0

As aventuras de Circe Irinéia

Era a Quint’Aventura
de Circe do Neo-Andar Primeiro:
lutar com a Estranha Criatura
do tal Bastão Pessegueiro,
que, em antiga investidura,
matou um Garboso Guerreiro,
impedindo a Abertura
para um Tempo Sobranceiro,
a exigir norma e clausura
e ordem no Reposteiro.

E o tal Veiroto gritava,
brandindo o incrível Bastão,
e à Circe ameaçava
com palavras de montão,
dizendo à Nova Singela,
muito arrogante e pimpão!,
que, naquela Passarela,
a Circe não passaria, não!,
e que, mesmo possuindo, ela,
o apoio de Janiculão,
e, mesmo com a elegante courela
que estava em sua mão,
na qual a Circe Isabella
guardava o celular vermelhão,
para pedir vel’ambarela,
uma luz na escuridão,
ao Jano da Prima Era,
o Chaveiro do Portão,
ela teria, com maestria!,
até a oitava do dia
da Festa de Santa Luzia,
a Santa de seu Rincão,
celebrada em dezembro
do Novo Calendário Cristão,
abjurar da Escudela,
na qual, presunçosa ou singela,
a Reptada Sandela
retirava a Exerdada Canção
repleta de afolida linguagem,
per uns, manancial de bobagem,
pois, por mais que guarnecida
e querida
per os termos atuais,
tal linguagem exerdida,
à Portuguesa consentida
não chegaria jamais.