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As aventuras de Circe Irinéia

XXII

FINAL DA QUARTA AVENTURA DE CIRCE

E a Irinéia Brasileira,
uma mulher altaneira,
ou Circe Novidadeira,
enfrentou o Azagal
do dito cujo Atalante,
e outros Titãs Mui Possantes,
além de enfrentar também
o grupo excepcional,
o pessoal maioral
do tal Titã Importante,
os quais não queriam que a Circe,
repleta de sonho e meiguice,
seguisse per adelante;
pois foi com real maestria
e uma destreza sem-guia
que a Circe da Nova Empresa,
com um donnaire de nobreza,
derrubou o tal Gigante,
ao ligar seu celular,
um gran invento sem-par
do finalzinho singular
do Segundo Milenar,
e que, no ato do Enguiço,
estava o tal a serviço,
com muito vigor e viço,
de uma mulher particular,
por certo de se notar!,
um aparelhinho vermelho,
repleto de teclazinha,
que estava, hospitaleiro,
em sua chique bolsinha;
e com esta ideazinha,
diferente! singular!,
quomodo sempre convinha
a uma mulher milenar,
a dita cuja espertinha
telefonou depressinha!
para o Jano Romanar,
pedindo-lhe, insistente,
que lh’enviasse urgentemente!
uma idéia de arrasar,
para que ela pudesse e houvesse,
com muita honra e louvor!,
sair daquela enrascada,
repleta de ditador,
per, com a alma lavada,
com muita garra inventada,
vencer a batalh’alada
de seu feroz opositor,
e depois, bem animada!,
sem-guia, sem diretor,
sair buscando, em disparada,
pela tal Estrad’Alada,
a Galáxia Espiralada
da Idéia Renovada,
uma Neo-Cantiga inspirada
em homenagem à Pátria Amada,
o seu Brasil Redentor.
E foi o seu pedido atendido
pelo Jano Romanor.