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Mas, a Circe se debatia
com muita incomum destreza
naquela lama vazia
de informal natureza,
procurando a Obliquosa Via
da Cogitação Normal,
em busca da vera clareza,
mesmo imaterial,
buscando o conceito exigente
saído do consciente,
do Pensamento Vital,
para agradar a massa errante,
a humanidade vibrante
que se equilibra, alheante,
no tal Caos Involucral
da Realidade Atual,
mas, per a verdade do dia,
o que ela tanto queria
era passear com maestria
no irreal além-vital,
por isto, anteriormente eu dizia,
a pobre Circe teria
de enfrentar o Brutal,
aquele da segunda dinastia
do Poder Supra-Real,
vencido, com seus irmãos,
pel o Zeus Olimpial,
o Chefe muito imperante
da terceira divinal,
naquele tempo, já distante!,
do Grego Evolucional,
mas que, vez por outra, incomodante,
o dito Titã Implicante
(com a sua Irmandade Vagante)
sai do Espaço Abismal
e vem, com força renovante,
perturbar o Ser Mortal.

E ali estava o predito
cheio de força brutal,
impedindo a travessia,
repleta de muita magia,
per a Quarta Aventura Vazia
em um Estrato Inicial,
cumprindo o veredicto de Jano,
Chaveiro Sensacional,
pois o tal passeio esquisito
da nossa Circe Maria,
a Vagamundo Sem-Guia
do Imenso Brasil Cordial,
só alcançaria bel valia
no Mundo Extra-Vital,
se a dita Circe Sandia
lutasse com galhardia
com o tal Elemental,
o Selvagem Indomado,
por certo! muit’aclamado!
em Templo Primordial.

Ali estava o Maroto,
o Elemental Natural,
com o seu cabelo veiroto
na cabeçorr’anormal,
iluminado por vela,
uma luz passional!,
e a Circe na passarela
do tal Vazio Informal,
procurando a senha bella
pra sair da Trev’Astral,
a lutar com a Estrilella
da Sabedoria Geral.