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As aventuras de Circe Irinéia, 32

 
E o Protector, encantado,
sorria para a multidão,
pois se sentia bem-amado
naquele Mundo Cristão.
E, abençoando a platéia,
olhou para a Circe Irinéia,
que continuava a sonhar,
e disse-lhe baixinho no ouvido
que o seu emocionado pedido
iria a Deus agradar,
e que Ele, com certeza!,
não Se iria incomodar
com suas Aventuras Seguras
no Reino do Bom Sonhar,
e que a proteção permanente
de Jano Janiculente
do Antigo e Velho Narrar,
um deus muito influente
de um Passado Milenar,
não ofendia ao Divinal
de Parecer Imortal,
uma vez que fora Ele,
desde o tempo de Adão,
que criara a Terra inteira,
do início até então,
e que, de qualquer maneira,
tudo o que existe e consiste
no Grande e Velho Mundão,
sejam deuses ou ilusão,
a verdade verdadeira
ou muita superstição,
tudo isso e muito mais,
seja pagão ou cristão,
fora moldado e formado
per Sua Divina Mão;
e que ela, a Circe Maria,
a Vagamundo Sem-Guia,
a viajar poderia
no Mundo da Invenção.