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As aventuras de Circe Irinéia, 31


XVII

CONCLUSÃO DA TERCEIRA AVENTURA DE CIRCE

Contemplando a imensidão
de devotos do único Deus de Abraão,
os quais reverenciavam
o Filho de Deus, Irmão
dos sofredores ignotos
que vêm ao Mundo Cristão,
cujas vozes se elevavam
(e a todos emocionavam)
pedindo aos Céus proteção,
a Circe se viu sonhando
com um Brasil’Constelação,
uma Supremacia Sadia,
Honrosa e muito Envolvente,
levando pra toda gente
alegria e mansidão,
mostrando ao tal Mundo Fatal,
o 2005 Final
do Século XXI Guerreiro,
momento de muita armação,
que, além do lucro e dinheiro,
vale mais um Hospitaleiro,
equilibrado e altaneiro,
um seguidor influente
das regras do coração.

Os antigos ancestrais
de Circe da Andação,
todos de Minas Gerais,
um Estado do meu Rincão,
estavam ao lado da Bella,
numa longa procissão,
pedindo juntinho a ela
proteção per a Nação,
rogando ao Jesus Menino
muito pão e devoção
para os humildes brasileiros
deste meu rico Rincão,
e aos ricos milhardeiros
(aqueles que não abrem a mão)
um pouco de seus dinheiros
doados com o coração;
e todos cantavam um hino
de sublime invocação,
agradando ao Deus-Menino
que encantado sorria,
ao lado de São José,
repleto de muita fé,
e de sua Mãe Virgem Maria,
enviando ao Infinito,
Morada do Ser Bendito,
perene contemplação.
E todos reverenciavam
e louvavam a Jesus Menino,
nascido quomodo humano,
em um período grã insano
da Antiga Civilização,
mas Filho de um Ser Divino,
o Deus do Povo de Abraão.