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As aventuras de Circe Irinéia, 29

 


XVI

A QUARTA PARTE DA TERCEIRA AVENTURA DE CIRCE

A Circe, muito’enlevada!,
ficou um tempão sem ação
diante da figura dourada
que estava ali de plantão,
dentro da Igreja Sagrada,
atendendo a multidão
(de fiéis) que se ajoelhava
pedindo aos Céus proteção,
pois a fera maldade’alada,
há muuuito! já circundava
o nosso rico Rincão
(Governanças já passadas
dilapidaram a Nação),
e o Governante Atual
do anno 2005 Astral,
cheio de boa intenção,
estava a se debater pra valer
no foetento lamaçal,
no lamaçal imoral
de antiga corrupção
de politiqueiro boçal
repleto de armação,
de pseudo’amigos’inimigos,
companheiros invejosos
de seu carisma invulgar,
os quais com intrigas enrustidas
e ações controvertidas
estavam a tripudiar
das sinceras intenções
e das honestas ambições
do Governo Popular,
pois os políticos maracoteiros
não queriam perder seus poleiros
e muito menos seus dinheiros
(dinheirão irregular),
e uma’armadilha gigante,
contra o Governo’Atuante,
estavam todos a armar,
sem saber que a massa errante
da pobreza imperante
nele estava a acreditar,
e que a tal armadilha ultra-milha
iria se perder no ar,
e que as intrigas inimigas
não o iriam derrubar.