NOTA A MEUS ESTIMADOS  LEIORES:
O TEXTO ABAIXO  FARÁ PARTE DO MEU  
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"IN DEFENCE OF THE WORLD  PEACE AND OTHER THEMEES
( TEXTS IN eN eNGLLISH  AND IN  FRENCH)
UM MUNDO GLOBALIZADO E CADA VEZ MAIS  PARECIDO  NAS  INIQUIDADES PÓS-MODERNAS 
CUNHA E SILVA FILHO
        Vi, há poucos dias  um vídeo  mostrando  a cidade de Paris  outrora   justificadamente  chamada  La Cité-Lumière. É algo que me   choca   pois   a bela Paris  que vejo e leio  num  opúsculo   que recebi  do esposa, uma grande  amiga da língua e literatura francesa,  de uma  grande título Paris,  escrito,   em  linguagem  fácil   por Jean Marc Caré (Paris: Hachette, 1980, 80 p.).
       O  mencionado  vídeo mostra   vários  lugares  importantes   parisienenses  nos quais  se veem  sujeira  nas calçadas, debaixo  de  pontes  perto da torre Eiffel,  em  calçadas de várias ruas   da cidade   que,,  com  justiça   foi  chamada   de “ A vitrine do mundo  pelo  nosso   velho   e saudoso  crítico  e historiador   literário   Afrânio Coutinho. Mon Dieu! 
        Não  é possível  que  tanta gente   entregue  à  próprias sorte , deitadas    sentadas  e vive do  sem  teto  como  mendigos  ou mesmo  imigrantes    de outros  países sem perspectivas de vida  na capital    mais civilizada  do  mundo.  
        A  tristeza  é  grande  dói na vista  de que   acompanha  os  recantos   empilhados de   sujeiras,  de lixo,  de gente     sem destino, de  caso  social. Cadê  o   narigudo   presidente da França  que  só vi ultimamente  oferecendo  um   luxuoso  jantar   a  presidentes (inclusive  o  Lula e sua comitiva bem vestido  e em  hotéis  de luxo   convidados  para  discutir  questões   cruciais   da vida  na Terra.  
       O  grande  escritor americano   Ernest   Hemingway (1898-1961), que viveu   um tempo   em Paris nos bons tempos  da “geração  perdida,” junto com   outros    famosos escritores,    estrangeiros   da época, como  Frederic  Fitzgerald (1896-1940)   autor   do   celebrado   romance    The greatest   Gatsby, que  há pouco   li.  Certa vez, ele  escreveu  sobre   Paris  e fez,  entre outros  elogios à  cidade, a seguinte afirmação:  “Paris  é uma festa”. Outrora,  escritores se encantaram com  Paris:  o também americano Ralph Waldo  Emerson (1803-181882),  o poeta alemão   Rilke (1875-1926),  o  irlandês Oscar Wilde (1854-1900), que, fugindo  dos  preconceitos e   hipocrisias   vitorianas,   se exilou  em Paris,  onde foi sepultado.
Outra decepção  que tive   sobre  a França  foi sobre a cidade de Marselha. Numa  reportagem   abrangente feita pelo    conhecido   repórter Cabrini,  vemos uma cidade   bela  sitiada    pela  violência das drogas  e de   traficantes  rivais  que    competem entre si   pelos  pontos de vendas de drogas. 
Me pareceu estará  vendo a realidade  brasileira   sobre  o mesmo   assunto.  Triste    males   letais que  estão  tomando  conta   da globalização   do tráfico   .  Vergonha   para  todos os  governantes   de  muitos  países  do mundo   que  m nesse   questão, se assemelham   na  incapacidade  de   debelar   ou  minimizar    a dinheirama    acumulada   pelos grandes   traficantes    em grandes  e  até  menores  cidades  do  mundo.  
 Neste   ponto,    torna-se    evidente  que os males  de um  país  são  os mesmos   de  tantos  outros   neste    mundo  em que   os  mesmos  problemas   se  planetarizaram    para   surpresa    dos que   pensavam que    a violência    seria  um  problema   localizado  em   apenas alguns  países.   Poucos países  do mundo escapam  ao crime organizado  e  à violência galopante
  Cumpre   que    todos os  países afetados   por essas desgraças   provocadas  pelo   uso de drogas   desde agora   se  organizem   em  cúpulas  a  fim  de que  o tráfico   internacional    seja    reduzido   através de   novas estratégias  de combate   efetivo    e com   ferramentas    que  possam  cortar  o  mal   pela raiz.  
Acredito  que só   pela Educação   e  pela   interferência  da orientação  das famílias   sejam  encontradas  formas  eficientes  de se mudarem hábitos   e vícios deletérios   a partir   da infância   e sobretudo   da adolescência com novas    estratégias  pedagógicas  envolvendo    campos  de estudos    transdisciplinares a fim de que   as crianças  e os adolescentes de hoje    percebam   os   grandes   males     provocados   pelo  uso de drogas, atingindo   todas as  camadas sociais   das sociedades   em escala  mundial.
       O mundo  ocidental  sobretudo já bastante moralmente   degradado  nos seu modos de vida  já levou   um  presidente,    que  não  é do meu agrado,  o Putin, a  afirmar   que  o  Ocidente  é uma  parte significativa     de sociedades  degenerada em vários aspectos da vida   pessoal e do comportamento  coletivo     diante dos costumes   nos quais a licenciosidade prevalece  sobre  os valores   éticos. 
        Sociedades   que  valorizam  só   o componente  material hedonístico   da vida   sobrepondo-o aos  valores    espirituais e  humanitários não poderão    aperfeiçoar  sua visão   de  uma vida saudável. A permissividade   de pais  com  filhos   seria  também  um  dado    provocador   dos desastres   morais e da perda   do senso  de    humanidade  entre  os  indivíduos. 
         Os bons exemplos   de  integridade  de  ações   institucionais, quer governamentais,   quer  religiosas, quer educacionais,  são fundamentais  ao comportamento   correto    dos  indivíduos. A Educação do  indivíduo   tem que ser  integral,  como  queria  um  velho e sábio    educador   português, Mário  Gonçalves Viana. Nem  pode haver tampouco a   perda   dos valores   formulados  pelo  humanismo.  A desigualdade   social  é  outro  entrave  ao aperfeiçoamento   geral  do  indivíduo e fator degenerativo   que descamba  para a violência  e  outros males   sociais. A não se   dar atenção a essas  práticas    de vida saudável e austera, o resultado    será   um círculo vicioso de  iniquidades   e não  virtuoso     a que um  país  pode  chegar, a começar  pelo  Brasil e, se possível.  Em   curto  prazo. Por  outro lado,  a indiferença  a tudo isso   da  parte dos governantes, será a barbárie  e o colapso da civilização