[Flávio Bittencourt]

Três artigos recentes de Brasília e uma antiga fábula da Grécia

Um texto é nosso, dois outros são, respectivamente, de Alexandre Marino e Heitor Humberto de Andrade - e a fábula é do grego Esopo.

 

 

 

  

  

 

Esopo [QUE, POSSIVELMENTE,

FOI ESCRAVO, NA GRÉCIA ANTIGA

(e coligia estórias fabulosas junto

ao povo humilde de sua época)] -

O Gênio das Fabulas

 

 

 (http://www.myspace.com/henriquemusashi/blog/507447494)

 

 

 

 

(http://hellowaterdelivery.webnode.com.br/

 

  

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"(...) A realidade histórica do século XX nos mostra a ilusão ideológica do comunismo e evidencia a ruína do capitalismo consumista e belicoso. Só nos anima, nesse contexto histórico da América do Sul, unir o Atlântico e o Pacífico numa fantástica ferrovia Bio-Oceânica. (...)"
 
(HEITOR HUMBERTO DE ANDRADE [poeta, jornalista e editor, nasc. em Salvador-BA, em 1937], em seu último artigo ["A FELICIDADE COLETIVA É UMA QUESTÃO DE GEOPOLÍTICA"], que adiante está transcrito, na íntegra)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

"(...) O sonho não acabou.

(...) Pacheco também é cultura! "

(PACHECO,

http://revistapacheco.blogspot.com/2010_12_01_archive.html)   

 

  

 

 

 

"Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele [O FABULISTA ESOPO]  fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são"


(APOLÔNIO DE TIANA:

fonte [DA PESQUISA DE PACHECO]: Wikipédia, apud REVISTA PACHECO,
 

http://revistapacheco.blogspot.com/2010_12_01_archive.html;

sendo nosso o grifo em AVISO PARA FAZER UMA COISA OU NÃO FAZÊ-LA)

 

 

 

 

 

"A PRODUTO TEXTUAL DA LAVRA DE ALEXANDRE MARINO, QUE ADIANTE SE TRANSCREVE, É A TRISTE NOTÍCIA, POR ELE MUITO BEM ENGENDRADA (final de agosto / 2011) - por Marino, acrescente-se, criticamente engendrada -, RELATIVA À FALTA DE INTERESSE DO ATUAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL PELA VIDA CULTURAL DA CAPITAL DO PAÍS; O ARTIGO DE HEITOR HUMBERTO DE ANDRADE INTITULA-SE "A FELICIDADE COLETIVA É UMA QUESTÃO DE GEOPOLÍTICA"; E NOSSO ARTIGO É PEQUENA CONTRIBUIÇÃO - produzida na semana passada - À WIKIPÉDIA (verbete "balata", sendo balata a matéria-prima de bichinhos amazônicos que são produzidos por hábeis artesãos nortistas, sendo vendidos em mercados públicos, lojas de artesanato e até, por exemplo, na loja do Museu de Folclore Edison Carneiro, instituição federal localizada no Rio de Janeiro-RJ, na Rua do Catete, ao lado do Museu da República)" 

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

"(...) Vocês poderão saber (...) sobre as Fábulas de Esopo clicando aqui: Fábulas de Esopo.
As seguintes fábulas podem ser acessadas por lá:


I - O galo e a pérola
II - O lobo e o cordeiro
III - O lobo e as ovelhas
IV - O rei dos bugios e dois homens
V - A andorinha e Outras aves
VI - O rato e a rã
VII - O ladrão e o cão de casa
VIII - O cão e a ovelha
IX - O cão e a carne
X - A mosca sobre a carreta
XI - O cão e a imagem
XII - O leão, a vaca, a cabra e a ovelha
XIII - O casamento do Sol
XIV - O homem e a doninha
XV - A bugia e a raposa
XVI - Juno e o pavão
XVII - O lobo e o grou
XVIII - As duas cadelas
XIX - O homem e a cobra
XX - O asno e o leão
XXI - O rato cidadão e montesinho
XXII - A águia e a raposa
XXIII - O galo e a raposa
XXIV - O bezerro e o lavrador
XXV - O lobo e o cão
XXVI - Os membros e o corpo
XXVII - A águia e a coreixa
XXVIII - A raposa e o corvo
XXIX - O leão e os outros animais
XXX - As rãs e Júpiter
XXXI - As pombas e o falcão
XXXII - O parto da Terra
XXXIII - O galgo velho e seu amo
XXXIV - As lebres e as rãs
XXXV - O lobo e o cabrito
XXXVI - O cervo, o lobo e a ovelha
XXXVII - A cegonha e a raposa
XXXVIII - A gralha e os pavões
XXXIX - A formiga e a mosca
XL - A rã e o touro
XLI - O cavalo e o leão
XLII - As aves e o morcego
XLIII - O cavalo e o asno
XLIV - O falcão e o rouxinol
XLV - As árvores e a machada
XLVI - O asno e o mercador
XLVII - O rato e a doninha
XLVIII - A raposa e as uvas
XLIX - O pastor e o lobo
L - O asno e a cachorrinha
LI - O leão e o rato
LII - O milhano e sua mãe
LIII - O porco e o lobo
LIV - O velho e a mosca
LV - O cordeiro e o lobo
LVI - O homem pobre e a cobra
LVII - O bugio, o lobo e a raposa
LVIII - A faia e a cananoura
LIX - A formiga e a cigarra
LX - O caminhante e a espada
LXI - O asno e o leão
LXII - A gralha e a ovelha
LXIII - O boi e o veado
LXIV - O homem e o leão
LXV - O lobo e a raposa
LXVI - O leão e outros animais
LXVII - O veado e o caçador
LXVIII - A bicha e a lima
LXVIX - Os carneiros e o carniceiro
LXX - O lobo e o asno doente
LXXI - A pulga e o camelo
LXXII - O caçador e as aves
LXXIII - O cervo e o cavalo
LXXIV - O buitre e mais pássaros
LXXV - A raposa e o leão
LXXVI - O carneiro grande e os pequenos
LXXVII - O leão e o homem"
 

(REVISTA PACHECO - "Pacheco também é cultura",

http://revistapacheco.blogspot.com/2010_12_01_archive.html)

 

 

 

 

 

"APESAR DO HORRÍVEL CANCELAMENTO,

SOB RESPONSABILIDADE DO ATUAL GOVERNADOR

DO DISTRITO FEDERAL (BRASIL) [*] , DA II BIENAL INTERNACIONAL

DE POESIA DE BRASÍLIA, o sonho ainda não acabou de vez,

MAS QUASE ACABOU, NO FINAL DE AGOSTO ÚLTIMO"

(COLUNA "Recontando...")

[*] - MEU EX-COLEGA DO BANCO DO BRASIL,

DEPUTADO FEDERAL GERALDO MAGELA,

DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DO

DISTRITO FEDERAL (BRASIL) - PT/DF -, competente,

honrado e honesto administrador público e

parlamentar candango (ex-presidente do Banco do Povo,

vinculado, salvo engano, ao Banco do Brasil S. A.),

NÃO TERIA FEITO ISSO, SE FOSSE, HOJE, 

O ATUAL GOVERNADOR DE BRASÍLIA. assinalando-se

que ele foi, infelizmente, derrotado, na indicação do partido,

na luta pela disputa pela governança do DF. (Detalhe

relevante: Geraldo Magela, convidado para comparecer ao

JANTAR DOS AMAZONENSES, há alguns anos, no

CLUBE DOS SERVIDORES DA CÂMARA FEDERAL

(Brasília), honrou os amazonenses em Brasília com

sua simpática e agradável presença num jantar

esplêndido, em que AS SENHORAS E SENHORITAS

PRESENTES AO EVENTO ESTAVAM COM PLUMA

INDÍGENA EM SUAS TESTAS, presas por tiara na qual

a pluma colorida [ARTIFICIAL, NÃO HOUVE MORTE DE

PÁSSARO PARA QUE PENA FOSSE APROVEITADA] 

estava cuidadosamente afixada, dando um

toque de beleza étnica à festa na qual estavam presentes

parlamentares de vários partidos [POR EXEMPLO, O NOBRE

DEP. FED. PAUDERNEY AVELINO, DO PFL-AM-  e

outros políticos altamente representativos de

naturais não apenas do Estado do Amazonas,

http://macieljcoelho.blog.com/2011/05/19/literatura-critica-literaria-comentarios-e-opinioes/.]

 

  

 

 

"O ATUAL GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL,

QUE JÁ HAVIA PERDIDO O APOIO DO CLERO HÁ MUITO TEMPO,

ACABOU DE PERDER O APOIO DA INTELECTUALIDADE

DE BRASÍLIA - e acho provável que ele não consiga se reeleger,

quando a próxima votação, livre e secreta, chegar"

(IDEM)

 

 

 

 

 

                                            OBRIGADO, PACHECO - E

                                            MUITO DESOBRIGADO, SENHOR GOVERNADOR DE BRASÍLIA!

                                            (ESTA MATÉRIA É DEDICADA À MEMÓRIA DO GRANDE

                                            FABULISTA ESOPO, que foi escravo; COMO AO POVO GREGO:

                                            TANTO AO POVO GREGO DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA,

                                            QUANTO AO POVO GREGO DO MEDIEVO,

                                            ressaltando a solidariedade nossa,

                                            irrestrita = e como se grego fôssemos [SE EU FOSSE, ALIÁS] -

                                            servidores públicos [SERVIDOR PÚBLICO]

                                            gregos [grego] dos dias de hoje, CUJOS SALÁRIOS O GOVERNO GREGO

                                            TENTA DIMINUIR (*), NÃO CALCULANDO O CUSTO POLÍTICO

                                            DESSE ATENTADO CONTRA DIREITOS LEGALMENTE ADQUIRIDOS

                                            (como se diz, coloquialmente,

                                            "VAI HAVER TROCO", se o governo grego - o hodierno - efetivamente

                                            reduzir salários de aposentados, de pensionistas

                                            E DE FUNCIONÁRIOS, CONCURSADOS, DA ATIVA!)

   

(*) - SENHORES BILIONÁRIO-PODEROSOS DO CLUBE DE BILDERBERG:

VOSSAS EXCELÊNCIAS MUNDIAIS DESEJAM REDUZIR SALÁRIOS DE

FUNCIONÁRIO PÚBLICOS PELO MUNDO AFORA? ANTES, REDUZAM AS

RESPECTIVAS PENSÕES MENSAIS, deixadas pelos grandes

administradores que foram os respeitados maridos delas, 

DE SUAS GENITORAS, ENTÃO!

 

 

 

2.10.2011 (Brasília) - No entendimento de Alexandre Marino, os artistas do DF e a sociedade brasiliense parecem estar mergulhados num estado de letargia e perplexidade - Quando o escritor, editor jornalístico e poeta, nascido em junho de 1937 [*], no Estado da Bahia (cidade de Salvador) - e radicado, há décadas, em Brasília -, Heitor Humberto de Andrade escreve um artigo como "A Felicidade coletiva é uma questão de Geopolítica", fica evidente que quem está mergulhado na mais profunda letargia e perplexidade é apenas o governo do Distrito Federal, que, para tristeza do Prof. Antonio Miranda [atual diretor da Biblioteca de Brasília, QUE FOI POUPADO NO ARTIGO, BASTANTE CRÍTICO E FERINO, DE ALEXANDRE MARINO], cancelou a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília. (A decepção da intelectualidade brasiliense foi grande e há pessoas envergonhadas com o fato de morarem em cidade onde governador - NÃO É O ATUAL - vai direto do palácio para a prisão [EM RAZÃO DE ATOS DE CORRUPÇÃO QUE TERÁ PRATICADO] ou, NO CASO DO ATUAL MANDATO DE GOVERNADOR DISTRITAL, cancela evento para o qual grandes nomes da literatura mundial já haviam sido convidados.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

[*] - Consta síntese biográfica em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_Humberto_de_Andrade.

  

  

 

ALEXANDRE MARINO, VISIVELMENTE CONTRARIADO

(e com boa razão para isso), ESCREVEU, NO FINAL DO

MÊS PASSADO (AGO. / 2011):

 

"Domingo, 28 de agosto de 2011

II Bienal de Poesia de Brasília é cancelada novamente

 

Por ALEXANDRE MARINO

Poetas de 21 países, além dos brasileiros – nomes como Alcides Buss, Álvaro Alves de Faria, Felipe Fortuna, Floriano Martins, Horácio Costa, Lêdo Ivo, Miriam Fraga, Ricardo Silvestrin, Ruy Espinheira Filho, Wilmar Silva, entre outros – receberam na tarde desta segunda-feira, 22 de agosto, um comunicado do diretor da Biblioteca Nacional de Brasília, Antonio Miranda. Em texto lacônico, frustrado e triste, ele informava, sem esclarecer os motivos, que a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, que seria realizada de 14 a 17 de setembro, estava cancelada.

Sem que tenha havido um comunicado oficial, fica difícil analisar as razões para o segundo cancelamento de um evento que parecia ter sua morte anunciada. Por ser bienal, como foi batizado desde a primeira edição, ocorrida em 2008, esse evento deveria ter acontecido no ano passado, mas foi adiado por falta de recursos. O ano de 2010 foi histórico para Brasília: foi o ano do cinquentenário de inauguração da cidade e o ano em que, pela primeira vez, um governador foi preso em pleno exercício do mandato. Além disso, o Distrito Federal bateu um triste recorde: teve quatro governadores em um único ano.

Com a eleição do petista Agnelo Queiroz para governar o DF, houve quem visse renascer uma perdida esperança. Mas em pouco tempo percebeu-se que o novo governo de novo tinha muito pouco: não havia um projeto cultural a ser proposto ou implantado, e o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, parece perdido no cargo.

O resultado não poderia ser diferente. Os equipamentos culturais do DF continuam sucateados, com o Cine Brasília abandonado, o Museu de Arte fechado para uma misteriosa reforma, uma Biblioteca Nacional ainda sem livros disponíveis, apesar dos quatro anos de inauguração e os esforços de seu diretor, Antonio Miranda. Outros espaços, em Brasília e demais cidades, estão em situação equivalente. Enquanto isso, os artistas e a sociedade parecem em estado de letargia e perplexidade.

Era muito peso para que Miranda o carregasse sozinho. Como evento nascido nos corredores oficiais, ainda que gerado no coração de um poeta com vasta história, a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília carecia pelo menos do apoio de um governo sensível, que se dispusesse a reconduzir Brasília à condição de polo cultural no centro do Brasil. Uma condição cada vez mais distante e utópica. O cancelamento da Bienal é apenas reflexo de um caos muito maior, que cabe aos artistas, e à sociedade, reparar e ordenar.