Os mísseis Tomahawk
Por Flávio Bittencourt Em: 10/04/2013, às 06H03
[Flávio Bittencourt]
Os mísseis Tomahawk
Os mísseis de cruzeiro Tomahawk, usados pelos EUA no ataque contra o Afeganistão, foram utilizados pela primeira vez em 17.1.1991, durante a operação militar contra o Iraque.
(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tomahawk_Block_IV_cruise_missile.jpg)
FOLHA DE SÃO PAULO,
EM OUTUBRO DE 2001
(MENOS DE UM MÊS APÓS OS ATENTADOS
ÀS TORRES GÊMEAS DE NOVA IORQUE),
com informações da Agência France Press:
"07/10/2001 - 18h26
Saiba mais sobre os mísseis Tomahawk
Os mísseis de cruzeiro Tomahawk, usados pelos EUA no ataque contra o Afeganistão, foram utilizados pela primeira vez em 17 de janeiro de 1991, durante a operação militar contra o Iraque.
O Tomahawk, lançado à distância, é particularmente eficiente em ataques contra infra-estruturas importantes como edifícios, campos militares e aeroportos.
Fabricado primeiro pela General Dynamics e depois em parceria com a McDonnel Douglas, o míssil de cruzeiro BGM-109 Tomahawk está em operação desde 1983 e é um dos melhores tipos de armas para este tipo de operação contra infra-estruturas.
Eles podem carregar tanto uma ogiva nuclear, quanto uma carga explosiva comum, e existem em várias versões que podem ser lançadas de submarinos, navios ou plataformas de lançamento terrestre.
Os mísseis têm um comprimento de 6,25 m, voam com uma velocidade média de 880 km/h, a uma altitude entre 15 m a 100 m do solo e têm a capacidade de desviar dos obstáculos do relevo.
Seu alcance pode variar entre 460 km e 2.500 km e pode atingir seu alvo com uma precisão de 80 m.
A Marinha dos EUA dispõe de vários milhares de exemplares do míssil e seu preço unitário varia, segundo seu equipamento, de US$ 600 mil a US$ 1,2 milhão.
Esta arma foi uma das principais utilizadas em janeiro e fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo, sendo utilizada massivamente, com cerca de 300 unidades, contra fábricas e instalações militares.
Estes mísseis também foram utilizados contra o Iraque em junho de 1993, em represália a uma tentativa de atentado contra o ex-presidente George Bush. Foi também usado em setembro de 1996, em resposta à ofensiva do presidente iraquiano Sadam Hussein no Curdistão.
Treze Tomahawks foram lançados em setembro de 1995 do cruzeiro USS Normandy sobre baterias antiaéreas sérvias da região de Banja Lukan na Bósnia.
Com informações da France Presse."
10.4.2013 - F.
"08/03/2013 - 14h30
EUA ameaçaram usar arsenal nuclear a Coreia nos anos 50
da Livraria da Folha
Em novembro de 1950, Harry Truman (1884-1972), presidente dos Estados Unidos de 1945 a 1953, ameaçou usar armas nucleares contra a Coreia do Norte. Ele estava falando sério. Truman é o mesmo homem que, em agosto de 1945, autorizou os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. O general norte-americano Douglas MacArthur (1880-1964) também defendia o uso do armamento em cidades da China.
'NYT' disse que radioatividade era mentira japonesa
Churchill apoiava o uso de gás venenoso contra 'incivilizados'
A Guerra da Coreia, conflito que dividiu a península coreana em dois países, teve inicio no dia 25 de junho de 1950. A parte sul recebeu a ajuda dos Estados Unidos e Inglaterra. O norte contou com o apoio da China e da extinta União Soviética.
AP |
Famílias coreanas fogem de Yongdong tentando salvar alguns móveis; foto tirada no dia de 26 de julho de 1950 |
Firmado entre o Kremlin e a Casa Branca após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um acordo determinava a divisão da região, demarcada pelo paralelo 38.
No dia 3 de julho o exército norte-coreano chegou a invadir e dominar Seul, capital do governo da Coreia do Sul.
As Nações Unidas repudiaram o ataque, e, em setembro do mesmo ano, iniciaram uma operação militar pela costa oeste do país.
Um cessar-fogo temporário foi assinado em 27 de julho de 1953. Até hoje o mundo aguarda um tratado de paz definitivo.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a concorrência para desenvolver armamento nuclear envolveu diversos países. O Projeto Manhattan, dos EUA, desenvolveu com sucesso as três primeiras bombas do gênero.
Cogitava-se que quem dominasse o processo venceria a guerra. Hoje, com o fim da Guerra Fria, esses artefatos podem cair nas mãos de quem pagar mais, segundo "O Bazar Atômico", do jornalista William Langewiesche. No livro, o autor investiga o submundo do comércio nuclear, como as cidades secretas da antiga União Soviética, palco de investimentos milionários.
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Arte/Folha Online | ||
Mapa Coreia |
Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra."