OS BARNABÉS
Por Cunha e Silva Filho Em: 17/08/2022, às 14H03
OS BARNABÉS
CUNHA E SILVA FILHO
(Da Academia Brasileira de Filologia, ABRAFIL. Atualmente, escreve também para a Revista romena ORIZONT LITERAR CONTEMPORAN (OLC)
Segundo o Dicionário etimológico de Antônio Geraldo Cunha 2 ed. 2ª impressão (Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1982, p.100), a palavra "barnabé é um brasileirismo e significa "funcionário público de categiria modesta. Provém do antropônimo Barnabé, "nome de um samba lançado em 1947".
O que me leva a esta consideração de cunho filológico é um problema que diz muito de perto da situação aflitiva em que vive o funcionalismo público federal há longos anos. Eu diria, aproximadamente, desde o início do governo FHC que teve boa atuação em alguns setores de sua adminstração, como foi exemplo, no setor econômic-financeiro, o advento do plano real. FHC, entretanto, uma vez, revelou um lado pouco elegante de o presidente se dirigir aos funcionários ou trabalhadores, chamando a estes de "vagabundos." logo ele que se aposentou cedo.
Ora, leitor, esse não é um comportamento de um presidente diante dos servidores, mais humildes ou, por extensão do sentido do termo "barnabé," pelos funcionáios públicos de nívil um pouco mais alto, mas não dos altos escalões do governo federal que sempre foram aquinhoados com aumentos salariais alguns em funcções que se dão os próprios aumentros e, outros por aumentos concedidos pelo governo federal. Essa discriminação só pode gerar indignação entre o funcionalismo federal que, no não teve aumento ou reajuste algum há aproximadamente dez anos.
Ora, issso é uma ausência absoluta e um desprezo gritante por parte dos sucessivos governos federais, com exceção, se não incorro em erro, do segundo mandato do presidente Lula. Por outoro lado, os governos de Dilma, Temer e o atual jamais manifestaram ou concretizaram o desejo de reajustar os proventos dos servidores mais modestos, como, por exemplo, a classe dos professores federais, ainda que estes tenham um plano de carreira que ocorreu no governo do segundo mandato do Lula, porém corroído por não ter havido, reito, durante tanto tempo, os necessários reajustes do governo federal.
Os sindicatos representantes dos direitos das diversas classes de servidores pouco remunerados não fazem nada a não ser recolher o imposto sindical da folha de pagamento do servidor. Diante dessa situação de descas como servidores, me pergunto por que as diversas classes prejudicadas pela longa aausência de reajsuste não se manifestam cntra todo eses governos. Ou sou eu apenas que estou sofrendo com esse verdadeiro arrocho salarial diante da atual situação de altíssimo custo de vida que só prejudica mais os mais pobres e mais vulneráveis funcionanários públicos.
Enqanto os altos escalões aqui inluindo os deputadores federais e os senadores, as Forças Armadas, a Polícia Federal, o poder judiciário, à frente o STF e outros setores do governo são privilegiados regiamente com aumentos polpudos e com outras privilpégios decorrentes das suas funções, o "barnabé, calado, afásico, tímido, como se estivesse napele de Fabiano diante do "soldado amarelo" de Vidas secas, de Graciliano Ramos, sem voz própria, porque foi secularmente "sequestrada" ( Donald Schüller) e sem poder de barganha ainda reelege "representantes" do povo que nada fizeram nem hão de fazer por ele nem pelos desfavorecidos massacrados pelo crônico estado de aperturas e limitações financeiras, chegando, agora, à "fome" literalmente definida e vista a olho nu por esses brasis afora e com contingentes abaixo da linha de pobreza. Ou sejam um Brasil assimetricamente dividido como causa pétrea.Que vergonha para esses políticos da terra brasílica com discursos hipócritas em tempos de campanhas milionárias !
Enquanto isso, tudo sobe (remédios, alimentos, aluguel, transporte, impostos públicos, planos de saúde com aumentos anuais e outros itens determinados pelo próprio governo federal em flagrante desproporção ao custo de vida e e à perda crescenete do poder de compra dos "barnabés," cjos proventos estagnados ficam cada vez menores e arrochados comose fossem um confisco oficial contra essa sofrida classe de servidores.
O governo federal, todavia, ainda as polpudas verbas aos partidos bilionárias, notadmente aos partidos que se alinham ao governo federal de plantão. À vista de todas essas considerações tecidas, um só conclusão me parece bastante definida do ponto de vista do governo federal: que os barnabés se lixem e continuem votando nos lobos vestidos em pele de cordeiros. Pobre Brasil!