O Armazém 15, (S/Ed.), 1934.
Este foi o livro de estréia de Renato Castelo Branco na literatura. Escrito em 1934, quando o autor tinha 20 anos, o livro retrata as frustrações, revoltas e amarguras de um jovem nordestino que migrara para o Rio de Janeiro em busca de seus sonhos de uma vida melhor.
A química das raças, ensaio histórico-cultural, Edição Cultura Brasileira, 1938.
“Um pequeno livro que provoca elevadas cogitações sodológicas; uma contribuição do primeiro plano aos estudos que têm tido entre nós os seus melhores elaboradores em Euclides da Cunha e Oliveira Viana." (Lemos Brito) 
A civilização do couro, estudo histórico-social do Piauí, Edição do Governo do Piauí, Teresina, 1942.
“Se todos os estados do Brasil tivessem uma monografia sintética à altura desta, o Brasil seria, como um todo, o país mais bem fotografado do mundo." (Monteiro Lobato) 
Os sertões, poema baseado na obra de Euclides da Cunha, Livraria Martins, 1943.
“A poesia de Renato Castelo Branco é moderna no sentido exato do termo. Não se apega aos métodos obsoletos da poética tradicional, mas não cai, por outro lado, nos exageros do falso modernismo. Há, na sua poesia, forma e fundo. Não se precisa de explicadores para ela. É comunicativa, impressionante e fascinadora." (Edmundo Moniz) 
Um programa de política exterior para o Brasil, Editora Brasiliense, 1945.
"Um livro repleto de sugestões e de bom senso. Castelo Branco focaliza problemas vitais para o futuro do Brasil e da América. Na sua opinião -e não é difícil concordar com ele -somente através de uma Confederação Sul-Americana encontraremos as bases de uma política exterior capaz de nos garantir contra os azares do futuro." (Edgar Cavalheiro) 
Teodoro Bicanca, romance, Edição Ipê, 1948.
"Movimentado, intenso, bem escrito, apresentando qualidades que o colocam na primeira linha da nossa literatura do gênero, Teodoro Bicanca é livro que marca época em nossa literatura." (Afonso Schmidt)
Candango, Gagarin, Blaiberg e outros poemas, Quatro Artes Editora, 1968.
"Me entusiasmo com a sua força poética, sua sensibilidade, sua comunhão com o mundo." (Abdias Lima) 
A janela do céu, poemas, Quatro Artes Editora, 1969.
"O aspecto da renovação formal da linguagem é a nota dominante em todos os poemas. Todavia o que acima de tudo distingue Renato Castelo Branco são os expedientes líricos, pessoais e humanos de sua poesia." (José Condé) 
O Piauí: a terra, o homem, o meio, estudo histórico-social do Piauí, Quatro Artes Editora, 1970.
"Renato Castelo Branco mesclou a poesia e a realidade telúrica numa válida tentativa de harmonizar o lirismo e os arroubos poéticos com a frieza real do status sócio-econômico do seu torrão natal. Parabéns pelo seu depoimento e suas pesquisas, bem como pela tentativa vitoriosa de mostrar ao Brasil, ao Nordeste e ao próprio Piauí um testemunho eloqüente e irretorquível de sua imensurável potencialidade." (Ronald Soares)
Pré-história brasileira - Fatos & lendas, ensaio mito-arqueológico, Quatro Artes Editora, 1971.
"Um livro que instrui, educa e abre novos caminhos ao estudo da antiguidade brasileira.” (A. Tito Filho) 
Os Castelo Branco d'aquém e d'além-mar, estudo histórico-genealógico, LR Editores, 1980.
"A qualidade maior deste livro é que é bem escrito, límpido, redondo, honesto e bem documentado. Ao falar e escrever sobre os Castelo Branco, o autor dá também uma gostosa e fecunda aula de história." (Lourenço Diaféria) 
 
Tomei um Ita no Norte, memórias, LR Editores, 1981.
"Li seu livro com grande prazer, aumentado pela beleza dos poemas que dão ainda maior força aos fatos narrados. Essas suas memórias são ricas de acontecimentos, de sentimentos e emoções." (Jorge Amado)
Trilogia do Meio Norte
 
Rio da liberdade (a guerra do Fidié), romance histórico, LR Editores, 1982.
“A imaginação do romancista foi buscar no testemunho histórico os seus alicerces de pedra e sal. O romance é realmente muito bom." (Josué Montello)
 
A conquista dos sertões de dentro, romance histórico, LR editores, 1983.
“Renato Castelo Branco é um escritor íntimo dos segredos da narrativa novelesca. As rotas do interesse do leitor ele as conhece todas e por elas traça seu caminho de narrador. Os obstáculos da sensaboria do discurso da ficção são evitados com a tranquilidade de um mestre." (Mauro Guimarães)
Senhores e escravos, romance histórico, LR Editores, 1984.
“A ficção brasileira muito se beneficiará de suas pesquisas regionais e históricas, com a vantagem de o passado ser revivido por um escritor de "grandes recursos narrativos." (Assis Brasil) 
 
O planalto, o romance de São Paulo, RR Editores, 1985.
"Romance admirável, construído com base em fatos verdadeiros. Es- tou seguro de que este livro constituirá marco importante na ampla e vigorosa obra literária do autor." (Abgar Renault) 
Amor e angústia, poemas, RR Editores, 1986.
“Ele vai ao centro geográfico da substância poética com a palavra exa- ta, desintoxicada de nuanças intencionais, Sua palavra tem aquela funcionalidade do signo e do estímulo. E quando ela vem, pejada de sua essencialidade poética, é decodificada exatamente como o poeta intencionava." (Jorge Medauar) 
 
O Anticristo, poemas, Edicon Editora, 1987.
"Experiência poética das mais fascinantes, em que o autor atualiza os mitos difundidos pela Bíblia e os amarra ao cotidiano de nossos dias burgueses. De certa forma, dessacraliza certos episódios, retirando-os da doutrina, para novamente os entronizar na instância lírica.” (Fábio Lucas)
 
Rio mágico, romance, Edicon Editora, 1987.
"Uma história lírica e comovente, cheia de paixão do personagem consigo mesmo." (Pauto Rehder) 
No reino dos bichos miúdos, contos infantis, Ed. CBBA-Propaganda, 1989.
"Escrever para crianças é das coisas mais difíceis. Requer muita maturidade literária e grande sensibilidade como ser humano (o que logo se sente em seus deliciosos textos). Lerei todas as estórias para meu neto Bernardo. Ele precisa, desde cedo, aprender a conviver com a boa literatura." (Branca Bajak) 
Domingos Jorge Velho e a presença paulista no Nordeste, T .A. Queiroz, Editor, 1990.
"O livro está admiravelmente bem escrito e é notável o estudo do biografado. Desejo cumprimentá-lo efusivamente por mais esta obra, que enriquece a um tempo a literatura e a história nacional.” (Alfredo Buzaid)
 
O Comunicador, Ediouro, 2004.
O livro foi publicado em 1991 e foi reeditado agora, em 2004, em homenagem aos 90 anos de nascimento de Renato Castelo Branco.

"Neste que foi o seu 22º e último livro, Renato Castelo Branco nos conduz a um inquietante mergulho pelo cotidiano de uma agência de propaganda e de seus personagens: um entremeado de lutas, obstinação, conflitos morais e ideológicos, vaidades, aprendizado." (Christina Carvalho Pinto).

Publicado originalmente no site da Escola Superior de Propaganda e Marketing