O diabo conseguiu engravidar Rosemary
Por Flávio Bittencourt Em: 11/12/2009, às 07H19
O diabo conseguiu engravidar Rosemary
Entre outras proezas malignas, o príncipe das trevas conseguiu engravidar Rosemary, num célebre filme de Roman Polanski.
CARTAZ DO FILME,
reproduzido na Web em:
http://www.best-horror-movies.com/rosemarys-baby.html
(ATÉ O CARTAZ É ASSUSTADOR!)
PERCEBE-SE, NESSA APAVORANTE FOTO DE CENA, QUE O PRÍNCIPE DAS
TREVAS REPETIDAMENTE UNHOU ROSEMARY NO MOMENTO DE "encomendar cegonha",
VALE DIZER, DE PRODUZIR O DIABRETE QUE ROSEMARY-MÃE, EM CERTO MOMENTO
DO FILME, COMEÇOU A ACHAR "normal" - e até bonitinho, apesar de ser muito
peludo! (A legenda é da Coluna "Recontando...", mas a foto está reproduzida em:
http://www.best-horror-movies.com/rosemarys-baby.html)
Para Ruth Gordon, em memória
11.12.2009 - (Brasília) Amor maternal - NÃO, BRASILEIROS! NÃO TENHAMOS COMPLEXO DE INFERIORIDADE, uma vez que o diabo já esteve em muitos outros países e, dizem, até em outros planetas: num filme de Polanski, por exemplo, ele engravidou Rosemary.
De acordo com José Mojica Marins, trata-se do melhor filme de terror de todos os tempos: O bebê de Rosemary. Nesta coluna, apesar de seu caráter democrático, não se discute o que Mojica Marins afirma, nem se tenta confirmar o que o mestre diz (apenas, disciplinadamente, aluga-se o filme, nas locadoras de filmes cult mais perto de casa, para assistir e reassistir a obra recomendada). Eis o momento mais assustador do melhor filme de terror da história do cinema mundial: ROSEMARY-MÃE DEIXA DE ACHAR FEIOSO SEU PEQUENO FILHO MUITO PELUDO. E passa a amar o diabrete, que, possivelmente - isso o filme não mostra! - nela mama. Tudo, menos que se veja o filhote peludo no momento da terna amamentação: isso seria demais! TUDO TEM LIMITE, NO MUNDO! ATÉ EM FILME DE POLANKI SOBRE O DIABO PROCRIANDO COM MULHER DO PLANETA TERRA.
A seguir, alguns dados informativos sobre O bebê de Rosemary, um filme sobre O COMPLÔ PARA AJUDAR NO SENTIDO DE QUE O DIABO ENGRAVIDASSE A BELA E JOVEM ROSEMARY, com o detalhe assustador de que ele, o diabo, conseguiu realizar a proeza. Entre os atores, todos de primeira categoria, a vizinha idosa de Rosemary & marido (humano) foi a melhor. É impossível esquecer de tão zelosa senhora. Depois aqui se escreverá um pouco sobre a essa atriz - Ruth Gordon, que será lembrada daqui a séculos, em razão de sua fundamental participação nessa película singular -, inesquecível senhora cujo talento dramatúrgico era quase inigualável [sob essa perspectiva, lembra, portanto, a grande atriz brasileira Fernanda Montenegro], que infelizmente já faleceu - e a cuja memória é dedicado o nosso meramente introdutório e informativo esforço de pesquisa fílmico-historiográfica.
Dizem que, depois de ter nascido, o bebê de Rosemary não chorou. Quem chora são os outros: Sartre ("O inferno são os outros") estava apenas parcialmente certo, porque... QUEM CHORA SÃO OS OUTROS, melhor assinalando. O diabo sai rindo da "brincadeira". Infelizmente... Xô, sanatás! Vade retro!
[Eu já tinha assistido a esse filme, mas muito obrigado, mesmo assim, pela dica notável, grande mestre Mojica!]
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BEBÊ DE ROSEMARY, O (portal CINE REPÓRTER)
"Roman Polanski era considerado apenas um promissor cineasta polonês quando foi convidado para dirigir “O Bebê de Rosemary” (Rosemary’s Baby, EUA, 1968), nos Estados Unidos. Seria a primeira produção norte-americana de um diretor jovem, mas já muito respeitado na Europa. Polanski já havia mostrado que podia circular com desenvoltura por diversos gêneros, e todo mundo percebia que ele manipulava a linguagem cinematográfica muito bem.
No leme de “O Bebê de Rosemary”, Polanski gerou um dos mais assustadores filmes já produzidos, sem jamais assumir que estava dirigindo um longa-metragem de terror. Aliás, “O Bebê de Rosemary” funciona muito melhor sem que se espere dele uma trama de horror clássica, no estilo de “O Exorcista”, ou um suspense sobrenatural B tipo “A Profecia”. Quando o projeto foi gerado, através da mente do lendário diretor e produtor William Castle, esse era o objetivo principal do filme: matar as pessoas de medo.
Foi o produtor Robert Evans o responsável pela mudança de rumo de projeto. Ele colocou Polanski no filme e lhe deu liberdade total para fazer alterações no roteiro. O cineasta polonês tratou, então, de retirar os traços sobrenaturais da obviedade, envolvendo em dúvidas a história da mulher grávida que imagina estar sendo vítima de uma conspiração para dar à luz um filho do demônio. Para Polanski, o elemento sobrenatural não deveria ser explicitado, mas mergulhado em ambigüidade. Desse modo, a trama pareceria muito mais realista – e o medo gerado na platéia seria conseqüência natural.
Na verdade, Polanski estava fazendo um retorno a um tema que ele havia abordado anteriormente em "Repulsa ao Sexo" (1967): a confusão entre imaginação e realidade. Em “O Bebê de Rosemary”, o diretor jamais deixa claro se a desconfiança da protagonista quanto à conspiração satânica tem fundamento ou se tudo não passa de delírio causado pela ansiedade natural de uma mulher que vive uma gravidez extremamente complicada. O antológico final do longa-metragem, inclusive, permite ao espectador tirar suas próprias conclusões antes de responder a essa pergunta.
Para conseguir manter todo o clima de tensão, Polanski conta com uma ajuda valiosa: Mia Farrow, a atriz que interpreta Rosemary Woodhouse com absoluta perfeição. Frágil, delicada e à beira de um colapso nervoso, Farrow fornece o estofo necessário para mergulhar o filme na dúvida exigida por Polanski. Ou melhor, em várias dúvidas: o simpático casal de velhinhos seria, na verdade, uma dupla de bruxos? O marido da mulher, Guy (o renomado diretor John Cassavettes), teria feito um pacto com o diabo?
Perguntas como essas aparecem durante todo o filme e nunca são respondidas, permitindo ao diretor construir um crescente estado de tensão sem jamais trair a premissa de não revelar ao público a verdadeira natureza do mistério. Tudo isso conta ainda com o apoio de uma direção de arte excepcional, que explora o arquitetura gótica do velho edifício Dakota, em Nova Iorque, e de uma fotografia envolvente, cheia de sombras e tons pastéis. “O Bebê de Rosemary” é uma verdadeira aula de cinema, um daqueles filmes que encantam, ficam na cabeça durante anos e não envelhecem.
Em DVD nacional, o filme possui ainda um bom documentário de bastidores, que disseca os bastidores da produção e narra várias histórias saborosas. Robert Evans relembra como conseguiu impedir o estúdio (a Fox) de demitir Roman Polanski, por causa dos atrasos na produção, enquanto o diretor explica como conseguiu convencer Mia Farrow a continuar no filme mesmo depois que Frank Sinatra, então marido da atriz, exigiu que ela saísse do projeto – o que lhe custou, de fato, o divórcio.
- O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, EUA, 1968)
Direção: Roman Polanksi
Elenco: Mia Farrow, John Cassavettes, Ruth Gordon, Sidney Blackmer
Duração: 142 minutos". (http://www.cinereporter.com.br/dvd/bebe-de-rosemary-o/)
ROSEMARY CONTEMPLA SEU FILHO PELUDO EM
CARRINHO DE BEBÊ INCOMUM (talvez ele tenha
nascido com sete quilos e novecentos gramas)
(Essa foto está reproduzida em:
http://ja1000historiaecinema.blogspot.com/2009/01/o-bebe-de-rosemary-1968-rosemary-s-baby.html)
O DIRETOR DE CINEMA R. POLANSKI: muito respeitado
por José Mojica Marins (um dos "gurus" desta Coluna, também
conhecido pelo nome de seu personagem "Zé do Caixão")
[Essa foto do artista na Web foi localizada em: http://cinemacompimenta.blogspot.com/2009/09/roman-polanski-os-genios-tambem-erram.html]
PIOR QUE O DIABO: A PERSONAGEM INTERPRETADA PELA INESQUECÍVEL ATRIZ RUTH GORDON, a zelosa vizinha de ROSEMARY & MARIDO (EU ME MUDARIA DALI!)
(Foto: http://www.horrorphile.net/rosemarys-baby/)
Rosemary (a personagem) ao ver o filho pela primeira vez:
[A GRANDE ATRIZ MIA FARROW
INTERPRETA ROSEMARY]
http://www.horrorphile.net/rosemarys-baby/
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Verbete 'Ruth Gordon', da Wikipédia
"Ruth Gordon (30 de Outubro de 1896 em Massachusetts, nos Estados Unidos da América - 28 de Agosto de 1985 em Edgartown), foi uma atriz estadunidense.
Biografia
Ela começou sua carreira no teatro na década de 20 e além de atriz se destacou como roteirista, tendo sido indicada ao Oscar de melhor roteiro em 1952 por "A Mulher Absoluta" e em 1959 por "A Costela de Adão".
Sua carreira como atriz ganhou destaque na década de 60, quando fez "O Bebê de Rosemary", de Roman Polanski como a feiticeira Minnie, que cuida de Rosemary quando ela está grávida do filho do Diabo. Com esse trabalho ela ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante e também o Globo de Ouro.
Foi indicada mais quatro vezes para o Oscar de melhor atriz coadjuvante e duas vezes para o Globo de Ouro. A atriz ainda foi responsável pela criação da personagem Maude no cinema, uma octogenária que se envolve com um jovem obcecado pela morte em "Ensina-me a Viver".
Filmografia
- "Voyage of the Rock Aliens (1987)
- "Maxie" (1985)
- "Delta Pi" (1985)
- "Jimmy the Kid" (1982)
- "Any Which Way You Can" (1980)
- "My Bodyguard" (1980)
- "Scavenger Hunt" (1979)
- "Boardwalk" (1979)
- "Every Which Way But Loose" (1978)
- "The Big Bus" (1976)
- "Isn't It Shocking?" (1973)
- "Ensina-me a Viver" (1971)
- "Where's Poppa?" (1970)
- "What Ever Happened to Aunt Alice?" (1969)
- "O Bebê de Rosemary" (1968)
- "Lord Love a Duck" (1966)
- "Inside Daisy Clover" (1965)
- "Action in the North Atlantic" (1943)
- "Edge of Darkness" (1943)
- "Two-Faced Woman" (1941)
- "Dr. Ehrlich's Magic Bullet" (1940)
- "Abe Lincoln in Illinois" (1940)
Ligações externas
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(http://inventorspot.com/articles/top_ten_baby_halloween_costumes_33221)