[Flávio Bittencourt]

Miguel Carqueija cita o carro produzido em série mais caro do mundo

Em seu até hoje inédito conto, Carqueija, do futuro, não deixa de focalizar (voando baixo) o Aston Martin One-77, também conhecido como O BÓLIDO.

 

 

 

 

 

 

 

 

"HOMENAGEM A ROBERTO CARLOS - CALHAMBEQUE",

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=RG1n03o-rXY&feature=related

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Hoje, em homenagem ao Chacrinha, Rita Cadillac [EX-DANÇARINA DOS PROGRAMAS DO CHACRINHA (Abelardo Barbosa), UMA DAS CHACRETES QUE MAIS FIZERAM E FAZEM SUCESSO ATÉ HOJE] é a nossa DJ convidada. Antes de arrasar nos picapes, ela bateu um papinho com a gente. Confira:

Quando e como a Rita de Cássia virou Rita Cadillac?
A Cadillac apareceu em 1974, dançando no saudoso Chacrinha, e batizada por ele. (...)".

(http://www.trash80s.com.br/tag/chacretes/)

 

 

 

 

 

"(...) Há um outro filme japonês, Party 7, que usou uma sequência de anime [DESENHO ANIMADO JAPONÊS] para contar uma parte da estória: uma viagem bizarra a um hotel com sete hóspedes estranhos! (...)"

(http://www.eol.com.pt/showpage.php?showpage=301)

 

 

 

 

 

 

"(...) ESSA É UMA DAS MUITAS ESTÓRIAS

QUE ACONTECEM COMIGO

(...) ENQUANTO O CADILLAC CONSERTAVA

EU USAVA O CALHAMBEQUE... BIBI! (...)

E LOGO UMA GAROTA FEZ SINAL PARA EU PARAR. 

O BROTO QUIS ANDAR NO CALHAMBEQUE (...)

(ROBERTO CARLOS)

 

 

 

 

 

 

"(...) HÊ-HÊ! QUE ONDA, QUE FESTA DE ARROMBA!  (...)

MAS VEJAM QUEM CHEGOU DE REPENTE:

ROBERTO CARLOS COM SEU NOVO CARRÃO

ENQUANTO TONY E DEMÉTRIUS FUMAVAM NO JARDIM

SÉRGIO E ZÉ RICARDO ESBARRAVAM EM MIM

LÁ FORA, UM CORRE-CORRE,

OS BROTOS [as garotas] NO LUGAR 

ERA O ED WILSON QUE ACABAVA DE CHEGAR,  

QUE ONDA, QUE FESTA DE ARROMBA!",

YOUTUBE (o tremendão ERASMO CARLOS CANTA),

http://www.youtube.com/watch?v=ACP8FN_BWAk

[O GRIFO É NOSSO]

 

 

 

  

 

 

(http://www.meucinemabrasileiro.com.br/filmes/roberto-carlos-a-300-km-por-hora/roberto-carlos-a-300-km-por-hora.asp)

 

 

 

 

 

"Roberto Carlos llegó a Chile respetando su cábala

A las 16.30 horas de esta tarde, 60 minutos antes de lo programado, llegó al país Roberto Carlos, el cantante brasileño que mañana se encargará de abrir la primera jornada de la edición 2011 del Festival de Viña del Mar. (...)"

(http://pareinacontramao.zip.net/)

  

 

 

 

 05 aston one 77 paris Aston Martin One 77 Teaser www.upscaleswagger.com

 

 

 

 

 

 

(http://www.upscaleswagger.com/2008/10/05/aston-martin-one-77-teaser/)

 

 

 

03 aston one 77 paris Aston Martin One 77 Teaser www.upscaleswagger.com

 

 

 

 

 

 

   

(http://www.upscaleswagger.com/2008/10/05/aston-martin-one-77-teaser/)

 

 

 

01 aston one 77 paris Aston Martin One 77 Teaser www.upscaleswagger.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Aston Martin debut their One-77 model at the 2008 Paris Auto Show"

(http://www.upscaleswagger.com/2008/10/05/aston-martin-one-77-teaser/,

onde se pode ler:

Read more [LEIA MAIS]: http://www.upscaleswagger.com/2008/10/05/aston-martin-one-77-teaser/#ixzz1FO8YWdcT)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://cinemaflop.blogspot.com/2005_06_01_archive.html

 

 

 

 

(http://www.shorpy.com/node/6481)

 

 

 

 

veliebobs.jpg (13863 bytes)

 

 

 

 

 

 

"1911 Velie Model G Touring car. Owners: Bob & Leah Nelson of Phoenix, Arizona"

(http://www.bleedinggreen.com/GG2000/gg-11-13-00.html)

 

 

 

 

Vintage Matchbook 1918 Velie Sport Car
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.fast-autos.net/diecast-cars-models/Vintage-Matchbook-1918-Velie-Sport-Car_110641300951.html)

 

 

 

 

velie1918.jpg (9598 bytes)

 

 

 

 

   

"1918 Velie Touring car. Owner: Brian Skupa of Rockford, Illinois"

(http://www.bleedinggreen.com/GG2000/gg-11-13-00.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ERASMO CARLOS TRABALHANDO

(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA ACIMA EXARADA:

http://pareinacontramao.zip.net/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://www.abc.net.au/news/photos/2007/03/13/1870055.htm_

  

 

 

 

 

"Aston Martin appoints new Vice President and General Manager of Aston Martin North America

Gaydon, United Kingdom - Aston Martin today announces that it has appointed Julian Jenkins as Vice President and General Manager of Aston Martin North America based at the company’s regional headquarters in Irvine, California.

Julian Jenkins, 39, joins Aston Martin from Bentley Motors where he most recently held the position of Director – Marketing, Communications and Product for North and South America, with responsibility for developing Marketing and Media plans for Bentley. Julian was previously Regional Director for South Asia and Australasia where he grew the region through a combination of new dealer appointments and the successful regional launch of three new models.

Julian’s role as Vice President and General Manager of Aston Martin North America embraces sales and service, public relations, brand marketing and communications to both Aston Martin’s customers and 38 dealers in the region.

“Julian’s broad and successful experience within the North American market and automotive industry will help develop further the brand of Aston Martin throughout the United States,” said Dr Ulrich Bez, Chief Executive Officer of Aston Martin.

“Aston Martin entered 2008 with renewed recognition for the strength of its brand and acclaim for its products from both the design and motoring media. The company needs to build on this success especially in one of our largest markets, the United States, through continued dealer network expansion and new product introductions,” continued Dr Bez".

(http://www.theautochannel.com/news/2008/06/05/089023.html)

 

 

 

 

 

(http://musclecarswallpaper.blogspot.com/2010/03/aston-martin-one-77-wallpaper.html)

 

 

 

 

 "COMO SERÁ SER MILIONÁRIO? COMO SERÁ SER PROPRIETÁRIO DE UM ASTON MARTIN ONE-77? "

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público") 

 

 

 

 

 Miniatura  do Aston Martin One-77 1/18 azul mondo motors

MINIATURA DO ASTON MARTIN ONE-77

(750 CV), O CARRO PRODUZIDO EM SÉRIE MAIS CARO

DO MUNDO

 

 

 

 

(SEM A LEGENDA ACIMA APRESENTADA:

http://www.magoimports.com.br/miniatura-do-aston-martin-one-77-1-18-azul-mondo-motors.html)

 

 

 

 

 

E, POR FALAR EM CARRINHOS EM MINIATURA,

SUGERE-SE QUE O AMÁVEL LEITOR E A

GENTIL LEITORA NÃO DEIXEM DE OUVIR, DE

ERASMO CARLOS, A CANÇÃO ABSOLUTAMENTE GENIAL:

"Sou uma criança, não entendo nada",

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=zALTZ3388Fg

 

 

 

 

 

"SEGUNDO CARQUEIJA - como sempre brilhante em suas criações de ficção científica -, O ONE-77 É REBRILHANTE E CINZENTO. TEM RAZÃO MIGUEL CARQUEIJA: o Aston Martin One-77 é rebrilhante e cinzento. MAS O ASTON MARTIN ONE-77 É UM POUCO MAIS REBRILHANTE E CINZENTO DO QUE OS OUTROS AUTOMÓVEIS SUPERESPORTIVOS ACINZENTADOS!"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

"QUEM ESTÁ VENDENDO, PELA INTERNET, 

UM ONE-77 POR 180 REAIS RESOLVEU

FAZER UM DESCONTO, NA VENDA: VOCÊ

PODE COMPRAR UM POR 170 REAIS,

mas se trata de miniatura do automóvel

superesportivo de ASTON MARTIN"

(IDEM)

 

 

 

 

(http://musclecarswallpaper.blogspot.com/2010/03/aston-martin-one-77-wallpaper.html)

 

 

 

 

 

 

                        ABRAÇANDO FRATERNALMENTE O DILETO AMIGO MIGUEL CARQUEIJA,

                        QUE ME SURPREENDE - positivamente! - A CADA NARRATIVA QUE

                         INVENTA E DIVULGA (PRIMEIRO, NO PORTAL ENTRETEXTOS,

                         DEPOIS, EM MAGNÍFICAS COLETÂNEAS DE CONTOS, NO

                         MEIO IMPRESSO QUE SE CHAMA LIVRO), PARA O TREMENDÃO

                         ERASMO CARLOS E O REI ROBERTO CARLOS - E REVERENCIANDO,

                         COM RESPEITO, A ESTONTEANTE RITA CADILLAC E

                         TODOS AS PESSOAS - ALÉM DAS QUE PARTICIPARAM DE

                         ROBERTO CARLOS A 300 KM POR HORA (as vivas e as infelizmente

                         já desaparecidas) -, COMO OS ARTISTAS, DIRETORES, TÉCNICOS, PROFISSIONAIS

                         DO APOIO À PRODUÇÃO E SRS. E SRAS. "TERCEIRIZADOS(AS)" QUE

                         CONTRIBUÍRAM PARA O ENORME SUCESSO MUNDIAL DE PARTY 7, NA PESSOA

                         DO SENHOR DIRETOR DA JÁ LENDÁRIA NIPOPELÍCULA, 

                         KATSUHITO ISHII - A TODOS ELES, no caso dos felizmente ainda vivos, 

                         DESEJANDO MUITA SAÚDE E VIDA LONGA - e em memória

                         dos que já se foram, COMO O IMORTAL

                         ABELARDO "CHACRINHA" BARBOSA (patrono desta Coluna)!  

 

 

 

 

 

1.3.2011 - No ano passado (2010), o automóvel era novíssimo, mas no tempo em que se desenrola a estória de Carqueija, O BÓLIDO não passava de um carro superesportivo do passado - Quem diria... Logo o ONE-77, DO FABRICANTE ASTON MARTIN! (Obrigado, Miguel.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

 

CONTO NOVO DE CARQUEIJA,

PRODUZIDO ESPECIALMENTE PARA

ESTA COLUNA DO ENTRETEXTOS

 

 

 

OS DISCÍPULOS DE SCOOBY DOO
 
Miguel Carqueija
 
 
      Através da longa, esburacada e abandonada rodovia, corria o Aston Martin One-77 —       que em tempos fôra o carro mais caro do mundo — parecendo, por sua forma e velocidade, um verdadeiro foguete horizontal.
       Nossa equipe de Investigação de Fenômenos Psíquicos, observando de uma elevação, sentia crescer a perplexidade. Nunca havíamos deparado com fantasmas tão velozes. Aliás, desde a Grande Guerra da Água, trinta anos atrás, não se usavam mais automóveis capazes de tal performance. Quanto mais poderosos, mais caros, e já não existiam recursos de sobra.
       — Estácio — falei para o rapaz orelhudo ao meu lado — o que você acha?
       — Teremos que fazer uma barricada.
       — Não sei se dará certo — observou Nilceia. — Fantasmas atravessam componentes sólidos, vocês estão cansados de saber.
       — Vamos ter que utilizar o nosso helicóptero.
       No fundo a idéia me agradava, pois iria aumentar a conta a ser apresentada à Prefeitura local. A aparição já sumira pelos meandros da estrada; teríamos mesmo de procurá-la pelos ares. Mandei vir a aeronave e no dia seguinte palmilhávamos a região assombrada pelo automóvel-fantasma. O espectro aerodinâmico causava pânico, jogava outros carros fora da estrada, o prefeito andava preocupado com os prejuízos no turismo.
       O helicóptero estava com o arsenal completo para combate sobrenatural, como a água espiritual, o aspirador de almas e outros apetrechos utilizados por caçadores de fantasmas. A expectativa da luta me excitava; Nilceia, Adriana e Estácio não ficavam atrás.
       Em vão rastreáramos pela internet a placa do carro; os registros de propriedade em grande parte tinham ido por água abaixo, na Guerra da Água. Não fazíamos idéia da motivação da abantesma que pilotava aquela coisa.
       — Vejam, lá no entroncamento! — exclamou Adriana. — Lá está ele!
       — Agora vamos pegá-lo! — exclamei por minha vez. — Tratem de preparar a rede metapsíquica!
       Que belo e lustroso carro-espectro aquele, reverberando aos raios inclementes do sol! Custava a crer que se tratava de uma aparição. Os poucos autos que circulavam pela via, porém, retrocediam, pegavam estradas secundárias ou se jogavam no acostamento, tal o pavor que “aquilo” causava. Estácio desceu rapidamente, controlando o manche, enquanto Nilceia e Adriana preparavam a rede.
       Só víamos um vulto fugidio lá dentro, tal a ligeireza daquele carro superesportivo. O próprio helicóptero teve dificuldade em alcançá-lo e, quando lançamos a rede, experimentamos uma surpresa muito grande: o fantasma não foi detido, e atravessou-a com a maior facilidade. Eu nunca vira um fantasma tão poderoso.
       Mas algo inesperado aconteceu. O rebrilhante e cinzento Aston Martin One-77, ao tentar desviar da rede, perdera a direção, indo bater de raspão no barranco vermelho do acostamento, e parara roncando. Meio esbaforidos, descemos com toda a rapidez possível e saltamos do helicóptero, empunhando as nossas armas. Havia qualquer coisa errada em tudo aquilo, mas não tivemos tempo para raciocinar.
       O fantasma-piloto, com óculos de corrida, saltou do carro, meio cambaio. Era um espectro alto e desengonçado, com vestes anacrônicas. Antes que pudesse desmaterializar-se, acionamos nosso aspirador fantasmagórico e ele foi sugado para dentro num abrir e fechar de olhos.
       — Depressa! — falei, agitado. — Vamos esconjurá-lo!
       Através da boca do aspirador, encaçapamos o infeliz espectro com uma carga elefantina de água benta e ainda utilizamos o disparador de incenso. Para nossa surpresa, porém, o fantasma, todo encharcado e tossindo, pulou fora do aspirador, gritando com voz nada espectral:
       — Parem com isso, imediatamente! Vocês ficaram loucos?
       — Gente, temos que dar um choque elétrico nele, depressa! Talvez assim ele desmaterialize! — exclamou Estácio, e as garotas buscaram as armas requeridas. 
       — Que conversa é essa? Eu não sou fantasma, seus imbecis! Algum de vocês já viu fantasma com cartão de crédito?
       E tratou de nos mostrar vários, que ostentavam o nome: Plácido Eurípedes da Silva.
       O nome de um famoso milionário excêntrico.
       Comecei a desconfiar que havíamos cometido um erro piramidal.
       — Quer dizer que o senhor não é um fantasma? — balbuciei.
       — Veja se isto parece coisa de fantasma!
       E deu-me um soco no nariz, que me jogou ao chão.
 
 
................................................................
 
 
       Para resumir, ele era o neto do último comprador do One-77, que por causa das complicações da guerra conservou a sua preciosidade escondida num porão de luxo da sua mansão suíça, e nunca mais a usou. Passaram duas gerações e o seu neto maníaco resolvera passear com o velho automóvel, que se mantinha como novo por constante manutenção. Só que os passeios eram a toda velocidade.
       Foi complicado. Tivemos que indenizá-lo por danos morais, ele teve de pagar multa à Prefeitura por semear o pânico e a Prefeitura nos pagou por termos, ao menos, esclarecido o mistério.
       E riscamos da nossa alçada os fantasmas motorizados...
 
 
 
 
 
 
 
 
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"Aston Martin revela One-77 definitivo

   
 
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A Aston Martin revelou no Salão de Genebra o One-77, um cupê dois-lugares com motor central-dianteiro e tração traseira com visual moderno e muita potência. Prometendo ser uma evolução do design utilizado hoje pelos modelos da fabricante inglesa, o One-77 será uma edição especial, com produção limitada a 77 unidades, cada uma ao preço de 1,2 milhão de libras. A Aston Martin revelou que ele só chegará às garagens de seus compradores (todas as unidades já foram vendidas) somente em 2010.

Com chassis de fibra de carbono, que já o difere de seus irmãos, o One-77 ainda tem diversos componentes em alumínio. Sua suspensão é do tipo paralelograma deformável, nos dois eixos, e tem molas e amortecedores integrados ao chassis, reduzindo a massa não suspensa do sistema. O esquema é similar ao de modelos de competição. Já o motor é um 7,3 litros V12 de mais de 700 cv, sendo uma evolução do V12 utilizado em DB9, DBS e Vantage. O desenvolvimento foi feito em parceria com a Cosworth. A transmissão é automática, de seis velocidades, e há opção de trocas sequenciais por borboletas atrás do volante.

O peso do One-77 é de cerca de 1.500 kg, mais leve que qualquer outro Aston Martin. A intenção é diminuir ao máximo a massa para não influenciar no bom desempenho previsto para o modelo. Vale ressaltar que o propulsor foi baixado em 10 centímetros para que não faça subir o centro de gravidade. Ele ainda fica posicionado, em sua maior parte, atrás do eixo dianteiro, para melhorar a distribuição de peso. Tudo para não influenciar na hora de acelerar de 0 a 96 km/h em 3,5 segundos ou alcançar 320 km/h. Para evitar, no entanto, a perda de estabilidade, há os pneus Pirelli P-Zero Corsa de 20 polegadas, desenvolvidos exclusivamente para o One-77".

(http://allthecars.wordpress.com/2009/03/05/aston-martin-revela-one-77-definitivo/

 

 

 

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 (http://salalatinadecinema.blogspot.com/2010/04/roberto-carlos-tem-sua-filmografia.html)

 

 

 

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SOBRE MIGUEL CARQUEIJA:

entrevista a TIBOR MORICZ:

 

 

Quem é Miguel Carqueija?

Por Tibor Moricz

 

Miguel Carqueija é o primeiro a esquerda, nessa foto de 2006 onde acontece uma reunião do CLFC. Nasceu e mora no Rio de Janeiro onde escreve "desde tempos imemoriais", mas participa do fandom desde 1983 - isto é, quase desde o seu início - e vem publicando desde então. Afora centenas de textos em fanzines, revistas, jornais e páginas virtuais, contabiliza 14 livros individuais, sendo 9 em papel, 1 em papel e com versão digital, e 4 "e-books". Desses 14, o livro virtual As portas do magma (scarium.com.br) é de coautoria com Jorge Luiz Calife. Menciona-se ainda A âncora dos Argonautas (1999), A Rainha Secreta (2001), A Esfinge Negra (2003), O fantasma do apito (2007, reeditado em 2010), Farei meu destino (versões em papel e virtual, 2008 -gizeditorial.com.br) e "Tempo das caçadoras" (2009). Também participou de mais de duas dezenas de antologias, umas amadoras, outras profissionais, destacando Poe 200 anos, organizada por Maurício Montenegro e Ademir Pascale e lançada em 2010, onde além de um dos contos também assina o prefácio. Seu conto O tesouro de Dona Mirtes foi filmado em 2004 e o curta resultante pode ser assistido pelo youtube (http://www.youtube.com/watch?v=CYn_11sQEQI).

É só outro blogue: Como você definiria as décadas de 1980 e 2010? Quais são as fundamentais e observáveis diferenças entre a FC praticada naquela época e a que é praticada hoje?

Miguel Carqueija: Naquele tempo os “gêneros interessantes” – basicamente, ficção científica, fantasia, terror e mistério não estavam tão unidos como hoje em dia, quando não separamos mais os que fazem isso ou aquilo, estamos todos no mesmo barco. Eu, particularmente, diversifiquei minhas experiências, passei a escrever terror, fanfics, cheguei à alta fantasia e tenho incursões no policial. Além disso, nos anos 80 ainda não existiam celular e internet, que influenciaram muito nos textos posteriores. Também nos baseávamos mais nos fanzines de papel e poucos de nós publicavam em livros, quando o faziam eram edições amadoras e/ou cooperativadas. Hoje em dia é mais fácil chegar ao livro, pelo menos às antologias, sem falar nos “e-books” – só eu já tenho quatro.

É só outro blogue: Você exibe, hoje, em parte de seus escritos, uma profunda crença religiosa. Seus personagens obedecem ao estereótipo maniqueísta onde bem e mal estão claramente definidos. Você não acha que, em tempos de ateísmo (e agnosticismo) cada vez mais abrangente entre os intelectuais, essa abordagem pode afastar leitores potenciais?

Miguel Carqueija: Em certas novelas principalmente as que lidam mais profundamente com a alma feminina (sou um especialista em heroínas) coloco religiosidade, e diferenciação clara entre o bem e o mal. Mas não vejo isso como maniqueísmo, pois procuro colocar vivacidade nos personagens e nas ações. E as atitudes dos bons são justificadas. Creio que estabelecer uma diferença clara entre o certo e o errado é o melhor caminho, muito melhor que o relativismo moral. Por outro lado, bilhões de pessoas no mundo são religiosas, embora em graus diferentes e também de maneiras diferentes; e existem autores ateus que, nos seus escritos, operam claro proselitismo das ideias ateístas. Ora, para mim a religião está mais forte do que nunca, especialmente a minha (católica) e sei que o materialismo jamais conseguirá prevalecer. Outros podem pensar de outra maneira, mas esta é uma aposta minha. Gostaria de lembrar que nessas historias também coloco muito humor entremeado, e trabalho com um estilo narrativo que Jorge Luiz Calife considerou “cinematográfico” no prefácio que escreveu para a novela A face oculta da Galáxia (“e-book” publicado em casadacultura.org, no “link” de ficção científica). É interessante observar que Calife é decididamente descrente, pelo menos deixa isso claro em Padrões de contato (não sei se é sua posição atual), mas não se incomodou com as referências à religião feitas na citada novela; ele enxergou outras coisas. Uma coisa que posso dizer é que me esforço para que os meus textos sejam interessantes do começo ao fim, evito as narrativas resumidas que tantos fazem, ou repletas de explicações cansativas, sou de opinião que uma história explica a si mesma pelo seu desenvolvimento. Assim, não me considero um “moralista chato”, mas não abro mão de considerar a literatura um veículo para ideias e mensagens. E não considero um bom caminho o brutalismo à Rubem Fonseca seguido por vários colegas do fandom; entretanto é um caminho que eles escolheram, e eu escolhi o meu, mais próximo p.ex. do João Batista Melo.

É só outro blogue: Dentre os escritores brasileiros de ficção de gênero (Fantasia, Terror, Ficção Científica, etc.), quais os que mais lhe chamam a atenção e por quê?

Miguel Carqueija: Gosto de alguns antigos como Thales Andrade, autor de O sono do monstro e A filha da floresta, e que acompanhou a minha infância, é um autor injustamente esquecido. E Malba Tahan, nosso grande fabulista, que até numa de suas histórias, A caixa do futuro, antecipou as cápsulas de mensagem para os pósteros, coisa que hoje já existe. São autores que podem ser lidos por todas as idades e que mantém uma inocência básica que vejo como muito importante, apesar de ser um valor esquecido. O João Batista Melo eu aprecio muito, como o nosso Bradbury. Um de seus contos mais aliciantes, onde o fantástico é sutilíssimo, é aquele em que um diretor de escola corrupto afasta uma professora antiga e querida pelos alunos para dar lugar a uma apaniguada jovem, e em consequência todos os alunos desaparecem, colocando-o em palpos de aranha. Também gosto dos trabalhos de Simone Saueressig e Roberto Causo, a primeira pela sua veia fabulística, o Causo pela correção de seu estilo e seu resgate dos temas do folclore indígena. E quero mencionar também duas autoras pouco comentadas, Regina Sylvia, cujo romance 9225 antecipou a internet numa distopia curiosíssima (é uma edição particular) e Elizabeth Maggio, cujo conto Aqui não há nuvens, saído na antologia As sete faces da ficção científica, é uma obra-prima.

É só outro blogue: O que o atrai a ponto de dedicar seus esforços em algumas histórias crossover baseadas em mangás? Não o incomoda que uns considerem esses trabalhos infantilóides?

Miguel carqueija: Com relação a isso, talvez você esteja se baseando no fato de que meus dois últimos livros publicados foram fanfics-crossovers: A cidade do terror, que saiu em contosgrotescos.com.br, e O fator caos, publicado no Portal Cranik, ambos em 2010. Mas veja bem, isto foi uma estratégia: surgindo oportunidade de lançar “e-books” dei preferência a essas novelas já antigas, pois a internet é o espaço mais adequado para as fanfics – tanto que existem milhões na rede, e cada dia aumenta o número.
Além do mais, minhas fanfics não são inspiradas só em mangás, já fiz com Batman, Chapolin, Tio Patinhas etc. Fanfics são homenagens dos fãs e representam um interessante exercício, pois o autor deve se esforçar em respeitar o caráter básico dos personagens utilizados. Monteiro Lobato, na série do  “Sítio do Pica-pau Amarelo” trabalhou muito com fanfics (Peter Pan, por exemplo), embora naquele tempo não se usasse esse termo.
Gosto de produzir fanfics. No campo dos mangás fiz várias de Sailor Moon e estou preparando uma do Cowboy Bebop. Mas, quero frisar bem este ponto, fanfics são apenas uma fração da minha obra, já que invisto em muitas modalidades. Já criei até um pirata para uma nova série. Escrevo terror, fantasia, mini-contos de vários tipos, policial, história alternativa, contos de ficção científica de fundo social e satírico. Quanto a serem tais histórias “infantiloides”, bem, eu sou assumidamente um escritor de ficção infanto-juvenil. Não me julgo infantiloide, pois tento caprichar nos diálogos, construção das cenas etc. e meu texto é econômico. Realmente, meus textos são amenos e nesse ponto contrastam bem com certa FC barra-pesada que se tornou moda em alguns autores, mas não tenho a mínima intenção de mudar. Acredito que não se pode abandonar de todo as histórias idealistas e que o público aprecia a exaltação de valores, senão séries como “Harry Potter” e “Guerra nas estrelas” não fariam tanto sucesso. Como autor, uma das minhas preocupações é constatar as impressões dos leitores. Tanto isso é verdade, que costumo remeter meus livros para possíveis resenhadores. Comentários que não se limitem a “gostei” ou “não gostei” são bem recebidos, mesmo que sejam desfavoráveis. Os leitores/críticos muitas vezes enxergam coisas que os próprios autores não percebem. E mesmo que você tenha sabido de críticas “ferozes” contra meus textos, também estou acostumado a receber elogios às vezes inesperados e até exagerados.
Agora, se você acha que escrever fanfics é um desperdício de talento, devo esclarecer que estou com vários livros que não são fanfics à espera de edição profissional em papel. Tenho um romance de ficção científica e policial, Neblina e a Ninja, que trata do problema da violência urbana (portanto, mais atual que nunca), prefaciado por Marcello Simão Branco. Estou com dois novos romances que representam experiências novas na minha obra: O estigma do feiticeiro negro (com prefácio de Cesar Silva), que é uma alta fantasia, e O despertar das bruxas, uma fantasia urbana contemporânea e acho que ambos poderão dar o que falar. Meu próximo livro, porém, que deverá sair em formato de bolso, será Os mistérios do Mundo Negro, uma mistura de terror e FC.

É só outro blogue: O mercado literário de gênero, hoje, vem passando por uma expansão editorial jamais vivenciada antes. Tratando-se você de um autor com currículo e história em nossa FC, o que justifica publicar Farei meu destino na Editora Giz, como edição de autor? Você chegou a procurar por editoras tradicionais?

Miguel Carqueija: Não acho tão fácil assim motivar as editoras profissionais, mas eu lhe digo que, depois de publicar Farei meu destino, muitas portas começaram a se abrir. Basta dizer que, desde então, publiquei três “e-books” individuais e participei de duas antologias virtuais; lancei mais um livro individual semi-profissional, Tempo das caçadoras; O fantasma do apito, de 2007, obteve segunda edição em 2010 (já houve quem o classificasse de “cult”): e participei de nada menos que sete antologias em papel profissionais. Na verdade, nunca publiquei tanto e em tantas edições profissionais. Por isso, creio que valeu a pena investir.

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Uma Resposta para “Quem é Miguel Carqueija?”

  1.  Marcello Branco Disse:

    Se podemos assim colocar, Miguel Carqueija é o autor decano da Segunda Onda da FCB. Menos pela idade e mais pela quantidade impressionante de histórias que já publicou, seja em que meio for. E em parte como consequência disso e pela sua total ausência de preconceitos sobre os veículos em que publica, além da variedade temática, Carqueija se encaixa na melhor definição de um 'escritor-fã'. Se fosse norte-americano teria, provavelmente, faturado vários prêmios Hugo como 'melhor autor fã' ".

(http://esooutroblogue.wordpress.com/2011/03/02/quem-e-miguel-carqueija/)

  

 
 
 
 
 

LEIA, POR FAVOR, UMA ENTREVISTA

QUE MIGUEL CARQUEIJA CONCEDEU

A ADEMIR PASCALE, PARA O

PORTAL CRANIK:

http://www.cranik.com/entrevista119.html

 

 

 

VÁRIOS OUTROS TEXTOS DE M. CARQUEIJA

PODEM SER LIDOS EM:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/anexos-da-realidade,248.html