Ivermectina e a covid-19
Por Elmar Carvalho Em: 09/07/2020, às 13H59
DIÁRIO
[Ivermectina e a covid-19]
Elmar Carvalho
09/07/2020
Minha mulher soube que uns seus parentes teriam tomado um medicamento como uma prevenção para minorar os efeitos de uma eventual contaminação pelo novo coronavírus. O remédio não era cloroquina e nem hidroxicloroquina.
Estes dois eu não tomaria, porque as informações mais consistentes dizem que eles não têm nenhum efeito no combate à covid-19 e teriam efeitos colaterais graves, inclusive podendo causar arritmia cardíaca. Considerando a equação custos versus benefícios, não os tomaria, porque os custos seriam altos e o benefício igual a zero.
O medicamento que os parentes da Fátima tomaram se chama ivermectina, na versão genérica e na modalidade comprimido. Conversei com um médico, meu parente e amigo, que aprovou o seu uso, inclusive levando em conta que ele não tem efeito colateral.
Soube que esse medicamento foi usado em larga escala em alguns países africanos, contra algumas doenças como verminose e elefantíase; e que, por causa disso, a covid-19 não se alastrou nesses países, como muitos entendidos temiam. Não posso garantir ao leitor que não possa haver eventual “fake news”.
Outro dia, ao transcrever uma informação, devidamente entre aspas (“ ”), um leitor anônimo, em comentário na publicação virtual, postou uns irônicos ou mesmo sarcásticos kkkkk. Para que isso não ocorra novamente, repito, confiram o que eu disse acima, para que tenham certeza de que eu não esteja involuntariamente divulgando uma informação inverídica. Em todo caso só o tomem após consulta médica.
Consta na bula que ivermectina “é indicada para o tratamento de várias condições causadas por vermes ou parasitas”. Acrescenta que estudos demonstram que a ivermectina funciona no tratamento das seguintes infecções (cujos parasitas foram nomeados na bula): estrongiloidíase, oncocercose, filariose (elefantíase), ascaridíase (lombriga), escabiose (sarna) e pediculose (piolho).
Os antigos, quando nos perguntavam se estávamos “bons e gordos”, em seus cumprimentos, é porque assim desejavam estivéssemos. Contudo, nos dias atuais, em que o padrão de beleza é uma magreza quase anoréxica, isso seria uma blasfêmia e heresia. Portanto, já não faz sentido o ditado que diz que “o que não mata, engorda”. Não sei se o nosso remédio engorda, mas sei que não mata, já que não tem efeitos colaterais. Engordar ou não engordar, não é esta a questão.
A questão é: tomar ou não tomar a ivermectina? Tomei-a. Tomei-a pelos seguintes motivos, considerando os custos/benefícios: o custo é zero, já que não há que se falar em efeitos colaterais, porquanto inexistentes. Os benefícios para mim são inúmeros, uma vez que não tomo medicamento contra vermes e parasitas há muito tempo.
E, considerando-se verdadeiras as evidências observadas e constatadas, é um tratamento eficaz na prevenção contra o novo coronavírus ou a famigerada covid-19, que nos tornou reclusos, mesmo em plena liberdade.
Que a pandemia sirva ao menos para isto: tornar os humanos efetivamente humanos e melhores, e que passemos a seguir a regra de ouro pregada por Jesus Cristo: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mateus 7:12.