Homenagem ao Pavilhão Pátrio
Por Antônio Carlos Rocha Em: 18/11/2016, às 08H30
Oi Bandeira Nacional !
Antonio Carlos Rocha
- Oi amigo, tudo bem?
- “Tudo caminhando como Deus quer e consente”, diria um antigo conhecido, já falecido. O Senhor o tenha !
- Pois é rapaz, às vezes, a gente pensa que está tudo fora do esquadro, mas na verdade, está tudo encaminhando-se para melhor, ainda que o engarrafamento esteja muito complicado. Mas como foi que você descobriu que eu sou um Ser conversável...
- Bandeira Nacional, é o seguinte: nos ensinamentos budistas aprendi que nós podemos conversar com tudo e com todos.
- Ainda que digam que eu sou “uma Ser inanimada”.
- E se eu te chamar de Pavilhão Nacional, será no masculino: “um Ser inanimado”, ainda que, animadíssimo e animadíssima !
- O pessoal ainda não entendeu que eu sou um Ser plural, coletivo, que represento todos os milhões de brasileiros e brasileiras que nasceram aqui ou que moram por aqui de coração, e os demais espalhados pelos mundos...
- Isso mesmo, nos mundos presentes, passados e futuros como diz o Buda.
- Exatamente, os milhões que já morreram desde 1500, os bilhões de seres sencientes que já viveram bem antes de 1500, desde que o Planeta Terra surgiu, eis eu... abrigando a todos e todas como um grande Pai e uma grande Mãe.
- E ainda tem os muitos milhares, bilhares, trilhares que nascerão em futuros inconcebíveis à mente humana.
- Mas aí, tendo em vista a Lei da Impermanência eu não sei se, geograficamente, territorialmente, ainda seremos e teremos o mesmo mapa.
- Tem razão Bandeira Nacional, você é sábia.
- Também aprendo com vocês, e muito, essa é a beleza da vida, aprendermos sempre !
- Lembrei quando eu era criança que, no antigo primário onde eu estudava na Escola Presidente Roosevelt, lá no meu querido Realengo, RJ, matinalmente, cantávamos o Hino Nacional e te hasteávamos, cada dia era um aluno, um dia lá fui eu, todo trêmulo de emoção e timidez, comecei a hastear, mas como não prendi direito o cordão, veio uma professora ou diretora fazer certo. E olha, nós gostávamos daquele momento, tinham os alunos mais velhos, cuja fanfarra, marcava o ritmo e a solenidade diárias.
- Nesse tempo, ainda era Distrito Federal, 1959, portanto muitos antes da tal ditadura civil-militar.
- É bom você ter falado isso, porque uma vez contei no meu trabalho e disseram, era coisa da ditadura. Não era, o então presidente era o Juscelino Kubistchek, a meu ver, o melhor presidente que já tivemos.
- Tem razão, fazer uma cidade como Brasília, em cinco anos, prova que é competente.
- É verdade, e note que, naquele tempo, não existia reeleição, aliás, eu sou contra a reeleição. Se a pessoa não deu o seu recado em 4 anos, pode tirar o cavalinho da chuva.
- Como o Mandela, na África do Sul, tinha direito à reeleição, mas preferiu ficar só nós quatro anos.
- Quem sabe, um dia, o pessoal daqui fica mais humilde, mais brasileiro, mais solidário e promulgam a volta dos 4 ou 5 anos...
- Bandeira Nacional foi uma grande satisfação conversar com você, até a próxima Amada !
- Até a próxima Amado !