Istvan Szabo [NASCIDO EM 18 de fevereiro de 1938, Budapeste (ainda vive, felizmente)] holding his Cinema for Peace award during a charity gala at the 52nd Berlin film festival. Photograph: Roberto Pfeil/AP
Istvan Szabo, the award-winning Hungarian film-maker, has admitted spying for the communist authorities during his student days in Budapest. He justified his actions by saying that he did so in order to save the life of a fellow student. "I talked nonsense to distract attention from the person we had to protect", Szabo told the Hungarian paper Nepszabadsag.
Earlier this week, the director was exposed as a former informant for the communist authorities in 1950s Hungary. His activities coincided with the Soviet crackdown that followed the 1956 revolution and occurred when he was a student at the Budapest Academy of Film.
While it has been suggested that Szabo informed on his contemporaries in order to curry favour with the authorities, the director insisted this was not the case. "The state security job was the bravest and most daring endeavour of my life because we saved one of our classmates after the revolution of 1956 from exposure and certain hanging," Szabo said. The student whose life he claims to have helped save has not been named.
Now aged 67, Szabo is regarded as Hungary's foremost film-maker. He won the 1981 best foreign film Oscar for Mephisto, which tells the tale of an actor who sells his soul to the Nazis in order to further his career. His other films include Colonel Redl, Being Julia and the historical epic Sunshine, which starred Ralph Fiennes and Rachel Weisz.
In 2002 Szabo was received the Cinema for Peace award at the 52nd Berlin film festival."
HOMENAGEM DO BRASIL POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DO CINEMA (1995):
(mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2011/08/10/reprise-de-“agosto”-da-chance-de-ver-toni-tornado-em-seu-melhor-papel/ ; BLOG DO MAURICIO STYCER, onde se lê:
13.2.2013 - Se você é chefe de governo, chefe de Estado ou simplesmente ou celebridade (ou um milionário) não confie em todos que o cercam - Coronel Redl, um filme germano-austro-húngaro, esplêndido e multipremiado (1985) de, István Szabó. (O JORNAL INGLÊS THE GUARDIAN ESTÁ PREOCUPADO COM BICO DESSE DIRETOR NA ÉPOCA EM QUE ELE, MUITO JOVEM, ESTUDAVA, mas esse é um outro problema...) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo
Avião de combate da Primeira Guerra Mundial
Antecedentes Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento.
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
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"Colonel Redl
Colonel Redl est un film germano-austro-hongrois de István Szabó (1985).
Ce film retrace l'histoire d'un personnage ayant réellement existé : Alfred Redl, colonel, chef des services secrets de l'armée austro-hongroise, qui s'est suicidé le 25mai1913.
Alfred Redl, fils d'un modeste cheminot de Galicie, se fait remarquer dès l'école primaire par ses qualités intellectuelles et par son patriotisme au profit de l'Autriche-Hongrie. Aussi obtient-il par l'entremise de son instituteur une bourse en vue d'intégrer l'École militaire.
À l'école militaire, il se lie d'amitié avec un de ses condisciples, l'aspirant Kubinyi, baron hongrois fortuné, dont la sœur Kathelyne n'est pas insensible à ses qualités. Mais Alfred Redl est homosexuel.
On découvre que les plans secrets militaires autrichiens, en particulier les plans des forteresses de Galicie, ont été vendus.
Selon l'histoire officielle, Alfred Redl, en raison de son homosexualité, était une proie toute désignée pour les services de renseignements étrangers. La réalité que nous ont présenté les autorités militaires austro-hongroises s'appuie sur cette hypothèse : Alfred Redl, par l'entremise d'amants qu'on lui a présentés en est venu à vendre les secrets militaires austro-hongrois aux services secrets français, russes et italiens. Sur le point d'être démasqué, il s'est suicidé le 25 mai 1913.
Le film présente une version plus complexe des choses.
Éléments du film
Le colonel Redl n'est pas le capitaine Dreyfus et le film n'est pas un procès en réhabilitation. Son personnage principal, le colonel Redl, sert de révélateur à l'état de l'Empire austro-hongrois à la veille de la Première Guerre mondiale.
Malgré son origine très modeste et son homosexualité, il parvient à faire une carrière enviable dans l'armée et faire son chemin dans le monde. Mais lorsque le scandale éclate, le colonel Redl est convoqué et, entre quatre yeux, on lui explique qu'il faut qu'on trouve un coupable, et qu'il a le profil du coupable idéal, car il n'appartient pas à une minorité remuante (ni juif, ni serbe, ni croate, etc. il est ruthène) -- ni à l'élite austro-hongroise ...
Le colonel Redl est pris dans une nasse : cette conversation a plusieurs interprétations possibles de sa part, mais toutes conduisent au suicide. Soit on le croit vraiment coupable, et il est condamné ; soit il est innocent, mais son devoir est de se sacrifier pour sauver le système Habsbourg auquel il a voué sa vie ; soit enfin avoir voué sa vie à un système pareil (qui ne lui laisse pas d'autre choix que le suicide alors que le coupable, Kubinyi, appartient nécessairement au cœur du système, pour avoir accès aux informations vendues, et qu'on ne le recherche plus) apparait alors comme une insupportable absurdité ...
L'Autriche-Hongrie était une société bouillonnante, souvent qualifiée rétrospectivement de décadente, marquée par la prééminence des milieux cléricaux, nobles et militaires, et cependant travaillée par les courants modernistes. L'Archiduc François-Ferdinand, par exemple, et les milieux qui l'entouraient piaffaient d'impatience : impatience de mettre fin au long règne de François-Joseph, impatience aussi d'insérer la noblesse dans la dynamique des bourgeoisies d'Europe, en lui faisant gagner rapidement et facilement beaucoup d'argent, impatience de mobiliser les « peuples » dans une croisade contre les mauvais sujets qui revendiquaient l'instauration d'une société à l'image de celles qui prévalaient en Europe.
Le film apparait ainsi comme une version possible, plausible, cohérente, plus vraie que nature (dans le sens où elle donne lieu à une peinture plus exacte de la réalité sociale que le fait divers d'origine).
Em janeiro de 2006 tornou-se público que ele era um agente do III/III departamento, um comunista formal da agência de inteligência interior. Depois da revolução, em 1956, ele foi chantageado e forçado a cooperar, embora mais tarde tenha cooperado de bom grado. Escreveu relatórios sobre colegas húngaros, diretores, atores e atrizes, como Miklós Jancsó, Mari Töröcsik, Károly Mécs.
Muitos críticos percebem certos parentescos com a história de seu filme mais laureado Mephisto, que narra a história real de um ator que se envolveu com o nazismo. Porém Szabó nega ter se arrependido, alegando ter salvo a vida de um amigo condenado à morte, devido a seu envolvimento na revolução de 1956.
Seus filmes mais aclamados vieram de seu trabalho com o famoso ator austríaco Klaus Maria Brandauer, e sua contínua colaboração e amizade com o fotógrafo Lajos Koltai.
Alfred Redl (Lemberg, 14 de Março de 1864 – 25 de Maio de 1913) foi um oficial austríaco que chegou ao posto de chefe da contra-inteligência do Império Austro-Húngaro. Foi uma das figuras mais importantes da espionagem pré-Primeira Guerra Mundial. Durante seu mandato o serviço secreto foi marcado por inovações e pelo uso da mais avançada tecnologia do seu tempo para capturar agentes de espionagem estrangeiros. Mas ele mesmo era um agente de espionagem para os russos. Alegações de que Alfred Redl também trabalhou para serviços secretos da França e Itália apareceram depois de sua morte, mas não foram confirmadas nem refutadas, com confiança.
Nascido na Galícia, no Império Austro-Húngaro (atualmente Lviv, na Ucrânia), Alfred Redl nasceu em uma família pobre, seu pai era um caixa de Ferroviária. Uma inteligência excepcional permitiu que fosse promovido rapidamente na carreira de oficial do exército austríaco, uma posição geralmente reservada para os ricos e privilegiados. Entrou para o serviço de contra-espionagem e tornou-se chefe do gabinete, entretanto ele próprio era, ao mesmo tempo, um espião para a Rússia, inimiga da Áustria. Durante seu mandato no cargo que ele melhorou bastante os métodos utilizados pelo serviço de contra-espionagem austríaco, e talvez o governo não teria sido capaz de identificá-lo sem essas melhorias desenvolvidas por ele próprio.
A espionagem russa deu um salto qualitativo na entrada do século XX, quando a polícia do Estado (Okhrana) foi tornada responsável pela espionagem no exterior, mantendo escritórios em Moscou, São Petersburgo e Varsóvia, que naquela época era russa. Cooperava de forma muito próxima com o departamento de inteligência do estado maior Czarista. O departamento da Ojrana encarregado da inteligência na Áustria tinha sua base em Varsóvia, contava uma equipe de 50 militares e 150 reservistas, era dirigido pelo coronelNikolai Stepanovitch Batjuschin.
Batjuschin, em 1901, enviou a Viena um agente chamado Pratt, disfarçado como turista, con órdens de recrutar um oficial austríaco na cidade, se possível no departamento de investigações. Na busca de pontos fracos na vida privada dos oficiais que tinham o perfil desejado, Pratt descubriu em 1903 que Redl mantinha uma relação homossexual[1] com um segundo tenente chamado Meterling, do 3°. Regimento de Dragões. Pratt enviou uma carta a Redl onde marcava um encontro, ameaçando contar ao estado-maior sobre seu relacionamento[2]
Reidl inicialmente ficou sob o controle pessoal do adido militar russo ruso, barão de Roop, atividade típica de espionagem que o Imperador austríaco Francisco José I havia proibido a seus próprios adidos militares. Depois que Roop foi descoberto e expulso do país, acusado de espionagem, o contato de Redl passou a seu sucessor, o CoronelMitrofan Konstantinovitch Martschenko, quem anos depois seria também expulso com as mesmas acusações.
Redl foi bem recompensado pelos seus serviços, tendo um estilo de vida muito acima do que poderia cobrir com seu salário oficial. Não é incomum que pessoas sejam chantageadas a começar a espionar, sendo em seguida bem pagos para continuar na atividade, como um meio de garantir a fluxo de informações. Aparentemente houve também uma forte dose de vaidade envolvida, bem como um certo sabor para o perigo. Um relatório russo sobre Redl de 1907 o descreve como "mais esperto e falso, do que inteligente e talentoso", um cínico "que gosta de farra."
De 1903 a 1913, Redl foi o principal espião da Rússia. Antes da Primeira Guerra Mundial ele forneceu aos russos o Plano III, o plano de invasão austríaca da Sérvia. Os russos, em seguida, informaram ao comando militar sérvio tudo sobre o Plano III. Como resultado, quando os austríacos invadiram a Sérvia, os sérvios já estavam prontos para a invasão.[3]
Redl não só forneceu todos os segredos e planos militares da Áustria, como ele também forneceu estimativas muito incorretas sobre as forças militares russas para os militares austríacos. Redl tem sido chamado de um dos maiores traidores da história porque suas ações foram responsáveis pela morte de meio milhão de seus conterrâneos.[4]
Crê-se que Redl vendeu a Rússia uma dos principais planos de ataque da Áustria, junto com sua ordem de batalha, os seus planos de mobilização (numa época em que a mobilização poderia ser a chave para a vitória) e os planos detalhados das fortificações austríacas, que em breve seriam superadas pela Rússia. Ele é conhecido sem sombra de dúvida de haver enviado agentes austríaco para a Rússia para depois de tê-los vendido a São Petersburgo. Ele também tinha agentes austríacos dentro do Gabinete da Rússia Imperial, mas vendeu seus nomes aos russos também, para serem enforcados ou de cometerem suicídio. Também acredita-se que ele tenha traído vários oficiais russos que tenham contactado o serviço de inteligência austro-húngaro. Entre eles o coronel do Estado Maior Central russo Kirill Petrovich Laikov, que ofereceu aos austríacos os planos completos de marcha russos para toda frente do Leste.
Desmascaramento
Quando deixou o serviço de contra-espionagem Redl foi sucedido por um homem treinado pelo próprio Redl, o major Maximilian Ronge. Ronge instigava a prática de verificar envelope de correio suspeitos. Um envelope suspeito - um carta de posta restante que havia sido devolvida não reclamada - foi encontrado contendo uma grande soma de dinheiro, assim como referências a endereços conhecidos como sendo ligados à espionagem.[5] Em 9 de maio de 1913, uma segunda carta postada com dinheiro era enviada para o mesmo nome, "Nikon Nizetas". Detetives e policiais foram destacadas para vigiar a agência de correios e seguir quem quer que recolhesse a correspondência. Quando a carta foi finalmente reclamada do correio em 25 de maio, a polícia seguiu o suspeito, que tinha pego a carta, , mas perdeu contato quando ele pegou um táxi. Enquanto as polícias ficaram se perguntando o que fazer, eles foram tomados por um golpe de sorte para inimaginável: o mesmo táxi que o suspeito tinha tomado retornou. Os policiais tomaram o táxi e pediram para serem conduzidos ao endereço que o cliente anterior tinha sido levado. O táxi conduziu-os ao hotel Klomser, no caminho encontraram a bainha de um canivete deixado no táxi. Ao chegar ao hotel "Klomser", pediram que o gerente perguntasse aos hóspedes se algum deles tinha perdido aquela bainha e, em seguida, esperaram no saguão. Quando um hóspede chegou a reclamar a bainha, os detetives chocaram-se ao reconhecer seu antigo patrão, o coronel Alfred Redl.
Quando informado sobre sua descoberta, Redl cometeu suicídio com um tiro, o que foi lamentado tanto pelo ImperadorFranz Josef, que teria preferido evitar que Redl morresse em pecado mortal, e pela Inteligência Austríaca, que teria preferido interrogá-lo sobre o exato tamanho dos segredos que ele havia passado aos russos e de sua traição.
A traição de Redl é tida como tendo contribuído para a derrota sofrida pela Áustria-Hungria nos primeiros meses da Primeira Guerra Mundial, uma vez que os planos para o ataque à Sérvia eram bastante completos e não poderiam ter sido facilmente modificados no período de tempo compreendido entre suicídio de Redl e o início da guerra.
Alguns planos de guerra ainda foram modificados. O russos nunca duvidaram da validade e vigência dos planos entregues por Redl, mas foram surpreendidos quando as fuerças austríacas lançaram uma contraofensiva entre 100 e 200 km de distancia do lugar esperado, o que levou à derrota nas batalhas de Krasnik e Komarów.
O conde Adalbert Sternberg, deputado do Reichsrat, declarou depois da guerra: "[Redl] denunciou todos os espiões austríacos em solo russo constantemente, pois o caso do maior de todos [Laikov] se repetiu muitas vezes. Redl entregou nossos secredos aos russos e evitou que nós consiguessemos os seus através de espiões. Assim, em 1914, austríacos e alemães desconhecíamos a existência de até 75 divisões russas, o que constituía mais que todo o exército austro-húngaro."
No final, talvez fosse devido à natureza do próprio estado austríaco, um conceito anacrônica, mais que uma pátria. Na política post-mortem um jornal húngaro observou que "o assunto Redl não pode ser encarado como um assunto privado. Redl não é um indivíduo, mas um sistema. Embora em outros pontos os soldados sejam ensinados a amar suas pátrias, a falta de patriotismo é tida como a maior virtude militar nesta monarquia infeliz. Conosco a educação militar culmina em todos os sentimentos nacionais serem expulsos dos nossos soldados ... No caso Redl este espírito teve a sua vingança. Os soldados austríacos e húngaros não têm pátria, eles têm apenas um senhor da guerra. "
Um resumo da carreira de Redl e seus efeitos no curso da Primeira Guerra Mundial é dado por Dennis Wheatley, na sua novela histórica "The Second Seal" (1950). O successor de Redl, Ronge, também aparece como ele mesmo - chefe da Inteligência Áustro-Húngara.
Ele tenta escapar das tentativas da Inteligência Britânica de descobrir o que pretende Áustria na Sérvia, em 1914.
Notas
↑Lorenz, Dagmar C. G.; Weinberger, Gabriele, Insides and Outsides: Jewish and Gentile Culture in Germany and Austria, Wayne State University Press, p. 264, ISBN0814324975