Chegou ao limite do suportável: só resta o fundo do poço
Por Cunha e Silva Filho Em: 07/10/2021, às 23H52
CHEGOU AO LIMITE DO SUPORTÁVEL: SÓ RESTA O FUNDO DO POÇO
CUNHA E SILVA FILHO
O grande mal do país foi o povo (parte dele) ter elegido o hoje chamado Anticristo, um Presidente malvado, cujo grande primeiro erro voluntário foi escolher os piores ministros de cada Pasta, sobretudo os da educação, saúde, relações exteriores, cultura, meio-ambiente e o pior, o chamado superministro, o tal de Guedes, o bondoso Mr. offshore, o homem, sempre com aparência antipática e catadura de poucos amigos, e que, por cima de tudo, segundo noticia a imprensa, ainda possui investimentos em paraísos fiscais. A bom entendedor meia palavra basta.
Pois bem, esse homem, de estatura mediana, foi escolhido a dedo pelo Sr. Bolsonaro, que lhe deu carta branca para gerenciar as finanças brasileiras com manu militari. Soube - não sei se é verdade - que já serviu até a um país com governo ditatorial no passado, o Chile do sangrento Pinochet. Com essa "melhores" credenciais e qualidades curriculares, foi alçado a mandar e desmandar na economia brasileira.
Na sua vida pública, ele já começou errado: mora, se não me engano, numa das residências presidenciais com todo o confortável material e humano digno de um neo-marajá. Por que não foi alugar, com o seu alto cargo de super-ministro, uma casa em Brasília por conta própria, ao invés de aceitar de graça uma das residências da Presidência da República, seguramente com tudo pago pelo governo.
Durante a sua malsinada permanência. até agora, no Ministério da Economia, Mr. Guedes que, me parece, fala melhor inglês do que português, tem se comportado petulantemente sob o tacão da empáfia dando a aparência de que o dono das finanças do Brasil. Nas suas ações e decisões e na sua forma perversa de conduzir a economia brasileira, num laisser-faire dos mais ferozes que já vi desde que me entendo como gente, "Mr." Guedes, numa situção agravada ainda mais pela pandemia tardimente tratada pelo ministro da saúde, só tem agravado a sua forma de adminstrar para os ricos e os potentatados, pensando mais nos profits, nas estatísticas das cifras do que nas vidas humanas ceifadas, hoje beirando as seiscentas mil vítmas fatais de Covid-19. Nem o Sr. Delfim Neto foi tão arrogante e malsão na Pasta das finanças durante o período da ditadura militar-civil.
Penso que o bordão que melhor se ajustaria a essa personalidade carrancuda do Mr. Guedes seja este: “Aumento, sim, e sim”. Por acaso, vi um vídeo de um encontro de alta cúpula governamental em Brasília em que o Mr. Gudes solta um palavrão, se não logro em erro, contra os barnabés do governo federal: “Fodam-se.” Não terão aumento durante dois anos!
Agora, leitor, pode-se confiar num ministro que emprega linguagem chula diante dos demais membros numa reunião? Nem aos presentes ele respeitou. O mesmo diria do ministro da saúde, o Sr, Queiroga, o pior ministro da saúde que já tivemos, capacho e pau mandado do Anticristo. Dizem ser este último o verdadero ministro da saúde além do cargo de madatário do país. Em Nova York, durante a Assmbleia da ONU, dentro de um carro da comitiva presidencial brasileira, o desbocado Queiroga fez, com dedos de uma das mãos, uma aceno obsceno para manifestantes antibolsonaristas.
Em ambos os incidentes houve grave falta de compostura, digna de perderem os cargos caso vivêssemos num país sério e civilizado. Por outro lado, nem é preciso relembrar que o próprio Sr. Bolsonaro é useiro e vezeiro em palavras e expressões chulas em dissonância com a mais elevada função que ocupa. Estamos, por conseguinte, no “pior dos mundos possíveis”
Um superminstro que faz o que lhe apetece, um big boss com um desempenho pífio só tem produzido na sua gestão coisas “boas” ao bem-estar do povo (sobretudo, dos famintos espalhados pelo país afora): altíssimo custo de vida (energia, gás, gasolina, remédios, planos de saúde, comida, escalada de desemprego, perda do poder de compra, violência braba, subnutrição, arrocho salarial, juros altos etc. etc. etc.
Penso que o Mr. Guedes, uma espécie de Anticristo 2, ficará, nos anais da história da política econômico-finaceira do país como o mais malvado e incompetente dos que ocuparam, até hoje, esta Pasta.
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