Benjamim Santos: "Veredas da meia-lua"
Na segunda metade do século 20, empobrecida, Parnaíba deu de crescer e se espandir pela terras mais altas, mais ou menos como Alice, quando se pôs a crescer no País das Maravilhas. Existe, porém, um grande laço que continua a unir todas as épocas: o Boi. Não mais aquele boi de matadouro e de exportação, mas um Boi de Ilusão que vive, brinca e morre para a cada ano ressuscitar para brincar de novo pelas ruas da cidade e de novo morrer e outra vez ressuscitar, sempre mais forte e vigoroso, num ciclo mítico de canto e dança.
 
É o Boi de São João: expressão máximo de nossa Cultura Popular, feita por um povo analfabeto ou de pouco estudo; manifestação do sentimento de toda a gente parnaibana; patrimônio imaterial de valor jamais dimensionado à altura que se impõe.

E de tal modo que, tento o Boi como ponto de partida, pode-se contar a História da Cidade. Assim procede o piauiense Benjamin Santos, o Bembém, referência do teatro para crianças no Brasil, em seu novo livro.

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