AGORA NÃO SÃO APENAS SINAIS DE PERIGO, SÃO REALIDADES GLOBAIS
Por Cunha e Silva Filho Em: 19/11/2023, às 15H54
AGORA NÃO SÃO APENAS SINAIS DE PERIGO, SÃO REALIDADES GLOBAIS
CUNHA E SILVA FILHO
O homem comum, as pessoas menos instruídas, os indiferentes instruídos já não podem negar os avisos há muito tempo anunciados por cientistas do mundo inteiro, porquanto tudo o que a Mãe-Natureza se nos apresenta contém veracidadas incontestes .Entretanto, as pessoas conscientes e de boa índole aumentam cada vez mais o nível de preocupações com o Planeta Terra, sobretudo em nosso tempo, no que tange às inundações no país inteiro.
O grau de devastação delas nunca foi visto em anos anteriores neste século e em séculos mais remotos. Basta olhar para o que tem ocorrido diante de nossos olhos, no Sul dos país, no qual cidades e mais cidades sofrem tornados, seguidos de rios que avançam sobre as cidades como se fossem correntes de cataratas, uma espécie de pequenos dilúvios de chuvas torrenciais acompanhadas, em outras partes do país, de um forte calor jamais visto. No Rio de Janeiro temos tido essa sensação de sufocamento de calor muito intenso. Capaz de levar todo mundo às praias. O chamado Rio 40 grau, que foi tema de um filme, agora não mais nos espanta tanto visto que, na zona oeste carioca, há temperaturas que atingem os 50 graus ou mais.
Urge, pois, que o governo se volte para os perigos dos desmatamentos na Amazônia e nos Cerrados. Não brinquem com as florestas devastadas que ainda persistem em nosso país. Rios m na Amazônia, estão secando. E as derrubadas de árvores na Amazônia já estão mexendo com o clima globalmente considerado.
As COPs que se realizam, seja no Brasil, seja no exterior, pouco fazem para minimizar o efeito estufa. Os grandes países provocadores desse efeito são a China e os Estados. As reuniões de Cúpulas se realizam, há protestos contra os países mais poluidores. Entretanto, nada se faz de concreto e de imediato para mitigar os grandes problemas que afetam perigosamente as condições de sobrevivência em nosso Planeta.
A Terra agoniza em vários aspectos. tudo por culpa dos homens maus, i.e., dos nossos chamados líderes mundiais, os quais mais estão interessados é com os valores econômicos, além de outros males que estão causando, como as guerras inúteis que matam pessoas em escala global.
Cumpre acentuar que o mundo atual pouco se importa com as vítimas de guerras travadas( as mortes de inocentes civis não fazem mais ninguém chorar) em várias partes do orbe. Vivemos , coletiva e globalmente, as distopias sociais, a devassidão do Ocidente reconhecida até por um homem de quem não gosto, o invasor russo Putin, os costumes às avessas, a fragmentação de quase tudo: do ser humano, da desumanização, da morte de Deus, dos interditos que repercutem até na liberdade de expressão, e se torna então um questão da esfera linguística. Em suma, vivemos as desconstruções, os delírios de massas ignaras quanto aos valores humanos de respeito e dignidade.
Temos, assim, um mundo globalizado que não tem dado certo, pois os efeitos perniciosos de tantas guerras espalhadas pelo mundo atual provocaram a fuga de grandes migrações que, por serem acossadas por guerras e revoluções, vieram também acarretar mudanças nas populações na Europa e em outros partes gerando desequilíbrio sociais e econômicos e trazendo, no seu bojo, outros males sociais como desemprego, criminalidade, fome e miséria.
A geopolitica no seu conjunto globalizado, oscila sobretudo em três grandes blocos nuançados: 1) a democracia com seus erros e acertos; 2) os regimes da esquerda que não têm dado certo;3) a extrema direita elitista e as ditaduras ou governos discricionários e , finalmente, as poucas monarquias que, mal ou bem, permanecem. Todos esses blocos se dizem democratas, mas só para uso externo.
O que se tem observado, no panorama da política mundial são, em geral, governanças em tensões e conflitos internos e externos. A soberania mundial, fato curioso, se resume em duas potências econômicas hegemônicas, os Estados Unidos e a China. São poucos os países que ainda podemos definir tais como países socialmente bem organizados, e adiantados como a Suécia, a Suíça, a Dinamarca, o Japão. Por outro lado, nada mais parecido com o Brasil como a América do Sul, com algumas exceções, a América Latina e a América Central.
Com os seus respectivos governos eleitos ou não pelo voto, com a sua fachada de democracia ou não, esses países têm demonstrado que a chamada esquerda sofre os percalços de uma economia que não tem dado certo, pois suas populações ainda sofrem secularmente os percalços criados pelas elites, da direita ou da esquerda e suas pequenas diferenças pontuais. A vida, porém, de seus habitantes é bem demarcada por assimetrias sociais, em sistemas presidenciais que, entre mais erros do que acertos , se retroalimentam na permanência das injustiças sociais, da fome, da corrupção, da impunidade e do desmando subterrâneo ou não.