A lendária Chica Bobó, de Manaus / Esqueleto de ET em Cuiabá
Há uma estória, sempre recontada por Simão Pessoa, que de tão espantosa parece inventada, mas não é.
(http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1665-24362008000300004&lng=pt&nrm=iso e http://www.francisco.paula.nom.br/Culto/livros.htm, respectivamente)
Fachadas de estabelecimentos de diversão do Distrito da Luz Vermelha, na cidade de Amsterdã (Holanda)
(http://marcellefarias08.wordpress.com/2008/02/26/nova-funcao-no-red-ligth-de-amsterdam/)
Ao amigo Alberto Francisco do Carmo, respeitado ufólogo mineiro e professor de física aposentado
De zero a dez, a nota da Coluna "Recontando..." à seguinte recontação, de Simão Pessoa [jornalista de Manaus que nos oferece um blog na Internet], não é dez, já que a "narrativa" - na verdade, uma imortal descrição histórica - é hors concours. [Palavras fortes são sempre substituidas - não por tolo moralismo -, neste espaço de crítica e democrática discussão literária, antropológica e cinematográfica, por expressões menos chulas, uma vez que, em razão de repetidas recontações de etnolendas e contos infantis maravilhosos, crianças e adolescentes eventualmente navegam pelas postagens da presente Coluna - e aqui somos cem por cento pró infantes e pré-adultos!],
"(...) Realizado sempre na Segunda-feira Gorda, o Baile de Gala do Atlético Rio Negro Clube – durante os anos 60 e 70 – foi o mais chique, sofisticado e badalado baile carnavalesco da cidade. O traje dos homens era, obrigatoriamente, o 'black-tie', ou seja, smoking preto, gravata borboleta e faixa escura, camisa branca e sapatos e meias pretas. As mulheres podiam usar fantasias de luxo ou vestidos de baile ultra-requintados, cujos modelos exclusivos eram pinçados diretamente das páginas das revistas Vogue, Elle e Cosmopolitan. Era uma festa feita exclusivamente para a elite e os endinheirados locais.
No campo oposto, estava o Baile da Chica. A lendária Chica Bobó foi uma das mais famosas cafetinas da cidade. Nos anos 60, ela montou sua 'casa de tolerância' na estrada da Ponta Negra, entre os lupanares Mansão das Brumas e Floresta’s. Alguns anos depois, se mudou para uma chácara situada em frente ao atual Aeroclube, no bairro Laranjeiras. Seu covil foi muito frequentado por empresários e políticos, que iam ali traçar – além das garotas – a célebre 'galinhada' preparada pessoalmente pela proprietária. Feito de galinha caipira ou picota, o prato era uma espécie de 'caldeirada', com bastante caldo à base de cheiro verde, cebolinha e chicória. Numa época em que o 'bobó' (pulmão) do boi era considerado comida de cachorro, a quituteira Chica Bobó fazia um 'picadinho de bobó' melhor do que qualquer sarapatel de tartaruga feito pelo chef Pereira. Ela não ganhou o apelido por acaso.
As garotas da Chica Bobó eram mulheres bonitas, refinadas, cultas, elegantes e inteligentes. O que se teve de mais próximo de uma gueixa japonesa, com a vantagem do rebolado e dos peitões tupiniquins. Além disso, elas costumavam receber os clientes garbosamente trajadas em imaculadas fardas estudantis dos mais famosos colégios da época (Estadual, Instituto de Educação, Dorotéias, Auxiliadora), tendo como acessórios livros do Domingos Paschoal Cegalla, Jairo Bezerra, Tábuas de Logaritmos e cadernos espirais de 4 matérias. Para quem cultivava o fetiche recorrente de abater 'uma linda normalista vestida de azul e branco', era um prato cheio. Na verdade, as garotas tinham, no máximo, o curso primário incompleto. Mas eram diplomadas em outras artes.
Realizado sempre na Terça-feira Gorda, o Baile da Chica era disputado a tapas. Nesse dia, eram as garotas que escolhiam os clientes e não cobravam nada em troca. A bebida era de graça. Qualquer pé-rapado podia entrar no [prostíbulo] e se divertir à tripa-forra. A cafetina Chica Bobó ainda resistiu bravamente nas décadas seguintes, mas teve de fechar as portas de sua casa nos anos 90, depois que Manaus se tornou uma cidade universitária (atualmente, são 17 universidades, entre públicas e privadas). Não aguentou a concorrência das 'amadoras', segundo suas próprias palavras...". (http://simaopessoa.blog.uol.com.br/arch2007-12-16_2007-12-22.html)
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"Eu não acredito na existência de ETs, mas tenho certeza absoluta de que os homens de preto circulam entre nós".
(Boutade ou tirada de estilo do responsável pela Coluna "Recontando"...)
Você já viu um esqueleto de extraterrestre?
Não? Estão veja. As fotos que ilustram a matéria jornalística abaixo transcrita mostram - ou não mostram, deixemos a tarefa da confirmação ou refutação da hipótese a cargo dos especialistas - um esplêndido ET cabeçudo.
"Esqueleto extraterrestre analisado no Japão
O esqueleto de um ser não humano foi analisado no Japão e será exposto em Cuiabá.
Ele tem a cabeça desproporcional ao corpo, arcada dentária completa, 6 dedos nos pés, globo ocular diferenciado, e uma altura de 50cm.
'A rede de televisão japonesa Asahi foi com uma comitiva ao nosso museu em 2005 e fizeram o convite para que participássemos de um documentário para analisar o esqueleto. O interessante é que também fizeram uma reconstituição. Eles realizaram exames que mostraram que ele (o suposto extraterrestre) difere da realidade humana, principalmente porque a densidade óssea é de 2 a 30, enquanto a de um ser humano varia de 500 a 1.500', ressaltou Wellington Estevanovic.
Segundo Estevanovic, nos testes foi observado se haveria a possibilidade de a criatura ter tido hidrocefalia. No entanto, essa hipóteses foi afastada.
A prova de uma vida extraterrestre ?
Leitura diaria, é no Medo B.". (http://ctgatech.blogspot.com/2009/11/esqueleto-extraterrestre-analisado-no.html)
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(A reprodução dessa TÁBUA DE LOGARITMOS tedesca está, na Web em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1665-24362008000300004&lng=pt&nrm=iso)