[Flávio Bittencourt]

A fotografia em Manaus antes de Silvino Santos

Francisco Cândido Lira, tio-avô do Prof. Manoel Bastos Lira, era espanhol e viveu, no final do séc. XIX, em Manaus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS ATORES LEONARD WHITING (Romeu) E

OLIVIA HUSSEY (Julieta), TRABALHANDO, EM 1967

(FILME SHAKESPERIANO / ZEFFIRELLIANO,

LANÇADO EM 1968):

 http://image.toutlecine.com/photos/r/o/m/romeo-et-juliette-1967-11-g.jpg

(http://www.toutlecine.com/images/film/0007/00079968-romeo-et-juliette.html)

 

 

 

 

 

"Sábado, 27 de fevereiro de 2010 

 
 

 

 

 

 

  

 

 

 

Essa imagem maravilhosa é simplesmente uma gota caindo na água, coisas que nossos olhos não percebem com essa beleza toda! muita gente pensa que essa foto é montagem ou manipulada no Photoshop! mais não é! essa técnica é chamada de Splash, luz rebatida para colorir a água, e um disparo de Flash no exato momento que a gota cai! essa foto está na nossa exposição [NA EXPOSIÇÃO DOS ALUNOS] que fica até dia 27 de março no Palácio da Justiça. Foto: Danusa Costa.

1 comentários

 

 

  

 

 

 

ROMEU E JULIETA:

FILME DE FRANCO ZEFFIRELLI

INSPIRADO EM PEÇA TEATRAL

DE WILLIAM SHAKESPEARE

(foto de cena):

 

 

http://vivianeguimaraes.files.wordpress.com/2009/09/romeu-e-julieta-de-franco-zeffrelli.jpg

(http://vivianeguimaraes.wordpress.com/2009/09/06/the-eserver-drama-collection/romeu-e-julieta-de-franco-zeffrelli/)

 

 

 

 

 

"EIS UM LIVRO DO SAUDOSO PROF. MANOEL BASTOS LIRA:

LIRA, Manoel Bastos (1987) Sete Décadas de Barriga Preta.     Editora Calderaro [MANAUS-AM] [História do Rio Negro/AM]"  

(COLUNA "Recontando...", com fonte informativa do título do livro localizada em:

http://www.rsssfbrasil.com/livros.htm)

 

 

 

 

 

"A FOTOGRAFIA A SEGUIR APRESENTADA

FOI EXIBIDA NO BLOG CURSO DE FOTOGRAFIA /

JOVEM CIDADÃO (MANAUS)!

 

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

ESTUDANTES DE MANAUS

EM MONUMENTO DO LARGO SÃO SEBASTIÃO

(a entrada do Teatro Amazonas fica em um dos

lados desse Largo, onde foi erigido o

MONUMENTO À ABERTURA DOS PORTOS

[NAVEGAÇÃO FLUVIAL, Rio Amazonas]);

foto recente:

http://2.bp.blogspot.com/_FJlYY1Fqsy4/TBkVDzDPu7I/AAAAAAAAAbg/qgGK6fw3mgg/s1600/001.jpg

(http://cursodefotografia-jovemcidadao.blogspot.com/2010/06/visita-ao-largo-sao-sebastiao.html)


 

 

 

 

EXTRAORDINÁRIA FOTOGRAFIA

DA MANAUS ANTIGA,

com bonde em movimento,

quase no cruzamento

de duas ruas do Centro

[PODE NÃO SER UMA FOTOGRAFIA

CAPTADA PELA PERSONALIDADE

ORA ENFOCADA]

 http://img181.imageshack.us/img181/3391/mn11up9.jpg

(http://bbs.keyhole.com/ubb/ubbthreads.php?ubb=showflat&Number=1194809)

  

 

 

 

 

PINTURA ESPANTOSA E MAGNÍFICA

QUE DECORA PAREDE DE UM DOS

INTERIORES DO MAJESTOSO

TEATRO AMAZONAS, EXPRESSÃO MÁXIMA

DA RIQUEZA MATERIAL E IMATERIAL

DA ÉPOCA ÁUREA DA BORRACHA:

 

http://www.fiocruz.br/ccs/media/hist_amazonas2.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.fiocruz.br/ccs/media/hist_amazonas2.jpg)

 

  

 

 

   
 
Teatro Amazonas. Teto do salão principal.
(http://picasaweb.google.com/lh/photo/tpjFvNpU51mfd6i6V9m7DA)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUMILDE SUGESTÃO A PESQUISADORES DA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA NO AMAZONAS
E silvinólogos (modéstia à parte, sou um deles...), EM ESPECIAL:
entrevistar as pessoas que produziram a reportagem, importantíssima, adiante transcrita. EXPLICA-SE
ESSA URGÊNCIA mundial:
O PROF. MANOEL BASTOS LIRA NÃO INVENTAVA ESTÓRIAS. É POSSÍVEL QUE,
EFETIVAMENTE, A PESSOA QUE APRESENTOU SILVINO SANTOS AO TRISTEMENTE CÉLEBRE
D. JÚLIO CESAR ARANA DE ÁVILA TENHA SIDO O SEU PAI; ANTES DE VARGAS LLOSA,
QUE FOI AGRACIADO COM PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA, TER ESCRITO SOBRE
ROGER CASEMENT (famosa figura ligada ao Rio Putumayo), EM GRANDES OBRAS DA LITERATURA MUNDIAL JÁ HAVIA MENÇÃO A D. JÚLIO: POR EXEMPLO, EM LA VORÁGINE, DO IMORTAL ESCRITOR COLOMBIANO JOSÉ ESTASIO RIVERA. NO FILME FITZCARRALDO, DE WERNER HERZOG (rodado em 1981 em Manaus, Iquitos e interior do Peru e lançado em 1982), O PERSONAGEM - um truculento barão da borracha - interpretado por José Lewgoy [NOTÁVEL ATOR BRASILEIRO INFELIZMENTE JÁ FALECIDO], aponta, num mapa, a região (RIO PUTUMAYO [República do Peru], CUJO NOME, NA PARTE BRASILEIRA, É IÇÁ) em que o seu colega D. Júlio tinha suas propriedade [SILVINO SANTOS, FILMANDO AS PROPRIEDADES DE D. JÚLIO ARANA, CONHECEU E CASOU-SE COM UMA SENHORITA PROTEGIDA POR AQUELE LATIFUNDIÁRIO PERUANO, Anna Maria (apelido: Anita)]. TENDO SIDO AQUELE PERSONAGEM INSPIRADO EM D. JÚLIO, NÃO PODERIA DEIXAR DE SER MENCIONADO O "Rei do Putumayo". E NÃO HOUVE A LACUNA: A MENÇÃO A D. JÚLIO ENTROU, PERFEITAMENTE, EM MOMENTO DESTACADO DE FITZCARRALDO. O PROF. MANOEL BASTOS LIRA REFERE-SE A PROPRIEDADES DO COMENDADOR J. G. ARAÚJO NO PERU. OCORRE O SEGUINTE: Silvino Santos filmou o Putumayo, cujas propriedades eram de D. Júlio e, anos depois, filmou o Rio Branco (ESTADO DE RORAIMA, HOJE), terras de J. G. ARAÚJO. Esse lapso ("terras de JG. ARAÚJO" no lugar de "terras de D. JÚLIO CÉSAR ARANA DE ÁVILA") em nada diminui o valor do depoimento - IMPORTANTÍSSIMO, repetimos - do Prof. Bastos Lira, que não era obrigado a deixar de confundir terras de D. Júlio com terras do Comendador J. G., UMA VEZ QUE, NO IMAGINÁRIO DAS PESSOAS, por assim dizer, "eles eram parecidos" (enquanto grandes proprietários de fazendas e seringais na Amazônia, mas D. Julio era uma figura HISPÂNICA, enquanto o Comendador J. G. não poderia ser mais PORTUGUÊS, ambos sendo personalidades ibéricas, por conseguinte), MAS NÃO HOUVE AS CHACINAS DE ÍNDIOS EM TERRAS DE J. G. ARAÚJO COMO HOUVE NO PUTUMAYO.
 
(O RESP. POR ESTA COLUNA "Recontando...")
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://historiadoamazonas.files.wordpress.com/2011/02/teatro-amazonas-em-construcao-1896.jpg
 
(http://historiadoamazonas.wordpress.com/galeria/teatro-amazonas-em-construcao-1896/)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O NOME PRÓPRIO
SHAKESPEARE,
NO FABULOSO T. A.
 
 
http://0.tqn.com/d/gosouthamerica/1/7/_/D/2/8232330manaustheaterinteriorshakespeare.jpg
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

(http://gosouthamerica.about.com/od/manaus/ig/Views-of-Manaus--Brazil-/Manaus-Teatro-Amazonas-Shakesp.htm)

 

 

 

 

 

 

[Manaus: Teatro Amazonas] 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

"Brasil - Manaus AM - Interior do Teatro Amazonas, Interior of the Amazonas Theatre"
Publisher: Edicard, São Paolo; 180-68
Size: Modern
Sent: from Manaus to Wuppertal (Germany), 1977

(http://www.andreas-praefcke.de/carthalia/world/br_manaus_amazonas.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

                      ÀS SAUDOSAS MEMÓRIAS DO TIO-AVÔ DO PROF. MANOEL, FRANCISCO CÂNDIDO LIRA,

                      DO SOBRINHO-NETO DO FOTÓGRAFO FRANCISCO, MANOEL BASTOS LIRA,

                      PIONEIROS/INOVADORES, DO

                      GOVERNADOR QUE INAUGUROU, EM 1896, O TEATRO AMAZONAS,

                       FILETO PIRES FERREIRA, E DO HISTORIADOR QUE MELHOR CONTOU A

                       HISTÓRIA E AS ESTÓRIAS DO T. A.,

                       MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO,             

                       FRATERNALMENTE ABRAÇANDO O ESTIMADO AMIGO

                       NORMANDI LITAIFF, TAMBÉM FOTÓGRAFO (e não menos importante

                       na história da iconografia amazônica, nem menos

                       artisticamente inovador), O REALIZADOR CINEMATOGRÁFICO,

                      CENÓGRAFO E POLÍTICO [ex-senador por Catânia, Itália]

                      FRANCO ZEFFIRELLI (GIAN FRANCO CORSI ZEFFIRELLI),

                      OS ATORES LEONARD WHITING E

                      OLIVIA HUSSEY E TODOS OS

                      ESTUDANTES DE FOTOGRAFIA DO AMAZONAS, COMO SEUS

                      PROFESSORES, TÉCNICOS DE LABORATÓRIO E 

                      COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA DE DADOS ENVOLVIDOS

                      EM ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DE NOVOS FOTÓGRAFOS, NO AM,

                      NA PESSOA DA ENTÃO ALUNA DO CURSO PROMOVIDO

                      PELA SEC/AM [GOVERNADOR DO ESTADO: EDUARDO BRAGA;

                      SECRETÁRIO DE CULTURA: ROBÉRIO DOS SANTOS PEREIRA BRAGA],

                      DANUSA COSTA

  

 

 



16.7.2011 - Ele foi um dos pioneiros da fotografia no Amazonas e seu sobrinho-neto, que era cientista e professor, é o autor, segundo a reportagem adiante transcrita, da primeira fotografia colorida feita em Manaus - Francisco Cândido foi um fotógrafo, nascido no país de Miguel de Cervantes Saavedra, que se radicou, em pleno BOOM  ECONÔMICO DA BORRACHA, em Manaus,  enquanto seu sobrinho-neto, que ainda não havia nascido no final do século XIX, felizmente alcançou, bem antes de falecer, a retomada econômica do Amazonas, propiciada pela implantação da Zona Franca de Manaus (1967), depois de décadas de estagnação econômica do Grande Estado da Amazônia Ocidental. (AMBOS OS FOTÓGRAFOS, Francisco Cândido e Manoel, SÃO FIGURAS PROEMINENTES DA HISTÓRIA DA ICONOGRAFIA AMAZÔNICA, sendo que estranhamente quase não se conhece o primeiro dos dois, o tio-avô-pioneiro: FRANCISCO CÂNDIDO LIRA, que era espanhol.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

O primeiro clic colorido

 

(TEXTO: REDAÇÃO DA REVISTA Amazônia em foco,

PUBLICAÇÃO DA PUBLICOM COMUNICAÇÃO DA AMAZÔNIA LTDA.,

diretores: Álvaro M. Marques de Oliveira / Roberto Pacheco;

redação: Ivana Oliveira / Ana Célia Ossame

pesquisas: Kátia Mara Silveira Gomes

fotografias: Nonato Oliveira / Normandi Litaiff)

 

 

Revista Amazônia em foco,

ANO I nº 1- PÁGS. 17 - 19

(1988)

 

(revisão da digitação em andamento)

                Se nos registros históricos não aparece nenhum espanhol que tenha dado sua contribuição, para o surgimento e  evolução da fotografia no mundo,o mesmo não se pode falar  no caso especifico de Manaus. Francisco Cândido Lira, espanhol, que viveu no final do século passado, foi quem introduziu a arte de fotografar em Manaus.

                Quem revela isso é seu neto sobrinho Manuel Bastos Lira, conhecido farmacêutico e professor, que traz em seu currículo o privilégio de ter sido o primeiro repórter fotográfico e primeiro a reproduzir uma fotografia colorida em Manaus, já no inicio, desse século, que pela primeira vez tem essa historia  publicada, pois recusa –se a reproduzi-la ao dizer que “ não fica bem escrever sua própria história. Prefiro que os outros se interessem  em conhece-la” afirma

                Com tranqüilidade de quem já chegou aos 74 anos, Manuel Bastos Lira reage ligeiramente contrariado , quando se indaga não teria já sido propalado Silvino Santos, o precursor da fotografia em Manaus.  “Ele começou a trabalhar com isso, muito depois de meu pai ser especializado” já com semblante relaxado relata com orgulho: Silvino foi indicado pelo pai para fazer um trabalho em Iquitos – Peru onde realizou  o registro  cinematográfico de algumas  fazendas do grupo J.G de Araújo. O  detalhe é  que o equipamento que ele usou no trabalho era meu pai – uma machina Pater  Flesh , alemã –", ressalta.

                Em meio a uma biblioteca, no porão de sua casa, na Av  Joaquim Nabuco, seu recanto preferido, onde passa , maior parte do seu tempo, o velho Manoel Bastos Lira, recorda, com riqueza de detalhes, como seu tio-avô e depois seu pai trabalharam em fotografia:

                “Meu tio-avô  Francisco Candido Lira veio da Espanha  para Manaus, trazendo meu pai com ele. Manoel Rodrigues Lira.com formação em fotografia, o tio-avô introduziu essa arte em Manaus. Até  então , ninguém da cidade tivera  acesso a foto produzida aqui mesmo”, explica.

                Candido Lira. Fundou o primeiro estúdio fotográfico, que durante anosa se chamou “Foto Lira”, funcionou no século passado, na rua Marcílio Dias. Considerando as dificuldades e as restrições, no trato com os produtos químicos necessários para o trabalho de revelação e ampliação por muitos anos  o introdutor de fotografias em Manaus trabalhou sozinho no ramo sem concorrente. Seu sobrinho, Manoel Rodrigues Lira, herdou  desde menino  os conhecimentos práticos e teórico , sobre a arte, não demorando a repassar esses conhecimentos a seu filho, que hoje relata a história.

 

                 Colega de Plácido Serrano e aluno do Liceu, única escola de nível médio da época, Manoel Rodriguez Lira assumiu os negócios do tio. Em 1879 casou com Deolinda Bastos Lira, filha do maranhense Alfredo Lira, fundador da cidade de Benjamin Constant - Amazonas - na fronteira com o Peru e do casamento nasceu Manoel Bastos Llira, filho único com mais três irmãs.  A fotografia gravada para jornais e revistas não havia chegado a Manaus, foi quando pai do velho Bastos Lira resolveu viajar para a Espanha , onde buscou  conhecimentos técnicos sobre a especialidade. De lá  trouxe o espanhol Vitoriano Gil Ruiz, que para ajudá-lo no projeto de foto-gravura.No entanto ,ao retornar , Lira constata que alguém  se antecipara a ele  e já estava trabalhando com foto-gravura. Tratava -se da editora “Ca e lá”, especializada em publicações  impressas como revistas e folhetos. Era a primeira cidade.

                Com alguns exemplares no colo, retirados de sua biblioteca, o velho Bastos Lira, mostra o que se produziu á época em revista, impressa por uma maquina “Mynerva”, também fabricação  alemã . Esta maquina imprimia a revista folha por  folha, onde o que valoriza o trabalho, que olhando hoje, quase um século depois, tem melhor qualidade do que alguns mal produzidos há dez anos, fotos  de personalidades públicas e políticas da “Manáos Antiga”, que hoje so são lembradas em, nome de ruas e monumentos na cidade.

                Diante dessa constatação,não sobrou ao pai de Bastos Lira, outra opção  senão desistir da foto-gravura.continuou seu trabalho com o estúdio  fotográfico , já transferido para a Av Eduardo Ribeiro. De foto Lira , passou a denominar-se “Manáos  Arte” .Da reprodução de fotos expandiu-se  para  área  comercial , onde além, das fotografias era possível adquirir-se máquinas e material de revelação e ampliação. O negócio se expandiu.

                Já nesse ambiente , o filho Bastos Lira , com 16 anos ,já tinha o domínio sobre a fotografia  e precocemente conquistou a função de repórter –fotográfico –o primeiro da cidade. No entanto só trabalhava para a revista  “Cá e Lá”.

                Já cursando o Gymnásio  Amazonense , Bastos Lira perde um pouco o interesse pela fotografia , mais isso não  o impediu de fazer a primeira foto colorida da história de Manaus.Com orgulho ainda guarda e mostra o negativo da referida foto , que retrata sua Irma.O colorido se  mantém  perfeito, pronto para uma reprodução , sem muita perda da qualidade. Já se foram mais de cinqüenta anos que se fez esse registro. A chapa mede 8 por 10.5 cm, tamanho normal do filme usado no período, 118 mm. "Era um filme Pack, um dos grandes lançamentos da Agfa Color", relembra o velho Lira  com o vigor da sua lucidez

                E se há quem duvide disso, o velhos farmacêutico, graças a boa  qualidade do material produzido por ele e seu pai  á época , tem um arquivo particular ilustrações do que nos relata . alguns exemplos são fatos em preto e branco de seu pai ,  mãe irmãs , da Manaus antiga e registros publicitário  da “Manáos Arte , além do negativo colorido em perfeito estado , de uma de suas irmãs .Os detalhes da história  ficam por conta da lucidez de menino , hoje com 74 anos de idade." (AMAZÔNIA EM FOCO / Redação)

 

 

 

 

 


RIO NEGRO:

O TIME (MANAUARA)

DO EMINENTE

PROF. BASTOS LIRA,

que escreveu alentado

livro sobre a história

do "GALO CARIJÓ":

 

 

Escudo do Atlético Rio Negro Clube

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.rionegroclube.net/2010/02/o-clube.html)

 

 

 


"(...) O Atlético Rio Negro Clube [DE MANAUS] é o rival número um do time do Nacional [IDEM]. O clássico entre Rio Negro e Nacional (Rio-Nal) é o maior do estado do Amazonas.
O clube possui também algumas participações na Copa do Brasil tendo também uma importante conquista internacional, a Taça Guiana Inglesa, disputada na capital Georgetown. O Rio Negro também foi campeão da Taça Amazônica de 1928 disputada entre times do Amazonas e Pará, foi campeão da Copa Norte-Nordeste de 1975, além do título da Taça Norte de 1986.
Na sede do clube é possível ver a sala de troféus onde estão todos os títulos do clube "barriga preta", além de quadros e medalhas das grandes equipes de futebol e futsal do clube. A torcida do Atlético Rio Negro Clube é a segunda maior torcida do Amazonas com muitos torcedores também no interior do estado.
O clube amazonense tem como um dos seus maiores artilheiros o atacante Roberto Almeida Jorge Elias, amazonense, que jogou futebol pelo clube na brilhante década de 60 onde marcou muitos gols. O atacante Roberto tinha um chute forte e preciso, popularmente é conhecido como "Berdana", deu muitas alegrias a torcida do "galo" sendo o primeiro atacante na hitória do futebol mundial a marcar gols chutando a bola de bico no ar (sem deixar a bola cair no chão), feito inédito na história do futebol.
(...)"

(http://www.timesdobrasil.hd1.com.br/antigo/senmtse4nhjakp/amazonas/rio%20negro-am.htm)

 

  

 

 

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NA REPORTAGEM

ACIMA TRANSCRITA

UM FILME FOTOGRÁFICO

AGFA É CITADO.

 

A PROPÓSITO, NESTA

MESMA COLUNA, FOI

APRESENTADO, HÁ MESES,

UM CONTO INÉDITO

DE MIGUEL CARQUEIJA -

"Revelação" - QUE TAMBÉM CITA

UM FILME DO FABRICANTE

EUROPEU AGFA, como

a seguir se pode conferir:

 

 

 

 

"REVELAÇÃO

 

Miguel Carqueija

 

 

         Quando Domenico revelou as fotos que havia batido no Jardim Botânico e outros locais pitorescos do Rio de Janeiro, não acreditou no que os seus olhos viam. Como fotógrafo artístico que era, frequentador de exposições e concursos, mantinha o seu próprio estúdio nos fundos da casa. Deu graças a Deus por isso, já que três fotografias poderiam tê-lo encrencado.

         Na escadaria da Biblioteca Nacional (Cinelândia) aparecia uma jovem sendo perseguida por um sujeito armado de faca — uma faca de cozinha. Na foto seguinte, tendo alcançado a moça, ele a apunhalava no peito, ela caída nos degraus e gritando de desespero.

         Havia um terceiro retrato tirado na escadaria. O assassino aparentemente voltava a arma contra si próprio.

         O rapaz sentiu-se confundido. Na ocasião em que fotografara aquele local, várias pessoas subiam e desciam. Nos retratos, porém, só apareciam aqueles dois personagens. Uma moça ainda bem nova e de cabelos compridos amarronados, um homem algo mais velho, alto e corpulento, cabelos ruivos. O que teria causado aquele estranho fenômeno? O filme era um Agfa comum, colorido, virgem; era inverossímil a presença daquelas imagens, mesmo se alguém houvesse trocado o cartucho por brincadeira; afinal as outras cenas que Domenico fotografara estavam todas lá.

         A idéia de algo sobrenatural penetrou em sua mente. Mesmo assustado, o fotógrafo passou algum tempo analisando as imagens. Acabou deduzindo que o aspecto vazio da escadaria e da calçada devia-se à hora, pois amanhecia. O crime devia estar ocorrendo pelas seis da manhã. Mas, de qual manhã? Palpitou-lhe que deveria ser a próxima.

 

 

...............................................

 

 

         Eram seis e quinze da manhã quando a garota pulou fora do carro em movimento, que derrapou em frente à escadaria da Biblioteca Nacional. O auto parou de qualquer maneira e um homem grande e com feições transtornadas saiu, brandindo uma faca de cozinha. A moça tentou subir a escadaria correndo, mas o pânico a fez tropeçar. O sujeito não teve dificuldade em alcançá-la. Ela gritava de horror e ele, cuspindo palavrões, ergueu a arma branca.

         Soou um tiro.

         O agressor, atingido no braço esquerdo, rolou os degraus e caiu sentado. Domenico se aproximou, exibindo seu revólver.

         — Não tente nada — ordenou.

         Mas o homem se ergueu e, desesperado, apunhalou a si próprio.

         Domenico guardou a arma e aproximou-se da mulher, que se abraçou a ele.

         — Graças a Deus você apareceu!

         — Quem é esse homem?

         — Meu marido. Eu me separei dele, e ele não se conformou, ficou me perseguindo e ameaçando. Ainda há pouco ele me seqüestrou sob mira de arma, e ia me levar não sei para onde, acho que ele ia me matar com requintes...

         Domenico olhou para cima, os seguranças da biblioteca já vinham, alertados pelo tiro. O outro homem ferira-se mortalmente e já parecia estar morto. Felizmente, o fotógrafo tinha porte de arma.

         — Relaxe — disse ele, sentindo súbita ternura pela moça. — Teremos de passar na delegacia, mas depois podemos conversar? Eu a ajudarei no que puder.

         Enxugando as lágrimas, ela fitou-o intensamente e sorriu."

(http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/miniconto-novissimo-de-carqueija,236,4826.html)

 

 

 

 

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"Discurso do Secretário de Cultura [DO ESTADO AMAZONAS, BRASIL] Robério Braga durante abertura da nossa exposição, gostaria de agradecer mais uma vez pela oportunidade que o governo do estado através da secretaria de cultura dá a todos nós de fazer um curso tão maravilhoso.

William Batalha
 

"

(http://cursodefotografia-jovemcidadao.blogspot.com/)

 

 

 

 

ESCUDO DO ESTADO DO

AMAZONAS (BRASIL)

 

http://www.esacademic.com/pictures/eswiki/66/BrasaoAM.gif

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://www.esacademic.com/dic.nsf/eswiki/74399)