Xadrez: Robert Fischer vence Tigran Vartanovich Petrosian em Buenos Aires

Ele enfrentou a sólida falange dos soviéticos - e a venceu.

 

 

 

 

(http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?picture=fortress-tower&image=2040&jazyk=PT)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.chesshistory.com/winter/extra/petrosian.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BOBBY FISCHER

(http://thepotvinreport.wordpress.com/2008/01/20/bobby-psycho-fischer-dead-at-64/)

 

 

 

(http://reinodecaissa.blogspot.com/2009/05/fotos-raras-de-fischer.html)

 

 

 

 

                                         

 

         "(...) Petrosian foi, provavelmente, o único gênio defensivo do xadrez  (...)".

        (CARLOS BATISTA LOPES, "Misérias e Glórias do Xadrez - 9",

        http://www.cxv.com.br/html/cronicas/miseriaseglorias09.htm)

 

 

 

                                                     Reverenciando as saudosas memórias do tigre Petrosian - um

                                                     dos heróis de minha adolescência - e do

                                                     também campeão mundial de xadrez Bobby Fischer,

                                                     em cuja vitória final eu, sinceramente, não acreditava

 

 

22.3.2010 - Xadrez arte vs "xadrez força" - Um texto do portal do CEX (*), de Curitiba, é excelente porque, em vez de privilegiar, por exemplo, o momento da conquista do campeonato mundial de xadrez, por Fischer, focaliza certa partida na qual, se estivéssemos falando do futebol brasileiro, diríamos que A ARTE VENCEU A FORÇA. O parágrafo a que me refiro é o último, do texto a seguir reproduzido, mas vale a pena ler o que vem antes, no artigo onde o enxadrista estadunidense Bobby Fischer foi chamado, enquanto ainda estava entre nós, de lenda viva. Mas a idéia (inexata) de que o genialmente defensivo tigre Petrosian praticava um xadrez força não passa de mero jogo de palavras, na impossível tentativa de, nesta apresentação, aproximar-me, guardadas as devidas proporções, da infinita criatividade dos dois enxadristas: os melhores jogos de Petrosian, nascido em Tiblis [Tbilisi], capital da Geórgia [ex-URSS], foram também - como a torre de um grande castelo e uma peça artesanalmente trabalhada do antiquíssimo jogo indiano de estratégia podem encantar quem artisticamente as contempla -  formas poéticas da expressão material da teoria pura do xadrez.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

(*) - Centro de Excelência de Xadrez (http://www.cex.org.br/, End.: Rua Pst Manoel Virginio De Souza 1310, Curitiba 82810-400, Estado do Paraná, Brasil), cujo portal na Internet conta com a parceria do Governo do Estado do Paraná e do Departamento de Informática da UFPR (Universidade Federal do Paraná). [Obs.: Quando visitei a Biblioteca Pública de Curitiba, em fevereiro de 2007, grande quantidade de partidas enxadrísticas estava sendo realizada, em situação extra-torneio, com o apoio da Instituição, onde, certamente, grandes campeonatos são organizados.]

 

 

 

"Bobby Fischer (1943)

O mais polêmico e, possivelmente o maior enxadrista de todos os tempos, Robert James ("Bobby") Fischer, dominou seus contemporâneos e estabeleceu-se como lenda viva antes mesmo de abandonar os torneios e matches após conquistar o título mundial contra Spásski. Antes disso, alcançara o rating mais alto, 2 870, da FIDE-Elo, baseado em seus resultados totais; venceu sucessivas eliminatórias de candidatos contra grandes-mestres de categoria internacional como Taimanov e Larsen por 6 a 0 e, por causa de um terrível descuido e uma penalidade, deu a Spásski duas partidas de vantagem na série pelo título mundial antes de derrotá-lo com alguma facilidade.


Fischer aprendeu a movimentação das peças aos seis anos de idade, mas sua primeira grande oportunidade como jovem enxadrista veio quando sua mãe decidiu instalar-se no Brooklyn. A popularidade do xadrez em Nova York, com os grandes clubes Manhattam e Marshall e uma infinidade de bares dedicados ao jogo, tem se mostrado um ambiente estimulante para vários grandes-mestres norte-americanos em potencial, e Fischer modelou seu jogo com incessantes partidas relâmpago aliadas ao estudo da literatura referente ao xadrez soviético. O resultado desse treinamento intensivo e do total abandono dos estudos escolares para dedicar-se ao xadrez foi uma conquista única em torneios: Fischer tornou-se campeão masculino dos Estados Unidos aos catorze anos de idade.

Provavelmente, naquela época Fischer não sabia quão íngremes eram os degraus restantes para o título mundial, detido então pelo envelhecido Botvinnik, quando se qualificou para o Torneio de Candidatos na primeira tentativa e se tornou, aos quinze anos, o grande-mestre mais jovem de todos os tempos. A sólida falange dos soviéticos superou facilmente seu rival menos experiente em 1959 e 1962 e Fischer requisitou então, com sucesso, que o sistema fosse modificado, passando de um torneio para uma série de eliminatórias entre os oito desafiantes finais. Foi com esse novo sistema que, em 1971, ele passou por todos os seus rivais e derrotou Spásski no ano seguinte.

O grande público há de lembrar-se de Bobby mais por suas excentricidades e rixas do que por seu estilo excepcional. Sua partida contra Reshevsky, em 1961, terminou com um escândalo e um processo judicial, e ele abandonou o Interzonal de 1967 quando estava à frente de todos por causa de uma disputa relativa à tabela do torneio. Só voou para a Islândia, onde deveria enfrentar Spásski, depois que o patrocinador britânico dobrou seu cachê de 50000 libras, e não abandonou o match contra Spásski por interferência pessoal do secretário das Relações Exteriores norte-americano Henry Kissinger. Finalmente, Fischer abdicou do título mundial sem qualquer briga quando a FIDE recusou sua proposta de declarar vencedor o primeiro que ganhasse dez partidas, sendo que o empate de 9 a 9 manteria o título nas mãos do campeão.

As exigências financeiras de Fischer eram incríveis. Tanto o match projetado contra Karpov quanto a partida de retorno contra Gligoric em 1979 - que também não deu em nada - sairiam por um milhão de dólares ou mais. Apesar das afirmações de que as cotas de Fischer beneficiavam também os mestres comuns, havia um enorme contraste entre essas somas e aquelas em jogo nos torneios internacionais costumeiros. Depois, havia ainda suas implicâncias relacionadas à luz, ao barulho dos espectadores e outros detalhes associados ao jogo evidente que Fischer, a essa altura, chegara a um estado onde o medo da derrota e de jogar em público dominavam seu pensamento. O que poderia realçar mais sua reputação lendária do que uma vitória contra Karpov? Talvez circunstâncias financeiras desfavoráveis forcem-no a jogar novamente, mas o mais provável é que Fischer permaneça, junto com Morphy, como o único grande-mestre a abandonar completamente o xadrez no auge da fama. O que pode o enxadrista comum aprender com Bobby Fischer? Primeiramente, a vontade de vencer. O instinto lutador de Fischer fazia-o continuar em busca de oportunidades de vitória mesmo em posições onde a maioria dos mestres teria se contentado com o empate. Sua resposta às ofertas de empate prematuro era "claro que não". Era fisicamente difícil jogar contra ele; seus olhos fundos e hipnóticos e seus traços aquilinos fixavam-se apaixonadamente no tabuleiro, de onde raramente se levantavam para observar outras partidas. Fischer tem braços e dedos longos que usava para tomar as peças adversárias, quando as capturava, como uma ave de rapina. A vontade de vencer permitiu-Ihe chegar à frente de seus adversários por margens recordes e esperava-se sempre uma marca de 100 por cento. Apenas Alekhine tinha semelhante fanatismo mas, ao contrário dele, Fischer sempre se mantinha em boa saúde quando enxadrista ativo.

Tecnicamente, Fischer conhecia em profundidade as linhas de abertura agudas que analisava incessantemente antes dos torneios; nas posições simples, sua estratégia era tão pura e límpida, para chegar a seu objetivo, quanto a de Capablanca. Empregava seu conhecimento das aberturas especialmente bem com as brancas, quando ganhava tipicamente a iniciativa e o controle espacial para então comprimir o adversário cada vez mais na defesa até que sua resistência ruísse. Entre 1966 e 1970, encontrava-se praticamente aposentado, mas quando apareceu no "Match do Século", em que o time soviético venceu por pouco um selecionado do resto do mundo, jogou imediatamente uma partida digna de seu estilo contra Petrossian.

Parte da razão do imenso interesse do público por Fischer era sua capacidade de produzir suas melhores e mais espetaculares partidas nas ocasiões mais importantes. Isso ocorreu quando se encontrou mais uma vez frente a Petrossian, no ano seguinte, em Buenos Aires, para a eliminatória final na série pelo título de campeão mundial, de onde sairia o desafiante de Boris Spásski. Quando Fischer começou ganhando, a publicidade mundial cresceu, e multidões tomaram o salão para dar uma espiada nos grandes-mestres. Fischer respondeu com uma das melhores partidas de sua vida, cujos estágios finais ilustram o poder de seu final favorito: torre(s) e bispo superando torre(s) e cavalo no tabuleiro aberto".

(http://www.cex.org.br/Biografias/Fischer.htm) 

 

 

 

 

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VERBETE 'Tigran Petrosian' (Wikipédia)  

 

"Tigran Petrosian

 

Tigran Vartanovich Petrosian (em armênio) Տիգրան Վարդանի Պետրոսյան (17 de Junho de 1929, Tbilisi, Geórgia, URSS13 de Agosto de 1984, Moscovo) foi um jogador de xadrez e Campeão do Mundo da modalidade.

Os seus resultados no torneio trienal, que determina o jogador que se bate com o campeão do mundo pelo título da modalidade, demonstram uma sólida evolução: 5º em Zurique em 1953; 3º lugar partilhado em Amsterdão em 1956; 3º na Jugoslávia em 1959; 1º em Curaçao em 1962. Em 1963 derrotou Mikhail Botvinnik com o resultado 12,5 – 9,5 tornando-se campeão do mundo de xadrez.

Petrosian defendeu o seu título em 1966, derrotando Boris Spassky por 12,5 – 11,5. Contudo, em 1969, o mesmo Spassky derrotou-o por 12,5 – 10,5. Em 1968, a universidade de Yerevan concedeu-lhe um mestrado, tendo Tigran apresentado a tese "Lógica no Xadrez".

Tigran Vartanovich Petrosian foi o único jogador a ganhar um jogo a Bobby Fischer durante os últimos jogos do torneio de candidatos de 1971, acabando com a sequência impressionante de Fischer de dezenove vitórias consecutivas (6 ainda nos jogos do agrupamento Interzonal, 6 frente a Mark Taimanov, 6 frente a Larsen e ainda o primeiro jogo do seu match).

O seu nome baptiza duas importantes aberturas: a variação de Petrosian da Defesa Indiana de Rei (1. d4 Nf6 2. c4 g6 3. Nc3 Bg7 4. e4 d6 5. Nf3 O-O 6. Be2 e5 7. d5) e também a na Indiana da Dama (1. d4 Nf6 2. c4 e6 3. Nf3 b6 4. a3).

Bibliografia

  • World chess champions, por Edward G. Winter, ISBN 0080249041;
  • Twelve Great Chess Players and Their Best Games, por Irving Chernev; Dover; Agosto de 1995. ISBN 0-486-28674-6;

Ligações externas

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigran_Petrosian)

 

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"Misérias e Glórias do Xadrez - 9
Carlos Batista Lopes


Tigran Petrosian foi, ao mesmo tempo, um dos jogadores de xadrez mais originais da história e um dos mais subestimados – sobretudo, na época, pela imprensa soviética. Por isso, vale a pena reproduzir o juízo do campeão que ele derrotou em 1963:

“Petrosian possui um talento único em xadrez. Como Tahl, ele não esforça-se para jogar ‘de acordo com a posição’, no sentido em que antes isso era entendido. Mas enquanto Tahl tentava alcançar posições dinâmicas, Petrosian criava posições nas quais os eventos se desenvolviam como num filme em câmara lenta. É difícil atacar suas peças: as peças atacantes só avançam lentamente, atoladas no pântano que cerca o campo das peças de Petrosian. Se, finalmente, você arma um ataque, então resta pouco tempo, ou a fadiga entra em jogo. Para entender a força do novo campeão, é necessário também notar a excelente técnica de Petrosian na realização da vantagem posicional” (Botvinnik, “Achieving the Aim”, ed. cit., pág. 172 – o grifo é nosso).

Avaliação essa que tem algum parentesco com o comentário de Fischer, na análise de sua partida com Petrosian, no Torneio Interzonal de Portoroz: “Eu estava pasmado no transcorrer do jogo. Cada vez que Petrosian conseguia uma boa posição, ele manobrava para obter uma melhor” (Fischer, “My 60 Memorable Games”, ed. cit., pág. 27).

Botvinnik lembra, também, que, apesar de não haver “jogado muito bem” durante o match, “minha forma não era de todo má: três meses depois, na Spartakíada dos Povos da URSS, fiz 8 pontos em 9 possíveis!”.

Porém, a consideração de que Petrosian “não esforça-se para jogar de acordo com a posição” pode levar a uma idéia errônea do seu estilo. Ao contrário de Tahl, com quem Botvinnik o compara, Petrosian foi um jogador com um sentido de posição (ou seja, senso estratégico) além das concepções anteriores, daí a observação de que ele não jogava “de acordo com a posição no sentido em que antes isso era entendido”. Realmente, Petrosian extraiu, pode-se dizer, as últimas conseqüências do conceito de posição, formulado por Steinitz (v. parte 1 desta série) na segunda metade do século XIX. Ou seja, Petrosian subiu um novo degrau na estratégia em xadrez.

Para não dificultar a compreensão dos leitores que não são enxadristas, ficaremos por aqui a respeito dessa questão, acrescentando apenas a síntese de Petrosian: “Estou absolutamente convicto de que no xadrez – apesar dele continuar sendo um jogo – nada é acidental. Este é o meu credo”. Observemos que tal formulação vai além, por exemplo, da declaração de Capablanca: “não acredito em combinações que não sejam rigorosamente calculadas”, na qual o leitor poderá, sem prejuízo do conteúdo, substituir “combinações” por “seqüências de jogadas”.

DEFESA

Petrosian foi, provavelmente, o único gênio defensivo do xadrez, e a maior demonstração desse talento é que conquistou duas vezes o título mundial – contra Botvinnik e, depois, contra Spassky, então em pleno auge. Como ele mesmo advertiu, “eu sou um sujeito cauteloso. Em meu estilo, como num espelho, está refletido o meu caráter. Entretanto, eu estou certo de que é impossível vencer dois campeões mundiais sendo apenas ‘cauteloso’” (Esta citação de Petrosian, como as posteriores, são do livro de G. Hakobyan, “Tigran Petrosian” - este livro só existe, atualmente, em armênio, mas alguns pequenos trechos foram traduzidos para o inglês no site “Chessgames”).

Em suma, ele não via a defesa como algo passivo. São notáveis as suas partidas onde envolve progressivamente o oponente, deixando-o sem espaço e, cada vez mais, sem opções de jogadas (“pode ser que eu goste de defender mais do que de atacar. Mas quem provou que defender é menos perigoso do que atacar?”).

Sintomaticamente, Kasparov, que adotou e tentou rebatizar algumas das inovações de Petrosian (por exemplo, a chamada Variante Petrosian da Defesa Índia da Dama, que quase se tornou a “variante Kasparov”), diz, em “Meus Grandes Predecessores”, que o armênio era “o filho ideal de sua época. (....) [uma época] de completo sufocamento da liberdade de expressão, de diminuição na crença nos ideais comunistas, substituídos pelo conformismo, reticência, cautela e discrição. Em Petrosian, com sua infância difícil, quieta prudência e enorme talento natural, essas qualidades estavam presentes em plena medida” (grifos nossos).

Kasparov nem mesmo consegue perceber a contradição evidente entre “enorme talento” e as “qualidades” (?) de um burocrata cinzento, que atribui a Petrosian. Mas, por que ele acha que o talento de Petrosian era “natural”? Simplesmente porque é preciso que nenhuma característica positiva tenha a ver com a sociedade em que Petrosian nasceu e viveu. Por conseqüência, seu talento só pode ser um dom da natureza, um dom que, como raio em céu azul, a natureza pode conceder até a um “conformista”, ou seja, a uma mediocridade. Para completar esse mero mecanismo da propaganda reacionária, essa forjada mediocridade - e só ela - é que tem a ver com a sociedade em que Petrosian nasceu e viveu. Já o talento...

Mas isso é apenas mais um exemplo do vácuo moral de Kasparov, onde, há muito, a coerência e a integridade foram extirpadas pelo oportunismo sem escrúpulos. Para quem declarou, numa de suas viagens ao Brasil, que foi perseguido pelos comunistas porque era filho de um judeu e de uma armênia, tudo é possível. Já abordamos a suposta perseguição aos judeus e a consideração que Kasparov mostrou pelo pai. Resta agora apontar que, no livro que citamos, ele considera que a expressão maior no xadrez do regime que o teria perseguido por ser filho de uma armênia, era um armênio... Será que os comunistas só perseguiam os filhos de armênias, mas não os armênios?

Quanto à menção à “infância difícil” de Petrosian como origem de seu suposto “conformismo”, aqui entramos no terreno da infinita canalhice. Que, como quase sempre, é apenas uma projeção: Kasparov projeta, sobre um homem de caráter incomensuravelmente superior, os seus próprios problemas. Mas não é surpreendente que, por essa diferença de estatura, ele não consiga entender que as dificuldades nem sempre esmagam as pessoas, e que, ao contrário, muitos cresçam, e não pouco, ao enfrentar os desafios da vida.

TRAJETÓRIA

Realmente, o hoje famoso estilo defensivo de Petrosian parece ter profundas raízes psicológicas. Armênio, ele nasceu na Geórgia. Perdeu seus pais durante a II Guerra Mundial. Aos 15 anos, sem pai e sem mãe, assumiu a criação de seus irmãos. Sua única distração, durante essa época, parece ter sido o xadrez, descobrindo duas influências que o moldaram originalmente como jogador: as obras de Nimzowitsch, o teórico da escola “hipermoderna”, e as partidas de Capablanca. Sua primeira formação enxadrística, como a de Tahl, foi feita entre os Pioneiros Soviéticos – a instituição para-partidária que na URSS era dedicada às crianças.

Sua trajetória nunca foi fácil. Mas conseguiu sempre superar, com uma tenacidade impressionante, as dificuldades. Esteve 10 vezes entre os candidatos a desafiantes do campeão mundial - e venceu 4 vezes o Campeonato da URSS, não perdendo uma só partida em seis deles (nas Olimpíadas, de 129 partidas que jogou, perdeu uma). Era, além de tudo, um excelente caráter, a quem feria a incompreensão que seu estilo encontrou na época - como registrou o ex-campeão norte-americano Arthur Bisguier, um dos primeiros, após a morte de Petrosian, em 1984, a celebrá-lo.

Apesar de todas as dificuldades, Petrosian foi um homem feliz. Em sua entrevista de 2003, a primeira mulher de Tahl, Sally Landau, lembra com admiração – e alguma inveja - o amor do casal Petrosian, Tigran e Rona Petrosian. Talvez o seu legado seja bem expresso por uma de suas observações: “Todo jogador de xadrez, quando enfrenta seu oponente, também enfrenta a si mesmo. Cada batalha é uma luta interior”.

SPASSKY

É possível que somente muito tarde os responsáveis pelo xadrez soviético tenham advertido sobre a origem de certas debilidades de Boris Spassky. Se é que chegaram a alguma conclusão sobre isso. No entanto, essas debilidades eram sensíveis desde a primeira fase de sua trajetória – a fase que, depois, iria provocar a admiração de Fischer. Nessa época ele parecia sempre trair-se pelos nervos nos momentos decisivos. Sua derrota para Tahl na última rodada do Campeonato Soviético de 1958 ficou famosa: naquele ano a FIDE havia reduzido para quatro o número máximo de vagas para cada país no Interzonal de Portoroz, de onde sairiam os candidatos a desafiante do campeão mundial – uma decisão, por sinal, que afetava um só país: a URSS.

Spassky necessitava pelo menos empatar para disputar a quarta vaga soviética. Ou seja, não podia perder, mas não precisava, necessariamente, ganhar. Uma situação relativamente confortável, pois Tahl já estava classificado para o Interzonal – mesmo se perdesse a partida, iria a Portoroz. No entanto, é verdade, se Tahl quisesse garantir o bicampeonato soviético sem depender do resultado de outros jogadores, precisava ganhar. Para isso, o empate não lhe servia.

Spassky esteve em vantagem durante quase toda a partida – uma longa batalha que durou 73 movimentos, ou seja, 146 jogadas. Após o adiamento, Spassky conseguiu uma posição francamente ganhadora – e jogou a vitória pela janela na 62ª jogada. Tahl igualou o jogo e propôs o empate. Spassky recusou – e perdeu, depois de uma trinca de erros. Mais importante do que a derrota, para entendermos Spassky, foi sua reação, depois contada por ele mesmo: levantou-se da mesa chorando e assim percorreu, por horas e sem destino, as ruas de Riga, onde se realizou o Campeonato da URSS de 1958.

No entanto, poucos jogadores foram tão insistentemente promovidos no meio enxadrístico – ainda não era a época em que jogadores de xadrez se tornaram assuntos da mídia em geral – quanto Spassky. No início da década de 60, houve até quem propusesse um novo conceito: o “jogador universal”, isto é, aquele que é capaz de dominar igualmente a estratégia e a tática – e adaptar plasticamente o seu estilo ao do oponente. A base do suposto novo conceito eram as vitórias de Spassky.

Em nossa opinião – que, sem dúvida, é discutível – tomava-se por qualidade o que era um subproduto dos problemas não-resolvidos de Spassky, problemas que lhe conferiam uma certa indefinição de personalidade, que seria fatal em 1972, no match com Fischer. Em suma, Spassky não era – e não é – um canalha, mas era – e é - um homem muito dividido. Não por acaso, apesar de seus pontos de vista políticos e os de Korchnoi serem aparentados, Spassky (aliás, como Petrosian, Karpov, Botvinnik, e até Judite Polgar), jamais o suportou. Ao contrário de Korchnoi, jamais traiu o seu país, mesmo quando, depois de casar-se com uma francesa, resolveu sair dele e naturalizar-se francês, em 1978. O que não quer dizer que não tenha – e hoje mais do que antes – dito algumas coisas que, simplesmente, não são verdade. No entanto, não parece que ele o faça por malignidade, mas por fraqueza e esmagamento.

Spassky aprendeu xadrez aos cinco anos, no trem em que viajava, quando Stalin decidiu que as crianças de Leningrado fossem retiradas da cidade, pouco antes que os nazistas fechassem o cerco que matou um milhão de seus habitantes. Seus primeiros triunfos causaram sensação. E, depois da primeira fase que mencionamos, ele pareceu se retemperar. No entanto, olhando para sua trajetória enxadrística do começo ao fim, alguém já disse que Spassky é o único jogador que chegou a campeão mundial e, apesar disso, sua história sempre causa a impressão de que não realizou todo o seu potencial – e por preguiça.

Este era, precisamente, um problema que Petrosian não tinha. Não é certeza que, em meio à promoção de Spassky na URSS, ele tenha pensado em não disputar o match de 1966 pelo título mundial. Segundo algumas versões, sua esposa, Rona Petrosian, é que o teria estimulado a enfrentar o desafiante. Sem dúvida, Rona deve tê-lo estimulado, como sempre fez. Porém, não nos parece típico de Petrosian abandonar o título sem luta.

Mas, em março de 1966, quando os dois jogadores começaram o match, Spassky era o franco favorito. Surpreendentemente, em meio a uma série de empates (17 ao todo), Petrosian foi o primeiro a vencer, na sétima partida e, depois, na décima. Spassky igualou a contagem, ao vencer a 13ª e a 19ª partidas.

Mas a tenacidade e a força de vontade eram o campo de Petrosian, não de Spassky. Assim, logo na partida seguinte a que Spassky igualou, Petrosian venceu e ficou um ponto à frente. Em seguida, ganhou também a 22ª partida. Spassky conseguiu triunfar na 23ª e penúltima partida, mas não conseguiu vencer Petrosian na última. Assim, o campeão conservou seu título, vencendo por um ponto o desafiante – uma tarefa que nem Botvinnik havia conseguido cumprir em seus primeiros matches.

Do ponto de vista da teoria do xadrez, havia sido um massacre – o placar, por várias razões, inclusive o cansaço, nem de longe refletiu esse fato.

Pelo que ele mesmo conta, Spassky resolveu levar a sério a preparação teórica nos três anos seguintes. Nas suas palavras, “tornei-me um especialista no estilo de Petrosian”. Porém, para enfrentar Petrosian novamente, ele teria que passar pelos matches entre os candidatos. E, com efeito, derrotou Geller, Larsen e Korchnoi por contagens mais do que convincentes.

Em março de 1969, quando começou o novo match entre Spassky e Petrosian, o primeiro estava realmente bem preparado, ainda que também o campeão. Porém, Petrosian já estava com 40 anos e Spassky apenas com 32. Não é uma diferença pequena em um match de 24 partidas. E, como observou Botvinnik, que, nesse particular, sabia, mais do que do que qualquer outro, do estava falando, “infelizmente [Petrosian] nunca foi um pesquisador. Para tais jogadores, 40 anos é uma idade perigosa. Com o inevitável declínio da capacidade para o cálculo, seu talento desbota muito – se não é polido novamente!” (“Achieving the Aim”, pág. 173).

Mesmo assim, não foi um passeio: Petrosian ganhou a primeira partida e Spassky somente igualou na quarta. Depois disso, venceu também a quinta e a oitava, mas Petrosian não era um cachorro morto: venceu a 10ª e a 11ª. Spassky voltou a ganhar na 17ª e na 19ª, e Petrosian descontou na 20ª. Mas era tarde. Spassky ganhou a partida seguinte - e os empates na 22ª e 23ª selaram o resultado.

Todas as previsões eram de um longo reinado para Spassky. Simplesmente porque não havia nenhum jogador soviético no auge. Todos os outros grandes jogadores já tinham passado do apogeu, e não havia ainda, na geração seguinte à de Spassky, quem os substituísse à altura. Pela primeira vez desde o fim da II Guerra, o xadrez soviético passava por uma entressafra.

Entretanto, com o afastamento de Fischer, então dedicado a suas atividades religiosas, também não havia, entre os possíveis desafiantes estrangeiros, algum que fosse capaz de derrotar Spassky. Portanto, os soviéticos teriam algum tempo – pelo menos até 1975, com a conservação do título por Spassky em 1972 – para preparar a nova geração.

A realidade, porém, não caminha de acordo com as ilusões. Alguém nos EUA percebera a entressafra soviética e os problemas de Spassky, e não deixaria passar a oportunidade – ainda que fosse preciso passar por cima de estatutos, regulamentos, regras, e até de leis.

Foi então que, pouco antes de começar o Interzonal de Palma de Mallorca, em novembro de 1970, um dos participantes dos EUA, o ex-húngaro Pal Benko, desistiu do torneio para dar o seu lugar, precisamente, a Fischer, que nem mesmo disputara uma vaga para ir ao Interzonal. Mas esse é o assunto da próxima parte deste artigo.



Carlos Batista Lopes"

(http://www.cxv.com.br/html/cronicas/miseriaseglorias09.htm)

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

"Bobby Fischer – Tigran Petrosian
Candidate Match (7), Buenos Aires, October 19, 1971
"
(http://susanpolgar.blogspot.com/2009_06_29_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 CENTRO DE TIBLIS (GEÓRGIA)

(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Central_part_of_Tbilisi.jpg)

 

 

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O SITE PORTUGUÊS Ala do Rei informa sobre xadrez no Acre,

sendo a nota ilustrada por foto de meninas jogando

"Governo estatal do Acre [Brasil] apoia o xadrez

Sábado, Setembro 20th, 2008

Federação Acreana de Xadrez realiza treinos para Jogos Escolares Internacionais
 
A sede da Federação Acreana de Xadrez (FAXA), cedida por meio de um convênio com o Governo do Estado, tem previsão para ser inaugurada dia 7 de Outubro [de 2008]"

 

 

(http://aladerei.e-xadrez.com/tag/xadrez-escolar/)

 

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EM QUAL PÁGINA DA WEB ESTAVA ESSA NOTÍCIA PORTUGUESA SOBRE XADREZ INFANTIL BRASILEIRO? VEJA TODAS AS NOTAS DESSA PÁGINA ELETRÔNICA DE ALA DO REI, COM RESPECTIVAS ILUSTRAÇÕES, A SEGUIR !

 

 

XADREZ ESCOLAR -  PORTAL ALA DE REI,

sob responsabilidade de F. A. Vieira (Portugal)

 

 

"O xadrez e o professor de educação física
Sexta-feira, Março 12th, 2010
«O xadrez vem tendo uma grande inserção nas últimas décadas na educação, pelos benefícios pedagógicos de sua prática, como elemento articulador de atividades multidisciplinares e em ações de integração social», afirma o Prof. Charles Moura Netto (CREF 002293-G/ES).
Pós-Graduado em Treino Esportivo, é coordenador do Laboratório de Xadrez Pedagógico (FARESE) e vice-presidente Financeiro da (CBX) Confederação Brasileira de Xadrez
Segundo ele, «o jogo colabora de forma significativa na conquista da autonomia, princípio alicerce da educação. Ele vem de encontro às atuais diretrizes educacionais ancoradas em concepções do aluno como sujeito histórico, interativo, ativo, produtor de aprendizagem e de cultura, capaz de criar, imaginar, pensar, raciocinar, analisar e agir com autonomia».
«Em especial com a disciplina de Educação Física, o desporto possui uma conotação ímpar no desporto intelectual. Sendo assim, deve ser estimulado com outros desportos predominantemente físicos. Essa característica do xadrez possibilita aos Professores de Educação Física uma grande flexibilidade de ensino e de prática, proporcionando a interação de alunos de diferentes faixas etárias», explica o Prof. Charles que explica que, infelizmente, apesar de todos os benefícios, a oferta do xadrez como disciplina na estrutura curricular das instituições de ensino superior de Educação Física é praticamente nula, com raras exceções, como a Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). «Isto ocasiona um défice de profissionais com capacitação para ensino e treinamento deste desporto», aponta.
Lido em Xadrez Piraí.
«Xeque-mate em sala de aula» ou mais caso exemplar!
Terça-feira, Setembro 15th, 2009
O jogo de xadrez é adotado como conteúdo nas escolas e auxilia no aprendizado das outras disciplinas
Os olhos estão fixos num mesmo ponto. A cada lance, o grupo adversário se reúne e pensa na melhor solução para a próxima jogada. Con­centração, silêncio e atenção re­do­­brada são essenciais nesta partida de xadrez gigante. A atividade é monitorada por um professor e ocorre dentro de uma escola. “Quero ser a dama”, gritam dois alunos interessados em se transformar na peça mais forte do jogo.
Gigante ou do tamanho tradicional, jogar xadrez faz parte da atividade extra do Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, em Curitiba. O xadrez também aparece integrado ao currículo de Educação Física em grande parte dos colégios no Paraná, da rede pública e privada.
Ferramenta
Até a metade de 2010, um conteúdo específico sobre o jogo irá integrar o livro didático público para o ensino fundamental da rede pública estadual. O livro existe para os estudantes do ensino médio do Paraná como material de apoio aos livros didáticos enviados pelo Ministério da Educação. É produzido por professores da própria rede estadual.
O autor do conteúdo de xadrez, Osni Zioli, professor de Educação Física em Pato Branco, no Sudoeste do estado, ressalta que o uso do xadrez nas escolas vai além do desenvolvimento cognitivo das crianças. Relacionar a história do jo­­go com temáticas sociais, momentos históricos e questões de gênero. «A contextualização dá vida ao xadrez», afirma.
Um dos exemplos usados pelo professor é a questão de gênero que está por trás da dama, a mais forte do jogo. Segundo Zioli, até a Europa renascentista, o nome dado à peça era conselheiro do rei. «Depois que foi mudado, a própria regra do xadrez foi alterada por questões religiosas. Antes, o jogador que chegasse com um peão no fim do tabuleiro tinha o direito de pegar um ou mais conselheiros. Depois, só podia escolher a dama uma vez», explica.
Alunos reconhecem benefícios
Crianças e adolescentes que praticam xadrez na escola há algum tempo reconhecem os benefícios do jogo para o aprendizado. Para o estudante da 4.ª série Lucas Nacif Giacomin, 10 anos, adquirir paciência foi um dos principais ganhos. Lucas recebe aulas do jogo desde os 5 anos de idade. «Falo muito e sou muito agitado. O xadrez me ajudou a prestar mais atenção e fazer as coisas com mais calma», diz.
A concentração ficou melhor na opinião do estudante do 3.º ano George William Lokang, 8 anos. «É um jogo que tem de usar muito a inteligência», diz. Para Pedro Paulo Leal de Medeiros, 12 anos, campeão de xadrez em seu nível no Colégio Dom Bosco, o grande benefício é a melhoria na capacidade de concentração. «Consegui prestar mais atenção nas aulas», diz. Pedro Paulo está na 6.ª série e tem aulas de xadrez desde os 7 anos de idade. Para a coordenadora de Educação Física do Dom Bosco, Rachel Fontoura dos Santos Lima, um dos principais benefícios da prática do xadrez é ensinar a lidar com o fracasso ou sucesso. «É preciso ter um plano estratégico. Quem observa melhor o jogo e tem uma visão do todo, se sai melhor», afirma. (TD) (…)
Nas 175 escolas da rede pública municipal de Curitiba e nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual do Paraná, o xadrez faz parte do conteúdo de Educação Física. O mesmo ocorre nos colégios Dom Bosco. Nos colégios Bom Jesus pode aparecer como atividade extra ou integrado ao currículo, dependendo da sede. Já nas escolas Positivo, o conteúdo aparece nas aulas de Educação Física até o 3.º ano do ensino fundamental. Depois é oferecido como atividade extra e gratuita.
Incluir o jogo de tabuleiro mais antigo do mundo como ferramenta pedagógica traz inúmeros benefícios às crianças, ressaltam os educadores. O principal ganho é cognitivo. Ajuda no desenvolvimento de capacidades como memorização, concentração, raciocínio e lógica.
Para a diretora do ensino fundamental da rede municipal de educação de Curi­tiba, Nara Luz Salamunes, uma das vantagens é a participação em campeonatos. «A criança se vê em situação permanente de desafio, pois precisa desenvolver diferentes estratégias. Sem contar que é algo que dá prazer», afirma.
Na opinião do professor de xadrez do Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, Fábio Corrêa Volpe, o jogo também auxilia a desenvolver organização e responsabilidade. «O xadrez nos ensina que não adianta só pensar naquele momento, mas na consequência que o movimento escolhido trará depois. É assim na vida», ressalta.
Um melhor desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático é a aposta das escolas Positivo para investir na prática do xadrez desde o 1.º ano do ensino fundamental, segundo o supervisor de Cultura e Esportes Zair Cândido Netto. «Tem também a questão cognitiva, mas o objetivo principal é fomentar a Matemática», diz.
Já na rede municipal de ensino de Curitiba, a aposta é no ganho que o xadrez traz por si só. «Não aliamos a uma área do conhecimento específica», ressalta Nara. Um projeto específico é oferecido aos alunos interessados no contraturno escolar. São 78 escolas municipais que oferecem o xadrez fora do horário normal de aula.
Jovens açoreanos no III Torneiro de Xadrez Inter-Municípios 2009
Sexta-feira, Junho 5th, 2009
Mais de 100 jovens reuniram-se em S. Miguel para jogar xadrez, no III Torneio Inter-Municípios de Xadrez, que decorreu no último sábado. Ao todo, a etapa do campeonato contou com alunos de 16 escolas daquela ilha.
 
133 jovens no III Torneiro de Xadrez Intermunicípios 2009 [© Expresso das Nove]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A última jornada do campeonato está agendada para o próximo dia 27 de Junho, na Ribeira Grande.
 
Afonso Fernandes, aluno da Escola Antero de Quental, de onta delgada, tem liderado este campeonato desde o início, tendo conquistado 19,5 pontos, em 20 possíveis. O jogador mais jovem continua a ser o Tomás Sousa Medeiros com 5 anos, do jardim-de-infância da Achada, no concelho do Nordeste.
 
Lido em Expresso das Nove, Jornal Diário e Correio dos Açores.
Bateria, violão, teclado, baixo e cavaquinho e… xadrez previne violência e melhora desempenho dos alunos
Quinta-feira, Junho 4th, 2009
Alunos da Escola Municipal Marina Salete Nepomuceno do Amaral estão tendo contatoPrefeitura de Ubatuba, no Estado de São Paulo [c) globo.com] com instrumentos musicais e aprendendo a música por meio de jogos de xadrez. O projeto teve início há menos de um mês e já conta com 120 participantes. As aulas acontecem nos períodos da manhã e da tarde e os alunos podem participar todos os dias, se quiserem.

Para cada peça do jogo, uma nota musical e assim, os alunos vão decorando tanto as peças de xadrez quanto as notas musicais.
O monitor de música, Samuel Guilherme Dutra, explica que uma atividade complementa a outra e as duas são bastante benéficas para o desenvolvimento mental das crianças. «A música, assim como o xadrez, exige bastante concentração e treino. Esta é uma forma divertida de fazer com que eles desenvolvam o raciocínio e se tornem mais disciplinados».

Mas não é só aula de música que a escola oferece. Também é possível fazer aulas de dança e de artes no período oposto ao das aulas curriculares. E quem não é aluno da escola também pode participar. Basta que o pai ou responsável compareça à secretaria com documentos da criança para inscrevê-la.

A professora de dança, Ana Claudia de Oliveira, afirma que as atividades extra-curriculares trazem bons resultados para dentro da sala de aula. «Os alunos ficam mais calmos e se esforçam mais, porque se não tiverem boas notas, não podem participar.
Passam a ter mais cuidado com a aparência e com a alimentação. Além disso, esses cursos podem contribuir para descobrirmos talentos e mudar a realidade de muitas crianças. Se todas as crianças tivessem esta oportunidade, teríamos um mundo com menos violência e drogas».

Dep. Imprensa da Prefeitura Municipal de Ubatuba.
Escolas do Pará (Brasil) recebem mais kits de xadrez
Quinta-feira, Maio 7th, 2009
Uma iniciativa que já envolveu mais de 200 mil alunos em todo o estado do Pará, o Xadrez Escolar é hoje uma ferramenta pedagógica eficaz no incentivo ao raciocínio lógico do aluno da escola pública estadual. Para que o projeto cresça ainda mais no Pará, a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) promoveu a entrega de mais 1.100 tabuleiros de Xadrez às doze Unidades SEDUC na Escola (USES), na manhã de ontem (4ª feira).
(…)
 
A partir de Abril de 2008, 420 escolas da Região Metropolitana de Belém receberão kits do jogo de xadrez. [Foto da Globo.com]Mário ressaltou a importância da atividade não somente das instituições de ensino, mas nos centros de recuperação de jovens infratores e em tribos indígenas, por exemplo. Para mostrar a importância do projeto, ele destacou que, em países como a Alemanha, existem universidades que ofertam o curso de graduação em xadrez e que em Cuba, por exemplo, são beneficiados cerca de 450 mil alunos. «A meta agora é atingirmos 261 mil alunos até 2010 e envolver mais de 2 mil professores em 540 escolas», garantiu.

A coordenadora de Ações Educativas Complementares (CAEC), Conceição Passos, representou a Secretaria de Educação. Conceição disse que agora o xadrez terá mais um motivo para se fortalecer, pois será integrado ao Programa Escola de Portas Abertas. Ou seja, além dos horários de intervalo quando os alunos podem jogar, nos finais de semana também poderão prestigiar a modalidade de esporte.
(…)

Formação: Os professores das escolas que receberão o material participaram recentemente de uma formação específica para atuar no projeto. Cada kit contém cinco jogos de peças, cinco tabuleiros, um relógio e um mural didático. Serão 1.100 tabuleiros, 1.100 jogos de peças, 220 relógios e 220 murais didáticos.
 
Lido em Agência Pará de Notícias. Ler também a notícia da Globo.com (Março de 2008).
 
À atenção do senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, que anda pelo nosso país a cumprir a Medida 4: “120 Mini-Campos Desportivos” de futebol para 120 localidades.
 
Por exemplo, os Clubes de Xadrez no concelho de Loures desaparecem a cada ano que passa, mas os mini-campos de futebol crescem como cogumelos.
Vá-se lá perceber a política desportiva do senhor Secretário de Estado.
Em Ribeirão Preto (Brasil) o Xadrez melhora desempenho escolar de alunos
Quarta-feira, Maio 6th, 2009
A Secretaria Municipal da Educação, por intermédio do programa de Ações Educativas Complementares, oferece aos alunos da rede municipal de ensino algumas oficinas com o objetivo de ampliar a permanência do aluno na escola, melhorar o convívio social, aumentar a autoestima e desenvolver o senso ético nas relações interpessoais. Uma dessas oficinas, a de xadrez, é uma das mais procuradas e com resultados práticos muito positivos, constatados pelos professores e pais de alunos.
 
Um exemplo disso está na Emef Sebastião Aguiar de Azevedo, no Jardim Presidente Dutra, onde 20 alunos da freqüentam a oficina de xadrez. A diretora da escola Jusmara Soares Vilalba testemunha os benefícios que a oficina oferece aos alunos. «O xadrez faz com que os alunos desenvolvam o raciocínio e automaticamente suas potencialidades. A partir do jogo, várias habilidades são descobertas por eles: criam hipóteses, aumentam a capacidade de memorização, paciência e autocontrole», diz a diretora.
 
A coordenadora da escola, Giani Fregolenti, diz que os pais estão satisfeitos com o ingresso de seus filhos na oficina. «O retorno que os pais nos dão é muito satisfatório. Eles dizem que os filhos se sentem mais estimulados em freqüentar a escola e percebem que há um maior interesse pelos estudos, procurando mais pela leitura e por questões de raciocínio lógico, como a matemática», diz Giani.
 
Lido em RiberãoPretoonline.
Associação Provincial do Cunene pretende levar xadrez às escolas
Sexta-feira, Abril 3rd, 2009
O presidente da Associação Provincial de Xadrez do Cunene (APXC), Calmindo Napoleão, disse hoje à Angop, em Ondjiva, que consta das prioridades da instituição no presente ano levar a modalidade ao seio das crianças e jovens nas escolas.

A APXC foi criada em 2006 e controla 35 praticantes ao nível dos municípios do Kwanhama, Ombadja, Kahama e Namacunde.
 
Ler o artigo em Angop.
Projeto brasileiro estimula prática do xadrez nas escolas
Quinta-feira, Abril 2nd, 2009
Composto por 16 etapas, o Circuito Escolar de Xadrez começou a ser disputado em 2008. Conforme Abreu, a ideia em 2009 é aumentar de 50 para 100 participantes.A concentração e o raciocínio vão muito além das competições. Por meio de um projeto desenvolvido desde o ano passado, o xadrez busca popularidade nas redes de ensino público e privado de Santa Cruz do Sul. O treinamento é realizado em quatro escolas estaduais e nas quatro particulares do município. Segundo o presidente do Xadrez Clube de Santa Cruz do Sul (XCSCS), Eudismar Abreu, a prática do esporte pode contribuir para que o aluno tenha um bom desempenho em sala de aula.
circuito escolar de xadrez começou a ser disputado em 2008. Conforme Abreu, a ideia em 2009 é aumentar de 50 para 100 participantes. «Nosso objetivo é que mais escolas façam suas adesões», acentua. As idades variam dos 6 aos 16 anos. O presidente destaca que a maioria dos países do leste europeu utiliza o xadrez como disciplina. «Nós trabalhamos como suporte pedagógico», ressalta.
Composto por 16 etapas, o
 
 
Saber mais em Gazeta do Sul.
 
Campeonato Municipal de Xadrez já está em andamento.
Quarta-feira, Outubro 8th, 2008
 
O 1º Campeonato Municipal de Xadrez já está em andamento em Maracaju.
 
 
De acordo com o professor Miguel Ângelo responsável pelo evento que é uma promoção do Departamento de Esportes, a competição é em todas as categorias até 11 anos, de 12 a 14 anos, de 15 a 17 anos, adulto e veterano, a competição foi divididas em etapas e a 1ª aconteceu no dia 27 de Setembro, a 2ª será dia 11 de Outubro, no período matutino na Escola Manoel Ferreira de Lima, a 3ª etapa no mesmo dia e local porém à tarde, 150 atletas participam da modalidade e será campeão por modalidade quem somar maior número de pontos nas três etapas.
Mais informações em Folha da Serra.
 
 
Xadrezista e pirata. Um episódio no xadrez jovem dos EU América
Sábado, Setembro 20th, 2008
Xadrezista ou pirata? Ou as duas coisas? Eu sei que há de tudo no xadrez, fora de Portugal. E, se a moda pega no nosso país?…
Piratas informáticos conseguiram entrar na conta de correio electrónico da candidata republicana a vice-presidente dos EUA, a senadora pelo Alaska, Sarah Palin e publicaram na internet mensagens e fotos privadas suas. (Dos jornais).
De acordo com as investigações, todas as evidências apontam para David C Kernell, filho do senador democrata do estado do Tennessee, Mike Kernell, um jovem xadrezista norte-americano de 1913 Elo USCF e que venceu o Campeonato Aberto de Xadrez Escolar do Tennessee em 2004. 
Governo estatal do Acre [Brasil] apoia o xadrez
Sábado, Setembro 20th, 2008
Federação Acreana de Xadrez realiza treinos para Jogos Escolares Internacionais
 
A sede da Federação Acreana de Xadrez (FAXA), cedida por meio de um convênio com o Governo do Estado, tem previsão para ser inaugurada dia 7 de Outubro. 
 
 
Ler mais em Notícias do Acre.
 
 
A dinâmica do xadrez no currículo escolar brasileiro
Domingo, Setembro 14th, 2008
Mais um bom exempo do Brasil, para os professores e autarcas de Portugal, sem esquecer os dirigentes dos clubes desportivos e associativos.
Como se poderá comprovar pelos exemplos que tennho apresentado, não são casos isolados. Eu bem insisto nos exemplos… talvez um dia, quem sabe…
 
Na maioria das escolas públicas do país  o xadrez é um esporte desconhecido, mas na rede municipal de ensino de Vila Nova do Piauí a modalidade faz parte do currículo escolar.

Para incentivar a prática do jogo, a Unidade Escolar Sabino Gomes está realizando um Campeonato de Xadrez, que teve início na última quarta-feira, (03), e terá como culminância os próximos dias 25 e 26 de setembro.
 
O torneio é uma atividade do projeto A Matemática pulsa no dia-a-dia, organizado por todos os professores da unidade de ensino, numa perspectiva interdisciplinar e envolvendo 135 alunos, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e que já possuem noções básicas do xadrez.

A idéia surgiu em reunião do corpo docente, que sugeriu as aulas de xadrez como forma de aumentar o rendimento dos educados. Esse fato é comprovado por diversos estudos, que mostram que a prática da modalidade ajuda a desenvolver a concentração e o raciocínio lógico.

De acordo com informações do diretor da escola Sabino Gomes, Solimar, o torneio está na fase eliminatória e os primeiros colocados receberão prêmios, medalhas e troféus. «Os alunos se envolvem bastante e jogam até mesmo fora dos horários das aulas», ressaltou.

Outras atividades estão sendo programadas pela escola como a Semana da Paz e a Semana do Trânsito, onde os alunos participarão apresentando trabalhos produzidos na unidade de ensino.
 
Lido em Portal APPM [Brasil].
 
Ler também Xadrez do Piauí, de Jefferson Miranda (Licenciado em Matemática e Mestrado em Ciências da Educação), em especial A Maturidade…. Um blogue muito importante para qualquer xadrezista que se interesse pela matemática e muito útil para os nossos professores e alunos. Enfim, para quem goste de xadrez e matemática.
Festival reúne enxadristas de escolas municipais
Domingo, Setembro 14th, 2008
Com a presença do GM Jaime Sunye foi realizado ontem no Centro de Eventos Herculano Meurer a 7ª edição do Festival de Xadrez Escolar e 2ª Mostra Pedagógica das Escolas. A abertura contou também com a presença do prefeito municipal, Vilmar Cordasso, da secretária de Educação Olívia Ferrari e do diretor do Sesc Neri Schneider.
 

Durante a manhã e tarde, alunos das escolas municipais participaram das disputas. Segundo Jerry Pilati que coordena o projeto Xadrez Escolar foram realizadas 2.700 partidas de xadrez. Sunye elogiou o trabalho desenvolvido em Francisco Beltrão para incentivar a prática do xadrez.

 
Para Jerry Pilatti a presença de Sunye serviu como incentivo para os alunos continuarem aprendendo. Durante a 2ª Mostra Pedagógica os alunos e professores apresentaram novidades na prática do xadrez. «Foi também uma oportunidade dos professores aprenderem novas formas pedagógicas de ensinar este esporte», comenta Jerry.
 
Lido em Aqui Sudoeste.
Campeonato Brasileiro Escolar de 12 a 14/9
Quinta-feira, Setembro 11th, 2008
 
O Xadrez escolar no Brasil está em franca expansão. Eis mais um exemplo:
A Fundação de Esportes de Corumbá – FUNEC apóia a maior Delegação de Xadrez de Todos os Tempos que irá disputar o Campeonato Brasileiro Escolar que acontece no período de 12 a 14 de setembro em Poços de Caldas nas Minas Gerais.

Corumbá tem aproximadamente 600 crianças praticando xadrez. Do quantitativo tiramos o qualitativo que são os 10 enxadristas podendo ser 11 a disputar o Brasileiro Escolar. 

 
 
 
 
 
Incentivo para estimular a prática do xadrez
Quinta-feira, Setembro 4th, 2008
A Prefeitura [Câmara Municipal] de Beltrão, no Estado do Paraná, comprou seis tabuleiros de xadrez gigantes. Pretende-se estimular ainda mais a prática do xadrez das crianças e adolescentes da região brasileira. Os tabuleiros gigantes irão circular pelas escolas do município. De acordo com a imprensa local Aqui Sudoeste,
O projeto de xadrez teve início em 2001 e a partir de 2003 se tornou lei municipal o aprendizado de xadrez nas escolas municipais. Atualmente o projeto atende 8000 alunos da rede pública, sendo que nestes 7 anos já passaram pelo projeto cerca de 16 mil alunos.
«30% dos alunos compraram um jogo de xadrez, e 75% gostam de jogar, isso pra mim é uma conquista, pois há algum tempo atrás as peças criavam ‘teias de aranha’ nas escolas devido ao raro uso», comenta Jerry Pilati, professor do projeto. Ele ainda afirma que «quando um aluno aprende xadrez, automaticamente ele aprende a ter ética, raciocínio, concentração e exercita a memória, esses são os principais fatores da prática do xadrez».
Um exemplo a seguir pelas nossas autoridades locais.
XXV Jogos da Primavera no Brasil
Segunda-feira, Setembro 1st, 2008
 
A maior festa esportiva estudantil durou dez dias. Neste período, seis mil alunos das 335 escolas suaram as camisas na disputa de 15 modalidades esportivas: futsal, handebol, voleibol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa, natação, ginásticas artística e rítmica, xadrez, caratê, judô, capoeira, atletismo adaptado e natação adaptada.
Em cada jogo ou etapa disputada, destaque para os novos talentos e exemplos de superação. A vontade de participar dos alunos atletas com necessidades educacionais especiais do Colégio Estadual Venúzia Franco, de Nossa Senhora do Socorro, e a determinação do aluno atleta do xadrez, do Colégio Estadual 15 de Outubro, Albert Rusevelt Bonfim, portador de deficiência cerebral, foram exemplos de perseverança.
Ler mais em XXV Jogos da Primavera registram melhor resultado para rede pública.
 
Para quando ums as Olimpíadas Escolares em Portugal?
 
 
 
O xadrez numa escola para sobredotados
Sexta-feira, Agosto 15th, 2008
Diário de Notícias de 12.8.2008
 
Xadrez escolar no Brasil
Quarta-feira, Agosto 13th, 2008
Pode ler-se em Final Sports online,
Com representantes nas modalidades de basquete masculino, vôlei  feminino, xadrez e atletismo, o Instituto de Educação Ivoti (IEI) mais uma vez marca presença no torneio Estudantil Copa Paquetá. (…) Já o xadrez será realizado no mês de Setembro.
Associação Portuguesa Mulheres e Desporto
Sábado, Abril 26th, 2008
Página da Associação Portuguesa Mulheres e Desporto.
Pessoa amiga, a quem estou grato, fez-me chegar a ligação da Associação Portuguesa Mulheres e Desporto. Não obstante parecer recente, esta associação de mulheres, tem a sua existência legal desde Março de 1998.
A APMD tem, nos termos dos seus Estatutos, como fins promover a igualdade e a participação de mulheres no desporto, a todos os níveis, funções e esferas de competência. Entre as suas diversas actividades, permito-me destacar o projecto experimental “Mais Desporto na Escola”.
Xadrez nas Escolas
Segunda-feira, Dezembro 17th, 2007
Jornal de Xadrez, nº 8, Junho de 1947
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Xadrez no Agrupamento Escolar da Nazaré
Sexta-feira, Novembro 9th, 2007
Já tiveram oportunidade de visitar a página do Agrupamento de Escolas da Nazaré (com sede na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Amadeu Gaudêncio) e conhecer o seu Projecto Educativo?
Uma página com boa apresentação, agradável que convida a voltar. A informação é ampla, acessível e clara. Muito completa e bem documentada. Interactiva e bem visitada (desde 1/9 com mais de 5000 visitas). Onde não falta o xadrez.

 

Um exemplo a seguir.

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Encontro Nacional de Escolas: 7-8.Fev.2008
Sexta-feira, Novembro 9th, 2007
Recebi de José Cavadas o pedido de divulgação do VIII Encontro Nacional de Escolas Individual, a realizar no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, nos próximos dia 8 de Janeiro (Equipas) e 7 de Fevereiro (Individual) de 2008.

 

Mais informações na página Xadrez na Benedita, pelo email [email protected], pelo telefone 262 925180 ou telemóvel: 96 550 5655 (Cavadas).

 

A foto foi retirada de As nossas vozes (jornal On-Line do Agrupamento de Escolas da Lajeosa do Dão).

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Xadrez nas escolas russas
Terça-feira, Outubro 30th, 2007
Segundo a informação da FIDE, na sua página, o porta-voz da Duma, o parlamento da Rússia, Boris Gryzlov, pensa que o xadrez deverá ser introduzido no currículo das escolas russas.
De acordo com a opinião do Sr. Gryzlov «o xadrez desenvolve não apenas o pensamento lógico, mas também a motivação pela vitória o que é muito importante para o povo russo».

 

Mas, com a queda do comunismo as crianças deixaram de aprender e a jogar xadrez nas escolas? Ou o xadrez deixou de ser o desporto oficial, por excelência?

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Sobre a implantação do Xadrez escolar no Brasil
Sábado, Setembro 29th, 2007
Informa a Universidade Federal do Paraná na sua página, que a UFPR campus Litoral em parceria com a Confederação Brasileira do Xadrez Escolar (CBXE).

 

A UPFR campus Litoral conseguiu aprovação no edital anual de Iniciação Científica 2007-2008 da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UFPR com o projeto de pesquisa Estudo sobre o desenvolvimento do Xadrez Escolar a partir das ações de implementação e manutenção desta modalidade nos municípios e das inferências dos cursos de formação e capacitação dos professores, organizadas pelas Secretarias de Educação e entidades envolvidas.
 
 
 
 
 
SOBRE O RESPONSÁVEL PELO PORTAL Ala de Rei
 
"Sobre mim
Tenho 54 anos, natural de Lisboa e residente em Odivelas.
Comecei a jogar oficialmente em 1973, no velhinho sótão dos Restauradores do SL Benfica. Passei depois pela SOCOPAPO (Coop A Padaria do Povo), em Campo de Ourique, nos anos 76/78.
A seguir, foi um longo interregno, até voltar em 2002.
Depois de ter passado pelo GX Alekhine, ingressei no GC Odivelas.
Encontro-me filiado na FPX, sob o nº 2953, como jogador, monitor, árbitro.
Estudioso da Origem do Xadrez e da sua Simbologia.
Em preparação: Damião Português.
Tradução, para português, da obra de Damiano Portogese, a qual se encontra suspensa, em virtude da saída recente de uma outra tradução desta obra por Nuno Sá (2008, Campo das Letras, Porto).
Posso ser contactado em favieira @ gmail.com.
 
Actualizado em 25.Maio.2009".
 
 
 
 
 
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ALA DE REI

blogue pessoal de opinião e crítica

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