Xadrez: Robert Fischer vence Tigran Vartanovich Petrosian em Buenos Aires
Por Flávio Bittencourt Em: 22/03/2010, às 05H43
Xadrez: Robert Fischer vence Tigran Vartanovich Petrosian em Buenos Aires
Ele enfrentou a sólida falange dos soviéticos - e a venceu.
(http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?picture=fortress-tower&image=2040&jazyk=PT)
(http://www.chesshistory.com/winter/extra/petrosian.html)
BOBBY FISCHER
(http://thepotvinreport.wordpress.com/2008/01/20/bobby-psycho-fischer-dead-at-64/)
(http://reinodecaissa.blogspot.com/2009/05/fotos-raras-de-fischer.html)
"(...) Petrosian foi, provavelmente, o único gênio defensivo do xadrez (...)".
(CARLOS BATISTA LOPES, "Misérias e Glórias do Xadrez - 9",
http://www.cxv.com.br/html/cronicas/miseriaseglorias09.htm)
Reverenciando as saudosas memórias do tigre Petrosian - um
dos heróis de minha adolescência - e do
também campeão mundial de xadrez Bobby Fischer,
em cuja vitória final eu, sinceramente, não acreditava
22.3.2010 - Xadrez arte vs "xadrez força" - Um texto do portal do CEX (*), de Curitiba, é excelente porque, em vez de privilegiar, por exemplo, o momento da conquista do campeonato mundial de xadrez, por Fischer, focaliza certa partida na qual, se estivéssemos falando do futebol brasileiro, diríamos que A ARTE VENCEU A FORÇA. O parágrafo a que me refiro é o último, do texto a seguir reproduzido, mas vale a pena ler o que vem antes, no artigo onde o enxadrista estadunidense Bobby Fischer foi chamado, enquanto ainda estava entre nós, de lenda viva. Mas a idéia (inexata) de que o genialmente defensivo tigre Petrosian praticava um xadrez força não passa de mero jogo de palavras, na impossível tentativa de, nesta apresentação, aproximar-me, guardadas as devidas proporções, da infinita criatividade dos dois enxadristas: os melhores jogos de Petrosian, nascido em Tiblis [Tbilisi], capital da Geórgia [ex-URSS], foram também - como a torre de um grande castelo e uma peça artesanalmente trabalhada do antiquíssimo jogo indiano de estratégia podem encantar quem artisticamente as contempla - formas poéticas da expressão material da teoria pura do xadrez. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
(*) - Centro de Excelência de Xadrez (http://www.cex.org.br/, End.: Rua Pst Manoel Virginio De Souza 1310, Curitiba 82810-400, Estado do Paraná, Brasil), cujo portal na Internet conta com a parceria do Governo do Estado do Paraná e do Departamento de Informática da UFPR (Universidade Federal do Paraná). [Obs.: Quando visitei a Biblioteca Pública de Curitiba, em fevereiro de 2007, grande quantidade de partidas enxadrísticas estava sendo realizada, em situação extra-torneio, com o apoio da Instituição, onde, certamente, grandes campeonatos são organizados.]
"Bobby Fischer (1943)
O mais polêmico e, possivelmente o maior enxadrista de todos os tempos, Robert James ("Bobby") Fischer, dominou seus contemporâneos e estabeleceu-se como lenda viva antes mesmo de abandonar os torneios e matches após conquistar o título mundial contra Spásski. Antes disso, alcançara o rating mais alto, 2 870, da FIDE-Elo, baseado em seus resultados totais; venceu sucessivas eliminatórias de candidatos contra grandes-mestres de categoria internacional como Taimanov e Larsen por 6 a 0 e, por causa de um terrível descuido e uma penalidade, deu a Spásski duas partidas de vantagem na série pelo título mundial antes de derrotá-lo com alguma facilidade.
Fischer aprendeu a movimentação das peças aos seis anos de idade, mas sua primeira grande oportunidade como jovem enxadrista veio quando sua mãe decidiu instalar-se no Brooklyn. A popularidade do xadrez em Nova York, com os grandes clubes Manhattam e Marshall e uma infinidade de bares dedicados ao jogo, tem se mostrado um ambiente estimulante para vários grandes-mestres norte-americanos em potencial, e Fischer modelou seu jogo com incessantes partidas relâmpago aliadas ao estudo da literatura referente ao xadrez soviético. O resultado desse treinamento intensivo e do total abandono dos estudos escolares para dedicar-se ao xadrez foi uma conquista única em torneios: Fischer tornou-se campeão masculino dos Estados Unidos aos catorze anos de idade.
Provavelmente, naquela época Fischer não sabia quão íngremes eram os degraus restantes para o título mundial, detido então pelo envelhecido Botvinnik, quando se qualificou para o Torneio de Candidatos na primeira tentativa e se tornou, aos quinze anos, o grande-mestre mais jovem de todos os tempos. A sólida falange dos soviéticos superou facilmente seu rival menos experiente em 1959 e 1962 e Fischer requisitou então, com sucesso, que o sistema fosse modificado, passando de um torneio para uma série de eliminatórias entre os oito desafiantes finais. Foi com esse novo sistema que, em 1971, ele passou por todos os seus rivais e derrotou Spásski no ano seguinte.
O grande público há de lembrar-se de Bobby mais por suas excentricidades e rixas do que por seu estilo excepcional. Sua partida contra Reshevsky, em 1961, terminou com um escândalo e um processo judicial, e ele abandonou o Interzonal de 1967 quando estava à frente de todos por causa de uma disputa relativa à tabela do torneio. Só voou para a Islândia, onde deveria enfrentar Spásski, depois que o patrocinador britânico dobrou seu cachê de 50000 libras, e não abandonou o match contra Spásski por interferência pessoal do secretário das Relações Exteriores norte-americano Henry Kissinger. Finalmente, Fischer abdicou do título mundial sem qualquer briga quando a FIDE recusou sua proposta de declarar vencedor o primeiro que ganhasse dez partidas, sendo que o empate de 9 a 9 manteria o título nas mãos do campeão.
As exigências financeiras de Fischer eram incríveis. Tanto o match projetado contra Karpov quanto a partida de retorno contra Gligoric em 1979 - que também não deu em nada - sairiam por um milhão de dólares ou mais. Apesar das afirmações de que as cotas de Fischer beneficiavam também os mestres comuns, havia um enorme contraste entre essas somas e aquelas em jogo nos torneios internacionais costumeiros. Depois, havia ainda suas implicâncias relacionadas à luz, ao barulho dos espectadores e outros detalhes associados ao jogo evidente que Fischer, a essa altura, chegara a um estado onde o medo da derrota e de jogar em público dominavam seu pensamento. O que poderia realçar mais sua reputação lendária do que uma vitória contra Karpov? Talvez circunstâncias financeiras desfavoráveis forcem-no a jogar novamente, mas o mais provável é que Fischer permaneça, junto com Morphy, como o único grande-mestre a abandonar completamente o xadrez no auge da fama. O que pode o enxadrista comum aprender com Bobby Fischer? Primeiramente, a vontade de vencer. O instinto lutador de Fischer fazia-o continuar em busca de oportunidades de vitória mesmo em posições onde a maioria dos mestres teria se contentado com o empate. Sua resposta às ofertas de empate prematuro era "claro que não". Era fisicamente difícil jogar contra ele; seus olhos fundos e hipnóticos e seus traços aquilinos fixavam-se apaixonadamente no tabuleiro, de onde raramente se levantavam para observar outras partidas. Fischer tem braços e dedos longos que usava para tomar as peças adversárias, quando as capturava, como uma ave de rapina. A vontade de vencer permitiu-Ihe chegar à frente de seus adversários por margens recordes e esperava-se sempre uma marca de 100 por cento. Apenas Alekhine tinha semelhante fanatismo mas, ao contrário dele, Fischer sempre se mantinha em boa saúde quando enxadrista ativo.
Tecnicamente, Fischer conhecia em profundidade as linhas de abertura agudas que analisava incessantemente antes dos torneios; nas posições simples, sua estratégia era tão pura e límpida, para chegar a seu objetivo, quanto a de Capablanca. Empregava seu conhecimento das aberturas especialmente bem com as brancas, quando ganhava tipicamente a iniciativa e o controle espacial para então comprimir o adversário cada vez mais na defesa até que sua resistência ruísse. Entre 1966 e 1970, encontrava-se praticamente aposentado, mas quando apareceu no "Match do Século", em que o time soviético venceu por pouco um selecionado do resto do mundo, jogou imediatamente uma partida digna de seu estilo contra Petrossian.
Parte da razão do imenso interesse do público por Fischer era sua capacidade de produzir suas melhores e mais espetaculares partidas nas ocasiões mais importantes. Isso ocorreu quando se encontrou mais uma vez frente a Petrossian, no ano seguinte, em Buenos Aires, para a eliminatória final na série pelo título de campeão mundial, de onde sairia o desafiante de Boris Spásski. Quando Fischer começou ganhando, a publicidade mundial cresceu, e multidões tomaram o salão para dar uma espiada nos grandes-mestres. Fischer respondeu com uma das melhores partidas de sua vida, cujos estágios finais ilustram o poder de seu final favorito: torre(s) e bispo superando torre(s) e cavalo no tabuleiro aberto".
(http://www.cex.org.br/Biografias/Fischer.htm)
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VERBETE 'Tigran Petrosian' (Wikipédia)
"Tigran Petrosian
Tigran Vartanovich Petrosian (em armênio) Տիգրան Վարդանի Պետրոսյան (17 de Junho de 1929, Tbilisi, Geórgia, URSS — 13 de Agosto de 1984, Moscovo) foi um jogador de xadrez e Campeão do Mundo da modalidade.
Os seus resultados no torneio trienal, que determina o jogador que se bate com o campeão do mundo pelo título da modalidade, demonstram uma sólida evolução: 5º em Zurique em 1953; 3º lugar partilhado em Amsterdão em 1956; 3º na Jugoslávia em 1959; 1º em Curaçao em 1962. Em 1963 derrotou Mikhail Botvinnik com o resultado 12,5 – 9,5 tornando-se campeão do mundo de xadrez.
Petrosian defendeu o seu título em 1966, derrotando Boris Spassky por 12,5 – 11,5. Contudo, em 1969, o mesmo Spassky derrotou-o por 12,5 – 10,5. Em 1968, a universidade de Yerevan concedeu-lhe um mestrado, tendo Tigran apresentado a tese "Lógica no Xadrez".
Tigran Vartanovich Petrosian foi o único jogador a ganhar um jogo a Bobby Fischer durante os últimos jogos do torneio de candidatos de 1971, acabando com a sequência impressionante de Fischer de dezenove vitórias consecutivas (6 ainda nos jogos do agrupamento Interzonal, 6 frente a Mark Taimanov, 6 frente a Larsen e ainda o primeiro jogo do seu match).
O seu nome baptiza duas importantes aberturas: a variação de Petrosian da Defesa Indiana de Rei (1. d4 Nf6 2. c4 g6 3. Nc3 Bg7 4. e4 d6 5. Nf3 O-O 6. Be2 e5 7. d5) e também a na Indiana da Dama (1. d4 Nf6 2. c4 e6 3. Nf3 b6 4. a3).
Bibliografia
- World chess champions, por Edward G. Winter, ISBN 0080249041;
- Twelve Great Chess Players and Their Best Games, por Irving Chernev; Dover; Agosto de 1995. ISBN 0-486-28674-6;
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigran_Petrosian)
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"Misérias e Glórias do Xadrez - 9 | |
Carlos Batista Lopes | |
Carlos Batista Lopes" (http://www.cxv.com.br/html/cronicas/miseriaseglorias09.htm) |
"Bobby Fischer – Tigran Petrosian
Candidate Match (7), Buenos Aires, October 19, 1971"
(http://susanpolgar.blogspot.com/2009_06_29_archive.html)
CENTRO DE TIBLIS (GEÓRGIA)
(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Central_part_of_Tbilisi.jpg)
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O SITE PORTUGUÊS Ala do Rei informa sobre xadrez no Acre,
sendo a nota ilustrada por foto de meninas jogando
Sábado, Setembro 20th, 2008
(http://aladerei.e-xadrez.com/tag/xadrez-escolar/)
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EM QUAL PÁGINA DA WEB ESTAVA ESSA NOTÍCIA PORTUGUESA SOBRE XADREZ INFANTIL BRASILEIRO? VEJA TODAS AS NOTAS DESSA PÁGINA ELETRÔNICA DE ALA DO REI, COM RESPECTIVAS ILUSTRAÇÕES, A SEGUIR !
XADREZ ESCOLAR - PORTAL ALA DE REI,
sob responsabilidade de F. A. Vieira (Portugal)
«O xadrez vem tendo uma grande inserção nas últimas décadas na educação, pelos benefícios pedagógicos de sua prática, como elemento articulador de atividades multidisciplinares e em ações de integração social», afirma o Prof. Charles Moura Netto (CREF 002293-G/ES).Pós-Graduado em Treino Esportivo, é coordenador do Laboratório de Xadrez Pedagógico (FARESE) e vice-presidente Financeiro da (CBX) Confederação Brasileira de XadrezSegundo ele, «o jogo colabora de forma significativa na conquista da autonomia, princípio alicerce da educação. Ele vem de encontro às atuais diretrizes educacionais ancoradas em concepções do aluno como sujeito histórico, interativo, ativo, produtor de aprendizagem e de cultura, capaz de criar, imaginar, pensar, raciocinar, analisar e agir com autonomia».«Em especial com a disciplina de Educação Física, o desporto possui uma conotação ímpar no desporto intelectual. Sendo assim, deve ser estimulado com outros desportos predominantemente físicos. Essa característica do xadrez possibilita aos Professores de Educação Física uma grande flexibilidade de ensino e de prática, proporcionando a interação de alunos de diferentes faixas etárias», explica o Prof. Charles que explica que, infelizmente, apesar de todos os benefícios, a oferta do xadrez como disciplina na estrutura curricular das instituições de ensino superior de Educação Física é praticamente nula, com raras exceções, como a Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). «Isto ocasiona um défice de profissionais com capacitação para ensino e treinamento deste desporto», aponta.Lido em Xadrez Piraí.
O jogo de xadrez é adotado como conteúdo nas escolas e auxilia no aprendizado das outras disciplinasOs olhos estão fixos num mesmo ponto. A cada lance, o grupo adversário se reúne e pensa na melhor solução para a próxima jogada. Concentração, silêncio e atenção redobrada são essenciais nesta partida de xadrez gigante. A atividade é monitorada por um professor e ocorre dentro de uma escola. “Quero ser a dama”, gritam dois alunos interessados em se transformar na peça mais forte do jogo.Gigante ou do tamanho tradicional, jogar xadrez faz parte da atividade extra do Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, em Curitiba. O xadrez também aparece integrado ao currículo de Educação Física em grande parte dos colégios no Paraná, da rede pública e privada.FerramentaAté a metade de 2010, um conteúdo específico sobre o jogo irá integrar o livro didático público para o ensino fundamental da rede pública estadual. O livro existe para os estudantes do ensino médio do Paraná como material de apoio aos livros didáticos enviados pelo Ministério da Educação. É produzido por professores da própria rede estadual.O autor do conteúdo de xadrez, Osni Zioli, professor de Educação Física em Pato Branco, no Sudoeste do estado, ressalta que o uso do xadrez nas escolas vai além do desenvolvimento cognitivo das crianças. Relacionar a história do jogo com temáticas sociais, momentos históricos e questões de gênero. «A contextualização dá vida ao xadrez», afirma.Um dos exemplos usados pelo professor é a questão de gênero que está por trás da dama, a mais forte do jogo. Segundo Zioli, até a Europa renascentista, o nome dado à peça era conselheiro do rei. «Depois que foi mudado, a própria regra do xadrez foi alterada por questões religiosas. Antes, o jogador que chegasse com um peão no fim do tabuleiro tinha o direito de pegar um ou mais conselheiros. Depois, só podia escolher a dama uma vez», explica.Alunos reconhecem benefíciosCrianças e adolescentes que praticam xadrez na escola há algum tempo reconhecem os benefícios do jogo para o aprendizado. Para o estudante da 4.ª série Lucas Nacif Giacomin, 10 anos, adquirir paciência foi um dos principais ganhos. Lucas recebe aulas do jogo desde os 5 anos de idade. «Falo muito e sou muito agitado. O xadrez me ajudou a prestar mais atenção e fazer as coisas com mais calma», diz.A concentração ficou melhor na opinião do estudante do 3.º ano George William Lokang, 8 anos. «É um jogo que tem de usar muito a inteligência», diz. Para Pedro Paulo Leal de Medeiros, 12 anos, campeão de xadrez em seu nível no Colégio Dom Bosco, o grande benefício é a melhoria na capacidade de concentração. «Consegui prestar mais atenção nas aulas», diz. Pedro Paulo está na 6.ª série e tem aulas de xadrez desde os 7 anos de idade. Para a coordenadora de Educação Física do Dom Bosco, Rachel Fontoura dos Santos Lima, um dos principais benefícios da prática do xadrez é ensinar a lidar com o fracasso ou sucesso. «É preciso ter um plano estratégico. Quem observa melhor o jogo e tem uma visão do todo, se sai melhor», afirma. (TD) (…)Nas 175 escolas da rede pública municipal de Curitiba e nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual do Paraná, o xadrez faz parte do conteúdo de Educação Física. O mesmo ocorre nos colégios Dom Bosco. Nos colégios Bom Jesus pode aparecer como atividade extra ou integrado ao currículo, dependendo da sede. Já nas escolas Positivo, o conteúdo aparece nas aulas de Educação Física até o 3.º ano do ensino fundamental. Depois é oferecido como atividade extra e gratuita.Incluir o jogo de tabuleiro mais antigo do mundo como ferramenta pedagógica traz inúmeros benefícios às crianças, ressaltam os educadores. O principal ganho é cognitivo. Ajuda no desenvolvimento de capacidades como memorização, concentração, raciocínio e lógica.Para a diretora do ensino fundamental da rede municipal de educação de Curitiba, Nara Luz Salamunes, uma das vantagens é a participação em campeonatos. «A criança se vê em situação permanente de desafio, pois precisa desenvolver diferentes estratégias. Sem contar que é algo que dá prazer», afirma.Na opinião do professor de xadrez do Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, Fábio Corrêa Volpe, o jogo também auxilia a desenvolver organização e responsabilidade. «O xadrez nos ensina que não adianta só pensar naquele momento, mas na consequência que o movimento escolhido trará depois. É assim na vida», ressalta.Um melhor desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático é a aposta das escolas Positivo para investir na prática do xadrez desde o 1.º ano do ensino fundamental, segundo o supervisor de Cultura e Esportes Zair Cândido Netto. «Tem também a questão cognitiva, mas o objetivo principal é fomentar a Matemática», diz.Já na rede municipal de ensino de Curitiba, a aposta é no ganho que o xadrez traz por si só. «Não aliamos a uma área do conhecimento específica», ressalta Nara. Um projeto específico é oferecido aos alunos interessados no contraturno escolar. São 78 escolas municipais que oferecem o xadrez fora do horário normal de aula.Lido em Gazeta do Povo.
Para cada peça do jogo, uma nota musical e assim, os alunos vão decorando tanto as peças de xadrez quanto as notas musicais. O monitor de música, Samuel Guilherme Dutra, explica que uma atividade complementa a outra e as duas são bastante benéficas para o desenvolvimento mental das crianças. «A música, assim como o xadrez, exige bastante concentração e treino. Esta é uma forma divertida de fazer com que eles desenvolvam o raciocínio e se tornem mais disciplinados».
Mas não é só aula de música que a escola oferece. Também é possível fazer aulas de dança e de artes no período oposto ao das aulas curriculares. E quem não é aluno da escola também pode participar. Basta que o pai ou responsável compareça à secretaria com documentos da criança para inscrevê-la.
A professora de dança, Ana Claudia de Oliveira, afirma que as atividades extra-curriculares trazem bons resultados para dentro da sala de aula. «Os alunos ficam mais calmos e se esforçam mais, porque se não tiverem boas notas, não podem participar. Passam a ter mais cuidado com a aparência e com a alimentação. Além disso, esses cursos podem contribuir para descobrirmos talentos e mudar a realidade de muitas crianças. Se todas as crianças tivessem esta oportunidade, teríamos um mundo com menos violência e drogas».
Dep. Imprensa da Prefeitura Municipal de Ubatuba.
A coordenadora de Ações Educativas Complementares (CAEC), Conceição Passos, representou a Secretaria de Educação. Conceição disse que agora o xadrez terá mais um motivo para se fortalecer, pois será integrado ao Programa Escola de Portas Abertas. Ou seja, além dos horários de intervalo quando os alunos podem jogar, nos finais de semana também poderão prestigiar a modalidade de esporte.
Formação: Os professores das escolas que receberão o material participaram recentemente de uma formação específica para atuar no projeto. Cada kit contém cinco jogos de peças, cinco tabuleiros, um relógio e um mural didático. Serão 1.100 tabuleiros, 1.100 jogos de peças, 220 relógios e 220 murais didáticos.
A APXC foi criada em 2006 e controla 35 praticantes ao nível dos municípios do Kwanhama, Ombadja, Kahama e Namacunde.
A concentração e o raciocínio vão muito além das competições. Por meio de um projeto desenvolvido desde o ano passado, o xadrez busca popularidade nas redes de ensino público e privado de Santa Cruz do Sul. O treinamento é realizado em quatro escolas estaduais e nas quatro particulares do município. Segundo o presidente do Xadrez Clube de Santa Cruz do Sul (XCSCS), Eudismar Abreu, a prática do esporte pode contribuir para que o aluno tenha um bom desempenho em sala de aula.circuito escolar de xadrez começou a ser disputado em 2008. Conforme Abreu, a ideia em 2009 é aumentar de 50 para 100 participantes. «Nosso objetivo é que mais escolas façam suas adesões», acentua. As idades variam dos 6 aos 16 anos. O presidente destaca que a maioria dos países do leste europeu utiliza o xadrez como disciplina. «Nós trabalhamos como suporte pedagógico», ressalta.Composto por 16 etapas, o
De acordo com o professor Miguel Ângelo responsável pelo evento que é uma promoção do Departamento de Esportes, a competição é em todas as categorias até 11 anos, de 12 a 14 anos, de 15 a 17 anos, adulto e veterano, a competição foi divididas em etapas e a 1ª aconteceu no dia 27 de Setembro, a 2ª será dia 11 de Outubro, no período matutino na Escola Manoel Ferreira de Lima, a 3ª etapa no mesmo dia e local porém à tarde, 150 atletas participam da modalidade e será campeão por modalidade quem somar maior número de pontos nas três etapas.
De acordo com as investigações, todas as evidências apontam para David C Kernell, filho do senador democrata do estado do Tennessee, Mike Kernell, um jovem xadrezista norte-americano de 1913 Elo USCF e que venceu o Campeonato Aberto de Xadrez Escolar do Tennessee em 2004.
Na maioria das escolas públicas do país o xadrez é um esporte desconhecido, mas na rede municipal de ensino de Vila Nova do Piauí a modalidade faz parte do currículo escolar.
Para incentivar a prática do jogo, a Unidade Escolar Sabino Gomes está realizando um Campeonato de Xadrez, que teve início na última quarta-feira, (03), e terá como culminância os próximos dias 25 e 26 de setembro.O torneio é uma atividade do projeto A Matemática pulsa no dia-a-dia, organizado por todos os professores da unidade de ensino, numa perspectiva interdisciplinar e envolvendo 135 alunos, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e que já possuem noções básicas do xadrez.
A idéia surgiu em reunião do corpo docente, que sugeriu as aulas de xadrez como forma de aumentar o rendimento dos educados. Esse fato é comprovado por diversos estudos, que mostram que a prática da modalidade ajuda a desenvolver a concentração e o raciocínio lógico.
De acordo com informações do diretor da escola Sabino Gomes, Solimar, o torneio está na fase eliminatória e os primeiros colocados receberão prêmios, medalhas e troféus. «Os alunos se envolvem bastante e jogam até mesmo fora dos horários das aulas», ressaltou.
Outras atividades estão sendo programadas pela escola como a Semana da Paz e a Semana do Trânsito, onde os alunos participarão apresentando trabalhos produzidos na unidade de ensino.Lido em Portal APPM [Brasil].
Com a presença do GM Jaime Sunye foi realizado ontem no Centro de Eventos Herculano Meurer a 7ª edição do Festival de Xadrez Escolar e 2ª Mostra Pedagógica das Escolas. A abertura contou também com a presença do prefeito municipal, Vilmar Cordasso, da secretária de Educação Olívia Ferrari e do diretor do Sesc Neri Schneider.Durante a manhã e tarde, alunos das escolas municipais participaram das disputas. Segundo Jerry Pilati que coordena o projeto Xadrez Escolar foram realizadas 2.700 partidas de xadrez. Sunye elogiou o trabalho desenvolvido em Francisco Beltrão para incentivar a prática do xadrez.
Para Jerry Pilatti a presença de Sunye serviu como incentivo para os alunos continuarem aprendendo. Durante a 2ª Mostra Pedagógica os alunos e professores apresentaram novidades na prática do xadrez. «Foi também uma oportunidade dos professores aprenderem novas formas pedagógicas de ensinar este esporte», comenta Jerry.
A Fundação de Esportes de Corumbá – FUNEC apóia a maior Delegação de Xadrez de Todos os Tempos que irá disputar o Campeonato Brasileiro Escolar que acontece no período de 12 a 14 de setembro em Poços de Caldas nas Minas Gerais.Corumbá tem aproximadamente 600 crianças praticando xadrez. Do quantitativo tiramos o qualitativo que são os 10 enxadristas podendo ser 11 a disputar o Brasileiro Escolar.
O projeto de xadrez teve início em 2001 e a partir de 2003 se tornou lei municipal o aprendizado de xadrez nas escolas municipais. Atualmente o projeto atende 8000 alunos da rede pública, sendo que nestes 7 anos já passaram pelo projeto cerca de 16 mil alunos.«30% dos alunos compraram um jogo de xadrez, e 75% gostam de jogar, isso pra mim é uma conquista, pois há algum tempo atrás as peças criavam ‘teias de aranha’ nas escolas devido ao raro uso», comenta Jerry Pilati, professor do projeto. Ele ainda afirma que «quando um aluno aprende xadrez, automaticamente ele aprende a ter ética, raciocínio, concentração e exercita a memória, esses são os principais fatores da prática do xadrez».
A maior festa esportiva estudantil durou dez dias. Neste período, seis mil alunos das 335 escolas suaram as camisas na disputa de 15 modalidades esportivas: futsal, handebol, voleibol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa, natação, ginásticas artística e rítmica, xadrez, caratê, judô, capoeira, atletismo adaptado e natação adaptada.Em cada jogo ou etapa disputada, destaque para os novos talentos e exemplos de superação. A vontade de participar dos alunos atletas com necessidades educacionais especiais do Colégio Estadual Venúzia Franco, de Nossa Senhora do Socorro, e a determinação do aluno atleta do xadrez, do Colégio Estadual 15 de Outubro, Albert Rusevelt Bonfim, portador de deficiência cerebral, foram exemplos de perseverança.
Com representantes nas modalidades de basquete masculino, vôlei feminino, xadrez e atletismo, o Instituto de Educação Ivoti (IEI) mais uma vez marca presença no torneio Estudantil Copa Paquetá. (…) Já o xadrez será realizado no mês de Setembro.
Tags: Nazaré, Xadrez Escolar
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A UPFR campus Litoral conseguiu aprovação no edital anual de Iniciação Científica 2007-2008 da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UFPR com o projeto de pesquisa Estudo sobre o desenvolvimento do Xadrez Escolar a partir das ações de implementação e manutenção desta modalidade nos municípios e das inferências dos cursos de formação e capacitação dos professores, organizadas pelas Secretarias de Educação e entidades envolvidas.
ALA DE REI
blogue pessoal de opinião e crítica
((http://aladerei.e-xadrez.com/sobre-mim/))