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[Flávio Bittencourt]

Sebastian Morroquín, o filho pacifista de Pablo Escobar

Bruno Torturra Nogueira, da revista Trip, deu uma aula de jornalismo ao mostrar como o filho Sebastian (Juan Pablo) tornou-se um ser completamente diferente do pai, Pablo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"(DIÁLOGO HIPOTÉTICO):

- Papai, qual é a sua profissão? Preciso da sua resposta para um questionário do meu colégio, de Dia dos Pais.

- Ah, sim, filho, claro!  Sou comerciante e ex-parlamentar, mas gosto mesmo é de contribuir com instituições beneficentes, que sempre tenho apoiado com a ajuda de tua mãe. Nas minhas férias, levo a família para conhecer bonitos museus, restaurantes, galerias de arte, monumentos históricos e edificações de Washington DC - e tiro e também peço para sua mãe tirar muitas fotos, de recordação, algumas delas, por exemplo, na calçada da Casa Branca, na Capital dos Estados Unidos."

(Coluna "Recontando...")

 

 

 

 


"(...) Escobar nasceu em 1 de dezembro de 1949 em Rio Negro, a 40 quilômetros de Medellín. Começou a trabalhar cedo, no setor agrícola, mas logo trocou a profissão por um ofício mais lucrativo. Aos 25 anos, foi preso por roubar um carro. Dois anos depois, foi flagrado traficando alta quantidade de cocaína. Fugiu. A partir daí o cartel tomou forma, movimentando mais dinheiro do que muitas multinacionais. No início da década de 1980, Escobar reinava absoluto na província de Antioquía e usava uma parcela mínima da fortuna para ganhar popularidade. Chegou a ser dono do time de futebol Nacional, campeão da Taça Libertadores. Em sua fazenda, mantinha um zoológico com girafas, elefantes e hipopótamos trazidos da África. (...)"

[TRECHO DE TEXTO JORNALÍSTICO ADIANTE TRANSCRITO, NA ÍNTEGRA; o grifo é nosso

 

 

 

 

 

 

"FILHO DE PEIXE

RARAMENTE PEIXINHO NÃO É,

MAS ACONTECE"

(Coluna "Recontando...",

sábado, 19)

 

 

 

 

 

 

HAICAI DE DOMINGO:

 

"O HIPOPÓTAMO JUNIOR

(HIPÓTESE NOSSA)

BONZINHO NASCEU"

 

(C    R.... 20

 

 

 

 

 

 

 

(http://animais.culturamix.com/informacoes/mamiferos/leite-de-hipopotamo)

 

 

 

 

 

 

 

"EXISTIA O CONCEITO DE LUMPEMBURGUESIA PÓS-KENNEDIANA (JOE KENNEDY, O PAI DO PRESIDENTE ASSASSINADO, QUE LUCROU NA ÉPOCA DA LEI SECA NORTEAMERICANA) E PÓS-AL-CAPONE E SIMILARES? SE NÃO EXISTIA, PABLO ESCOBAR NA PRÁTICA O CRIOU, NA AMÉRICA DO SUL - TENDO SIDO ALVEJADO À BALA, PELA POLÍCIA DE SEU PAÍS, NO TELHADO DA CASA EM QUE ESTAVA ESSE CHEFÃO DO NARCOTRÁFICO COLOMBIANO (ESSA ESTÓRIA E MUITO RECONTADA...) - E, CONSEQUENTEMENTE MORTO -, NO INSTANTE CRUCIAL DE UMA OPERAÇÃO MULTINACIONAL NA QUAL O PRÓPRIO GOVERNO ESTADUNIDENSE (A CASA BRANCA) ESTAVA EMPENHADO (A) E NA QUAL INVESTIU MUITOS RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS, COMO LOGO SE PERCEBE COM SUCESSO"

(Coluna "Recontando...")

 

 

 

 

 

19.1.2013 - O filho pacifista de Pablo Escobar - Sebastian Morroquín, na visão de Bruno Torturra Nogueira, da revista Trip.  F. A. L. B

 

"Sem nome do pai

O que fazer quando seu papai é o maior traficante e um dos maiores bilionários do mundo?
 
14.08.2012 | Texto por Bruno Torturra Nogueira, de Buenos Aires

Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Sebastian Morroquín, o filho pacifista de Pablo Escobar, com o pai diante da Casa Branca

O que fazer quando seu papai é o maior traficante de drogas e um dos maiores bilionários do mundo? Duas décadas depois da morte de Pablo Escobar, seu filho Juan (ou Sebastian Marroquín, como se chama agora) encara sua história e assume o papel de “filho pacifista” que seu pai lhe deu.

E o que seu pai imaginava que aconteceria com o negócio da família no futuro? Sebastian Marroquín quase sorri antes de responder: “Imaginava que seríamos como os Kennedy”.

Ele se refere ao passado do clã norte-americano que, supostamente, fez muito dinheiro traficando álcool para os EUA em tempos de lei seca. E que, depois da legalização, seguiu como importador de destilados, entre outras atividades, até se tornar uma das maiores dinastias políticas do país. Para seu pai, a vida criminosa que levava deveria ser transitória. Um passo na construção da fortuna e do poder que não apenas tornaria seu sobrenome legítimo, mas influente e transformador dentro da sociedade colombiana – e do mundo. O que, de certa forma, o pai de Sebastian, Pablo Escobar, de fato foi.

Nos anos 1980 ele era bem mais do que um traficante de cocaína. Era uma espécie de celebridade fora da lei. Querido, visto como herói popular na região de Medellín, em plena atividade criminosa chegou a se eleger para o parlamento de seu país, em 1982. Tornou-se rico, podre de rico. Mesmo torrando fortunas com subornos em larga escala, um pequeno exército particular, um estilo de vida perdulário, lavagem de dinheiro e uma considerável atividade filantrópica, chegou a ser listado na Forbes como um dos 227 bilionários do mundo, em 1989. Foi o administrador de uma rede que não apenas fornecia 80% da cocaína consumida nos EUA, mas que ajudou a fazer do pó a droga que definiu a década. Por anos não precisou sequer se esconder. Representava, de cara limpa na rua, a impotência das leis e do Estado diante do dinheiro e do poder de intimidação do narcotráfico.

"É claro que eu reconheço esse homem do crime. Mas, dentro de casa, ele era meu papai”. Sebastian começa a falar de sua infância, quando ainda carregava seu nome de batismo – Juan Pablo Escobar. “Ele sempre foi muito carinhoso, nunca transpareceu para mim nenhuma violência. Era uma família normal...”, diz, para logo se corrigir. “É... nem tão normal.”

Sebastian, ou melhor, o pequeno Juan Pablo, passou os melhores anos como moleque na lendária Hacienda Napoles, a propriedade suntuosa que seu pai construiu. Devidamente segura por cercas e capangas, era dentro desses 20 quilômetros quadrados que a família vivia. São de lá as primeiras memórias de Sebastian. Pilotando carros infantis, passeando pelos jardins de plantas exóticas ou admirando os animais selvagens que formavam um zoológico particular dos Escobar.

Divulgação

Estampas da grife Escobar Henao, feita para

Estampas da grife Escobar Henao, feita para 'que os jovens reflitam'

E foi justamente na Hacienda que o garoto cresceu e começou a entender, devagar e sempre, que havia algo de errado no trabalho do pai. E que, devagar e sempre, o pequeno paraíso particular ia se tornando uma prisão. “Eu tinha uns 7 anos quando comecei a ver o nome do meu pai na TV. Diziam que ele tinha mandado matar Rodrigo Lara Bonilla, então ministro da Justiça da Colômbia.” Era 1984, e Pablo Escobar ainda viveria mais nove anos, veria seu negócio expandir e sua vida se transformar em um inferno. De deputado tornou-se um declarado inimigo do Estado e tema de campanha presidencial. Um candidato, Luis Carlos Galán, tinha como plataforma a limpeza da política no país. Justamente combatendo o narcotráfico e citando Pablo Escobar como alguém a ser banido, extraditado do país. Em 1989, Galán foi assassinado ao chegar a um comício.

Começa uma guerra entre o cartel de Medellín e o governo. Escobar ordena dezenas de atentados à bomba, assassinatos, sequestros. “É prata ou chumbo”, traduzindo: suborno ou bala. Era como definia sua abordagem com políticos, policiais e jornalistas. O país entra em paranoia, e a família Escobar também. Juan Pablo, o filho adolescente, antes de se tornar Sebastian, talvez seja a única voz contrária a seu pai com poder para desafiá-lo sem sofrer as consequências. “Perdi a conta de quantas vezes eu o confrontei. Dizendo que aquele caminho estava errado, que aquilo só poderia nos levar à morte...” Em 1991, quando Pablo Escobar se entregou às autoridades, escreveu uma carta pública em que afirmava que sua rendição tinha, em parte, a ver com os desejos de seu “filho pacifista”.

Mas a paz não durou quase nada. De dentro de uma cadeia luxuosa, que Escobar mesmo havia mandado construir, ele seguiu comandando suas operações. Até que, quando decidiram transferi-lo para um presídio comum, ele simplesmente fugiu.

“Foi quando eu entendi, na pele, que dinheiro não significa nada”, Sebastian con­ta hoje, “estávamos com milhões de dólares em maços de dinheiro em casa, mas não tínhamos o que comer, cercados pela polícia.” Viveu assim, fugindo, com a mãe e a irmã, quase sempre longe do pai, jurados de morte pelos cartéis rivais e cada vez mais detestados pela sociedade colombiana, até que uma grande operação militar, apoiada pelos EUA, abateu Pablo Escobar, que tentava reagir disparando de um telhado em Medellín. Era dia 2 de dezembro de 1993, o dia seguinte ao que completou 44 anos. Não conseguiu viver, mas morreu como um Kennedy.

Matar um a um
Poucas horas depois, em sua primeira declaração pública, por telefone, Juan Pablo Escobar, aos 16 anos, diz que iriar matar um por um dos responsáveis pela morte do pai. “Em dez minutos me arrependi do que havia dito. Eu sabia que esse ciclo de violência tinha que parar. Se eu quisesse vingar meu pai, as coisas só iriam piorar” lembra hoje, 13 anos depois. “A partir daí, nossa família só pensava em sair da Colômbia. Eu tinha certeza de que seria morto. Estava preparado para tomar um tiro ou ser vítima de uma bomba a qualquer momento.”

Por sorte, e não sem um grande trauma, a família conseguiu escapar e se instalou na Argentina. Todas as propriedades e contas bancárias dos Escobar foram confiscadas pelo governo. Para recomeçar, tiveram não apenas que trabalhar duro, mas mudar de nome. Foi quando Juan Pablo Escobar tornou-se Sebastian Marroquín. E viveu anos sem dividir com ninguém, absolutamente ninguém que conheceu em Buenos Aires, sua real biografia.

Estudou, se tornou arquiteto, professor na faculdade... até que o contador da família, por conta própria, descobre que os Marroquín escondiam um sobrenome infame. Foi quando, pensando estar livre de contravenções, Sebastian e sua mãe começam a ser chantageados. Ou pagavam ou seriam denunciados às autoridades argentinas por falsificação de documentos. Não cederam. E o contador picareta cumpriu a promessa. Sebastian e sua mãe chegaram a ser encarcerados em Buenos Aires, mas logo liberados. “Entenderam que não havíamos feito nada errado. Fomos completamente absolvidos. Mas daquele dia em diante não tínhamos mais como nos esconder.”

Getty Images

 vista aérea da lendária Hacienda Napoles, onde o menino cresceu

vista aérea da lendária Hacienda Napoles, onde o menino cresceu

A primeira reação foi medo, naturalmente. E, medo de que agora expostos, a sentença de morte expedida pelos inimigos de seu pai fosse executada. A segunda foi certo alívio. A sensação de que poderiam voltar a falar sobre isso. E muita gente tentou que falassem. Foram anos, e umas 50 propostas de documentaristas, até que Sebastian decidisse contar sua versão. “Eram diretores que queriam glamorizar ou demonizar a história de meu pai. O primeiro que realmente me procurou com uma ideia interessante foi o Nicolás.”

Amizade pós-morte
Nicolás Entel é o diretor de Pecados do meu pai, filme de 2009 em que Sebastian narra sua história. E, muito mais do que isso, vai a público fazer uma análise do mundo e do legado de seu pai em uma tentativa real de reconciliação com seu passado. E – mais importante – de reconciliação com seu país e com as pessoas que sofreram o horror imposto por seu pai e o cartel de Medellín.

“Eu queria ajudar a colocar um fim no ciclo infinito de vingança que a Colômbia passa há tanto tempo. E pedir perdão às pessoas que meu pai fez sofrer.”

Enquanto o filme era feito, Sebastian decidiu enviar uma carta aos filhos das vítimas mais emblemáticas de Pablo Escobar: o ministro da Justiça Rodrigo Lara Bonilla e o candidato à presidência Luis Carlos Galán. Nela, Sebastian não apenas reconhece os crimes de seu pai, mas oferece sua amizade. “Quis que eles entendessem que eu também não tenho pai. E que ser filho de alguém não me faz cúmplice.” O documentário culmina com a volta de Sebastian à Colômbia, pela primeira vez desde sua fuga, para encontrar um filho de Bonilla e três de Galán.

A cena é tensa, inevitavelmente, e forte em significado. “Prova que o ódio pode ser contido e a paz, alcançada, com uma mudança simples de atitude. Com o reconhecimento de que nos tornamos todos vítimas”, Marroquín filosofa. Hoje, muito mais tranquilo com seu passado, vive com a esposa, grávida de quatro meses de seu primeiro filho, em um apartamento agradável no ainda mais agradável bairro de Palermo, em Buenos Aires. Cercado de livros, fotos de família (algumas de seu pai em porta-retratos), ele começa a desembalar camisetas, sua mais nova empreitada mezzo comercial, mezzo ativista. Escobar Henao. Uma grife que, dessa vez, não esconde sobrenome algum. Escobar do pai, Henao da mãe.

“Há um ano realmente começamos a trabalhar e montar a empresa. A ideia é mostrar aos jovens a história familiar que tive e, através de imagens e mensagens, fazê-los refletir. Que não repitam isso.” As camisetas têm estampadas fotos raras e documentos de Pablo Escobar. E frases como “Seu status é fruto de uma mentira?”, sobre sua carteira de congressista. Ou “O que o teu futuro te reserva?”, sobre seu documento de estudante. Sebastian explica:

“Não fazemos apologia, mas uma reflexão autocrítica da história de meu pai para que tudo aquilo não se repita, que ninguém ache que esse caminho pode trazer felicidade, poder de verdade...”

Parte do lucro é destinada a projetos educacionais na Colômbia. Mas as roupas mesmo não são vendidas por lá. “Uma forma de respeito com as pessoas que ainda sofrem muito com a memória do meu pai. Mas estamos trabalhando para mudar isso”, conta.

Não só o trauma colombiano ele está tentando mudar. Após o filme e sua recente notoriedade, Sebastian acabou rodando o mundo e entendendo, cada vez mais, que essa sonhada pacificação entre a sociedade e o narcotráfico passa por algo bem mais profundo do que cartas ou pedidos de desculpas.

“Tem que haver a legalização, é o único jeito."

Meu pai foi um gênio empreendedor que, infelizmente, viu na proibição das drogas uma forma de enriquecer rápido... é como essa pizza aqui”, diz, enquanto segura uma fatia de marguerita e faz piada com seu peso, “se você proíbe pizza, em pouco tempo pessoas vão achar um jeito de lucrar com isso. Vão cobrar mais caro, vão fazer uma pizza de pior qualidade, vão subornar policiais e vão disputar na bala quem vai controlar a entrega de pizzas clandestinas.” E termina seu pedaço antes de continuar.

“Essa violência não foi uma invenção de Pablo Escobar. Ele era famoso, virou um símbolo, mas hoje os chefes aprenderam a ser discretos. Eu me pergunto: quantos deputados hoje no meu país, no seu país, o Brasil, estão envolvidos com tráfico e corrupção?”

A pergunta é mais que retórica... “Enquanto houver demanda, sempre haverá oferta. Precisamos, urgentemente, reconciliar as pessoas com o fato de que os seres humanos sempre buscam alguma droga. É o único jeito de acabar com os cartéis.” E, para essa missão, Sebastian não está sozinho. Seu contato com os filhos de Galán e Bonilla também os colocou juntos no mesmo barco antiproibicionista. Os descendentes de inimigos mortais se entendendo. E entendendo que para acabar com a matança é preciso acabar com a guerra. A guerra às drogas, no caso. A mais nova causa do filho pacifista de Pablo Escobar."

(http://revistatrip.uol.com.br/revista/213/perfis/sem-nome-do-pai.html)

 

 

 

 

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2 de dezembro de 1993 – Traficante Pablo Escobar morre em emboscada policial

Morre Pablo Escobar


Ao tentar resistir à prisão, o chefão do tráfico colombiano Pablo Escobar morreu durante uma troca de tiros com a polícia, na cidade de Medellín. Nesta cidade, Escobar montou um cartel que dominava a exportação de drogas para os Estados Unidos na década de 1980, proporcionando-lhe uma fortuna pessoal calculada em US$ 3 bilhões. Na época, Escobar era o criminoso mais procurado do mundo, responsabilizado pela morte de pelo menos cinco mil pessoas em mais de duas décadas de terror.

Escobar morreu no teto de uma casa quando procurava escapar do cerco policial em companhia de um segurança, num contraste com seus dias de glória, quando comandava um verdadeiro exército e agia com a desenvoltura de um governo paralelo na Colômbia. O traficante morreu no dia seguinte ao seu 44º aniversário que, por conta da perseguição policial, acabou passando longe da família – mulher e dois filhos, confinados em Bogotá sob custódia do Estado.

A cabeça de Escobar era tão almejada pelo governo, que fora ofertado US$ 6 milhões para quem oferecesse informações que levassem à captura do traficante. Escobar era procurado desde 1992, quando conseguiu fugir da prisão de segurança máxima. Nunca foi sabido se a localização de Escobar foi dada por um informante ou por investigadores do Exército colombiano.

A área onde o traficante estava escondido, uma região residencial, próxima a um Shopping Center, foi evacuada pela polícia na manhã daquele dia, de onde foram retirados todos os civis. Por coincidência, naquela mesma área, Gustavo Restrepo, primo de Pablo Escobar, fora assassinado no dia anterior, atingido por vários tiros disparados por membros dos “Pepes” (Perseguidos por Pablo Escobar), um grupo paramilitar formado por inimigos do narcotraficante, que o caçava por todo o país. A polícia, no entanto, conseguiu encontrar o foragido mais rápido do que seus outros inimigos.

Nessa ocasião, o Exército tomou a cidade, tomando medidas ou realizando ações excepcionais de segurança para os moradores, já que remanescentes da quadrilha desmantelada de Escobar poderiam vingar o chefe morto.

Procura-se Pablo Escobar


De menino pobre a traficante bilionário

“Prefiro um túmulo na Colômbia a uma cela nos Estados Unidos”. A frase de Pablo Escobar acabou se mostrando profética na cidade onde viu crescer sua fortuna e viveu anos de sangrenta guerra, até ser o cenário de sua morte. O traficante nunca quis sair da Colômbia, queria gozar no país a fortuna que chegou a colocá-lo em 13º na lista dos mais ricos do mundo da revista Fortune. Para isso, chegou a se oferecer para pagar a dívida externa do país, em troca de não ser extraditado.

Escobar nasceu em 1 de dezembro de 1949 em Rio Negro, a 40 quilômetros de Medellín. Começou a trabalhar cedo, no setor agrícola, mas logo trocou a profissão por um ofício mais lucrativo. Aos 25 anos, foi preso por roubar um carro. Dois anos depois, foi flagrado traficando alta quantidade de cocaína. Fugiu. A partir daí o cartel tomou forma, movimentando mais dinheiro do que muitas multinacionais. No início da década de 1980, Escobar reinava absoluto na província de Antioquía e usava uma parcela mínima da fortuna para ganhar popularidade. Chegou a ser dono do time de futebol Nacional, campeão da Taça Libertadores. Em sua fazenda, mantinha um zoológico com girafas, elefantes e hipopótamos trazidos da África.

Em 1982, Escobar elegeu-se suplente de deputado federal, sendo cassado dois anos depois. Em 1984, após o assassinato do ministro da Justiça, supostamente cometido a mando de Escobar, o governo declarou guerra aos traficantes, iniciando a busca incessante, que culminaria em sua morte, do chefão do cartel de Medellín.

pablo escobar discursando
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=24839)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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"Hippopotamidae


Como ler uma caixa taxonómicaHipopótamo
Hipopótamo no zoológico
Hipopótamo no zoológico
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Gray, 1821
Géneros

Hippopotamus
Hexaprotodon

Wikispecies
A Wikispecies tem informações sobre: Hippopotamidae

Hipopótamo (do grego ἱπποπόταμος, composto de ιππος, "cavalo", e πόταμος, "rio") o nome genérico de um mamífero ungulado de grande porte pertencente à família Hippopotamidae. É um artiodátilo mamífero, próprio da África, de pele muito grossa e nua, patas e cauda curtas, cabeça muito grande e truncada num focinho largo e arredondado.

Índice

Comportamento

Hipopótamos passam a maior parte de seus dias dentro da água ou da lama com os outros membros de seu grupo. A água serve para manter a temperatura do corpo baixa e para não deixar sua pele ficar seca. A maioria dos hipopótamos vive lutando com outros hipopótamos e sua reprodução ocorre na água.

Hipopótamos saem da água ao entardecer e viajam para o interior, às vezes até 8 km, para pastar na grama curta, a sua principal fonte de alimento. Estes grandes animais podem consumir 68 kg de grama a cada noite. Como quase qualquer herbívoro, eles vão consumir muitas outras plantas, mas sua dieta natural é composta quase só de grama, com apenas o consumo mínimo de plantas aquáticas. Hipopótamos já (raramente) foram filmados comendo carniça, geralmente perto da água. Existem outros relatos de comer carne, e até mesmo canibalismo e predação. A anatomia do estômago de um hipopótamo não é adequado para a carnivoria e comer carne é provavelmente causado por comportamento aberrante ou estresse nutricional.

A dieta de hipopótamos consiste principalmente de gramíneas terrestres, mesmo com que eles passem a maior parte de seu tempo na água. Por causa de seu tamanho e hábito de tomar os mesmos caminhos para se alimentar, hipopótamos podem ter um impacto significativo sobre a terra, mantendo a terra clara da vegetação e pressionando o chão. Por períodos prolongados, hipopótamos podem desviar os caminhos de pântanos e canais.

Hipopótamos adultos normalmente saem da água para respirar a cada 3-5 minutos. Hipopótamos adultos se movem em velocidades de até 8 km por hora enquanto estão na água. Os jovens têm de respirar a cada dois ou três minutos. O processo de respiração é automático, e até mesmo se ele dormir vai subir e respirar sem acordar. Um hipopótamo fecha suas narinas quando se submerge.

Tal como acontece com peixes e tartarugas em um recife de coral, às vezes o hipopótamo visita "estações de limpeza", e lá quando ele abre a boca é um sinal que os peixes podem limpar parasitas existentes em sua boca. Para muitos peixes, estes parasitas são um alimento.

Descrição

Estes animais vivem geralmente próximo de rios, onde passam grande parte do seu tempo imersos, pois eles tem uma pele sensível a luz solar. Os hipopótamos são herbívoros e alimentam-se durante a noite da vegetação existente nas margens dos rios que habitam, mas há indícios de canibalismo de machos adultos com filhotes.

Os hipopótamos são preguiçosos em terra, mas ainda podem atingir velocidades de 50 km/h. Na água são rapidos e mostram diversas adaptações em sua existência, na maior parte aquática, inclusive orelhas e narinas que podem se fechar e uma secreção da pele que funciona como protetor solar, anti-séptico e anti-bacteriano. A pele dos hipopótamos é muito sensível a queimaduras solares e, para se proteger, segrega uma substância de cor vermelha que ao longe pode ser confundida com sangue.

Um hipopótamo macho adulto (que é quase sempre maior do que a fêmea) pode medir 4 metros e chegar a 3500 kg, sendo um dos maiores mamíferos terrestres, atras apenas dos elefantes e rinocerontes.

Eles tem uma mordida extremamente forte em torno de 810 kg, mais do dobro da mordida de um leão.

O único predador natural dos hipopótamos são os leões que os caçam em bandos.

Os hipopótamos são animais grandes, com uma dentição herbívora, mas têm caninos grandes e auto afiáveis que são usados para se defender.

Eles causam mais mortes de humanos na áfrica do que os leões, búfalos, elefantes e rinocerontes juntos, são muito agressivos e territoriais, eles avisam antes de atacar, geralmente ele fica encarando e depois abre sua grande boca para mostrar os dentes, mas muitas pessoas confundem com um bocejo.

Um crânio de hipopótamo

Vivem em grupos gregários com cerca de vinte animais, constituídos pelas fêmeas e crias e liderados por um macho.

Podem viver em média 30 anos, porém, em cativeiro, indivíduos da espécie hipopótamo-pigmeu vivem entre 42-55 anos, mais do que na selva. Recobre-o uma rugosa pele cinzenta - que em alguns pontos tem mais de 5 cm de espessura - e sustenta-se sobre pernas muito curtas. Uns ralos pêlos espalham-se pelo corpo.

O hipopótamo é um ótimo nadador. Como a gordura é mais leve que a água, e está acumulada sob a espessa pele, ajuda-o a flutuar. Além disso, a gordura estabiliza a temperatura interna do animal, quando está dentro da água.

Os hipopótamos eram sagrados para os antigos egípcios. A deusa da fertilidade, Tuéris, foi representada como um hipopótamo bípede.

Eles defecam e espalham suas fezes com o rabo com o objetivo de demarcar território.

Classificação

Segundo Boisserie (2005) a sistemática e taxonomia da família seria:

  • Gênero Hippopotamus Linnaeus, 1758 - Hipopótamos verdadeiros
    • Hippopotamus amphibius Linnaeus, 1758 - Hipopótamo-comum ou Hipopótamo-do-Nilo
      • Hippopotamus amphibius amphibius Linnaeus, 1758
      • Hippopotamus amphibius capensis Desmoulins, 1825
      • Hippopotamus amphibius constrictus Zukowsky, 1924
      • Hippopotamus amphibius kiboko Heller, 1914
Hipopótamos por Silvio Tanaka.
    • Gênero Heprotodon Falconer e Cautley, 1836
    • Hexaprotodon palaeindicus (Falconer e Cautley, 1847) - Hipopótamo-indiano
    • Hexaprotodon namadicus (Falconer e Cautley, 1847) - Hipopótamo-pigmeu-indiano
    • Hexaprotodon bruneti Boisserie e White, 2004 - Hipopótamo-de-Afar
    • Hexaprotodon sivalensis Falconer e Cautley, 1836 - Hipopótamo-de-Sivalik
    • Hexaprotodon dulu Boisserie, 2004 - Plioceno Inferior, Formaçao Sagantole, Vale do Médio Awash valley, Afar, Etiópia
    • Hexoprotodon sp. - Hipopótamo-do-Myanmar
  • Gênero †Archaeopotamus Boisserie, 2005
    • Archaeopotamus harvardi (Coryndon, 1977)
    • Archaeopotamus lothagamensis (Weston, 2000)
    • e mais 2 espécies ainda não descritas
  • Gênero Choeropsis Leidy, 1853
  • Gênero †Saotherium Boisserie, 2005
    • Saotherium mingoz (Boisserie et al., 2003)

Curiosidades

  • Fantasia:no desenho animado Fantasia, aparece um bando de hipopótamos fêmeas bailarinos que dançaram com um bando de jacarés machos bailarinos.
  • Rei Leão 2:no desenho animado Rei Leão 2, um hipopótamo aparece dançando no Upendi com os outros animais.
  • Pat & Stanley:no vídeo Pat & Stanley, um hipopótamo (Pat) e um cão (Stanley) passam por situações divertidas, como uma onda de gases de Pat, ou até mesmo uma perseguição de bolas de Stanley.
  • Sly Cooper: na série de jogos de playstation 2 Sly Cooper, em sua gangue há um hipopótamo lutador chamado Murray.

   
 
 
 
 
 
 
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FOTO NORMALMENTE CAPTADA,

MAS SOBRE MOTIVO TREMENDAMENTE

EXÓTICO (NO ZOOLÓGICO PARTICULAR
 
DE PABLO ESCOBAR HAVIA HIPOPÓTAMOS,
 
DEZENAS DELES):
 
 
 
(http://animais.culturamix.com/informacoes/mamiferos/leite-de-hipopotamo)