[Flávio Bittencourt]

Pronunciamento de Vladimir Putin sobre possibilidade de contaminação nuclear

Nossos especialistas, afirmou o primeiro-ministro russo, estão seguros de que não há ameaça para o território russo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SOBRE O MESMO ASSUNTO,

LEIA, POR FAVOR, A MATÉRIA

ANTERIOR DESTA COLUNA,

"Mapa das calamidades acontecidas no Japão":

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/mapa-das-calamidades-acontecidas-no-japao,236,5796.html

 

 

 

 

 

EM KIEV, UCRÂNIA:

 

the museum

(http://www.galenfrysinger.com/chernobyl_ukraine.htm)

 

 

 

"exhibit of some of the protective clothing used during cleanup"

(http://www.galenfrysinger.com/chernobyl_ukraine.htm)

 

 

 

 

 

 

"photos of some of the children who had to be relocated"

(http://www.galenfrysinger.com/chernobyl_ukraine.htm)

 

 

"concerning the Chernobyl disaster" 

(http://www.galenfrysinger.com/chernobyl_ukraine.htm)

 

 

 

PORTAL BOL - Notícias

COM INFORMAÇÃO DA FOLHA DE SÃO PAULO:

 

Não há ameaça nuclear global, diz Putin sobre explosões no Japão

14/03/2011 - 08h54 | da Folha.com

 

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira que "não há ameaça nuclear global" após as explosões registradas em uma central nuclear japonesa em consequência do terremoto e tsunami de sexta-feira (11), informou a agência Interfax.

"Em função dos dados dos quais dispomos, não pensamos que exista uma ameaça global", declarou Putin, em referência à situação no Japão, onde duas explosões foram registradas nesta segunda-feira no edifício do reator reator número três da central nuclear de Fukushima 1, afetada pelo terremoto.

"Nossos especialistas estão seguros de que não há ameaça para o território russo", completou.

O chefe dos serviços de saúde da Rússia, Guennadi Onichtchenko, afirmou mais cedo que os níveis de radioatividade registrados no extremo oriente russo estão de acordo com a norma e 'não há motivos para retirar os habitantes da região' ".

(http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2011/03/14/nao-ha-ameaca-nuclear-global-diz-putin-sobre-explosoes-no-japao.jhtm)

 

 

 

 

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PORTAL G1 / GLOBO -

BOM DIA BRASIL (TV GLOBO) -

HOJE (14.3.2011), AGORA HÁ POUCO:

 

"Edição do dia 14/03/2011

14/03/2011 07h48 - Atualizado em 14/03/2011 07h59

Cientistas alertam para os riscos da radiação à saúde e ao meio ambiente

Sem a refrigeração, a pressão e a temperatura dentro do reator sobem até o ponto em que o próprio reator pode derreter, liberando material radioativo.

Especialistas brasileiros avaliam que a radiação que já escapou de uma das usinas nucleares, a de Fukushima, pode provocar contaminação na população e no meio ambiente. As usinas entraram em situação de emergência principalmente por causa de falhas no sistema de refrigeração. Dentro dos reatores ocorrem fissões nucleares – quebra do núcleo do átomo – que geram calor em altíssima temperatura.

Para não haver superaquecimento, os reatores têm de ser refrigerados constantemente por água. É a mesma água que depois vira vapor e move uma turbina para gerar energia elétrica. Mas o sistema de refrigeração depende de eletricidade que vem de fora da usina para funcionar.

Se a energia é cortada por algum motivo – no caso, o terremoto – os geradores têm de ser ligados, mas no Japão eles também foram danificados. Sem a refrigeração, a pressão e a temperatura dentro do reator sobem até o ponto em que o próprio reator pode derreter, liberando material radioativo.

“Alguns dos materiais radioativos, se estiverem suspensos no ar ou depositados no chão, nós estando no ambiente somos irradiados de fora. São raios de longo alcance, chamados raios gama, que alteram o funcionamento biológico das células, principalmente induzindo ao câncer”, explica o físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe-UFRJ.

Para impedir que o reator da usina de Fukushima derretesse provocando vazamento de radiação, as autoridades japonesas tentaram primeiramente liberar de forma controlada vapor com teor radioativo. Mas uma explosão acabou destruindo parte do teto do prédio de contenção, onde fica o reator, e houve escape de radiação. Em uma medida desesperada, técnicos japoneses estão usando água do mar para tentar esfriar os reatores e impedir o vazamento de combustível nuclear.

“O que é o combustível nuclear? São tubinhos fininhos, muitos, com óxido de urânio lá dentro. Mas quando o reator vai funcionando, o óxido de urânio vai virando o demônio. Tudo que existe de radioativo vai se produzindo lá, entre eles o famigerado césio-137, que aqui no Brasil contaminou e matou pessoas, inclusive crianças, em Goiânia muitos anos atrás, sem nenhum problema de reator lá. Era uma bomba para tratamento de tumores de câncer”, lembra o físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe-UFRJ.

O acidente com o césio-137 foi em 1987. Quatro pessoas morreram na hora e mais de 700 foram contaminadas pela radiação. Os riscos de uma contaminação grave de pessoas e do meio ambiente no Japão são grandes, mas cientistas brasileiros afirmam que uma explosão nuclear está descartada.

“Não ha fissão nuclear mais lá. O que seria se, no caso, houvesse explosão nuclear,. O que está havendo lá é desintegração radioativa dos produtos de fissão, e isso é incontrolável. É da natureza, não é uma coisa tecnológica”, afirma o físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe-UFRJ".

(http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/03/cientistas-alertam-para-os-riscos-da-radiacao-saude-e-ao-meio-ambiente.html)