Permanência d'As aventuras prodigiosas de Tartarin de Tarascon, de Alphonse Daudet

Se muito já esbravejam contra os digestos de Seleções, imagine-se o que dirão de pequenos resumos de livros prodigiosos.

 

 

 

 

 

 

 

 

"Tartarin vive na pequena cidade francesa de Tarascon, de onde nunca havia saído. Respeitado por seus conhecimentos livrescos sobre caçadas, que eram sua obsessão, colecionava armas e cultivava um jardim de plantas exóticas."

(http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/234127)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.planetebd.com/BD/bande-dessinee-tartarin-de-tarascon-d-alphonse-daudet-les-aventures-prodigieuses-de--8974.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://photos.igougo.com/pictures-photos-p321997-African_Safari.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.african-safari-and-travel-advisor.com/East-African-safari-air.html)

 

 

 

(http://www.safecruiserentals.com/safecruise/tourOp.aspx)

 

 

 

(http://www.markdewetsafaris.com/home.html)

 

 

 

TARTARIN DE TARASCON

(http://www.toutlecine.com/images/film/0014/00149785-tartarin-de-tarascon.html)

 

    

 

File:Tartarin of Tarascon.jpg

(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tartarin_of_Tarascon.jpg

 

 

 

(http://www.piffe.com/stories/camel-nose.php)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.decitre.fr/livres/TARTARIN-DE-TARASCON.aspx/9782090319187

 

 

 

 

 

"Não leia digestos de leitores, mas... leia resumos que

levam ao consumo da obra completa (ainda que em traduções,

porque ninguém dominará todas as línguas, as vivas e as mortas)

e são recomendáveis para os apressados que querem logo saber

qual é a 'moral da estória', ou seja, O FIM DA TRAMA, um vez que

não gera dano a pessoa alguma começar as coisas logo pelo fim"

 

Coluna "Recontando estórias do domínio público"

 

 

 

 

 

                                     A Alphonse Daudet, que ainda está vivo: de outra

                                     forma eu não conversaria frequentemente com esse escritor francês;

                                     reverenciando a memória de Nicola Rosso - a pessoa e a sua obra monumental -,

                                     no transcurso do centenário de nascimento desse gênio ítalo-brasileiro que

                                     produziu uma inacreditável versão em quadrinhos d'As aventuras do Barão de

                                     Munchausen,

                                     em memória do muito estimado pintor amazonense Garibaldi Cruz, que

                                     me ofereceu o primeiro livro ilustrado de Colodi (Pinóquio) que li, além de uma

                                     uma coleção infantil fabulosa da qual Tartarin fazia parte; e ao meu

                                     avô Agnello Bittencourt, que contava estórias com animais bravios da

                                     Amazônia Ocidental Brasileira (in memoriam)

                                    [http://www.dilsonlages.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/amazonas-o-professor-agnello-conta-estorias-de-ribeirinhos,236,3047.html]

 


 

9.7.2010 - Ocorre que resumos podem levar à leitura da obra integral! - Aqui [nesta Coluna] os puristas são respeitados: podem eles esbravejar à vontade, porque se perde bastante quando só é lido um resumo, uma (ou duas) orelha(s) de um livro, uma apresentação, um prefácio, uma resenha de obra soberba. É POR ISSO QUE É PRECISO LER O LIVRO INTEIRO, eis que a apresentação de uma sinopse deve vir acompanhada de mensagem do tipo: LEIA A OBRA INTEGRAL. Então: LEIA A OBRA INTEGRAL! Enfim, fuja dos resumos tais como aquele que a seguir é apresentado, dos digestos de Seleções, DAS RESENHAS DE SUPLEMENTOS CULTURAIS... e seja feliz! ([email protected])

 

 

  

 

 

RESUMO DA OBRA [primeira edição: 1872], apresentado em SCHVOONG PONTO COM:,

ótimo para fazer o leitor em potencial transformar-se em dedicado

leitor da obra completa de Daudet

 

 

"Tartarin, vivia em Tarascon, no sul de França, numa casa de paredes brancas. Tinha um escritório cheio de livros e uma colecção de armas de todo o mundo,

Tartarin, era um homem, baixo e gordo. Um sonhador, desejoso de viagens de aventuras e glórias. Apesar de rico, nunca tinha saído da terra.

Quando ía ao grémio, saía armado, sempre à espera que “eles” aparecessem… um índio, um urso, um pirata… Só se cruzara com um cão vadio.

Chegou a ter convite para ir a Xangai, mas nunca foi, o que, não o impedia de relatar aventuras da viagem e da estadia.

Era o típico homem do sul, não mentia, equivocava-se, tinha miragens.

 Começou a constar que ele pretendia partir para a Argélia, à caça de leões.

De novo, o tempo passava e ele não partia.

Um dia, aconselhado pelo comandante Bravida, comprou malas, um diário de viagem, alimentos em conserva, carne seca, uma tenda, botas de marinheiro, uns óculos azuis, vestiu-se de turco e partiu para Marselha de comboio de onde embarcou para Argel, no navio Zuavo.

Teve uma péssima viagem, sempre enjoado, enquanto os outros se divertiam Tão mal passou que, quando os motores do navio desligaram para a atracagem, saiu a correr do camarote, pensando que se estavam a afundar.

Para espanto seu, em Argel, o único turco, era ele.

Tão desejoso estava de aventuras que, confundiu os carregadores do cais, com piratas e preparou logo as armas para disparar.

No dia seguinte, fez-se à estrada, com as armas e a tenda às costas, para o deserto.

 Um dia, ao anoitecer, atrás de umas moitas, vê quatro patas curtas, um pescoço, dois olhos enormes cintilantes e faz fogo: Pan!... Pan!... Ouviu-se um urro medonho e doloroso.

De manhã, segue o rasto de sangue e vê horrorizado que acertara num burricote.

Não fossem os duzentos francos que pagou pelo burricote que, nem dez francos valia e estaria metido numa grande confusão.

Até o dono do burricote lhe disse que ali não havia leões, tinha de ir mais para sul.

Voltou a Argel de autocarro, pronto a abalar para o sul.

Durante a viagem, Tartarin encantou-se por uma moura, toda coberta dos pés à cabeça, mas de olhos meigos e muito tentadores.

Nunca mais se lembrou dos leões! Só pensava na sua dama encantada que, procurou durante semanas, na cidade velha.

O príncipe de Montenegro, que conhecera na viagem de navio, descobre-lhe a dama. Contudo, foi preciso comprar muitos cachimbos ao irmão, para Tartarin poder ver a bela”Baia”. Quando a viu, pareceu-lhe mais baixa e mais gorda, mas devia ser das roupas, pensou ele.

Comprou uma casita no lado árabe da cidade, onde viveram felizes e sossegados.

Um dia o capitão Barbassou, diz -lhe para desconfiar de moiras argelinas e príncipes do Montenegro.

 Triste, afasta-se por uns tempos para reflectir e voltar a procurar leões.

Vai até Milianah, onde um dia vê um leão, acompanhado de dois negros, e uma multidão a atirar moedas, para uma gamela de madeira.

Sacando das armas, arranjou semelhante reboliço que, não fora o príncipe a explicar que o animal pertencia a um convento e que era sagrado, a historia teria acabado mal.

Ele e o príncipe, andaram cerca de um mês, ora dormindo ao relento, ora em acampamentos tribais, ora em palácios bizarros.

Uma tarde, Tartarin ouve rugidos ao longe. Ao pé de um túmulo, deixa o camelo e o príncipe, a quem entrega a carteira cheia de papéis e dinheiro, porque queria enfrentar a fera, sózinho.

Escondido atrás de umas moitas, na margem de um rio seco, joelho no chão e arma na mão, cheio de medo, dispara à sorte e desata a correr.

Chama pelo príncipe, para que o acuda, mas nada de príncipe. Nem príncipe, nem carteira, nem notas…só o camelo.

Sózinho, abandonado, traído e triste, desfaz-se em lágrimas.

E eis que de repente lhe aparece pela frente um verdadeiro leão…

Sem hesitar…Pan!... Pan!... e o leão cai redondo no chão.

Mas azar dos azares, era o velho leão do convento.

Não fosse a polícia que o prendeu logo, tinha sido linchado pela multidão em fúria.

Teve de vender as armas, os punhais, as conservas, a tenda e as botas, para pagar dois mil e quinhentos francos ao tribunal, para ficar livre.

Sobrou-lhe a pele de leão que enviou para Tarascon, ao seu amigo Bravida e o camelo que ninguém quis comprar.

Sem dinheiro, voltou a pé, para Argel, onde encontrou o comandante do navio, na sua casa, com a sua moira. Ele bem o tinha  avisado!

Zangado, só dizia: é um país de tratantes!

Deixando nas costas mouras, muitas das suas ilusões e toda a colecção de armas, aceita ser repatriado no navio em que viera.

Contra sua vontade, embarca também o seu camelo, mais que não seja para ficar num zoo.

Em Marselha apanha o comboio e ao descer em Tarascon, é a apoteose total.

Toda a gente grita “Viva Tartarin”! “Viva o matador de leões”!

E como se não bastasse, pelos carris, atrás do comboio, chega o camelo esbaforido, cheio de pó e coxeando, mas que faz a delícia de todos.)

Tartarin, sente-se um verdadeiro herói e como ainda não perdera o jeito de se equivocar, volta de novo às aventuras:

 - É o meu camelo, viu-me caçar muitos leões! E até uma vez…".

(http://pt.shvoong.com/books/humor/1918754-tartarin-tarascon/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://www.communes.com/en/provence-alpes-cote-d-azur/bouches-du-rhone/tarascon_13150/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALPHONSE DAUDET (1840 - 1897)

(http://contosdocovil.wordpress.com/2008/06/03/contos-de-alphonse-daudet/)

 

 

 

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O FILME DIRIGIDO POR RAYMOND BERNARD, com cenário e diálogos por MARCEL PAGNOL, a partir da obra de ALPHONSE DAUDET (França, 1934)

 

 

"TARTARIN DE TARASCON

 

 

Comédie de 1934

 

Réalisation de Raymond BERNARD

D'après l'œuvre de Alphonse DAUDET

Scénario et dialogues de Marcel PAGNOL

Directeurs de la photographie Robert LE FÈBVRE et J KRUGER

Musique de Darius MILHAUD

 

avec

RAIMU

Fernand CHARPIN

Milly MATHIS

MAXIMILIENNE

Jean d'YD

Jean SINOEL

Henri Vilbert

Henri Poupon

Marcel MAUPI

Jenny HÉLIA

Louis Kerly

Odette Roger

Paul OLLIVIER

Auguste MOURIÈS

SAINT-GRANIER

Léon Courtois

Géno Ferny

Charles Camus

Oléo

Henriette Leblond

Madeleine Robinson

Blanche POUPON

 

Sortie le 09 novembre 1934

Résumé

 A Tarascon tonitrue Tartarin: passionné de récits de chasses aux grands fauves, armé de son gigantesque tromblon, le verbe haut, la phrase glorieuse, ce brave homme joue à l'homme brave devant des auditoires sous le charme de ses histoires rocambolesques. Bravida, un ancien militaire, Bézuquet, le pharmacien, Costecalde, l'armurier, Ladevèze, le président d'on ne sait trop quoi, tous tremblent aux exploits fictifs de leur concitoyen. Tous sont convaincus que Tartarin serait, lui aussi, un grand chasseur... S'il le voulait.

 Aucun ne sait que leur héros est surtout attaché à un confort sur lequel veille jalousement sa "gouvernante " Annette et qu'il n'a nulle envie de vivre les aventures qu'il raconte. Et pourtant, il devra un jour partir. Le bruit a couru à Tarascon qu'il avait été invité par quelque grand chef arabe à participer à une chasse au lion. Ce n'est pas vrai, mais tout le monde y croit et si Tartarin n'y va pas, c'est sa réputation qui sera ruinée.

 Au moment où la rumeur commence à douter de sa bravoure, Tartarin s'équipe et, avec des tonnes de matériel, s'embarque pour l'Algérie. Sous les palmiers, il succombe aux charmes de Baïa, qui se dit princesse et qui, avec la complicité d'un faux prince, Grégory, ne convoite que le magot du futur héros. Celui-ci, en plein désert, justifie enfin sa réputation : fi abat un lion qui, le jour levé, se révèle être un animal vieux, misérable et, pis encore, aveugle. Condamné pour ce " meurtre " à une amende qu'il ne peut payer parce que Grégory a disparu avec son argent, Tartarin doit vendre tout son matériel. Penaud, il reprend le bateau.

 A Tarascon, sur le quai, une foule enthousiaste attend son héros. Celui-ci met pied à terre et, les hourras apaisés, entreprend le récit de ses exploits...".

 

 

 (http://www.cinema-francais.fr/les_films/films_b/films_bernard_raymond/tartarin_de_tarascon.htm)

 

 

 

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"Tartarin de Tarascon

Un personnage devenu le symbole souriant de Tarascon

Affiche du film Tartarin de Tarascon, avec RaimuTartarin de Tarascon est un roman écrit par Alphonse Daudet en 1872.

Ce livre plein d'humour conte les aventures burlesques de Tartarin, chef des chasseurs de casquettes de Tarascon. Personnage haut en couleurs, il anime les salons des bourgeois de la ville en racontant, avec une verve toute provençale, des chasses aux lions... imaginaires.

Poussé par la ville, à la suite d'une ultime forfanterie, à partir en Afrique pour une chasse au lion bien réelle, le héros un brin naïf va traverser des aventures peu reluisantes. Son tableau de chasse se résumera à un vieux lion, aveugle et apprivoisé.

Tartarin épousera même quelque temps les geôles africaines. Berné, moqué, meurtri et atteint au pus profond de sa dignité, Tartarin parviendra pourtant à revenir à Tarascon, et une dernière méprise lui permettra d'être porté en triomphe par ses compagnons.

Le portrait de Tartarin de Tarascon

Tartarin dans son musée de TarasconVoilà comment Alphonse Daudet décrit son héros, dans les toutes premières pages du roman :

"...devant le guéridon, un homme était assis, de quarante à quarante-cinq ans, petit, gros, trapu, rougeaud, en bras de chemise, avec des caleçons de flanelle, une forte barbe courte et des yeux flamboyants ; d'une main il tenait un livre, de l'autre il brandissait une énorme pipe à couvercle de fer, et, tout en lisant je ne sais quel formidable récit de chasseurs de chevelures, il faisait, en avançant sa lèvre inférieure, une moue terrible, qui donnait à sa brave figure de petit rentier tarasconnais ce même caractère de férocité bonasse qui régnait dans toute la maison.
Cet homme, c'était Tartarin, Tartarin de Tarascon, l'intrépide, le grand, l'incomparable Tartarin de Tarascon."

La maison de Tartarin

La maison de Tartarin, un musée à TarasconUne description de la maison de Tartarin ouvre le premier chapitre du roman de Daudet :

"De la cave au grenier, tout le bâtiment avait l'air héroïque, même le jardin !...
ô le jardin de Tartarin, il n'y en avait pas deux comme celui-là en Europe. Pas un arbre du pays, pas une fleur de France ; rien que des plantes exotiques, des gommiers, des calebassiers, des cotonniers, des cocotiers, des manguiers, des bananiers, des palmiers, un baobab, des nopals, des cactus, des figuiers de Barbarie, a se croire en pleine Afrique centrale, a dix mille lieues de Tarascon.
Tout cela, bien entendu, n'était pas de grandeur naturelle ; ainsi les cocotiers n'étaient guère plus gros que des betteraves, et le baobab (arbre géant, arbor gigantea) tenait à l'aise dans un pot de réséda ; mais c'est égal ! pour Tarascon, c'était déjà bien joli, et les personnes de la ville, admises le dimanche à l'honneur de contempler le baobab de Tartarin, s'en retournaient pleines d'admiration...

Le lion de Tartarin de TarasconImaginez-vous une grande salle tapissée de fusils et de sabres, depuis en haut jusqu'en bas, toutes les armes de tous les pays du monde : carabines, rifles, tromblons, couteaux corses, couteaux catalans, couteaux-revolvers, couteaux-poignards, kriss malais, flèches caraïbes, flèches de silex, coups-de-poing, casse-tête, massues hottentotes, lassos mexicains, est-ce que je sais ! Par la-dessus, un grand soleil féroce qui faisait luire l'acier des glaives et les crosses des armes a feu, comme pour vous donner encore plus la chair de poule... Ce qui rassurait un peu pourtant, c'était le bon air d'ordre et de propreté qui régnait sur toute cette yataganerie. Tout y était rangé, soigné, brossé, étiqueté comme dans une pharmacie ; de loin en loin, un petit écriteau bonhomme sur lequel on lisait : "Flèches empoisonnées, ne touchez pas !" Ou : "Armes chargées, méfiez-vous !"
Sans ces écriteaux, jamais je n'aurais osé entrer."

Les pages complémentaires : Tarascon - Château de Tarascon - Les fêtes médiévales de Tarascon - Alphonse Daudet

Autour de Tarascon

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Autres villages de Provence".

(http://www.net-provence.com/tartarin-tarascon.htm)