Reprodução/Vanity Fair

 

Pato fala sobre Barbara à "Vanity Fair" italiana (março/2011)

do UOL, no Rio

O craque brasileiro Alexandre Pato admitiu, à revista "Vanity Fair" italiana, que mantém um relacionamento amoroso com Barbara Berlusconi, filha do premiê italiano e presidente do clube Milan.

Durante a entrevista, o jogador tentou esquivar-se do assunto, mas acabou confessando o namoro. “Está tudo no começo ainda, talvez eu fale mais tarde”, declarou.

Depois que fotos foram publicadas revelando que os dois eram íntimos, a filha de Berlusconi chegou a negar que estava tendo um caso com Alexandre Pato.

O relacionamento de Pato, 21, e Barbara, 26, começou a ser noticiado após ela ter anunciado, ao jornal “Corriere della Sera”, que seu casamento de quase 10 anos com o empresário Giorgio Valaguzza, com quem teve dois filhos, Alessandro e Edoardo, havia terminado. Ainda segundo o jornal italiano, o casal se conheceu quando ela começou a trabalhar no Milan, clube onde o jogador brasileiro atua e que é presidido pelo pai de Bárbara.

Pato está oficialmente solteiro desde que separou-se da atriz Stephany Brito, em abril de 2010, após nove meses de união. O ex-casal chegou a um acordo na Justiça, após Pato oferecer à atriz R$ 5 mil mensais. Stephany conseguiu uma pensão no valor de R$ 50 mil. Em 2010, o jogador ainda teve um breve relacionamento com a miss Brasil, Debora Lyra, na Itália".

(http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2011/03/29/pato-confirma-namoro-com-filha-de-berlusconi.jhtm)

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"Entrevista - Cláudio Luiz Lopes do Nascimento

1- Comente um pouco sobre a atividade desempenhada pelo senhor como Coordenador do Sistema de Bondes de Santa Teresa.

Eu me sinto feliz e bem a vontade no trabalho de Coordenador do Sistema de Bondes, pois já trabalho há alguns anos neste sistema e me tornei coordenador por vontade dos meus amigos/funcionários.Não foi uma iniciativa imposta e sim uma atitude discutida com os funcionários, eu diria até que por aclamação deles.
Minha função, entre outras, está em melhorar esta linha de bondes que foi a única que prevaleceu no Rio de Janeiro e no Brasil. Por isso considero muito importante e tenho me empenhado em conjunto com o grupo para que possamos dar aos usuários um transporte de qualidade que, embora tenha valor histórico e patrimonial, não vive somente do atendimento ao turista, pois também atendemos aos moradores de Santa Teresa e pessoas que precisam visitar o bairro pelas mais diversas razões.

2- Há algum controle para contabilizar o número de usuários dos bondes?

Atualmente nós adotamos um sistema de tíquete com vistas a contabilizar o número de usuários. Este tíquete facilita também o controle de fiscalização, que anteriormente era feito por um fiscal que ficava em determinados pontos onde ele anotava o número de passageiros (prováveis pagantes dentro do bonde). Nosso sistema era muito falho e mesmo nossa conduta atual não é a ideal, podemos avançar bastante nisso já melhorou bastante. Para o caso de algum acidente, o tíquete é uma garantia que você estava no bonde, mas eu espero que isso nunca aconteça. O número de acidentes gira em torno de 1(um) a 2 (dois) acidentes ao mês, estes acidentes são pequenos como, por exemplo, carros que estacionam em cima do trilho ou carros que vêm em alta velocidade, e há o que nós costumamos chamar de "curvas cegas" em que você não sabe o que vai encontrar do outro lado e pode se deparar com um bonde parado. O bairro necessita de mais sinalizações para atender principalmente às pessoas que não moram em Santa Teresa, eu penso que a sinalização não é ideal e é insuficiente. O bairro todo carece de sinalização, não só para o trânsito, mas também para os museus e centro culturais.

3- Os "motorneiros"(pessoas que dirigem o bonde) recebem algum tipo de treinamento ou capacitação?

Há uma preocupação muito grande com a capacitação dos funcionários, atualmente nós contamos com 5 motorneiros que foram formados há alguns anos atrás. Alguns motoristas "comuns" foram treinados para motorneiros, houve um treinamento com base em apostilas, treinamento nas oficinas e na prática. De cerca de 15 pessoas o número ficou reduzido pela metade. Não foi possível, em alguns casos, a reclassificação como motorneiros e sim como motoristas de transportes coletivos. Há necessidade de reciclagem e de classificação desses funcionários, pois alguns são motoristas enquanto outros são classificados como motorneiros. Apesar de eu contar com um conjunto de funcionários qualificados, sempre há necessidade de reciclagem.

A Escola Técnica Silva Freire tem uma história de formar mão-de-obra direcionada para trem. Em conversa com o coordenador da escola, surgiram algumas idéias como: a questão da reciclagem, a questão de certificar essa mão-de-obra e, principalmente, a questão de regulamentar a profissão. No entanto, este ainda é um projeto em andamento.

4- Qual é o número de funcionários do atual sistema de bondes?

Atualmente o Sistema de Bondes conta com 131 funcionários. Existem várias áreas profissionais como os motorneiros, mecânicos, setor administrativo e outros. O horário de funcionamento dos bondes é das 6h às 22h. Os funcionários trabalham das 6h às 23h 40min. Esse horário é feito através de turnos.

Quando termina a operação, 2 (dois) bondes ficam na Estação da Carioca estacionados, para facilitar para alguns motorneiros que moram distante de Santa Teresa para que eles não precisem subir até a garagem a fim de buscar os bondes.

Após as 22h, a frota passa por uma revisão, feita por uma equipe noturna, para que no dia seguinte os bondes possam operar sem problemas. O trajeto dos bondes diariamente é muito longo, há bondes que fazem em torno de 20 viagens por dia.

5- Há manutenção periódica nos Bondes?

Nós tínhamos até pouco tempo 8 (oito) bondes operacionais, mas eu perdi 1(um), que estou tentando recuperar, por causa de uma pane no motor de tração.

Estamos trabalhando da seguinte forma: a frota é composta de 14 bondes, sendo que 5 (cinco) bondes estão em operação, 1(um) bonde em uma reserva técnica para poder garantir os horários, pois com 106 anos é muito natural que possa acontecer problemas com o bonde. Estamos trabalhando muito no sentido de tentar resgatar a credibilidade dos horários (eu posso até ter poucos bondes, mas eles devem cumprir os horários)".

(http://www.ivt-rj.net/museus_patri/antariores/bonde/entrevista2.htm)