Paris, França: o indescritível Bal Tabarin
Por Flávio Bittencourt Em: 18/03/2013, às 19H04
[Flávio Bittencourt]
Paris, França: o indescritível Bal Tabarin
Nasci para não conhecer o Bal Tabarin e no entanto conheço obsessivamente aquela casa de espetáculos vibrante e lendária.
Cancan At Le Bal Tabarin 1949
OS ARTISTAS ABAIXO ASSINALADOS SÃO ATORES DE
CINEMA/DANÇARINOS E NÃO TRABALHARAM
NO BAL TABARIN, MAS TRABALHARAM EM ALGO
SOBRE ELE:
(http://revenge-of-the-movie-poster.myshopify.com/products/bal-tabarin)
"FALSO COGNATO: EM FRANCÊS, CABARET NÃO TEM O SIGNIFICADO DE 'BORDEL ONDE SE DANÇA', MAS DE CASA NOTURNA DE ESPETÁCULOS ONDE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA DANÇA DANÇAM E TAMBÉM HÁ UMA ORQUESTRA TOCANDO MÚSICAS ALEGRES, JÁ QUE MAGNETOFONES (GRAVADORES) E ALTO-FALANTES NÃO ERAM DO TIPO HIGH FIDELITY (HI-FI), CUJO ADVENTO POSSIBILITOU A INVENÇÃO DE CASAS NOTURNAS DIFERENTES, TRISTEMENTE SEM MAESTRO E ORQUESTRA, DEPOIS"
(Coluna "Recontando...")
DO VERBETE 'FUTURISMO', DO PORTAL SÃO FRANCISCO:
"(...) Nascido em 1883, Gino Severini fica conhecendo Boccioni em 1901 e no ano seguinte torna-se aluno de Giacomo Balla. Fascinado pela pintura de Seurat, que lhe serve de inspiração e exemplo, parte para Paris em 1906.
Chegando ao centro cultural europeu do início do século, Severini instala-se no mesmo atelier em que trabalham Braque, Utrillo e outros pintores. Em suas incursões por Montmartre fica conhecendo Picasso. No entanto, o cubismo propagado pelo grande mestre deste século não o interessa. Em 1910 seu nome já está incluído no grupo dos futuristas.
Como seus companheiros de movimento, Severini pretende atingir uma arte livre de regras preestabelecidas e esforça-se por introduzir no espaço a ser pintado a idéia de movimento e mudança. Para tanto, recorta as formas e fraciona as figuras em pequenas zonas de cor. Embora esse método seja o mesmo empregado pelos cubistas, Severini não tem, como eles, propósitos analíticos. O que lhe interessa, antes de mais nada, é atingir o ritmo. Rica em detalhes, sua obra permite ao espectador ir descobrindo sem cessar, à medida que a aprecia, novos elementos e informações. Hieróglifo Dinâmico do Bal Tabarin é um exemplo expressivo dessa nova posição.
Embora aplaudido como pintor, a certa altura da carreira Severini decide abandonar o cavalete para se dedicar à pintura mural. Executa inúmeros afrescos e mosaicos em igrejas suíças, e logo em seguida é convidado para trabalhos semelhantes na Itália e na França. (...)"
[http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/futurismo/futurismo-8.php,
O GRIFO É NOSSO e
é a reprodução miniaturizada da pintura
de Gino Severini acima citada, que, na web,
pode ser localizada também em:
http://www.moma.org/collection/artist.php?artist_id=5360]
"POR QUE NÃO SE FALA MAIS NO BAL TABARIN, DE PARIS? ORA, ISSO ACONTECE PORQUE AS PESSOAS QUE O CONHECERAM JÁ SÃO FALECIDAS OU ESTÃO MUITO IDOSAS - E GRANDE PARTE DELAS NÃO QUER FALAR DE UM PASSADO EXCESSIVAMENTE VIBRANTE: AQUELE NIGHT CLUB FECHOU EM 1953 E SÓ MAIORES DE IDADE PODIAM INGRESSAR NA ESPANTOSA CASA NOTURNA DE ESPETÁCULOS; QUANDO EU NASCI (1957), FOGUETES RUSSOS IMPRESSIONANTES ESTAVAM SENDO LANÇADOS AO ESPAÇO E O BAL TABARIN JÁ ESTAVA FECHADO HÁ APROXIMADAMENTE 4 ANOS; É CLARO QUE ESTOU FALANDO DE PESQUISAS NA INTERNET, UMA VEZ QUE, QUANDO SE ESTÁ NA CAPITAL FRANCESA, NINGUÉM - que não se chame Athos Cardoso - VAI PROCURAR REVISTAS ANTIGAS NA BIBLIOTECA DE PARIS; ACHAR COISAS ASSIM NUM BABÉLICO/FABULOSO ARQUIVO DE IMAGENS É COMO MERGULHAR NUMA VIAGEM A UM TEMPO EM QUE PESSOAS DA MINHA IDADE NUNCA VIVERAM, MAS NO QUAL ALGUMAS OUVIRAM FALAR: A DÍVIDA É PARA COM PARENTES E AMIGOS MAIS VELHOS QUE VISITARAM PARIS, POR EXEMPLO NO ANO SANTO DE 1950, QUANDO O PAPA ERA PIO XII (VÁRIAS DESSAS PESSOAS NÃO ESTÃO MAIS ENTRE NÓS E À MEMÓRIA DELAS ESTA MATÉRIA É DEDICADA, COM SAUDADE: SAUDADE DELAS E DO BAL TABARIN, NO QUAL NUNCA ENTREI, MAS OBSESSIVAMENTE CONHEÇO E CONHEÇO)"
(IDEM)
O San Francisco’s Bal Tabarin nightclub:
QUASE PARIS, "TEXAS":
O BAL TABARIN DOS
ESTADOS UNIDOS (SÃO FRANCISCO):
(http://www.photobooth.net/archive/2008/04/18/ebay_finds_bal_tabarin_rogues_gallery.php)
Amanhã, 19.3.2013, dia de São José, o Patrono da Boa Morte, completam-se exatos
20 anos que meu pai faleceu, no Rio de Janeiro; a ele, à minha mãe e a todos os
brasileiros que conheceram Paris e Roma no Ano Santo de 1950 é dedicada esta
matéria especial - e ao Professor Athos Eichler Cardoso, a quem se deseja muita saúde,
alegrias sem fim, muito dinheiro e vida ainda mais longa: todos vivem!
19.3.2013 - F.
"Bal Tabarin
Le Bal Tabarin était un cabaret parisien situé au 36, rue Victor-Massé dans le IXe arrondissement au pied de Montmartre.
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Historique
Fondé en 1904 par le compositeur et chef d'orchestre Auguste Bosc, il est construit sur l'emplacement de baraques de fortune près du cabaret de chansonniers Les Tréteaux de Tabarin. Le succès est immédiat et le « tout Paris » s'y précipite pour danser au rythme des partitions agrémentées de bruits divers : trompe d'auto, coups de revolver, et participer à des bals costumés, à des batailles de fleurs. En 1915 le Moulin Rouge est ravagé par un incendie et Bosc accueille son French cancan. En 1921, le Moulin Rouge est reconstruit et la clientèle est en baisse. En 1923, sur ordre du Président du Conseil Raymond Poincaré, l'établissement est fermé temporairement pour discrimination[1]. En 1928 Bosc cède l'établissement à Pierre Sandrini, directeur artistique du Moulin Rouge et son associé Pierre Dubout. Ils transforment la salle de fond en comble, détruisent la décoration Art nouveau et installent une machinerie permettant de faire monter, depuis les sous-sols, les décors pour les revues à grand spectacle. Durant l'Occupation de la France de 1940 à 1944 l'établissement est très fréquenté par les officiers allemands. En 1949 l'établissement est racheté par les frères Clerico, propriétaires du Moulin Rouge qui s'en désintéressent. Il est fermé en 1953 et en 1966 remplacé par un immeuble et un supermarché.
Django Reinhardt, entre autres, s'y produisit.
Le Tabarin est cité dans la chanson de Jean Dréjac, Jean Delettre et Charles Borel-Clerc Le p'tit bal du samedi soir[2].
Source
- Jean-Paul Caracalla, Montmartre, éditions Pierre Bordas et Fils, 1995.
Liens
Notes et références
- Dominique Chathuant, « Français de couleur contre métèques : les députés coloniaux contre le préjugé racial (1919-1939) », Outre-mers, revue d’histoire, T. 98, n°366-367, 1er sem. 2010, p. 253
- D'ailleurs des beaux yeux,
Y'en a tant qu'on veut,
Y vont par deux.
Et v'là qu'dans les coins,
On est aussi bien qu'au " Tabarin ".
(http://fr.wikipedia.org/wiki/Bal_Tabarin)