[Flávio Bittencourt]

O pai de Frankenstein

Eduardo Torres escreve sobre James Whale, pai cinematográfico do não muito bonito filho de Mary Shelley.

 

   

 

  

 

 

Sunshine State - Snowy Minnesota

Sunshine State - Snowy Minnesota

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.guy-sports.com/humor/christmas/christmas_snow.htm#More_Funny_Snow_Scenes)

 

 

 

Saint Nick]

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.guy-sports.com/humor/christmas/christmas_santa_claus.htm)

 

 

 

 

Niagara Fall Freeze 1911

Niagara falls freeze 1911

 

 

 

 

 

 

(http://www.guy-sports.com/humor/christmas/christmas_snow.htm)

 

 

 

 

Snowy - Time to walk

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.guy-sports.com/humor/christmas/christmas_snow.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

  

(http://n7hd.com/2010/08/serie-mitos-da-evolucao/,

podendo ser encontrada a foto da aranha maquinal - a seguir

mostrada - em:

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4213) 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Beautiful Iceberg - (Click to see larger picture of Iceberg)

Iceberg Picture

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 "O CLFC SOB A DIREÇÃO DE EDUARDO TORRES FELIZMENTE ESTABELECE SEGUIDAS PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES CONGÊNERES, EIS QUE A MOVIMENTAÇÃO DAQUELES LEITORES ESTÁ CRESCENDO, FATO POSITIVO NO CENÁRIO CULTURAL BRASILEIRO, onde veias são transformadas em artérias"
 
 
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"UM ARTIGO DE EDUARDO TORRES É UM VERDADEIRO PRESENTE DE NATAL!"
 
(IDEM)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                      HOMENAGEANDO O ESTIMADO AMIGO MÁRCIO COTRIM,
                      DO CORREIO BRAZILIENSE E EX-SECRETÁRIO DE CULTURA
                      DO DISTRITO FEDERAL (BRASIL), DE CUJA BOCA OUVI CERTA VEZ
                      A INTERESSANTÍSSIMA IDÉIA DE QUE "- É PRECISO TRANSFORMAR
                      VEIA EM ARTÉRIA!" E
                      AGRADECENDO A EDUARDO TORRES PELO ARTIGO-PRESENTE,
                      DESPRENDIDAMENTE DESPACHADO VIA E-MAIL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.12.2010 - Dezembro: mês natalino - Eis adiante, por conseguinte, ao gentil leitor e à amável leitora da presente Coluna do Entre-textos, um presente de Natal em forma de artigo de Eduardo Torres, o presidente do Clube de Leitores de Ficção Científica. (Não conheço, sinceramente, um texto de Eduardo Torres que não seja excelente: acho que essa capacidade dudutorresina possivelmente terá contribuído, mesmo, em sua escolha para presidir o CLFC, entre outras características positivas de sua personalidade, como a capacidade de ter   - assim, produzindo ótimos resultados [VERIQUE, POR FAVOR, QUE, NA MATÉRIA TRANSCRITA AO FINAL, HÁ MENÇÃO AO CLFC, EM BOM EVENTO NACIONAL DE FC] -  excelente trânsito entre os outros membros do Clube de Leitura que preside e com os de outras respeitadas associações culturais/civis da sociedade brasileira.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected]) 
 

Advertência do autor do artigo: "(...) [O artigo a seguir transcrito] Não está hoje disponivel em lugar nenhum na net.  Autorizo a sua publicação exclusivamente no Portal ENTRE-TEXTOS, registrada a autoria e indicado meu e-mail de contato, permitido o download exclusivamente para uso pessoal sem fins comerciais" (Eduardo Torres, em 28.11.2010). [E-mail de Eduardo Torres: [email protected]

 

  

 

 

O PAI DE FRANKENSTEIN

 

Eduardo Francisco Torres Ferreira

 

O que nos vem à mente quando pensamos no monstro de Frankenstein? Aquela cabeça chata, os parafusos no pescoço, a fronte proeminente? Essa é sempre a imagem que nos surge, não é mesmo? Foi reproduzida em mais de sessenta filmes no cinema ao longo de sete décadas, além de séries de TV, como "Os Monstros" e seu delicioso "Herman". É difícil aceitarmos um monstro diferente.

Pois esse visual que se tornou incorporado de maneira definitiva ao famoso personagem de Mary Shelley foi criado por um homem: James Whale, talvez o mais seminal diretor de filmes fantásticos e de horror da história do cinema.

Se Shelley foi a mãe literária de Frankenstein, Whale seria seu pai cinematográfico.

James Whale nasceu de família pobre numa pequena cidade mineira da Inglaterra em 22 de julho de 1889. Foi sempre incompreendido pelo seu talento em sua infância e adolescência. E pela sua homossexualidade por toda a vida. Lutou na França na Primeira Guerra Mundial como tenente e foi feito prisioneiro. Na prisão, começou sua carreira artística produzindo peças teatrais amadoras.

Nas trincheiras enlameadas Whale viu a crueza do horror da guerra em sua forma mais chocante e bestial. No futuro iria estetizar essa experiência em seus filmes.

Depois da guerra, Whale se envolveu com teatro e, em 1930, o milionário americano dublê de produtor e diretor de cinema Howard Hughes o convidou para ir a Hollywood dirigir os diálogos do seu filme "Hell’s Angels". Whale chegou para ficar e dirigiu seu primeiro filme nesse mesmo ano (o drama de guerra e western "Journey’s End"). Ao longo de sua carreira iria dirigir outros vinte filmes, dos mais diversos gêneros, incluindo dramas, filmes de guerra, horror, comédia, aventura, romance, mistério, musical e ficção científica.

Mas foram seus filmes de horror que o fizeram conhecido e admirado. O primeiro, em 1931, foi "Frankenstein", quando criou a figura do monstro que, representado pelo macabro Boris Karloff, se imortalizaria como um dos ícones culturais do século vinte. "Frankenstein" apresenta, mesmo nos dias de hoje, um estilo ao mesmo tempo atraente e perturbador, com a hábil utilização dos contrastes de luz, a montagem inquieta e os closes repentinos nas coisas que não queremos ver de perto. A cena da elevação da plataforma durante a tempestade para captar a "faísca vital" para o monstro é arrepiante até para espectadores habituados aos efeitos especiais contemporâneos. O monstro é apresentado com dignidade. Como um ser incompreendido. Rejeitado por seu criador e pela sociedade. Podemos especular se a rejeição e incompreensão sentidas pelo próprio Whale como homossexual tiveram um papel nessa forma sensível de retratar o monstro.

Outro aspecto marcante de "Frankenstein" foi o humor, presente em todo o filme como um contra-ponto das cenas de horror mais explícito. E com um "timing" cômico que pode ser bem apreciado mesmo pelo público atual. A música incidental é muito bem feita e parece que já a ouvimos antes. E ouvimos! Foi depois usada em outros filmes. E Whale ainda achou tempo para criar o primeiro auxiliar corcunda de Frankenstein no cinema, depois eternizado (só que nesse filme se chamou Fritz, e não Igor, como em muitas refilmagens posteriores – aliás, deve-se notar que os nomes dos personagens principais são invertidos em "Frankenstein" em relação ao livro de Mary Shelley, com Henry sendo o doutor e Viktor, seu amigo).

Em 1932, Whale dirigiria "The Old Dark House", seu segundo filme de horror, onde o humor esteve tão presente que pode ser considerado como uma das primeiras manifestações do gênero "terrir", com Boris Karloff novamente participando, dessa vez no papel de um mordomo mudo.

Em 1933, o diretor de "Frankenstein" filmou "O Homem Invisível", baseado no livro de H. G. Wells, seu único filme de FC "puro sangue". Claude Rains (que faria uma década depois o chefe de polícia corrupto de "Casablanca") interpretou o cientista cuja fórmula de invisibilidade causou a perda de sua sanidade mental.

Nesse filme, Whale fez Rains representar apenas como uma voz sem corpo até a cena final, quando, no leito de morte, pela primeira vez, fica visível ao público. O ator sabia que apareceria apenas em uma cena - e como morto – mas aceitou com prazer ser dirigido por Whale.

Os efeitos especiais de "O Homem Invisível" foram revolucionários na época e convencem até hoje. A seqüência da coleta dos livros do quarto e da retirada das bandagens são muito criativas. A única "falha" que percebi no filme foi a cena em que o homem invisível anda nu na neve e as pegadas são de sapatos, e não de pés descalços. Neste filme, Whale novamente utiliza cenas bem humoradas com muita arte, como a reunião dirigida pelo chefe de polícia para discutir como prender o homem invisível, que estava o tempo todo presente e assustando os participantes. A seqüência, no entanto, termina de modo trágico, num efeito típico de Whale, que usava os contrastes de emoções do público com a mesma maestria com que manipulava as luzes e sombras de seus filmes. Os diálogos de "O Homem Invisível" também tiveram sua atenção especial. Numa cena o personagem diz: -"É melhor se retirar agora. A comida permanece visível até ser completamente digerida. Pode não ser uma visão agradável." Ótimo, não é?

Em 1935, com a experiência acumulada (já havia assinado então dez direções), James Whale realiza um de seus melhores filmes, considerado sua obra prima de horror: "A Noiva de Frankenstein". No filme, a história é retomada do ponto em que havia terminado em "Frankenstein", revelando-se que o monstro escapou do moinho em chamas e o Dr. Frankenstein estava apenas ferido e se recuperou. Para dar "credibilidade" à história, o filme inicia-se com a famosa reunião de Byron, Percy e Mary no castelo suíço onde foi idealizado o livro de Frankenstein. Mary conta então como seria a continuação da trama (detalhe interessante: a atriz que representa Mary é a mesma que mais tarde fará o papel da noiva de Frankenstein – talvez para ter chance de alguns diálogos). Também nessa apresentação inicial Mary/Whale contam ao público a mensagem que permeia o filme, de punição aos que querem imitar Deus.

Em "A Noiva", a iluminação, a montagem, as tomadas de câmara, os diálogos ("Eu gosto dos mortos. Odeio os vivos." - que frase!) e a música estão ainda melhores que em "Frankenstein". E o humor mais afiado, principalmente as cenas da empregada e do burgomestre. Um dos pontos altos novamente é o visual do laboratório e do clímax da "animação" da noiva. Impressionam a música, os raios, as luzes muito bem usadas (os rostos de Pretorius e Frankenstein, transformados pelas sombras de Whale, ficaram mesmo demoníacos!), os closes dosados com grandes planos. E a montagem envolvente nos faz grudar os olhos na tela mesmo sem a sucessão taquicárdica de imagens das montagens de hoje (tipo Oliver Stone). Nessa seqüência, Whale mostrou todo o seu talento.

A música funciona muito bem em "A Noiva". Parece um dos atores. Como em "Frankenstein", nos soa algo familiar porque foi usada em outras produções da Universal. E Whale ainda introduziu duas inovações de peso: O monstro aprende a falar e o diretor permite que desenvolva uma personalidade (Karloff está ótimo e muito à vontade no papel – na verdade tem uma presença bem mais relevante no filme que sua "noiva", que só aparece no final); e somos apresentados ao já referido Dr. Pretorius, misterioso, malévolo e maquiavélico, que vai obrigar Frankenstein a criar uma companheira para o monstro. No filme, Pretorius mostra a Frankenstein, para provar que são "colegas de profissão", o resultado de suas experiências de "criar pessoas como se fossem plantas", e vemos então uma surrealista seqüência com efeitos especiais onde pequenos seres humanos presos em garrafas e caracterizados como reis, bispos e princesas são expostos com orgulho por Pretorius. Whale aproveitou para dar um tom muito bem-humorado à cena. Creio, contudo, que o encontro de Pretorius com o monstro foi um ponto algo forçado do roteiro, embora fosse talvez a única solução para estabelecer o conflito central do filme. Em "A Noiva", Whale criou muitas cenas antológicas com o monstro. A do encontro com o eremita cego é genial. E ele próprio foi também o criador do visual fantástico da "noiva", que seria, décadas depois, parodiado com talento por Mel Brooks em "O Jovem Frankenstein". Aliás, esse filme é, em cada quadro, uma cômica homenagem ao velho mestre. Brooks fez uma recriação satírica da cena do eremita de "A Noiva" tão bem feita que o já então famoso ator Gene Hackman, ao ter acesso ao roteiro, pediu para fazer o papel do ermitão cego. Brooks, claro, topou na hora. Hackman disse depois que adorou essa sua ponta no filme contracenando com o monstro.

Parece que a Universal, no entanto, não gostou muito do monstro falando na "Noiva". Talvez seus executivos tenham pensado que humanizar o monstro poderia criar sentimentos contraditórios no público. Nunca mais ouviríamos a voz do monstro em continuações produzidas pelo estúdio.

Depois da "Noiva", Whale não dirigiria mais filmes de horror. No ano seguinte, faria um musical pelo qual foi muito elogiado, mas que depois caiu no esquecimento de críticos e público ("Show Boat", de 1936). Continuou filmando, dirigindo mais nove filmes até 1949, quando lançou seu último trabalho no cinema, "Hello Out There". Mas sua maior fama firmou-se mesmo como o diretor dos filmes de Frankenstein. Após encerrar sua carreira de diretor, retirou-se de cena e foi para sua mansão em Hollywood , onde se dedicou à pintura, hobby de que nunca se afastara de todo desde a juventude (ele mesmo desenhou o esboço do monstro para instruir os maquiadores).

Pode-se rastrear a influência de Whale em importantes cineastas de diversas épocas, desde o suspense dosado com humor de Alfred Hitchcock ao terror sensual de Brian de Palma. Mais de um crítico já viu em seu hábil uso dos contrastes uma antecipação do jogo de sombras e espaços de "Cidadão Kane", de Orson Welles.

Whale não era extravagante ou ostensivo (talvez reflexo de sua origem humilde), mas nunca escondeu o fato de ser gay. E isso era um ato de coragem nos anos 30. Embora tenha convivido com o horror explícito da guerra de trincheiras, preferia mais o estilo "Bebê de Rosemary" que "A Mosca". Não precisava mostrar em close membros amputados e sangrentos de cadáveres sendo costurados para fazer-nos tremer nas poltronas. Seu monstro incompreendido nos emocionava ao mesmo tempo que atemorizava.

Por muitos anos Whale teve como amigo, confidente e amante o produtor David Lewis, mas no final da vida romperam. Whale não aceitava a decadência física que estava vindo com a idade nem o fato de não conseguir mais dirigir. Amargurava-se com a mediocridade das continuações caça-níqueis de "Frankenstein". Sofreu depois vários derrames, que afetaram sua mente de modo irreversível.

Seus anos finais foram assombrados pelos monstros do seu passado real e cinematográfico, o que foi mostrado de forma tocante no filme de Bill Condon "Deuses e Monstros" (o título é uma citação do brinde do Dr. Pretorius quando sela com Frankenstein o pacto de criação da "noiva": - "A um novo mundo de deuses e monstros!"). Mas o jardineiro pelo qual é atraído no filme de Condon é fictício. Seu último parceiro sexual foi na verdade um empregado de posto de gasolina. O decaimento do corpo e da alma de Whale se acentuava.

Na manhã de 29 de maio de 1957 o corpo de James Whale completamente vestido foi encontrado boiando na piscina de sua mansão (ele sempre teve medo da água e nunca usara a piscina, pois não sabia nadar). Uma nota de suicídio só algum tempo depois revelada fora deixada para seu amante de toda a vida David Lewis. Nela estava escrito: "O futuro é apenas envelhecimento, doença e dor... Preciso de paz e essa é a única maneira".

Filmografia:

1-Hell’s Angels (1930), G, DD

2-Journey’s End (1930), D/G/W

3-Waterloo Bridge (1931), G, Mt

4-Frankenstein (1931), H, VB (Frankenstein)

5-Impatient Maiden (1932), D

6-The Old Dark House (1932), H

7-The Invisible Man (1933), FC, VB (O Homem Invisível)

8-By Candlelight (1933), C

9-The Kiss Before the Mirror (1933), Mst

10-One More River (1934), D, P

11-Remember Last Night (1935), C

12-Bride of Frankenstein (1935), H, VB (A Noiva de Frankenstein)

13-Show Boat (1936), M

14-The Great Garrick (1937), C

15-The Road Back (1937), D, P

16-Wives Under Suspicion (1938), D

17-Sinners in Paradise (1938), D

18-Port of Seven Seas (1938), D

19-The Man in the Iron Mask (1939), A

20-Green Hell (1940), A

21-They Dare Not Love (1941), G

22-Hello Out There (1949), D

G = Guerra

D = Drama

W = Western

H = Horror

FC = Ficção científica

C = Comédia

Mst = Mistério

M = Musical

A = Aventura

DD = Somente direção de diálogos

Mt = Também fez a montagem

P = Também produziu

VB = Lançado em vídeo no Brasil, com o título entre parênteses

 

 

 

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MATÉRIA INTERESSANTE SOBRE OS

RUMOS DA FC DIVULGADA NO

PORTAL CRONÓPIOS PONTO COM

(BRASIL)

 

 

"29/9/2009 01:22:00
 

Você sabe o que é Steampunk?

 

Mesa redonda:
STEAMPUNK E OS NOVOS RUMOS DA FICÇÃO CIENTÍFICA

 

 


 


 


 


 


 


 


 

 

 

 

 

 

 


 

 

É um movimento? Uma moda, um lifestyle? Um novo gênero literário? Tem brasileiro metido nisso? Para você não ficar com cara de bobo quando ouvir essa palavra, assista agora mesmo ao Especial Steampunk da TV Cronópios.

Este programa é resultado de numa parceria com o simpósio de Ficção Científica e Literatura Fantástica - Fantasticon 2009. Evento organizado por Silvio Alexandre, em uma realização da Biblioteca Temática de Literatura Fantástica Viriato Corrêa, do Sistema Municipal de Bibliotecas e da Secretaria Municipal de Cultura. Com o apoio do GELF (Grupo de Estudos de Literatura Fantástica), da Fly Cow Produções Culturais, da Cálamo Editorial, do CLFC (Clube de Leitores de Ficção Científica), da OPELF (Oficina de Produção e Estudos de Literatura Fantástica) e da TV Cronópios.





 

Sinopse: Criativos, retrofuturistas no estilo e no comportamento. Esses são alguns dos conceitos do Steampunk, um gênero de ficção que explora um “mundo alternativo” movido a vapor (”steam”). Assim, temos uma fusão de “era vitoriana” com “futuro pós-apocaliptico” ou “punk” no sentido de transgredir o hoje e o passado. Algo com muitas engrenagens, com grandes zepelins voando pelos céus e seus respectivos piratas, um misto de roupas vitorianas com tecnologias que parecem do nosso tempo. Mais do que nunca, surgem novos e talentosos autores na atual Ficção Científica que expandem as barreiras do gênero. E os editores fazem a sua parte: buscam rótulos para categorizá-los. No meio de tantos rótulos e inovações, o que exatamente eles representam?


 

Fabio Fernandes é jornalista, tradutor e dramaturgo. Seus contos foram publicados no Brasil, Portugal, Romênia e Estados Unidos. Publicou a coletânea de contos “Interface com o Vampiro” (Writers) e “A Construção do Imaginário Cyber” (Anhembi Morumbi). É Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e professor pela mesma instituição. Foi curador do “Invisibilidades II” (2008), do Instituto Itaú Cultural, evento voltado para a Ficção Científica, e fará a curadoria da terceira edição, ainda em 2009.
 


 

Gianpaolo Celli, além administrador de empresas, é escritor e editor. Estudioso de ocultismo, esoterismo e mitologia. Tem matérias e aventuras-solo de fantasia na revista Dragão Brasil; é colunista do site de neopaganismo “Tribos de Gaia”; co-autor da coleção Necrópole: “Histórias de Vampiros” (2005), “Histórias de Fantasmas” (2007) e “Histórias de Bruxaria” (2008); das coletâneas “Visões de São Paulo – Ensaios Urbanos” (2006) e “Paradigmas, volume 3″ (2009), e co-editor e co-autor dos livros “Histórias do Tarô” (2008) e “Steampunk” (2009).
 


 

Bruno Accioly é empresário da área de tecnologia, editor da revista de internet OutraCoisa.com.br, co-fundador do Conselho SteamPunk e responsável pela loja Rio de Janeiro. Crítico da forma como o homem se relaciona com a tecnologia, é estudioso de Filosofia e seu rebento mais bem sucedido, a Ciência. Especialista em Usabilidade – disciplina que lida com a interação homem/máquina – atua na área há mais de dez anos enquanto divide seu tempo como redator e ficcionista.



Produção/vídeo: Egle Spinelli, Thiago Augusto e Pipol.


 


 


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Link: http://www.cronopios.com.br/tv-cronopios-palestras/steampunk.html

A gravação de eventos como shows, palestras e debates em parceria é um caminho novo que estamos seguindo para a atuação da TV Cronópios. Outros especiais já estão em produção. Aceitamos sugestões e estudamos convites".

(http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4213)