[Flávio Bittencourt]

O improvável selo postal do Estado Independente do Acre

Rubem Porto Jr., presidente do Clube Filatélico do Brasil, escreveu sobre um selo bonito, bicolor, que não é ficcional.

 

 

 

   

 

 

 

    

O OITAVO ENCONTRO, NO RIO, NO FINAL DA

PRÓXIMA SEMANA (a partir de sexta-feira, 9h00)

PARTICIPE, SE VOCÊ TIVER TEMPO E INTERESSE PELO

MUNDO DAS MARAVILHOSAS EXPOSIÇÕES TEMÁTICAS E

DO COLECIONISMO FILATÉLICO EM GERAL, DO:

"VIII Encontro Internacional de Filatelia
Rio - Hotel Novo Mundo de 13 a 15 de maio"

 

(http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/) 

 

 

 

 

 

O SELO CUJA IMAGEM - ampliada - A SEGUIR SE PODE VER NÃO É O DO

ESTADO INDEPENDENTE DO ACRE, uma vez que se trata de um famosíssimo selo,

sueco, do qual só restou um exemplar [QUE SEJA CONHECIDO, NOS DIAS DE HOJE];

REPRODUÇÃO DAQUELE ACREANO-ESPETACULAR SELO PODE SER CONTEMPLADA AO

FINAL DO ARTIGO - sensacional! - DE RUBEM PORTO JR.:

Fotos: Selos Mais Caros do Mundo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) O selo sueco Three-Skilling Yellow foi impresso em 1855 e contém pequenos erros de impressão. Dada sua raridade (só resta um), sempre que é posto à venda quebra o recorde de selo mais caro do mundo, hoje avaliado em 2,3 milhões de dólares. (...)"

(http://www.putsgrilo.com/curiosidades/fotos-selos-mais-caros-do-mundo/)

 

 

 

 

 

OS "DEZ MAIS", sendo que o vermelho no qual não há

"teco-teco" estampado de ponta-cabeça estampado, É BEM FEIOSO

(o selo do avião pequeno, antigo, fazendo acrobacia é belíssimo!):

(http://filatelismo.com/artigos/10-selos-mais-caros-sempre)

 

 

 

 

 

A SEGUNDA - ou terceira? [PERGUNTAREI A QUEM É ESPECIALISTA

NESTA MATÉRIA: vide o envelope adiante mostrado, caríssimo] -

PEÇA MAIS CARA DA HISTÓRIA FILATÉLICA DO BRASIL,

QUE HOJE, INFELIZMENTE (felizmente, para os espanhóis),

ESTÁ NA ESPANHA, PORQUE FOI COMPRADO POR

UM MAGNATA DO PAÍS DE MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA

(folha inteira do olho de boi de 60 réis)::

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/luiz-alemany-colecionador-espanhol-comprou-a-mais-sensacional-peca-da-filatelia-brasileira,236,6024.html,

apud 

http://www.filatelia77.com.br/informativo/30072009.htm;

e você pode ler algo sobre o SELINHO "VERMELHINHO" (cor magenta) E FEIO

DA GUIANA INGLESA, nesta mesa Coluna, em:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/colecionismo-o-fabuloso-selo-black-on-magenta-de-1-centimo-da-guiana-britanica,236,5598.html e,

sobre a folha impressionante que acima se vê [REDUZIDA (e não ampliada,

como a imagem do "selo mais caro do mundo está", no foto logo no início apresentada)]

 

 

 

 

"O SELO DO ACRE É MENOS RARO, MAS É RECONHECIDAMENTE

MAIS BONITO DO QUE O SELO MAIS CARO DO MUNDO

(o sueco Three-Skilling Yellow "

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

A PEÇA MAIS CARA DA FILATELIA BRASILEIRA:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pack Strip 

 

 

ESCREVEU O PESQUISADOR JULIO CASTRO (que também é repórter filatélico): 

"(...) O 'Pack Strip' [SUA IMAGEM ACIMA ESTÁ REPRODUZIDA: 3 olhos de boi, sendo dois deles de 30 réis e um de 60, carimbados: TRINCA] foi leiloado recentemente em Nova Iorque, alcançando o preço recorde para uma peça brasileira:

US$ 2,1 milhões (pouco mais de 3 milhões de reais). E não posso deixar de registrar também a única sobrecarta conhecida com a série Olho de Boi, anteriormente percentente à Meyer Collection, leiloada em outubro de 2007 por 824.500 euros (pouco mais de 2 milhões de reais):

 

 (...)"

(http://www.filatelia77.com.br/informativo/30072009.htm)

 

 

 

 

 

                             HOMENAGEANDO AS MEMÓRIAS DE PLÁCIDO DE CASTRO E

                             RAMALHO JÚNIOR, GOVERNADOR DO AMAZONAS

                             HÁ MAIS DE CENTO E DEZ ANOS [entre 4.4.1898 e 23.7.1900,

                             tendo sido o sucessor de FILETO PIRES FERREIRA (o governador que

                             inaugurou o Teatro Amazonas)], E DOS HOMENS QUE, NAQUELA

                             ÉPOCA HERÓICA,  

                            TOMBARAM PELA PÁTRIA 

                            NOS CONFLITOS ARMADOS DO ACRE E

                            AGRADECENDO AO PROF. RUBEM PORTO JR. POR TER ELABORADO

                            UM ARTIGO TÃO ESCLARECEDOR SOBRE O "selo do Acre"

                            [Cf. p. 413 do Catálogo de Selos do Brasil 2010, 57ª ed.,

                            São Paulo: Ed. RHM, 2010]

 

 

 

4.5.2011 - Há uma histórica passagem textual bastante esclarecedora, da lavra de Rubem Porto Jr. - "(...) em 1903, o gaúcho Plácido de Castro organizou um exército de seringueiros, desta vez com uma promessa básica: distribuir terra. (...)". (E o "selo do Acre", como é conhecido nos meandros da Filatelia Brasileira, existe, mesmo! [*risos*])  F. A. L. Bittencourt

 

 

 

 

ARTIGO DE RUBEM PORTO JR.

QUE CONTÉM O TRECHO ACIMA

DESTACADO:

 

"Acre: Boliviano, Independente e Brasileiro Aspectos Filatélicos do Estado Independente do Acre
por Rubem Porto Jr.

 

Introdução

Com um território de 152.589 km2, até meados do século passado o Acre era habitado apenas por algumas tribos indígenas. Sua metade sul pertencia à Bolívia e sua metade norte ao Peru. Por esta terra distante e desconhecida de vez em quando aventuravam-se cientistas estrangeiros. Até que um certo dia um desses aventureiros descobriu um objeto estranhíssimo, que desafiava a lei da gravidade, pois jogado ao chão batia e subia. Estava descoberta a borracha e com ela mudava a face do território. Começavam os seringais organizados, numa colonização que se fez contra índios, mas também contra bolivianos e peruanos. As grandes secas que assolaram o Nordeste – particularmente o Ceará – na década de 70 do século XIX forneceriam a mão-de-obra. A borracha acreana faria o fausto de Manaus.

O Vale do Acre, centro da produção, no sul do estado, pertencia à Bolívia. Porém, a ocupação boliviana naquela região tão distante e diferente do altiplano não ia muito além da existência de um posto do exército em Puerto Alonso.

Território boliviano, mas ocupado por brasileiros. A borracha, de grande valor comercial na Europa, era exportada via Manaus, mas pagava taxas à Bolívia. Na década de 90 do século XIX, a tentativa de formar um truste com capital norte-americano, o "Bolivian Syndicate", que arrendaria uma parte do território e controlaria a produção foi o estopim para grandes mudanças.

Os governos do estado do Amazonas e do Brasil incentivaram e forneceram apoio para o estabelecimento de uma revolta. Em 1º de maio de 1899 uma junta revolucionária liderada pelo cearense José de Carvalho expulsou os bolivianos e passou a administrar o território. Teve curta existência. Porém, em 14 de julho do mesmo ano, as tropas do aventureiro espanhol Luíz Galvez tomaram Puerto Alonso.

Não foi bem da maneira que conta Márcio Souza no divertido Galvez, Imperador do Acre. O espanhol proclamou uma república independente e, para forçar o reconhecimento internacional e poder passar a cobrar taxas de exportação da borracha, promoveu um boicote da venda deste produto. No dia seguinte, pelo decreto no 1 de 15 de julho de 1899, Luiz Galvez Rodrigues de Arias, chefe do governo provisório, proclama a independência do Estado do Acre e cria o Estado Independente do Acre. Pelo decreto n0 15, Galvez organiza os correios e, encomenda à Casa Impressora Monkes, de Buenos Aires, a confecção de diversos selos com valores diferentes. Os selos foram impressos em folhas de 50 exemplares e enviados para o Acre, via Manaus.

Entretanto, na última etapa da viagem, uma canhoneira brasileira apreendeu o barco e todas as mercadorias que ele transportava, incluindo os selos. É sabido que todos os selos foram destruídos, porém, são conhecidos alguns exemplares remanescentes de uma única folha que havia sido enviada como amostra. Existe um único múltiplo conhecido, tratando-se de um par horizontal. Tanta ousadia, por parte de Galvez, não poderia durar muito. Contrariando os interesses dos bolivianos, dos seringalistas, dos atravessadores de Manaus e do governo do Amazonas, a república independente foi dissolvida.

Mas em 1903, o gaúcho Plácido de Castro organizou um exército de seringueiros, desta vez com uma promessa básica: distribuir terra. No dia 24 de janeiro os bolivianos são vencidos e Puerto Alonso tornou-se Porto Acre. O objetivo era a anexação ao Brasil, mas o Acre permaneceu num primeiro momento como território independente e o Brasil o reconheceu como região em conflito. O Exército brasileiro controlava parte do território e Plácido de Castro controlava sua porção mais ocidental. Nesse mesmo ano porém o Exército desarmou Plácido de Castro. Como afirma o historiador Antonio Alves, presidente da Fundação Elias Mansour (que faz as vezes de secretaria de cultura do estado): “Um estado que tinha o segundo produto de exportação, com um líder carismático, um exército autônomo, um povo em armas, era muito perigoso para o Brasil”.

Paralelamente, o Barão do Rio Branco negocia o Tratado de Petrópolis, pelo qual a Bolívia reconheceu a soberania brasileira sobre o Acre em troca de alguns milhares de libras esterlinas e da promessa de construção de uma ferrovia que possibilitaria a saída dos produtos bolivianos pelo Atlântico. Plácido de Castro é assassinado poucos anos depois. Mas temeroso daquele povo em armas, o governo brasileiro criou a figura exdrúxula do território para enquadrar o Acre. Prossegue Antonio Alves: “O Brasil é uma república federativa, é a união dos estados da federação. Mas cria-se um território que não é estado. Ele pertence e é administrado pelo conjunto dos outros estados e passa a ser governado por interventores federais. Isso cria na população um sentimento de revolta“. Este longo período sem autonomia – o Acre só vai se tornar estado em 1962 – criou um sentimento oposicionista na população, que às vezes ganhava até um tom meio separatista”.

Em 1913, com a introdução no mercado da borracha plantada pelos ingleses na Malásia, o preço da borracha amazônica despencou e o Acre começou a viver um longo período de decadência econômica, período esse brevemente interrompido durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos se foram, mas os seringueiros que ficaram obtêm a permissão para plantar (atividade proibida no auge da borracha). Começou a haver agricultura. Também outras riquezas da floresta passam a ser exploradas, como a castanha, a madeira, pele de animais, óleos, ervas etc. Inicia-se uma nova ocupação da floresta. Forma-se assim uma economia um pouco mais diversificada, realmente florestal e uma sociedade cuja convivência com a floresta deixou de ser de conflito com os índios, de conquista, de colonização. Estabelece-se um padrão civilizatório com uma vertente indígena e uma vertente nordestina muito forte. Passa-se a ter a formação da consciência de um povo, noção de regionalidade e uma linguagem comum.



Figura 1: envelope circulado para a região de conflito durante a revolte acreana, circulada do Acre para São Paulo. Observar o carimbo “FORÇAS EM OPERAÇÕES CONTRA OS REBELDES”.



Figura 2: Correspondência circulada durante o período de vigencia do Estado Independente do Acre.


 

 


 

 

 

 

 

 

  

Figura 3: O famoso e raro selo do Estado Independente ao Acre" 

(http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/artigos/hpostal/acre.htm)

 

 

===

 

 

 

VERBETE 'REVOLUÇÃO ACREANA',

WIKIPÉDIA:

"Revolução Acreana

Guerra do Acre (ou Revolução Acreana)
Data 1899 - 1903
Local Região do atual estado do Acre e arredores
Desfecho Tratado de Petrópolis, posse brasileira do Acre
Intervenientes
Flag of Bolívia Bolívia
    • Exército Nacional da Bolívia
    • Voluntários de Columna Porvenir
Flag of Brazil (1889-1960).svg Brasil
    • Bandeira do Acre.svg Seringueiros acreanos

Flag of Spain (1785-1873 and 1875-1931).svg Veteranos da Guerra Hispano-Americana

Principais líderes
Bolívia José Manuel Pando Solares

Bolívia Frederico Román
Bolívia Bruno Racua

Flag of Brazil (1889-1960).svg Rodrigues Alves


Flag of Spain (1785-1873 and 1875-1931).svgBandeira do Acre.svg Luis Gálvez Rodríguez de Arias
Flag of Brazil (1889-1960).svg José Plácido de Castro
Flag of Brazil (1889-1960).svg Jefferson José Torres
Flag of Brazil (1889-1960).svg General Olímpio da Silveira

 
Memória ao centenário da Revolução Acreana em Rio Branco, capital do Acre.

Revolução Acreana (em espanhol: Guerra del Acre) é o termo dado à revolta da população que ocupava o que hoje é o estado do Acre contra a Bolívia, que detinha a soberania da área. O período começa em julho de 1899, quando o território é proclamado República do Acre, sob Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e termina em 1903, depois que os brasileiros residentes no local vencem a disputa pela força das armas, comandados por José Plácido de Castro. A Revolução Acreana chegou ao fim com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, pelo qual a Bolívia cedeu o território ao Brasil (e o Peru aceitou a divisão de fronteiras) em troca de 2.000.000 Libras esterlinas (aproximadamente 206,62 milhões de dólares de 2010) e da construção da ferrovia Madeira-Mamoré (apelidada "Mad-Maria").

A Revolução Acreana ocorreu no âmbito da disputa pela posse do território entre três países vizinhos: Brasil, Bolívia e Peru. Entre 1899 e 1903, o território do atual Acre (em disputa entre Bolívia, Peru e Brasil) foi proclamado autônomo por três vezes como Estado Independente do Acre, embora a independência só tenha sido reconhecida pelo lado brasileiro.

O tema serviu de inspiração à uma minissérie da TV Globo Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, escrita por Glória Perez, exibida no início de 2007.

Histórico

Pressionados pelo advogado José Carvalho, os bolivianos foram forçados a abandonar a região. Para evitar a sua volta, o governador do Amazonas Ramalho Júnior organizou o ingresso no Acre de uma unidade de aventureiros comandadas pelo espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias. Gálvez partiu de Manaus em 4 de junho de 1899 e chegou à localidade boliviana de Puerto Alonso, a qual teve seu nome mudado para Porto Acre, onde proclamou a República do Acre em 14 de julho de 1899. Apesar disso o governo brasileiro, com base no tratado internacional de Ayacucho assinado em 1867, considerava o Acre como território boliviano e enviou tropas que dissolveram a República do Acre em 15 de março de 1900.

Um motivo complementar para o interesse de Ramalho Júnior na ocupação do Acre foi o fato de Galvez ter descoberto a existência de um acordo diplomático entre a Bolívia e os Estados Unidos estabelecendo que haveria apoio militar norte-americano à Bolívia em caso de guerra com o Brasil.

Nessa época a Bolívia organizou uma pequena missão militar para ocupar a região. Ao chegar em Porto Acre, ela foi impedida pelos seringueiros brasileiros de continuar o seu deslocamento. Os brasileiros receberam apoio do governador do Amazonas, Silvério Néri, que enviou uma nova expedição, a Expedição dos Poetas, sob o comando do jornalista Orlando Correa Lópes, que proclamou a Segunda República do Acre em novembro de 1900, tendo Rodrigo de Carvalho assumido o cargo de presidente. Um mês depois, em 24 de dezembro de 1900, os brasileiros foram derrotados pelos militares bolivianos e esta segunda república também foi dissolvida.

Apesar dos dois países negarem o acordo com os Estados Unidos citado anteriormente, em 1901 a Bolívia assinou um contrato de arrendamento do Acre com um sindicato de capitalistas norte-americanos e ingleses. Pelo contrato, o grupo, chamado de Bolivian Syndicate, assumiria total controle sobre a região, inclusive militar. Nessa ocasião governava a Bolívia o general José Manuel Pando.

 
José Plácido de Castro (foto de Percy Fawcett, 1907).

Em 6 de agosto de 1902, um militar gaúcho chamado José Plácido de Castro foi enviado ao Acre pelo governador Silvério Néri e iniciou a então denominada Revolução Acreana. Os rebeldes imediatamente tomaram toda a região, exceto Puerto Alonso, que somente se rendeu em 24 de janeiro de 1903. Três dias depois, 27 de janeiro, foi proclamada a Terceira República do Acre, agora com o apoio do presidente Rodrigues Alves e do seu Ministro do Exterior, o Barão do Rio Branco, que ordenou a ocupação do Acre e estabeleceu um governo militar sob o comando do general Olímpio da Silveira.

Na Bolívia, o general Pando enviou tropas para combater os invasores brasileiros. Entretanto, antes que acontecesse algum combate significativo, em conseqüência do excelente trabalho da diplomacia brasileira comandada pelo Barão do Rio Branco, os governos do Brasil e da Bolívia assinaram em 21 de março de 1903 um tratado preliminar, ratificado pelo Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903.

Pelo Tratado de Petrópolis, a Bolívia abria mão de todo o Acre em troca de territórios brasileiros do Estado de Mato Grosso, mais a importância de 2 milhões de libras esterlinas e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, ligando os rios Mamoré (em Guajará-Mirim, na fronteira Brasil-Bolívia) e Madeira (afluente do rio Amazonas, que corta a cidade de Porto Velho, em Rondônia), com o objetivo de permitir o escoamento da produção regional, sobretudo de borracha. Joaquim Francisco de Assis Brasil participou ativamente das negociações com a Bolívia, tendo representado o governo brasileiro em sua assinatura.

O Tratado de Petrópolis, assinado em 1903 pelo Barão do Rio Branco e Assis Brasil, foi aprovado por lei federal de 25 de fevereiro de 1904, regulamentada por decreto presidencial de 7 de abril de 1904, incorporando o Acre como território brasileiro. Plácido de Castro, que faleceu em 11 de agosto de 1908, foi primeiro presidente do território do Rio Branco, elevado à condição de Estado do Acre em 15 de junho de 1962. Tanto o Barão do Rio Branco como Assis Brasil e Plácido de Castro estão homenageados no Acre com os nomes de sua capital (Rio Branco) e de dois municípios (Assis Brasil e Plácido de Castro).

Veja também