[Flávio Bittencourt]

Moeda com apelido

Certa moeda sonante brasileira era conhecida como Voando para o Mangue.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOEDA CHINESA, ANTIGA:

INA - Emperor De Zong, Guang Xu Reign (1875-1908) Cu 1-Cent, 1900-1906. Kwang Tung Province. Reference: Y-192

(http://www.forum-numismatica.com/viewtopic.php?style=1&f=63&t=42344&p=378516)

 

 

 

 

 

MOEDA MODERNA DA GRÉCIA (1912):

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Modern Greek 1912 ten lepta (4.1g), KM 63

(http://rg.ancients.info/owls/coins.html)

 

 

 

 

 

MOEDA MODERNA DA GRÉCIA (1973):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Modern Greek 1973 two drachma (6.1g), KM 108

(http://rg.ancients.info/owls/coins.html)

  

 

 

 

MOEDA CONTEMPORÂNEA DA GRÉCIA (2002):

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Modern Greek 2002 one euro (7.5g), KM 187

(http://rg.ancients.info/owls/coins.html)

 

 

 

 

 

 

"A SOCIEDADE HIPERCONSUMISTA CHEGOU TAMBÉM AO 'SUBMUNDO':

antigamente bastava uma moeda VOANDO PARA O MANGUE 

e uns outros 'cobres' destinados às despesas de condução

para que se a ele comparecesse"

(Coluna "Recontando estórias do domínio público")

 
 
 
 
 
 
 
ÍCARO EM REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA ATUALIZADA:
TEM ASAS E NÃO PRECISA USAR ÓCULOS:
 
 
(http://janeentrelinhas.blogspot.com/2010/11/mitologia-de-icaro.html)

 

(http://rg.ancients.info/owls/coins.html)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISADOR IDOSO USA ÓCULOS - E
UMA LENTE DE AUMENTO, ORA POUSADA
SOBRE A MESA - EM PESQUISAS NA
BIBLIOTECA DO PALÁCIO REAL 
DA SILDÁVIA (país imaginário 
dos Bálcãs):
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
(http://tintinophile.xooit.fr/t603-A-qui-cela-appartient.htm?start=165)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A "face-coroa" DA MOEDA BRASILEIRA CUJO
APELIDO ERA "VOANDO PARA O
MANGUE (para a Zona do Mangue)",
em formidável ampliação,
como se o nobre leitor estivesse
usando uma poderosa lente
de aumento
[A "face-cara" É  DE ALBERTO SANTOS DUMONT,
o Pai da Aviação]
 
 
 
(http://boemiaenostalgia.blogspot.com/2010_10_01_archive.html)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"(...) [SR.] WOLFF (...) AQUI ESTÃO OS SEUS ÓCULOS":
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
(http://tintinophile.xooit.fr/t603-A-qui-cela-appartient.htm?start=165)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HERMA COLORIDA DE TINTIM, REPÓRTER DA BÉLGICA
 
(SEM A LEGENDA LIDA LOGO ACIMA:
http://www.tintimportintim.com/2009_09_01_archive.html)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O REPÓRTER TINTIM, NASCIDO EM BRUXELAS, BÉLGICA, 
EM CIDADE DO NORTE DA ÁFRICA, DIALOGA COM O
SR. OLIVEIRA DA FIGUEIRA, NATURAL DE PORTUGAL,
UM GRANDE FORNECEDOR DE OBJETOS VARIADOS PARA PESSOAS
MUITO PODEROSAS DA REGIÃO:
[NOME DO ÁLBUM DE TINTIM:
O caranguejo das tenazes de ouro]
 
 
[oliveiradaf.jpg] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ORIGINAL DO QUADRINHO FOI
APRESENTADO EM FRANCÊS, MAS
A REPRODUÇÃO ABAIXO É DE QUADRO DE
HQ DO BELGA HERGÉ QUE ESTÁ EM INGLÊS
(foi o que apareceu, na web...):
 
o comerciante Oliveira da Figueira
[PERSONAGEM FICCIONAL] oferece
todos os tipos de produto, sendo que, em
outro quadro da mesma estória o herói
Tintim sai carregado de badulaques
que acabara de comprar
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(http://redcoast.livejournal.com/280090.html)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"SE, NO PASSADO, NA REGIÃO DE EXPLORAÇÃO DE BAIXO MERETRÍCIO DO CANAL DO MANGUE, OS FREGUESES NÃO SE SENTAVAM PARA BEBER CERVEJA E COMER TIRA-GOSTOS - essa informação ainda precisa ser confirmada (imagino que algum botequim lá dentro funcionasse) -, A VILA MIMOSA PARECE TER EXPANDIDO A POSSIBILIDADE DE GASTOS NA REGIÃO DO BAS FOND DO RIO: se um dia uma série de lojas de vendas dos mais variados tipos de produto começarem a funcionar ali, não será surpresa, uma vez que, no sistema capitalista de produção, UM GASTO VAI PUXANDO OUTRO, como no caso da pessoa que, por exemplo, COMPRA UM PAR DE ÓCULOS ESCUROS E O VENDEDOR IMEDIATAMENTE INFORMA QUE, ATUALMENTE, PESSOA ALGUMA COMPRA apenas OS ÓCULOS, TENDO DE LEVAR JUNTO, TALVEZ, ESTOJO, PANOS ESPECIAIS, PEQUENOS, DE LIMPEZA DOS ÓCULOS, ALGUMA SUBSTÃNCIA LAVA-ÓCULOS E - quem sabe? - ATÉ UMAS PROPAGANDAS INDICANDO QUE ÓCULOS TENDO APENAS A PARTE SUPERIOR DAS LENTES ESCURAS É MUITO MELHOR (dizem eles), JÁ QUE, QUANDO O CONSUMIDOR PRECISAR LER ALGUMA COISA, OLHANDO PARA BAIXO, não necessitará levantar o acessório cuja função é proteger os olhos do excesso de luminosidade solar"
 
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


(http://blogdopcguima.blogspot.com/2008_07_01_archive.html)
 
 

 

 

 

 

"[A BOITE, na Praça Mauá, Rio, próxima ao Cais do Porto] Flórida construiu cabines para programas, que Karine [PROFISSIONAL DO SEXO] adotou embora criticadas pela grande maioria das profissionais da Praça Mauá"

(http://www.beijodarua.com.br/materia.asp?edicao=16&coluna=6&reportagem=365&num=1)

 

 

 

"Minha nossa! "

 

(A LEITORA Nalu, COMENTANDO A MATÉRIA

SOBRE A MOEDA - e sobre o Mangue -,

SENDO QUE ESSA LEITORA TALVEZ NÃO SOUBESSE

COISA ALGUMA SOBRE A MOEDA, SOBRE

O CANAL DO MANGUE, NEM SOBRE

A ZONA DO MANGUE PROPRIAMENTE DITA)

 

 

 

 

 

 

(http://www.overmundo.com.br/banco/vila-mimosa)

 

 

 

 

 

VILA MIMOSA (não fica no mesmo local onde existia a Zona do Mangue, no Rio):

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

Foto: Sandra Delgado (Viva Favela)

(http://www.brazil-brasil.com/index.php?option=com_content&task=view&id=190)

  

 

 

 

 

25.5.2011 - A Zona do Mangue não existe mais - Certa vez assisti a uma reportagem televisiva sobre a Vila Mimosa - que sucedeu a Zona do Mangue - na qual (isso é fato absolutamente verídico) um senhor visivelmente alegre, entrevistado, dizia que muitas vezes ia à Vila Mimosa [RIO DE JANEIRO-RJ, BRASIL] apenas para beber cerveja e rever amigas com quem "batia papos" agradáveis: muitas pessoas não gostam de aparecer frequentando lugares dessa natureza, mas esse senhor estava muito à vontade e não acho impossível que ele jamais tenha solicitado serviços das profissionais dali, tão grande era a sua tranquilidade, ao falar. Não tenho certeza sobre o que afirmo, mas imagino que, no Mangue, os clientes iam diretamente fruir os serviços oferecidos, O QUE SIGNIFICA QUE A VILA MIMOSA (que não conheço) PARECE SER UM TANTO DIFERENTE DO MANGUE (que não conheci), mas isso é assunto para ser confirmado em futura pesquisa, UMA VEZ QUE NÃO É POSSÍVEL DOMINAR TODOS OS ASSUNTOS AO MESMO TEMPO.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

 

"HÁ UMA LENDA MUITO CURIOSA SOBRE UMA BOITE QUE FICA NA PRAÇA MAUÁ,

a Escandinávia:

DE ACORDO COM PESSOAS QUE GOSTAM DE DISCUTIR O ASSUNTO bas fond,

QUANDO CHEGA UM NAVIO DE CERTA BANDEIRA, EM HOMENAGEM AOS MARINHEIROS

QUE DELE DESEMBARCAM, A BANDEIRA COLOCADA, RESPEITOSAMENTE,

DO LADO DE FORA DA BOITE É DO PAÍS DO TAL NAVIO QUE

TERÁ CHEGADO: trata-se de homenagem

séria, portanto, uma vez que com símbolos nacionais não se brinca [INFORMAÇÃO

A SER CONFIRMADA, a das citadas homenagens nacionais]."

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

  

 

 

"Voando para o Rio

"Flying down to Rio" foi o que inspirou este fotolog. Aqui falamos do Rio antigo sob a ótica da aviação.

Categoria: Bairros e Cidades

 

 

Postado por Voando para o Rio em 20/02/2010 10:16

 

 

Fundo do Baú - Voando para o Mangue - 1936




Outro dia o Candeias fez um comentário sobre a moeda de 5.000 Réis com uma asa, em uma postagem do "Ontem e Hoje" do Richard sobre a ZBM da Rua Pinto de Azevedo, no Mangue. ( http://fotolog.terra.com.br/crich:340 )

Conta Candeias que a moeda chamava-se "Voando para o Mangue" porque tinha uma asa na face principal e era o preço "tabelado" de uma noite de delícias com as profissionais do amor que labutavam naquela área.

Lembrei-me dessa história no ato (sem trocadilho), que era contada pelos meus tios, durante todo o período de treinamento intensivo em malandragem carioca a que fui submetido durante a infância e adolescência.

Lembrei-me também que a Seção de Numismática do MIJAO - Museu Interativo JBAN de Artefatos Obsoletos possuia um exemplar da moeda, presente de meu tio-avô Novello Salvatore (NS), que tinha muitas moedas em casa e onde abastecia regularmente a minha incipiente coleção. Tio Salvador sempre foi um boa-praça.

Então diretamente do MIJAO, vemos as duas faces da moeda de 5.000 Réis de 1936, em prata com a esfíngie de Santos Dumont de um lado e uma asa de ícaro com o valor de face de outro.

Com vocês, [A MOEDA] "Voando para o Mangue".



JBAN


 


Comentários (18):

Em 20/02/2010, às 10:21:31, Rouen disse:
Uma noite de delicia ?? Dez apressados minutos ,isto sim.
Em 20/02/2010, às 10:23:16, Lavra disse:
Nunca havia visto uma moeda dessas, devido ao seu alto valor. Lembro das de 1.000 Réis, apenas. Eram de niquel.
Em 20/02/2010, às 10:26:40, Lavra disse:
O design da moeda é primoroso.
Em 20/02/2010, às 10:52:37, NALU disse:
Minha nossa!
Em 20/02/2010, às 11:40:35, Fábio André disse:
A biografia de Noel Rosa conta que as despesas da casa giravam em torno dos 500 mil réis por mês.Família classe média.. classe média baixa. Vamos supor que nos dias de hoje a família gastasse uns R$ 1500,00. A moeda tem 1 por cento desse valor, grosso modo uns R$ 15,00.

Bem.. com R$ 15,00 dá para arrumar alguma coisa na Vila Mimosa.
Em 20/02/2010, às 12:19:52, Alcyone disse:
Hoje, o papo é exclusivamente masculino.
Em 20/02/2010, às 12:45:50, Fábio André disse:
Mas parece que mulher de baixa qualidade custava muito mais caro do que 5.000 réis:

"- Pode ir. É uma ótima pequena. é muito bonita.
Arnaldo vai, Noel fica aguardando no portão da casa, olhando o movimento. Homens bem vestidos, marinheiros, bêbados, estudantes, cafetões, policiais à paisana, mendigos,
garotos fazendo força para aparentar mais idade do que têm, batedores de carteira, atravessadores, músicos, poetas, viciados, gente com sede de sexo. É estranhamente
variada a população flutuante do Mangue. Mais que a da Lapa, onde os sem-dinheiro não têm vez. Por qualquer vinte, trinta mil réis, pode-se comprar por aqui alguns
minutos de mulher. Na Lapa, só com carteira bem mais provida. Ou então com a mesma boa conversa que permite a Noel cavar companhia para um amigo. Menos de quinze
minutos depois de ter entrado no quarto, Arnaldo volta.
- Tão rápido?
- Pombas, Noel! Por que não me avisou?
- Avisar o quê?
- A pequena, Noel... A pequena!
- O que que há de errado com ela? É uma grande mulher.
- Talvez seja...
- Então? Está reclamando de quê?
- Você não me avisou que... ela não tem os dois braços."

Em 20/02/2010, às 13:53:33, Richard disse:
Ainda tenho algumas dessas que me foram repassadas pelas mocinhas.
Fabio Andre está sabendo do câmbio em Vila Mimosa!...
Em 20/02/2010, às 14:12:30, Rafael Netto | fotolog disse:
Nessa época, o "real" na prática não existia mais, a unidade monetária de fato era o "mil-réis" (que é escrito assim, com hífen, frequentemente). Pensando assim é até estranho que a moeda tivesse o número por extenso (5000).
Em 20/02/2010, às 14:25:02, BELLETTI disse:
Uma das belezas,made in Governador Valadares,chamava-se Maria do Socorro,logo Mary Help.Mas em razão da relação custo/benefício foi codificada como "caixa registradora".
Em 20/02/2010, às 14:36:03, Murilo Lellis disse:
Tenho duas desta moeda com a efígie de Santos Dumont Esta foi a última moeda de prata (liga com cobre, por isso ela é meio rosada onde está gasta) a circular no Brasil, ainda ao tempo do Getúlio Vargas. Mede 27,5mm, é de prata 600 e pesa 10g. É uma bela moeda, mas seu valor é baixo: em torno de 40 reais nas casas de numismática.
Em 20/02/2010, às 14:43:29, AMOCAVIM disse:
A Associação dos Moradores do Condomínio e Amigos da Vila Mimosa (AMOCAVIM), informa que nas noites de sexta-feira e de sábado há cerca de 4.500 pessoas (em torno de 3.000 homens e 1.500 mulheres) transitando no complexo da Vila Mimosa.



Em 20/02/2010, às 14:44:37, Murilo Lellis disse:
Prezado Rafael Netto:

As moedas do Império do Brasil e da Répública traziam sempre os valores em números arábicos acrescidos de sua denominação "réis". Assim, não ache estranho a moeda do Santos Dumont trazer "5.000 réis", pois era normal e adotada no meio circulante metálico esta prática. No mínimo, porque o espaço era mínimo e, mais racionalmente, facilitava a leitura do valor pelas pessoas analfabetas ou quase... gravando o valor, que era o que de fato interessava. Até breve!
Em 20/02/2010, às 14:47:21, Murilo Lellis disse:
Prezado Rafael Netto:

As moedas do Império do Brasil e da Répública traziam sempre os valores em números arábicos acrescidos de sua denominação "réis". Assim, não ache estranho a moeda do Santos Dumont trazer "5.000 réis", pois era normal e adotada no meio circulante metálico esta prática. No mínimo, porque o espaço era mínimo e, mais racionalmente, facilitava a leitura do valor pelas pessoas analfabetas ou quase... gravando o valor, que era o que de fato interessava. Até breve!
Em 20/02/2010, às 16:39:57, Rafael Netto | fotolog disse:
Murilo, eu entendo o que você diz. O que eu chamei a atenção é que nessa época, a unidade monetária era na prática o "mil-réis" e faria mais sentido, para a população, ter uma moeda de "5 mil-réis" e não uma de "5000 réis". Se não me engano essa representação (do número sem o milhar) chegou a ser usada em cédulas.
Em 20/02/2010, às 17:50:00, LAAN disse:
Da postagem de hoje, ressalto e reforço o lado boa praça de Novello Salvatore, que passou grande parte de sua vida, trabalhando de sol a sol no Aeroporto dos Guararapes. La visitei inúmeras aeronaves da falecida Transbrasil, onde ele era considerado cliente VIP. Salvatore Novello foi mais que boa praça, foi referência de como viver de bem com a vida era coisa fácil e ao alcance de todos. Saudade !
Em 20/02/2010, às 22:27:26, Alvaro Botelho | página pessoal disse:
Até lembra o símbolo da Panair do Brasil! [O GRIFO NÃO ESTÁ NO ORIGINAL, mas a exclamação está]

Em 21/02/2010, às 22:42:26, roberto valery | e-mail disse:
Viva a nosa geracao. A dos anos 50. Quando chegamos na puberdade estava iniciada a liberacao feminina. Primeiro nos states. Na República de Ipanema já comecara antes, segundo o livro do Ruy Castro. Assim como o hábito das mulheres fumarem. Já comecamos desfrutando da geracao liberada via pilula, dos drive-in e depois, dos moteis. Quem nao dava era careta. Nada de deixar grana em cima de criado mudo depois do programa. E nada de ouvir a mulherada falando: "Vamu fazê um pograma?". A nossa geracao mandou ver. Aproveitou mesmo a " liberation de la femmé" (escrevi certo, Rouen?). Historicamente, Rua "do Pinto", Vila Mimosa, Rua Alice fazem parte de um Rio romantico que nao existe mais. Foi a época que [A ZONA] era [CONHECIDA] como "lupanar". E que inspirou grandes compositores e boemios.

(http://fotolog.terra.com.br/jban:1461)

 

 

 

 

COMO SERIA A MARCA PANAIR

EM AERONAVE CUJO TEMPO NÃO

É O DA SAUDOSA COMPANHIA AÉREA :

(http://www.pabloaerobrasil.net/albuns/panair.htm,

onde se pode ler:

"(...) Gianfranco Betting, autor do site www.jetsite.com.br, criou algumas fotomontagens de aeronaves nas cores da Panair: Fonte: www.jetsite.com.br (...)")

 

 

OBRIGADO, GIANFRANCO BETTING, sua ideia foi ótima!

OBRIGADO,  PAULO CÉSAR - o PABLO, do site PABLO AERO BRASIL, por mostrar a arte do retoque de G. BETTING!

 

 

 

 

 

"Lockheed L-18 Lodestar

Período entre 1942 e 1943

Foto batida por Paulo Einhorn e enviada por Ulysses Abreu"

(http://www.pabloaerobrasil.net/albuns/panair.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 (http://haroldobaleixe.blogspot.com/)

 

  

 

 

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"Outubro de 2004

Crise e polêmica na Praça Mauá

Mulheres reclamam de mudanças nas boates,
defendidas por empresários


CARLOS NOBRE

Profissionais do sexo da Praça Mauá, tradicional área de prostituição carioca, acusam os donos das boates Flórida e Scandinavia de praticar concorrência desleal ao mudarem as regras de funcionamento das duas casas noturnas. A transformação da Flórida em termas e a criação de horário para entrada e saída das prostitutas na Scandinavia estão provocando uma batalha de mercado entre as prostitutas e os proprietários das boates. A praça enfrenta uma crise há dois anos, com o fechamento de motéis, boates e bares, e o novo perfil das duas boates estaria prejudicando ainda mais as trabalhadoras. Os empresários defendem as mudanças e um deles quer chegar a um acordo.
BR> A primeira razão da discordância é que a Flórida acabou com o estilo boate e se transformou em termas. Antes, as mulheres conquistavam seus clientes dentro da boate e faziam os programas em hotéis. Agora, a casa tem cabines, as mulheres trabalham para as termas e têm horário de entrada e saída. O estopim da crise foi quando as prostitutas tomaram conhecimento da tabela de preços do Flórida, com programas entre 10 (valor que os empresários negam) e 110 reais. Antes, o período de uma hora na Mauá não saía por menos de 100 reais.
BR> Carla, de 24 anos, há cinco na praça, sentada entre várias colegas no bar Terraço, é a primeira a se queixar. "Por 10 reais, eles acabam tirando nossos clientes, principalmente os estrangeiros", diz ela. Cristina, 34 anos, a mais velha do grupo, faz uma previsão dolorosa ao dizer que as mulheres da Mauá "vão se ferrar" com as medidas tomadas pela boate. Antes, as profissionais do sexo podiam circular à vontade na boate e depois levavam o cliente para o motel.
BR> HORÁRIO - Outra medida que vem causando polêmica foi tomada pela Scandinavia, vizinha da Flórida, que estabeleceu horário para que as mulheres fiquem dentro da boate - de 21h30 até uma da madrugada. Quem chegar depois, sem estar acompanhada, não entra. "Isso é uma sacanagem do proprietário, pois quem enche a boate de homens somos nós, as prostitutas", lembra Adriana, de 29 anos, há quatro trabalhando na Mauá. O problema é que as mulheres do Porto têm como principais clientes os estrangeiros que chegam nos navios. Elas ficam sem poder entrar na casa para correr atrás deles, por causa do horário rígido de entrada e saída delas na Scandinávia.
BR> Karine, 21 anos, uma das prostitutas que mudou o esquema de trabalho (passou a ser contratada pela Flórida), diz que o novo esquema não é bom, nem ruim. Mas frisou que faz mais programas do que antes, embora por preço menor. "Numa época de crise, a gente também tem que se virar", afirma ela, numa das camas da cabine.

CLIENTELA DIMINUI FORA DA TEMPORADA

"Colega, arranje alguém pra fazer um bar com jogos aqui", diz uma jovem prostituta para Lena, multiplicadora do Davida, apontando para um bar fechado entre a Flórida e a Scandinavia, no coração da Praça Mauá. Há dois anos, o mercado do sexo vem amargando uma forte crise na região portuária.

Das cinco boates, só restam duas. Dois dos três hotéis encerraram os negócios e alguns bares fecharam. O Terraço, que fica no Terminal Rodoviário, quase aos fundos da sede da Polícia Federal, resiste. É nele, também chamado de "cadeirinhas", que as prostitutas se reúnem para conversar.

"A crise só acontece fora da temporada", garante Lúcia, que faz ponto no local. Ela diz que faltam investimentos para atrair homens quando não é verão. O segurança de um bar comenta que a crise começou porque houve roubos e crimes na Praça, afastando a clientela. Mas as tendas e bares tipo trailer que ocupam a região parecem não sofrer com tantos problemas. Estão quase sempre cheios.

>> A CASA DOS BRASILEIROS

Uma casa para brasileiros. Assim, Nilton Cardoso e Arnaldo Roberto, gerentes da Flórida, definem o novo perfil do estabelecimento, que se transformou num bordel moderno. O foco agora é o brasileiro com pouca grana, mas que consegue [USUFRUIR SERVIÇOS OFERECIDOS] na casa por causa da variedade de preços dos programas. Para atrair esses homens, a Flórida criou uma tabela especial para ser usada em suas nove cabines, recém-construídas.

"Um programa de 20 minutos custa 40 reais. De trinta minutos, 55. De 45, são 75 reais e o de uma hora sai por 110. A gente procurou tornar o sexo mais acessível para as pessoas que têm pouco dinheiro", diz Nilton.

O gerente assegura que o novo sistema tem dado certo, pois a casa está sempre cheia. Em dia fraco, a casa recebe 90 pessoas, enquanto nas sextas-feiras pula para 200. De segunda a sexta, a casa tem 25 mulheres, e nos fins de semana, 35. "É a casa mais bombada do Centro", garante ele.

Ao transformar a casa em termas - com as mulheres vinculadas ao empresário -, a Flórida, diz ele, acabou oferecendo mais vantagens para as profissionais do sexo. São nove cabines, ar-condicionado, salão de dança, segurança, strip-tease, alimentação e salão de cabeleireiro. "Antes, a garota vinha para cá, pegava o cliente e levava para o hotel. Agora, não. Tudo fica concentrado dentro da casa", explicou Nilton.

HARMONIA - O mesmo raciocínio segue Fernando Gonçalves, dono da Scandinavia. Segundo ele, o esquema antigo de funcionamento da boate dava prejuízo. Ao determinar um horário para entrada e saída das profissionais do sexo da Mauá, ele afirma ter reduzido a rotatividade. "As mulheres ficavam feito baratas tontas, saindo e entrando da boate, sem ter eficiência em seu trabalho", afirma o empresário.

Fernando disse que gostaria de encontrar uma forma de se relacionar com mais harmonia com as profissionais do sexo e que aceita negociar o uso da boate. Ele afirmou que fornece a casa para reuniões de prostitutas fora do horário comercial, e elogiou o trabalho das agentes multiplicadoras da DAVIDA, que distribuem preservativos, manuais educativos de prevenção e promovem eventos na área. "

 

(http://www.beijodarua.com.br/materia.asp?edicao=16&coluna=6&reportagem=365&num=1)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://janeentrelinhas.blogspot.com/2010/11/mitologia-de-icaro.html)