[Flávio Bittencourt]

Março de 1932: o filho do herói da aviação Charles Lindbergh é sequestrado

Se esse não foi o crime de século, foi um dos que mais comoção causaram.

 

 

 

 

 

 

 

LIVRO ESCRITO PELA MÃE DO GAROTO

QUE FOI BARBARAMENTE SEQUESTRADO

COM O OBJETIVO DE SER EXTORQUIDO

DINHEIRO DE SEUS PAIS: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://suko95.blogspot.com/2011/02/quote-it-anne-morrow-lindberg.html)

 

 

 

 

"Presente do mar

Anne Morrow Lindbergh 

 

 "Presente do mar é como uma concha, com seu formato compacto e perfeito... Fala de luz, de vida, de amor e da segurança que habita em nosso coração." - The New York Times Book Review"

(http://www.esextante.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=4791&sid=2)

 

 

 

 

 

A SRA. ANNE MORROW LINDBERG,

QUE TAMBÉM ERA AVIADORA E

ESCREVEU MUITO POEMAS:

 

 

 

 

 

  

 

(http://appletonpubliclibrary.blogspot.com/2011/06/june-22-anne-morrow-lindbergh.html)

 

 

 

 

FOTO DAQUELA QUE SERIA A SOFRIDA MÃE

DO PEQUENO CHARLES JR., A ENTÃO SENHORITA

ANNE MORROW (QUE SE TORNARIA ESCRITORA),

QUANDO ELA TINHA, QUANDO A IMAGEM

FOI CAPTADA, 15 OU 16 ANOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Anne Morrow em 1918

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Morrow_Lindbergh)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.milkintheclock.com/2009/03/lindbergh-baby-kidnapped/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=3483)

  

 

 

"Anne Morrow Lindbergh

 

Anne Morrow Lindbergh
Added by: Shawn Arthur Wells
 
Anne Morrow Lindbergh
Added by: Jerry Jingles
 
 

  

Birth:  Jun. 22, 1906
Death:  Feb. 7, 2001

Author, Poet. She was the wife of famed aviation pioneer Charles Lindbergh. Born in Englewood, New Jersey, her father was Dwight Whitney Morrow, an American diplomat and United States Senator. In 1927, her father was the American Ambassador to Mexico when Charles Lindbergh made his famous solo flight across the Atlantic Ocean. Ambassador Morrow then wrote Lindbergh, inviting him to make a good will tour of Mexico and South America, which Lindbergh accepted. He met Anne Spencer Morrow for the first time in Mexico City, and he would later state that he was impressed by her quick mind and fearlessness. Their courtship soon became internationally celebrated. After their marriage, Charles taught her how to fly, and she would accompany him on many of his journeys as a licensed pilot. Her traveling experiences furnished material for her first books, "North to the Orient" (1935) and "Listen! The Wind" (1938). In 1932, her first-born child, Charles Jr, was kidnapped and murdered, despite payment of $70,000 in ransom. A German immigrant, Bruno Richard Hauptmann, was eventually convicted of the kidnapping and murder, and the resultant "Trial of the Century" led to the enactment of the "Lindbergh Law" which made crossing state lines for purposes of kidnapping a federal felony. In 1935, to escape the unrelenting tabloid press, the Lindberghs moved temporarily to Europe, to return four years later. For years later, she would be tortured by guilt over the loss of her first child, and was on the brink of a nervous breakdown. Keeping detailed journals that she would write in almost every day helped Anne keep going during this traumatic period in her life. During the 1950s and 1960s, she produced a number of significant writings, including "Gift From the Sea" (1955, a collection of eight essays about the meaning of a woman's life), "The Unicorn and Other Poems" (1956), "Dearly Beloved" (1962), and "Earth Shine" (1969). Some critics considered her writing as overly sentimental, but others defended it as sensitive and deeply felt. She would write 13 books, numerous essays and poems. A detailed sensitive biography, "Anne Morrow Lindbergh", by Susan Hertog, details her life, trials, and accomplishments. (bio by: Kit and Morgan Benson) 
 
Family links: 
 Spouse:
  Charles Lindbergh (1902 - 1974)*
 
 Children:
  Charles Lindbergh (1930 - 1932)*
 

(http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=22876)

 

   

 

 

"Charles Jr. foi o primeiro filho da escritora

Anne Morrow Lindbergh; Charles e Anne Lindbergh

tiveram mais três filhos, Jon, Land e Scott e duas filhas,

Anne e Reeve"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

  

 

 

 

                               PENHORADAMENTE AGRADECENDO A

                               MAX ALTMAN, QUE RECONTOU ESSA TRISTÍSSIMA ESTÓRIA

                               DE BARBÁRIE E HORROR E HOMENAGEANDO

                               AS MEMÓRIAS DE CHARLES LINDBERGH,

                               ANNE MORROW LINDBERGH

                               E CHARLES JR.

                              

 

 

 

10.8.2011 - O que aconteceu depois com o Bruno Hauptmann, que sequestrou e assassinou o pequeno Charles Jr.? - Ele morreu na cadeira elétrica, em 3.4.1936, na prisão de Trenton, Nova Jersey (EUA).  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

OPERA MUNDI PONTO UOL PONTO COM PONTO BR

(texto de Max Altman):

 

"01/3/2011 - 08:09 | Max Altman | São Paulo

Hoje na História: 1932 - Filho do aviador Charles Lindbergh é sequestrado

  

Em 1º de março de 1932, um crime causou comoção mundial. Charles Lindbergh III, de 20 meses, filho do heroi da aviação, Charles Lindbergh, é sequestrado da nova mansão da família em Hopewell, Nova Jersey. Lindbergh se tornou uma celebridade internacional ao fazer, pela primeira vez na história, um voo solo, sem escalas, através do Oceano Atlântico em 1927.

No dia do sequestro, ele e sua esposa Anne descobriram um bilhete no quarto do filho, exigindo um resgate de 50 mil dólares. O sequestrador utilizou uma escada para escalar até ol andar superior e entrar no quarto pela janela aberta, deixando pegadas de sapatos sujos de barro no assoalho do cômodo.

Wikicommons

Charles Lindbergh (centro) durante o julgamento do sequestrador de seu filho

Logo em seguida, a família recebeu ofertas de ajuda e pistas falsas. Até Al Capone, da prisão, ofereceu assistência. Nos três dias que se seguiram, os investigadores nada encontraram e não houve qualquer comunicação dos sequestradores. Foi então que um novo bilhete elevou o preço do resgate, exigindo desta vez 70 mil dólares.

Os sequestradores finalmente deram instruções onde deixar o dinheiro e informaram que o bebê estaria num barco chamado Nelly, na costa de Massachusetts. Após uma exaustiva busca, porém, nada foi encontrado. Tempos depois, um corpo identificado como sendo da criança foi encontrado em 12 de maio de 1932 em uma mata, a sete quilômetros da residência. A causa da morte foi um pesado golpe na cabeça, na mesma noite do sequestro. Com o coração partido, o casal acabou doando a mansão para uma casa de caridade e se mudou.

Investigação

O sequestro parecia sem solução até 18 de setembro de 1934, quando um certificado-ouro apareceu. O frentista de um posto de gasolina que recebeu o certificado como pagamento anotou nele mesmo o número da placa do carro porque suspeitou do motorista. À época, os certificados-ouro estavam sendo rapidamente retirados de circulação.

A placa era de Nova York. A polícia rastreou a pista e chegou ao imigrante alemão Bruno Hauptmann. Ao vasculhar sua casa, os detetives encontraram um maço do dinheiro do resgate de Lindbergh. Hauptmann alegou que um amigo lhe havia dado o dinheiro para guardar e que não tinha nada a ver com o crime.

O julgamento teve uma cobertura ampla, diária e sensacionalista de toda a imprensa escrita e radiofônica. Era o ‘crime do século’. O processo criminal não era particularmente complicado. A principal prova, à parte o dinheiro, consistiu nos depoimentos de peritos que confirmaram que o bilhete do resgate havia sido escrito por Hauptmann.

Ele foi considerado culpado com base em provas circunstanciais: a descoberta de 11 mil dólares do resgate; o fato de que tinha o número de telefone de John F. Condon, o homem que entregou o resgate; e que a escada usada no crime continha um reparo feito da mesma madeira encontrada na casa de Hauptmann. O réu explicou que o dinheiro pertencera a Isidor Fisch, que morrera na Alemanha em 1934. O número do telefone, possivelmente a mais irrefutável peça das provas – foi aparentemente rabiscado por um jornalista na parede do armário após a prisão de Hauptmann. Muito tempo depois esse jornalista confessou ter sido o autor da anotação.

As provas e a intensa pressão da opinião pública foram suficientes para condenar Hauptmann. Ele foi eletrocutado em 3 de abril de 1936, na prisão de Trenton, Nova Jersey. Tinha 36 anos. Como consequência desse crime, o sequestro passou a ser um delito federal grave. "

(http://operamundi.uol.com.br/noticias_ver.php?idConteudo=10036)