[Flávio BIttencourt]
Luiz Iasbeck escreve sobre a baixa estima do brasileiro
O Prof. Dr. Iasbeck menciona, nesse artigo, o livro Origem da imoralidade no Brasil, do falecido historiador Abelardo Romero.
(http://rogeliocasado.blogspot.com/2009_06_01_archive.html)
(http://bebadogonzo.blogspot.com/2009/12/cinco-razoes-para-detestar-o-futebol.html)
(http://rogeliocasado.blogspot.com/2009_06_01_archive.html,
onde consta: "Foto postada em maosdesatadas.blogspot.com")
UMA Casa da Anta QUE É COM CERTEZA PORTUGUESA
(e, portanto, não é Casa Editorial de KLEBER LIMA, um ser culto,
generoso e absolutamente radical que nos apresentou o livro
ORIGEM DA IMORALIDADE NO BRASIL [editado por Conquista,
do Rio de Janeiro (bairro de Vila Isabel), mesma editora que publicou,
entre dezenas de títulos imensamente relevantes, o
DICIONÁRIO AMAZONENSE DE BIOGRAFIAS: VULTOS DO PASSADO
(1973, com verbetes publicados anteriormente na
imprensa de Manaus [JORNAL DO COMÉRCIO, cujo editor então era
Epaminondas Barahuna]), de Agnello Bittencourt):
(http://www-viagensporterra.blogspot.com/2008/06/1992-viagem-ao-norte-de-portugal-e.html)
CHEGADA DE PEDRO ÁLVARES CABRAL, EM 1500
(SÓ A REPRODUÇÃO DA PINTURA, SEM
A LEGENDA LIDA LOGO ACIMA:
http://www.escolagabrielmiranda.com.br/quiz_geografia/quiz_4historia1trim/4historia1trim1.htm)
ABELARDO ROMERO, historiador sergipano infelizmente já falecido,
escreveu o livro (inovador e genial!) A ORIGEM DA IMORALIDADE NO BRASIL
(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA ACIMA APRESENTADA:
http://www.enciclopedianordeste.com.br/034.php)
Origem Da Imoralidade No Brasil - Abelardo Romero
Origem Da Imoralidade No Brasil - Abelardo Romero
"O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA DO ENTRE-TEXTOS OFERECEU, HÁ UNS 20 ANOS, MAIS OU MENOS - TALVEZ MAIS -, O LIVRO Origem da imoralidade no Brasil, de Abelardo Romero (Rio, Conquista, 1967 (Coleção TERRA DOS PAPAGAIOS nº 2) A SEU GRANDE AMIGO LUIZ IASBECK [jornalista, professor universitário, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, nasc. em Juiz de Fora-MG, 1953], QUE CITOU ESSA OBRA EM ALGUNS DE SEUS TRABALHOS; A FILHA DO EMINENTE HISTÓRIADOR INFELIZMENTE JÁ FALECIDO A. ROMERO, PATRÍCIA ROMERO [jornalista, nascida em Aracaju-SE], TENDO LIDO NA INTERNET MENÇÕES A SEU PAI, RESOLVEU MANDAR A IASBECK UM OUTRO LIVRO DE ABELARDO ROMERO, PARA SURPRESA E ALEGRIA DE MEU DILETO AMIGO; O LIVRO CHEGOU COM UMA DEDICATÓRIA QUE MOSTRA A ADMIRAÇÃO QUE PATRÍCIA NUTRE PELA OBRA DE SEU SAUDOSO PAI ".
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"Ao senhor Iasbeck, com muita admiração, para que conheça um pouco mais sobre esse gênio Abelardo Romero, que, por um acaso, foi o meu pai. Aracaju, out. / 09"
(PATRÍCIA ROMERO, dedicatória em LImites Democráticos do Brasil [Aracaju-SE: J. Andrade, 2009; obra póstuma])
HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DE ABELARDO ROMERO,
AGRADECENDO A PATRÍCIA ROMERO
PELO IMPORTANTE ESFORÇO DE DIVULGAÇÃO DA OBRA
DE SEU PAI E ABRAÇANDO OS AMIGOS DE LONGA DATA
LUIZ IASBECK E
KLEBER LIMA
E AO GRANDE ATOR BRASILEIRO
NILDO GOMES PARENTE (Fortaleza-CE, 18.9.1934 - Rio de Janeiro-RJ, 31.1.2011),
em sentida memória
31.1.2011 - Iasbeck apreciou fazer uma atenta leitura do livro mais conhecido de Abelardo Romero - Quem nos indicou, antes, essa leitura, foi Kleber Lima, proprietário de Da Anta Casa, de Brasília, e ex-editor da extinta revista Víbora [*] - que, segundo esse editor, palestrante e escritor, era uma revista "antarquista" (libertária, mas que não se confundia com as publicações anarquistas por assim dizer comuns) -, um veículo, sempre ilustrado com gravuras grotescas, antigas (anti-"classes-sociais-dominantes"), cuja radicalidade até hoje é lembrada, mas que não sobreviveu a vicissitudes de ordem material [CUSTOS CRESCENTES, SEM VENDAS DE EXEMPLARES QUE PUDESSEM COBRIR AS DESPESAS DE PUBLICAÇÃO]. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
[*] - MENÇÕES À REVISTA VÍBORA NA WEB (31.1.2011),
sendo que na primeira menção, Víbora é considerada
"revista alternativa" [AQUI, OUSARÍAMOS AFIRMAR QUE,
POR SER CEM POR CENTO, DIGAMOS, anti-stalinista, A REVISTA VÍBORA
ERA "a revista alternativa às revistas 'marxistas' alternativas"!]
1) "(...) Em 1992, Charles [escritor Carlos (Alberto) Vieira Charles - Patos de Minas (MG), cujo blog é http//: vieiracharles.zip.net] participou da antologia “Patos de Minas: Cem Anos de Literatura e Um Século de Poesia”, publicada pela Da Anta Casa Editora do patense [NASCIDO EM PATOS DE MINAS-MG] Kléber Lima, com apoio da Prefeitura Municipal de Patos de Minas. Assinando como Carlos Vieira, também colaborou em alguns números da revista alternativa Víbora em Brasília (...)" [O GRIFO NÃO ESTÁ NO ORIGINAL]
(TRECHO DO VERBETE SOBRE O REFERIDO ESCRITOR, NO site PARAGON BRASIL,
http://www.paragonbrasil.com.br/conteudo.php?item=1934
2) "(...) Em entrevista ao "International Magazine" Jorge Mautner cita seu amigo Arthur de Mello Guimarães, dono da casa em Londres onde foi filmado O Demiurgo e que segundo Glauber Rocha é o melhor filme "do" e "sobre" o exílio. Participam deste filme Sérgio Dias, Gilberto Gil, Caetano Veloso, José Roberto Aguilar, Péricles Cavalcanti, Leilah Assunção, entre outros.
Comecei este texto há muitos anos quando Arthur Guimarães ainda era vivo e Kleber Lima, o editor da "Víbora" ao ler a mesma entrevista, me contatou via telefone para que eu emprestasse relevância e vitalidade à história do Tropicalismo, a partir de nomes no ostracismo. (...)". [IDEM]
(TRECHO DE ARTIGO DE MÁRIO PACHECO CONTIDO NO site DO PRÓPRIO BOLSO,
http://www.dopropriobolso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=190:tropical-ismos-enrustidos-a-deglutidos-&catid=44:musica-brasileira&Itemid=55
TEXTO DE LUIZ IASBECK,
PRODUZIDO EM 2008
"A baixa estima do brasileiro
Luiz Iasbeck
Esse País não presta! Um europeu poderia afirmar que um governo não presta, que a situação econômica não presta, ou mesmo que o povo não presta. Mas, dificilmente, diria que seu País não presta. Deve haver alguma razão que coloca os brasileiros com respeito à própria identidade nacional, em uma curiosa exclusão interna, que permite articular a frase que me interpela ... (Contardo Calligaris, Hello Brasil, Ed. Escuta, p.14)
O italiano Contardo Calligaris, como, aliás, todo bom italiano, não entende como alguém pode falar mal do próprio País. Jamais passou pela cabeça deles maltratar a mama pátria nem consigo mesmos, muito menos com os outros, os estrangeiros. Podem estar na miséria, vivendo aquela vidinha terrível que Fellini mostra em La Dolce Vita ou que Giuseppe Tornatore embala nas imagens do Cinema Paradiso...Podem ter o governo de mais baixo nível de toda a história... Mas se orgulham de ser uma civilização com mais de dois mil anos, de ter memória incrustada nas paredes, arte por toda a parte e pizza à vontade.
O filósofo tcheco que viveu e lecionou aqui, Vilém Flusser mostra sermos um povo capaz de imprimir tamanho dinamismo aos significados, que poucos conceitos resistem, distanciando-nos do “bom selvagem” ou “gentil cidadão” - Fenomenologia do Brasileiro, RJ, EdUerj 1998.
Ainda desconhecido, Abelardo Romero em seu A Origem da Imoralidade no Brasil, de 1967, já procurava explicações para a manifesta baixa-estima do brasileiro, apoiado em uma hipótese no mínimo interessante: nós nos convencemos rapidamente de que somos aquilo que o olhar estrangeiro diz que somos. E o que somos, historicamente, para aqueles que nos vêem como colonizados, dóceis e carnavalescos?
Vejamos o que diz Romero: “...de um modo geral, somos para eles uma nação de indivíduos amáveis, transigentes, contemporizadores, acomodados. Somos, em suma, uma nação doce e mansa.
Mas não seria toda essa mansuetude uma simples e envergonhada dissimulação de debilidade? Até que ponto resistiríamos a uma conquista pela violência ou, pior ainda, por meio de um longo, lento e suave processo de assimilação que fizesse cair nossa barreira etnocêntrica?
Talvez tenhamos mesmo sido desmoralizados sistematicamente por mais de três séculos, por Portugal e, posteriormente, pelos franceses, ingleses e holandeses. Nosso povo se formou da mestiçagem de negros importados e nada importantes com nativos indolentes e folgados, com filhos mal-amados do fado... E toda essa mistura foi temperada por uma terra gentil, a Pátria Amada Brasil. Um lugar calorento, poeirento onde não há ciclones, furacões, terremotos, vulcões ou atentados terroristas... Mas, em compensação, a gentinha...
Ao abrir o livro do cubano José Lezama Lima (A Expressão Americana, Ed. Brasiliense, 1988) que se inicia com a emblemática afirmação “somente o difícil é estimulante”, a doutora semioticista Irlemar Chiampi (tradutora e adaptadora da obra) nos brinda com um excelente texto sobre a questão da identidade cultural da América Latina. Aponta a questão da mestiçagem não só como determinante de nossos destinos, mas, sobretudo, como signo cultural nosso. A heterogeneidade de nossa formação em contraste com “a homogeneidade dos Estados Unidos e os particularismos etnocentristas dos europeus” nunca teria permitido discursos isentos da sanha da dominância.
A inspiração daqueles que nos libertaram do jugo colonizador não foi suficiente para superar o vazio, o estupor ontológico, que se apoderou de nós, desde o início do século XX.
As duas guerras, ainda que distantes geograficamente de nós brasileiros, foram determinantes ao fomentar alguma sensação de pertencimento, de cidadania, de soberania, a consciência do povo. Até então, eram apenas conceitos de estratégia militar... Porém, longe de conseguirmos entender as tendências nacionalistas, estávamos mais ocupados com os destinos do mundo, do que com uma improvável invasão de nossa terra pelos importantes estrangeiros que travavam o conflito armado lá no continente europeu..
Nosso nacionalismo confuso e difuso se explica: estamos na contramão do historicismo hegeliano, aquele que concebia a história guiada pela razão.
Segundo Lezama Lima, o povo sul-americano tem na sua base histórica uma multiformidade fundamental que se rebela contra toda e qualquer constrição de um a priori teleológico. Ou seja, não estamos sujeitos ou destinados a construir uma grande nação, um grande império ou um novo centro de referência para a história mundial. Somos retroespectadores dessas histórias descontínuas, apreciadores marginais de uma linearidade histórica que não nos cabe e não nos pertence.
E isso é ótimo! Assim, somos alheios à globalização enquanto movimento mundial. Esse tipo do negócio só nos interessa na medida em que aperfeiçoe nossa qualidade de vida. O que prejudica, o que exclui e deteriora nosso descompromisso mundial tende a ser veementemente descartado até mesmo pela diplomacia – que sabe de tudo, mas se nega a alocar tal verdade no discurso internacional.
A questão amazônica é mais uma questão egológica (isso mesmo, de ego das Américas) que uma piada de mau gosto. Não faz realidade, porque não se reflete em nosso espelho. E nossa realidade é espelhada, especular e espetacular! Em nossos signos, alimentamos interpretantes totalmente despojados e desinteressados com os compromissos solenizados pelos países poderosos. Quem se dana mais? Alguém tem dúvida de que a ALCA só não vai emplacar porque os estadunidenses desistiram de virar piada nas nossas mãos?
É nesse momento que devemos voltar ao consultório do doutor Calligaris para esclarecer a ele que a tal “exclusão interna” não passa de um paradoxo curioso, cujo objetivo é o efeito reverso.
Ao falar mal de seu próprio País, o brasileiro se torna vulnerável, antes mesmo que um outro aventureiro se meta a fazê-lo... Existe um faro nacional para a proteção, pelo ataque suicida. E o raciocínio mais potente, verdadeiro e tenaz não é “para inglês ver” - muito menos para entender. Fazemos o estrangeiro se desinteressar pelo nosso desinteresse explícito, antes de nos agredir... E ele vai embora... Acredita que lá dentro não tem nada de importante. Não bate nem perturba...Ele se convence de que somos mesmo gente de terceira categoria mundial...
Dessa forma, continuamos enganando os Calligaris e Buches da vida - preservados da globalização predadora...
Lezama Lima disse que “todo discurso histórico é, pela própria impossibilidade de reconstruir a verdade dos fatos – uma ficção, uma exposição poética, um produto necessário da imaginação do historiador”. Ele também sabia da verdade ontológica que está no gene de cada americano miscigenado e que tão bem proliferou em almas e dermes brasileiras. Nós refazemos, desfazemos e inventamos uma história para cada situação. Somos capazes de ressignificar o futuro com a mesma facilidade que mascaramos um passado glorioso ou inglório, pouco importa... De tanto enganar os outros, acabamos por enganar a nós mesmos, como Vilém Flusser entendeu, antes de nós mesmos percebemos...
Portanto, falar mal do Brasil é uma atitude tão nacionalista, quanto falar bem. Combater nossos políticos mentirosos e incompetentes, celebrar a corrupção, lamentar a violência urbana e nos envergonhar com as manchetes terríveis a respeito dos que levam o nosso, do nosso Brasil...Tudo isso são apenas facetas defensivas de nossas riquezas internas e interiores. São formas purulentas de não deixar o mal permear nossa alma, corroer nosso espírito, corromper nosso humor.
E nunca é demais falar mal desse timezinho de futebol que veste a camisa amarela e faz com que a gente saia acenando bandeirinhas pela rua. Os brasileiros são todos uns sem-vergonhas!
É muito bom que nos entendam dessa forma... Assim, não mexem com a gente! ". (LUIZ IASBECK)
===
MATÉRIA JORNALÍSTICA COM
FOTO DO PROF. IASBECK TRABALHANDO:
"08/12/2010 - Ouvidorias precisam acompanhar os novos tempos, diz especialista
|
|
Brasília, 3/12/2010 - O grande desafio da ouvidoria pública hoje é acompanhar a mudança dos tempos. Elas tendem a ficar desatualizadas em relação às coisas que estão acontecendo no mundo. E precisam acompanhar o ritmo das necessidades das pessoas, que hoje estão muito mais interativas do que há alguns anos.O diagnóstico é do consultor Luiz Carlos Iasbeck, doutor em Comunicação, ao fazer, hoje, a palestra inaugural do 4º Encontro de Ouvidorias do Servidor, promovido pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MP). (...)".
(http://www.anop.com.br/noticias/noticia_06-12-10.html)
|
===
VERBETE 'Nildo Parente',
WIKIPÉDIA:
"Nildo Parente
Nildo Parente (Fortaleza, 1936 - Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2011) foi um ator brasileiro.
O ator participou de diversas novelas importantes da Rede Globo como Pai Herói, Água Viva, Guerra dos Sexos, Vereda Tropical, O Dono do Mundo, Celebridade, Senhora do Destino e Paraíso Tropical. Também esteve no elenco das minisséries Padre Cícero, Kananga do Japão, Agosto e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes. Seu último trabalho foi no seriado A Lei e o Crime, da Rede Record.
No cinema participou de mais de 40 filmes como Chico Xavier, Leila Diniz, O beijo da mulher-aranha, Memórias do cárcere, Luz del Fuego, Rio Babilônia, Se segura, malandro!, Cabaret mineiro Os condenados, Um homem célebre e O homem que comprou o mundo entre outros.
Carreira
Na televisão
No cinema
Ligações externas
===
Blog ELENCO BRASILEIRO,
sob responsabilidade de MARIO GORDILHO,
assim homenageou o saudoso ator NILDO PARENTE:
"Terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Nildo Parente
Nome: Nildo Gomes Parente
Profissão: Ator
Nascimento: 18/09/1934, Fortaleza/CE
Óbito: 31/01/2011, Rio de Janeiro/RJ
Nota: Gravou até 2009. Atuou no cinema, teatro e TV. Faleceu em decorrência de três AVC's sofridos em novembro de 2010.
Um papel marcante: Rodrigues, em "Vereda Tropical" (1984)