Livro brasileiro sobre o Coronel Fawcett foi plagiado nos EUA?

Hermes Leal afirma que David Grann plagiou o seu livro.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O PERSONAGEM TINTIM, DE HERGÉ, É UMA ESPÉCIE

DE CORONEL FAWCETT, MAS SEM PATENTE MILITAR,

MUITO MAIS JOVEM, COM CACHORRO DE ESTIMAÇÃO E

É UM REPÓRTER DE BRUXELAS, BÉLGICA; EM OUTRAS

PALAVRAS, é completamente diferente do velho Fawcett!

(CONTUDO, A ESTÓRIA VERDADEIRA DE FAWCETT

INFLUENCIOU AUTORES COMO HERGÉ, STEVEN SPIELBERG

E MUITOS OUTROS CRIADORES DO CIRCUTO DA ASSIM

CHAMADA cultura de massa, NO SÉCULO XX).

OBS. - O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA É AMIGO DO

PESQUISADOR ATHOS CARDOSO, QUE ESCREVEU UM

BOM LIVRO SOBRE O ASSUNTO romances de aventuras: O QUE

É AVENTURA (São Paulo: Brasiliense, 1987; Coleção Primeiros

Passos) E RECOMENDA SUA LEITURA. INFELIZMENTE, O LIVRO

JÁ ESTÁ ESGOTADO, MAS VOCÊ CONSEGUIRÁ ADQUIRI-LO,

FACILMENTE, NO PORTAL Estante Virtual (trata-se de um SEBO

VIRTUAL) ou em outros sebos virtuais ou "reais".

(Só a reprodução de cartaz cinematográfico - sem a legenda

acima redigida, portanto - está, na Web, em:

http://www.freewebs.com/sntintin/afterherge.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

O CORONEL FAWCETT FOI MORTO POR ÍNDIOS DO MATO GROSSO (hipótese

"A", plausível) OU DESAPARECEU EM TÚNEIS MISTERIOSOS QUE VÃO DAR: OU

EM OUTRAS DIMENSÕES (hipotése fantástica "B1") OU DIRETAMENTE NOS ANDES,

ONDE SE ENCONTROU COM O IMPERADOR INCA (hipótese fantásca "B2"), DOTADA,

ESTA ÚLTIMA "SUB-HIPÓTESE, AINDA, DE MENOR VEROSSIMILHANÇA [Se o

responsável por esta Coluna "Recontando..." dispusesse dos recursos para filmagens

de que dispõe, por exemplo, um Steven Spielberg, ele optaria, na sinopse do roteiro,

pelos caminhos surpreendentes da inverossível opção B2, não por "excentricidade"

na produção de argumento cinematográfico, nem para aumentar a bilheteria do filme,

mas, tão-somente, para que Fawcett se encontrasse com os heróis de As aventuras

de Tintim e Milu - quando eles - Tintim, o cão Milu, o Cap. Haddock e o Professor

Girasol - foram aprisionados pelo Inca, na estória O TEMPLO DO SOL, continuação de

AS SETE BOLAS DE CRISTAL, dos quadrinhos belgas do genial Hergé: ficção é

ficção, fatos verdadeiramente acontecidos são fatos verdadeiramente acontecidos,

se bem que a dita "realidade" é, muitas vezes, tão implausíve ou mais do que

estórias mirabolantes inventadas por escritores que "soltam a sua imaginação"

a criarem as suas estórias.]

A estória é boa. As estórias são boas, aliás: as duas, tanto a da morte de Percy Fawcett - contada e recontada incontáveis vezes - quanto a do recente plágio (de acordo com o autor brasileiro) ou não-plágio (como entende o escritor estadunidense), como se verá adiante. A continuação dessa segunda estória eu não conheço, mas espero poder informa aqui. Se você souber algo a respeito de desdobramentos da disputa, e tiver tempo e paciência para isso, avise à Coluna "Recontando...", por favor. O responsável por ela, que vive mergulhado em afazeres profissionais outros, agradece - e recebe "dicas" concernentes do e-mail [email protected]. Eu torço pelo "lado" brasileiro, não apenas por "patriotismo estreito, jacobinismo" - como dizem -, mas porque até hoje não aceitei bem o fato de que DAN BROWN, autor de O CÓDIGO DA VINCI nada terá de pagar a M. Baigent, R. Leigh e H. Lincoln, autores de O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA (vídeo da BBC, de Londres, e livro) e A HERANÇA MESSIÂNICA (continuação livresca). Esse assunto (quase) não de me diz respeito - apenas sou um aficcionado que compra os livros sobre essa temática político-esotérica -, mas injustiças são antiestéticas e desagradáveis. Pessoas tidas como "espertas" não merecer enriquecer às custas do esforço alheio. Como diria Boris Casoy, "Isso e uma vergonha"! A seguir, matéria de Ivan Finotti, da Folha de São Paulo, de abril deste ano que está quase terminando...

E FELIZ 2010! 

 

"Folha Online, 12/04/2009 - 08h00 

Brasileiro que escreveu sobre coronel Fawcett quer processar autor americano 

 

IVAN FINOTTI

da Folha de S Paulo 

Reprodução

O então major Percy Harrison Fawcett no Peru, em foto de 1911

 

 

 

 

 

 

  

 

O então major Percy Harrison Fawcett no Peru, em foto de 1911 

 

Dois livros com duas visões diferentes sobre a vida e a morte de Percy Fawcett têm jogado luz sobre a trajetória desse fascinante coronel britânico que desapareceu em 1925, na região do Xingu, enquanto procurava vestígios de uma civilização extinta

Fawcett é lembrado como maior inspiração para o personagem Indiana Jones.

O problema é que um desses dois autores --o brasileiro Hermes Leal-- não considera a visão do outro autor --o norte-americano David Grann-- tão diferente assim da sua.

Na verdade, acusa Grann de copiar seu livro e ameaça levá-lo à Justiça. "É sacanagem vir um cara aqui e copiar o trabalho da gente", afirma Leal, que pesquisou a história durante cinco anos.

O norte-americano nega o plágio. "Essas acusações são claramente falsas e absurdas. Meu livro é baseado em anos de minha própria pesquisa e em minha própria viagem à Amazônia em 2005", afirmou Grann, em e-mail à Folha.

Hermes Leal, 49, lançou seu "O Enigma do Coronel Fawcett: O Verdadeiro Indiana Jones" em 1996, pela Geração Editorial, teve três reimpressões no país e uma edição publicada no Japão em 1999.

O norte-americano David Grann, 42, lançou em fevereiro "The Lost City of Z - A Tale of Deadly Obsession in the Amazon" (a cidade perdida de Z - uma história de obsessão mortal na Amazônia).

O livro está em sexto lugar entre os mais vendidos na lista do jornal "The New York Times" e foi comprado para virar filme por Brad Pitt. A Companhia das Letras vai lançá-lo no Brasil em setembro, com a possível presença do autor.

Antes do livro, Grann havia escrito uma reportagem sobre Fawcett para a revista "New Yorker", em 2005, ocasião em que visitou o Brasil e entrevistou pessoas, inclusive Leal. "Ele me entrevistou uma tarde em São Paulo. Depois, por e-mail, começou a pedir telefones dos meus entrevistados. Achei que não era justo e não passei os contatos", conta Leal.

Grann diz que sua pesquisa se baseia extensamente em material histórico, além de fontes inéditas. "Entrevistei muita gente, incluindo descendentes de Fawcett, arqueólogos e pessoas que conheci na minha viagem ao Brasil." O norte-americano cita o livro de Hermes Leal entre as mais de 200 fontes de sua bibliografia.

"Não sei se vou conseguir provar algo, mas não existe memória viva dessa história. Não há como Grann saber detalhes que escreveu, a não ser que tenha copiado", diz Leal, que chegou a ser aprisionado pelos índios que teriam matado Fawcett em sua expedição de 1996.

Para tanto, Leal contratou uma firma de advogados especializados em direitos autorais.

"Vamos traduzir o livro antes de tomar uma decisão de entrar ou não na Justiça. Mas as fontes de pesquisa não pertencem a um ou a outro. É preciso ver se há trechos coincidentes, e isso é subjetivo", diz Leo Wojdyslawski, seu advogado".

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u549023.shtml

 

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O ATOR BRAD PITT QUER ENCARNAR  FAWCETT, NO CINEMA, SENDO QUE NUMEROSAS SEQUÊNCIAS DO FILME SERÃO CAPTADAS NO BRASIL

Leia a curiosa notícia abaixo transcrita, se tiver tempo e interesse, por favor.

MeioNorte-ponto-com / Notícias -  12/04/2009 - 11h25

 

"Brad Pitt virá ao Brasil interpretar coronel ingles

Brad Pitt quer interpretar o coronel inglês Percy Fawcett

 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
  
 
 
Brad Pitt
 

  
O ator norte-americano Brad Pitt, 45, comprou os direitos de filmagem do livro "The Lost City of Z - A Tale of Deadly Obsession in the Amazon" (a cidade perdida de Z - uma história de obsessão mortal na Amazônia) antes mesmo de ele estar completo.


O ator Brad Pitt, 45, que comprou os direitos autorais de livro sobre o coronel Percy Fawcet
O livro foi lançado há um mês e meio nos EUA, mas Pitt circula com uma cópia da obra desde maio de 2008.

O ator a ofereceu a Fernando Meirelles no festival de Cannes no ano passado, mas o diretor brasileiro não aceitou.

Sites e jornais estrangeiros dizem que Pitt virá ao Brasil com Angelina Jolie e filhos para filmar a produção da Paramount
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Villas Bôas tentou achar restos mortais de Fawcett

Dentre as diversas histórias estranhas que sucederam ao desaparecimento de Fawcett, uma das mais curiosas diz respeito a uma ossada encontrada pelo indigenista Orlando Villas Bôas (1914-2002) na região do Xingu em 1952.

O sertanista, que havia feito contato recente com os kalapalo, acreditava que fossem os restos mortais do coronel Fawcett. Mas a suspeita não se comprovou, conforme relatou o jornalista Antonio Callado (1917-1997) em um de seus primeiros livros, "Esqueleto na Lagoa Verde" (1953).

Uma das hipóteses levantadas foi de que os kalapalo mataram Fawcett, seu filho Jack e um amigo de Jack chamado Raleigh Rimmell porque eles se recusaram a dormir na cabana de um dos índios por considerá-la suja demais. Esse índio, ofendido, teria matado Fawcett a bordunadas, enquanto outros flecharam Jack e Raleigh.
Seja como for, a ossada descoberta por Villas Bôas foi notícia no mundo todo. Assis Chateaubriand, dono de um império de jornais à época, convidou outro filho de Fawcett, Brian, para visitar o Brasil e os índios que teriam matado seu pai. Mas um dentista que havia tratado de Fawcett desmentiu que o crânio fosse do inglês.

Antes disso, desde o desaparecimento do coronel, em 1925, diversas expedições de busca haviam acontecido. Uma delas, patrocinada pelo jornal inglês "The Times", foi realizada em 1933 por Peter Fleming, irmão do criador do "007", Ian Fleming. Resultou no livro "Brazilian Adventure" (aventura brasileira), que teria vendido 600 mil exemplares da Europa.

E histórias fantásticas não paravam de pipocar: em 1932, um caçador suíço relatou que tivera um encontro com Fawcett na floresta no ano anterior.

Em 1937, uma missionária americana disse ter encontrado um filho de Jack Fawcett com uma índia. A criança, branca e de olhos azuis, foi objeto de novas buscas infrutíferas.

E, finalmente, há os esotéricos da seita Núcleo Teúrgico, que acreditavam que Fawcett encontrou sua cidade perdida e lá viveu feliz até 1957, aos 90 anos, "quando se desmaterializou de vez", segundo conta Hermes Leal, em seu livro "O Enigma do Coronel Fawcett".

A seita não sobreviveu à morte de seu líder, Udo Luckner, em 1986. Mas sobreviveu ao fim do mundo, cuja data Luckner havia proclamado para 1982. Menos mal".

(http://www.meionorte.com/noticias,brad-pitt-vira-ao-brasil-intrerpretar-coronel-ingles,70746.html)

 

Leia, de Athos Eichler Cardoso, O QUE É AVENTURA