LANÇAMENTO: A Literatura de Barras do Marataoã, de Nelson Nery, em nova edição

DA REDAÇÃO DE ENTRETEXTOS

Lançado em 2023, em Barras-PI,  A literatura de Barras do Marataoã – a escrita dos filhos de Barras e seus descendentes, de Nelson Nery Costa, presidente do Conselho da Cultura do Piauí e ex-presidente da Academia Piauiense de Letras,  ganha nova edição, revista e ampliada com o acréscimo de 14 verbetes. O lançamento ocorre em 31 de agosto, às 10h na Academia Piauiense de Letras, na avenida Miguel Rosa 3300, em Teresina. Na ocasião serão lançadas, também, a nona ediçao de Direito Municipal Brasileiro, também de Nelson Nery,  e Vademecum Jurídico - 2024, de autoria de Nelson Nery Costa, Joaquim Barbosa de Almeida Neto e André Brandão Nery Costa, com apresentação do escritório Joaquim Almeida - Almeida e Costa Advogados Associados. A LITERATURA DE BARRAS DO MARATAOÃ, DE NELSON NERY, será  apresentada pelo professor Dílson Lages Monteiro, ficcionista e crítico literário, titular da cadeira 21 da APL.

O autor Nelson Nery Costa é filho do barrense Ezequias Gonçalves Costa (ex-deputado federal e nome de relevo na história da advocacia piauiense) e neto de  Edwiges Gonçalves Costa, ela, de tradicional família de Barras do Marataoã e de Gervásio Raulino Costa , empreendedor que marcou a história de Barras nas primeiras décadas do século XX, chegando a ser prefeito. "Esta obra marca minha relação de pertencimento com parte de minhas raízes. É uma homenagem ao meu pai  e aos meus avôs, e principalmente às tradições de Barras, que precisam ser contadas", diz acrescentando que  "pertencer também a Barras, pelas narrativas de meus ancestrais mais imediatos, é motivo para grande alegria, porque esse município assinalou  positivamente não apenas a vida de familiares, mas também foi um dos que mais marcou a literatura piauiense, gerando alguns dos mais expressivos nomes de nossas letras". 

A obra de 198 páginas é um roteiro pelo que de mais significativo produziram barrenses e seus descendentes ao longo de quase 200 anos de história. São apresentados 69 autores, do passado à contemporaneidade, a partir de seus aspectos mais individualizantes. Para Dílson Lages, em prefácio ao livro, “A escritura de Nelson Nery Costa, nesta obra, reverte-se de natureza para adiante da divulgação de nomes e obras. Debruça-se em ressaltar, além de breve biografia, traços temáticos e estilísticos de vários nomes elencados, notadamente, os do passado mais distante, os mais valorizados pelo cânone”.

O prefaciador diz ainda que Nelson Nery escreve “ao modo de um enciclopedista, com o objetivo de explicitar ou esclarecer o que julga relevante para entender conceitos e contexto”, ressaltando que o autor se vale “do emprego de informações biográficas em bloco, usadas para reconstrução do currículo de um grupo social que possui na estrutura agrária do passado elemento de identidade – ou que a ela se relaciona, direta ou indiretamente, pela negação ou afirmação de um status quo”.

A ORGANIZAÇÃO DA OBRA

Nelson Nery Costa realiza no capítulo de introdução da obra uma breve apresentação da formação e do desenvolvimento social de Barras. Nos demais capítulos, ele escreve uma espécie de cronologia da produção escrita barrense: autores de Barras no século XIX; autores de Barras na primeira metade do século XX, autores de Barras na segunda metade do séc. XX, autores de Barras na primeira metade do século XXI. Finaliza a obra com o rol de autores descendentes de barrenses.

Figuram na obra os seguintes escritores: Leonardo Castelo Branco, Teodoro Castello Branco, David Moreira Caldas, Eudoro Castello Branco, Hermínio Castello Branco, Gregório Taumaturgo de Azevedo, Fileto Pires Ferreira, Fenelon Castello Branco, João José Pinheiro Filho, Matias Olímpio de Mello, José Pires de Lima Rebello, Celso Pinheiro, José de Arimathéa Tito, Otaviano Melo, Renato Castello Branco, Leônidas Melo, Breno Pinheiro, Ezequias Gonçalves Costa, José Ribamar Oliveira, Wílson Carvalho Gonçalves, A. Tito Filho, A. Sampaio Pereira, José dos Santos Carvalho (Bilé), Gervársio Costa Filho, Francisco da Silva Cardoso, Antenor Rego Filho, Nazaré de Carvalho Pires, José Nelson de Carvalho Pires, Pedro Alves Furtado, Judite de Castro Furtado Miranda,  Francisco de Assis Carvalho, Carlos Pires de Oliveira, João Batista do Rêgo, Constâncio Furtado Rêgo, Francisco Carlos Araújo, Francy Monte, Haroldo Lages Gonzales, Carmem Maria Lages Gonzales, Reinaldo Barros Torres, Dílson Lages Monteiro , Joaquim Neto Ferreira. Francisco das Chagas Botelho, Michele Meneses e Marcos Rodrigues.

Ainda,  Cristino Castelo Branco, Carlos Castelo Branco, Edmée Amorim Rêgo, Afonso Ligório Pires de Carvalho, José Nicodemos Alves Ramos, Edgardo Pires Ferreira, Magno Pires Alves Filho, Homero Castello Branco, Gilberto de Abreu Sodré Carvalho, Elmar de Melo Carvalho, José Guimaraes Castelo Branco, Daise Castello Branco de Vasconcenlos, Maria do Carmo Rebelo Rêgo, Ezequias Gonçalves Costa, Carlos Henrique Nery Costa, Teresinha de Jesus Mesquita Queiroz, Rubens Nery Costa, Maria da Graça Costa Ramos, Guilherme Nery Costa, André Cavalcanti Rocha Martins e André Brandão Nery Costa, Cinthia Maria Lages Neves, José Octávio de Castelo Mello, Frederico Antônio Rebelo Torres

O AUTOR

Nelson Nery Costa é professor, jurista, historiador e contista. Defensor público. Mestre em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1985), com a dissertação Desobediência Civil: desenvolvimento, análise e estudo de caso. Doutor em direito pela Universidade Lusíada de Lisboa (Portugal) (2008), com a tese A Banca e o Juro no Direito Brasileiro. Doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão (2014), com a tese Política de Consumo: movimento social de defesa do consumidor no Brasil. Professor fundador (1986) e membro do Conselho Universitário da Universidade do Estado do Piauí (2010). Professor de ciência política (1987) e professor de direito público (1992), ambos por concurso público, e professor de direito administrativo do mestrado em gestão pública (2016), tudo da Universidade Federal do Piauí. Cargos. Presidente do Conselho Seccional do Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil (1995-2002), presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Piauí (1993-1994), diretor da Escola Superior da Advocacia do Piauí (2006), conselheiro federal e presidente da Comissão da Advocacia Pública do Conselho Federal (2004-2006) e conselheiro seccional (1993-1994). Três vezes presidente do Conselho Municipal de Cultura, membro do Conselho do Sistema Incentivo Estadual de Cultura (Siec) (2010) e membro do Conselho Estadual de Cultura do Piauí (2016). Diretor da sociedade profissional Almeida e Costa Advogados Associados (1996).

Publicou, pela centenária Editora Forense/Gen (Rio de Janeiro) Teoria e Realidade da Desobediência Civil (1990), em 2ª edição; Processo Administrativo e sua Espécies (1997), em 4ª edição; Direito Municipal Brasileiro (1999), em 7ª edição; Ciência Política (2001), em 3ª edição; Constituição Federal Anotada e Explicada (2002), em 5ª edição; Monografia Jurídica Brasileira (2005), com 2ª tiragem; Direito Civil Constitucional Brasileiro (2008), e em coautoria Comentários à Lei de Imprensa (2004), em 2ª edição, e Comentário à Constituição Federal de 1988 (2009), organizado por Paulo Bonavides e Jorge Miranda. Pela Editora Atlas (São Paulo), em coautoria, publicou Processo Administrativo: temas polêmicos da Lei nª 9.784/99 (2011) e, pela Editora Revista dos Tribunais (São Paulo), Doutrinas Essenciais Direito Ambiental (vol. III) (2011). Teve editado Política de Consumo: movimento social de defesa do consumidor no Brasil (2016), pela Editora Del Rey (Belo Horizonte), e A Banca e o Juro no Direito Brasileiro (2011), pela Editora Lusíada (Lisboa-Portugal).  Pela Editora Lawbook (São Paulo), Manual do Defensor Público (2010), em 2ª edição: Previdência do Servidor Público: regime próprio e comprev (2011), em 5ª edição: Direito Bancário e Consumidor (2008), em 2ª edição; Dicionário de Latim Forense (2010): Vademecum Jurídico (2011), em 7ª edição, e Vademecum Piauiense (2014). No Piauí, publicou O Começo do Piauí: os primórdios e a segunda metade do século XVII (2006), Constituição Estadual Anotada – 20 anos (2009) e outras obras, como Dez em Contos (2001). Pela Academia Piauiense de Letras, lançou Contos de Viagem (2017) e História Piauiense: aventura, sonho e cultura (2018). Ele colaborou com os jornais Meio Norte, O Dia, Diário do Povo e o Imparcial (São Luís). Escreveu, ainda, nas revistas jurídicas Revista dos Tribunais (São Paulo), Revista Forense (Rio de Janeiro), Revista de Direito Civil (São Paulo) e Polis (Lisboa- Portugal), bem como na Revista da Academia Piauiense de Letras (Teresina). Mais recentemente, vem se dedicando com regularidade à escritura do romance, tendo publicado O caderno de Marina (Nova Aliança).