[Flávio Bittencourt]

Kodama, o líder da Yakuza que trabalhou para a CIA

Há tatuagens orientais que são verdadeiros megaemblemas de um dos setores do crime organizado. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

"CONTE ALGUNS EPISÓDIOS DA VIDA DE YOSHIO KODAMA A UM(A) AMIGA(A), DIZENDO QUE VOCÊ RESOLVEU SE TORNAR ESCRITOR(A) DE LIVROS DE ESPIONAGEM - fanático(a) que é por romances de Sir Ian Fleming, Henri Charrière e John Le Carré - E ACABOU DE INVENTAR AQUELAS COISAS TODAS, PARA VER A REAÇÃO DA PESSOA: É BATATA! A CRÍTICA, UM TANTO CONSTRANGIDA (sempre com o interlocutor com o senho franzido e falando baixinho, como se fizesse confidências quase inconfessáveis), CONTERÁ PATERNAIS CONSELHOS DE QUE VOCÊ NÃO DEVE EXAGERAR TANTO NOS DETALHES, 'porque a vida verdadeira é muito diferente das estórias de capos mafiosos e espiões internacionais a serviço de perversos e aéticos governos de superpotências mundiais'  "

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

ARTIGO INTERESSANTÍSSIMO DE CELSO M. SERQUEIRA,

ASSINALANDO-SE QUE QUEM DIRIGIA O HIDROAVIÃO DA

COMPANHIA NYRBA (segundo C. M. Serqueira,

uma "PRÉ-PANAIR") NÃO ERA FASCISTA, como era Italo Balbo,

que não chegou ao Rio em 1930, mas em 1931

 

Avião  da Nyrba  passa pelo Pão de Açúcar,  Rio de janeiro, em 1930

"NOS TEMPOS DA PANAM, PANAIR E NYRBA

Esta foto de um hidroavião Consolidate Commodore voando perto do Pão de Açúcar foi tirada em 1930 do cockpit de um outro avião, da Pan American Airways. O autor foi o capitão Alfred G. Buckham, que se notabilizou por fotografar em vôo diversos pontos pitorescos e atrações naturais pelo mundo afora. Da esquerda para a direita, vê-se parte das praias de Copacabana, Vermelha e de Botafogo; no alto do rochedo, a antiga estação do bondinho.

Este hidroavião pertencia à norte-americana Nyrba Air Lines (nome formado pelas iniciais das cidades em que operava: New York, Rio e Buenos Aires), que acabara de ser vendida à Pan American. Conta a história que a Panam obteve a cumplicidade de políticos americanos e recorreu a expedientes pouco éticos para prejudicar a Nyrba e depois comprá-la, "na bacia das almas", por menos da metade de seu valor.

Coincidentemente, a Nyrba mais tarde se transformou na Panair e também foi vítima de um golpe sujo, dessa vez do governo brasileiro; em 1965, a ditadura militar fechou a companhia "por decreto", sem que ela tivesse qualquer problema técnico ou financeiro. Do dia para a noite, quase cinco mil pessoas perderam seus empregos e uma boa parte delas, a razão de viver.

Sabe-se hoje que a Varig já vinha tramando esse golpe em conluio com os milicos há vários meses, período em que se preparou tecnicamente para assumir as rotas da Panair. Aliás, a história da Varig não é muito bonita e até hoje tem episódios como esse, em que fazer conchavos com o governo para eliminar seus concorrentes se mostram sua melhor prática de marketing. A Panam faliu e a Varig parece fadada a trilhar o mesmo caminho".

 

 

 

O CAPITÃO BALBO - se é que o verbete 'Italo Balbo'

da Wikipédia não incorre em engano - CHEGOU

AO RIO, EM 1931, NUMA AERONAVE COMO A

DA GRAVURA A SEGUIR REPRODUZIDA:

 

Marchetti.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) Brasil

Em 1930 [O FASCISTA ITALO BALBO] realizou seu primeiro vôo transatlântico. Partiu de Orbetello, na Itália, em 17 de Dezembro e chegou ao Rio de Janeiro em 15 de Janeiro de 1931. Dos 14 aviões Savoia-Marchetti S.55, apenas onze concluíram a viagem. Três acidentaram-se, causando a morte de seus tripulantes".

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Italo_Balbo)

 

 

 

 

 

Yakuza tattoo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Yakuza tattoo

Public domain image"

 

 

 

Artigo excelente, de António Mota, sobre as

quase inacreditáveis estórias da história pessoal

do fascista Yoshio Kodama, pode ser lido em:

http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=284102004

 

 

 

 

 

                    APLAUDINDO ANTÓNIO MOTA, QUE SABE CONTAR

                    ESTÓRIAS "MIRABOLANTES"  DO DOMÍNIO PÚBLICO (MUNDIAL),

                    QUE NÃO PARECEM SER VERDADEIRAS,

                    MAS SÃO, RELATOS ESSES QUE, A PARTIR DO ASSASSINATO DE JFK,

                    EM DALLAS, TEXAS, EM NOVEMBRO DE 1963, QUASE QUE SE "BANALIZARAM" -

                    e se banalizaram completamente depois do ataque terrorista às

                   Torres Gêmeas de Nova Iorque (set. / 2001)

 

 

 

18.2.2011 - Yoshio Kodama combatia diuturnamente os socialistas japoneses - Pudera, ele era, simultaneamente, um grande criminoso comum japonês e um fascista de fazer inveja a Italo Balbo. Mas... por que Balbo foi citado aqui, em vez de Benito Mussolini, por exemplo? Resposta: há uma ligação entre Italo Balbo e o Brasil. Esse aviador fascista, voando, fazia travessias transatlânticas e pousou no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1931. (Esta Coluna é produzida no Brasil e, dessa forma, há um certo interesse em estórias de pessoas que chegam com ideologias exóticas neste país, ficando consignado que esse interesse está vinculado à imperiosa necessidade de dar-se atenção a quem desembarca por aqui trazendo em sua bagagem idéias perigosas, para que melhor se possam traçar estratégias de combate a tal exotismo prático, teórico e horrendo.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

Verbete 'Yoshio Kodama', Wikipédia,

em francês (SE VOCÊ NÃO DOMINA

O IDIOMA DE CHARLES DE GAULLE,

POR FAVOR, CLIQUE NO LINK QUE

ACIMA ESTÁ INDICADO [O ARTIGO

DE ANTÓNIO MOTA], PARA

LER SOBRE Y. KODAMA, NA

LÍNGUA DE FERREIRA DE CASTRO)

 

"Yoshio Kodama

 
 
Yoshio Kodama à la prison de Sugamo le 26 mars 1946

Yoshio Kodama (児玉 誉士夫, Kodama Yoshio?, né le 18 février 1911, décédé le 17 janvier 1984) était une figure importante du crime organisé au Japon. Il était actif dans la scène politique autant que dans le monde du crime des années 1950 aux années 1970.

Sommaire

Biographie

Ses débuts dans le « milieu » : l'ultranationalisme

 
Toyoma Mitsuru (au centre), Yoshio Kodama (premier rang deuxième par la droite) lors d'une réunion de la Société de l’Océan noir (Genyosa) en 1929

Né dans le Nihonmatsu (Japon) dans une famille pauvre, il a grandi en Corée, alors occupée. Dès son plus jeune âge, Kodama montre beaucoup d’intérêt pour la politique et, et à la fin des années 1920, à l’âge de 21 ans, il entre dans la Société de l’Océan noir (Genyosa). Fondé en 1881 par Mitsuru Toyama et d’aspiration ultranationaliste, la Société de l’Océan noir protégeait les intérêts de certains consortiums miniers et industriels, en leur affectant des briseurs de grèves ou encore des gardes du corps, pour la plupart des yakuza, dont Toyama était le parrain. La Genyosa avaient également des objectifs d’ordre politique : en premier lieu, la restauration des valeurs traditionnelles incarnées par l’Empereur et, d’autre part, la militarisation du Japon. Toyama luttait pour la suprématie de son pays sur toute l'Asie (Genyosa , « l’océan noir » désigne les trois passages unissant le Japon, la Chine et la Corée). Le groupe avait aussi pour objectif l'assassinat de plusieurs politiciens japonais, c’est la raison pour laquelle Yoshio Kodama fut finalement arrêté et condamné à 3 ans et demi de prison.

Le tournant de la Seconde Guerre mondiale

Quand il eut fini de purger sa peine, le gouvernement japonais le contacta, afin d’aider à l’acheminement des approvisionnements pour l’effort de guerre en dehors de l’Asie orientale, et dans le Japon. Il réussit cette mission, grâce au réseau d’alliés qu’il s’était tissé dans sa jeunesse, en Corée. Grâce à cette couverture, Kodama pille les ressources chinoises, s’investit dans le trafic de l’opium et le trafic d’armes [1] . Grâce à ce vaste réseau, Kodama gagna une fortune (plus de 175 millions de dollars, ce qui faisait de lui un des hommes les plus riches d’Asie).

À la fin de la seconde Guerre mondiale, Il fut été arrêté par les États-Unis, en tant que criminel de guerre. Il fut retenu dans la prison de Sugamo avec Ryoichi Sasakawa, avec lequel il se lia d’amitié. Il écrivit également Sugamo Diary (son expérience en prison) et I Was Defeated (une autobiographie).
Les États-Unis l’ont plus tard libéré, en échange de son aide dans le combat contre le communisme en Asie. Il conclut un pacte avec les forces G-2 (une section des renseignements des forces d'occupation en 1950), et travailla pour la CIA comme lien avec les yakuza. Kodama, étant un ultranationaliste de droite, accepta, et utilisa sa fortune et son réseau des contacts pour apaiser les conflits, déraciner les sympathisants communistes, et combattre la présence socialiste au Japon.
Kodama souhaitait également que les différents gangs se rallient et ne forment plus qu’un. Après plusieurs années de luttes, il parvint à une entente entre différentes familles, en organisant des trêves, entre le Yamaguchi-gumi et le Tosei-kai notamment, dirigés par son collègue Hisayuki Machii. C’est pour cela qu’il est aujourd’hui considéré comme étant le premier Parrain de la pègre japonaise.
Kodama a été également impliqué dans un certain nombre de scandales dans l’après-guerre. Le plus important d’entre eux est le scandale Lockheed des années 1970, qui mis au grand jour les liens unissant Kodama et la CIA. La réputation de Kodama est anéantie par cette affaire et, pour la première fois depuis 50 ans, il doit s’expliquer devant la justice de son pays. Il se réfugie dans sa résidence privée suite à une série d’attaques, et parce qu’il est la cible des médias. Il est victime d’un attentat kamikaze, un avion piloté par Mitsuyasu Maeno, acteur X et ultranationaliste désillusionné, qui tente de le tuer en s’écrasant sur sa maison à Tokyo, mais Kodama en réchappera.

Il meurt le 17 janvier 1984 dans son lit.

Notes et références

  1. Peggy et Sterling Seagrave, Gold warriors : American’s secret recovery of Yamashita’s gold, Verso éd., 2003.

Bibliographie

  • Yakuza, la mafia japonaise, David Kaplan et Alec Dubro, Picquier Poche, 2001

Liens externes

 

(http://fr.wikipedia.org/wiki/Yoshio_Kodama)

 

 

 

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Verbete 'Italo Balbo', Wikipédia 

"Italo Balbo

 
Italo Balbo

Italo Balbo (Ferrara, Itália, 5 de Junho de 1896Tobruk, Líbia, 28 de Junho de 1940) foi um aviador, militar e político italiano. Foi ministro da Aeronáutica do seu país e governador da Líbia, à época, colonia italiana.

Índice

Carreira

Com apenas catorze anos de idade participou de uma revolta na Albânia sob o comando de Ricciotti Garibaldi, filho de Giuseppe Garibaldi.

Com o ingresso da Itália na I Guerra Mundial, serviu no 8º regimento alpino, onde graças à sua coragem foi várias vezes condecorado e promovido ao posto de capitão.

Transferiu-se para a força aérea em 1917. Essa transferência foi concretizada pouco antes da batalha de Caporetto, a 24 de Outubro de 1917, ocasião em que os exércitos austro-húngaro e alemão derrotaram os italianos, e seu batalhão foi capturado. Foi acusado de fugir da luta, pois sua transferência ocorreu imediatatamente antes da batalha.

Provavelmente não completou seu treinamento de pilotagem. Retornou ao 8º regimento alpino e, de Julho a Agosto de 1918, lutou na batalha de Vittorio Veneto.

Estudou Ciências Sociais em Florença e obteve grau. Em sua cidade natal trabalhou como caixa de banco.

Mussolini

Em 1921, Italo Balbo aderiu ao fascismo. Em pouco tempo tornou-se secretário do movimento em Ferrara. Formou seu proprio grupo denominado Celibano. Cometeram violências contra comunistas e socialistas em Portomaggiore, Ravenna, Modena e Bolonha. O grupo invadiu uma vez o castelo de Estense em Ferrara.

Italo Balbo adotou o título etíope de Ras ( equivalente a duque ) para a hierarquia fascista em 1922, estabelecendo-se como liderança local do partido. Os Ras desejavam formar um estado italiano menos centralizado, indo de encontro aos desejos de Mussolini.

 
Bandeira fascista.

Balbo foi um dos quatro principais planejadores da marcha sobre Roma, juntamente com Bianchi, De Vecchi e De Bono, ( Benito Mussolini não participou dos momentos mais arriscados da operação ). Depois deste ato a Itália caiu sob a dominação fascista.

Em 1923, foi acusado do assassinato do padre anti-fascista Giuseppe Minzoni em Argenta. Fugiu para Roma em 1924, e, em 1925, tornou-se comandante geral da milícia e da subsecretaria fascista para a economia nacional.

Aviador

Início
Marchetti.jpg

Em 6 de Novembro de 1926, foi indicado Secretário de Estado do Ar ( mesmo não tendo naquele momento conhecimentos sobre aviação). Passou por um curso de pilotagem na Regia Aeronautica - a força aérea italiana. Em 19 de Agosto de 1928 tornou-se general da força aérea e em 12 de Setembro de 1929, ministro da aeronáutica. Comandou duas travessias aéreas do Oceano atlântico.

Brasil

Em 1930 realizou seu primeiro vôo transatlântico. Partiu de Orbetello, na Itália, em 17 de Dezembro e chegou ao Rio de Janeiro em 15 de Janeiro de 1931. Dos 14 aviões Savoia-Marchetti S.55, apenas onze concluíram a viagem. Três acidentaram-se, causando a morte de seus tripulantes.

O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves em troca de café.

Estados Unidos
 
Coluna de Balbo

De 1º de Julho a 12 de Agosto de 1933, conduziu uma esquadrilha de 24 hidroaviões S.55 de Roma até a Century of Progress International Exposition em Chicago. O vôo teve várias escalas: Orbetello - Amsterdam - Derry - Reykjavík - Cartwright - Shediac - Montreal, no lago Michigan, ao parque de Burnham em Chicago. Em homenagem a este feito, Mussolini doou a coluna de Óstia à cidade de Chicago.

A cidade renomeou a sétima rua, que passou a se chamar Rua Balbo, e fez um desfile em sua homenagem. (Eric Zorn colunista do jornal Chicago Tribune pediu que a cidade dê a esta rua o nome de um ítalo-americano mais digno). Encontrou-se com o presidente Franklin Delano Roosevelt.

De volta à Itália foi promovido a marechal do ar. Depois disso, o termo "Balbo" passou a ser usado para referir-se a toda grande formação de aviões.

África

Em 1934, Italo Balbo tornou-se governador da Líbia, então colônia italiana. Neste período, aparentemente havia causado mal-estar no partido, provavelmente devido a rivalidades e seu comportamento individualista.

Mussolini considerava-o uma ameaça. Assim sua nomeação para o cargo de governador serviria como um exílio politico.

 
Estrela de Davi amarela
com a palavra Judeu, na Alemanha Nazista.

Na Líbia iniciou vários projetos: construiu estradas, tentou atrair imigrantes italianos, e esforçou-se para convencer muçulmanos a aderirem ao fascismo.

Em 1938, foi o único membro do regime fascista a opor-se fortemente à legislação racial contra os judeus.

Após a Alemanha ter invadido a Polônia em 1939, esteve em Roma para expressar seu desapontamento com o apoio de Mussolini a Adolf Hitler.

Foi o único político a criticar publicamente este aspecto da política externa de Mussolini.

Fim trágico

Em 28 de Junho de 1940, o avião em que viajava foi abatido por engano pela artilharia antiaérea italiana em Tobruk, na Líbia. Seu avião, um Savoia-Marchetti SM.79 foi confundido com uma aeronave inimiga, pois momentos antes a força aérea britânica realizara um ataque. Os disparos que o atingiram foram efetuados pelo cruzador San Giorgio. Italo Balbo não sobreviveu. Seu corpo foi enterrado em Trípoli.

Oficialmente o acontecimento é considerado um acidente. Família e amigos suspeitaram de assassinato politico a mando de Mussolini.

 
Túmulo de Italo Balbo.

Em 1970, o governo líbio ameaçava os cemitérios italianos em Trípoli. Assim, seus restos mortais foram enviados para a Itália e sepultados por sua família em Orbetello.