Injustiça flagrante
Por Cunha e Silva Filho Em: 02/12/2021, às 17H16
SESSÃO NOSTALGIA:
NOTA AO LEITOR:
O país continua o mesmo. Não se lembram de que o Sr. Azarão, o Anticristo, logo deu um substancial aumento aos militares das Forças Armadas e aos ministros e altos funcionários do governo de ocasião?
Pois é. No entanto, para os barnabés zero reajuste e tome arrocho salarial e tome aumentos de preços sem freios, em todos os itens, desde a cesta básica até aluguéis, planos de saúde, transporte, gasolina, gás, impostos e o diabo. Esse arrocho salarial jádura mais de dezanos , pois começara ainda n govenro da distnta "presidenta Dilma."
Os comerciantes estão se refestelando com esse aumenetos consentidos pelo próprio governo através do super-minstro. Mister Guedes que fala melhor inglês do que português e tem negócios vultosos off shore. A sua política de laissez-faire no que concerne à política de de aumentos de preços gerais é feita com manu militari(sem trocadilho) Provelmentem está se lembrando dos seus áureos tempos dedicados ao governo do ditdador Pinochet, de triste e sombria memória.Alto custo de vida, portanto. Sem tamanho diminuindo substancialmente o poder de compra do brasileiro pobre, do barnabé, dos despossuídos. Os donos do poder não se corrigem em todos os níveis da estrutura do Estado Leviatã. Pobre Brasil!
INJUSTIÇA FLAGRANTE
Cunha e Silva Filho
Tanto o governo fracassado de Dilma quanto o atual governo interino de Temer cometeram o mesmo erro palmar e, o que pior, injusto. A primeira não vinha dando nenhum reajuste ao funcionalismo geral há uns quatro ou cinco anos. O segundo, mal começado o governo já reajustou polpudamente seus altos escalões nos três poderes e em outras categorias de funcionários federais que têm poder de barganha, como, por exemplo, a Polícia Federal que, acenando para o governo com uma possível greve, foi logo atendida pelo interino Temer. Quer dizer, está sacrificando o grosso do funcionalismo determinando o congelamento de seus salários já defasados desde o governo Dilma.
O ministro Meireles já avisou aos governos estaduais que não deem reajuste aos funcionários por dois anos. As três situações claramente injustas se tornam, deste modo, bode expiatório da roubalheira que assolou o governo federal com os bilionários prejuízos provocados pelos desvios de dinheiro para pagamento de propinas a partidos políticos, inclusive, segundo noticia continuamente a imprensa, de alguns políticos do atual.
Mais uma agravante, o governo federal interino dá continuidade às determinações de aumentos de tarifas nos diversos setores da economia, acarretando a alta do custo de vida, com o crescente aumento dos mais importantes itens que fazem parte das despesas diárias consumidor brasileiro. Ao fazer isso, o governo federal ganha em arrecadação graças ao arrocho salarial que impõe, a ferro e fogo, à sociedade, sobretudo aos que têm renda média, baixa ou ainda está no fundo do poço da miséria.
O que o governo federal está fazendo é o que há pouco tempo já vinha sinalizando: tomar medidas impopulares que - eu diria - só vêm prejudicar os assalariados encolhendo seus salários com a carestia dos preços de tudo: comida, remédio, plano de saúde etc. Parte dos comerciantes gananciosos estão se aproveitando dessa liberalidade governamental às expensas das aflições pecuniárias do povo para ainda mais ajustar seus preços sem aviso nem justificativa.
Historicamente, esse círculo vicioso não é de hoje. Basta reler jornais de décadas passadas para vermos como o povo brasileiro tem sofrido na carne por causa de más administrações de governantes.
O que significa afirmar que, no país, a exploração, a partir dos governos e secundado por maus comerciantes e empresários, é uma constante e, assim, governo entra, governo sai, e o brasileiro, como um Sísifo, rolando com as mãos uma pedra até ao topo da montanha e, antes de alcançá-lo, a pedra novamente se despenca montanha abaixo e, nesse esforço, ele é obrigado a subir o rochedo indefinidamente.
Sabedor dessa “cordialidade” do caráter do brasileiro, os donos do poder pouco se importam se alguém está sofrendo aflições causadas pelas mudanças na economia do país.
O que não fazem é punir duramente os culpados do estrago que se fez, com rapinagem de governantes já bem conhecidos do público brasileiro sem precedentes, cujo pontapé inicial remonta às revelações escabrosas do escândalo do Mensalão e de outros crimes de governantes contra a o Erário do Estado Brasileiro.Solapando o dinheiro público da Petrobrás que foi para os bolsos de facínoras de estatais e bem assim de governantes estaduais e municipais que se locupletaram como verdadeiros gângsteres com os desvios e bem urdidos esquemas de superfaturamentos junto a empresários rufiões, não é novidade que as contas públicas resultassem na quebradeira de estados e municípios e no estrago financeiro das contas públicas federais.
Ao invés de prenderem efetivamente políticos e empresários desonestos, assim como governantes envolvidos em corrupção, obrigando-os a devolverem aos cofres públicos o produto da rapina generalizada e recalcitrante, o governo, ao contrário do que se esperava, faz recair sobre os ombros dos cidadão brasileiros todo o gigantesco prejuízo sofrido pela Nação.
O povo brasileiro não tem culpa alguma desses assaltos às finanças públicas. Não merece pagar o pato sozinho. O prejuízo da roubalheira de colarinho branco teria que ser dividido entre todos nós e de forma proporcional aos salários da cúpula governamental.
Melhor dizendo, o governo federal, para dar exemplo de sua vontade de passar a limpo o país, não deveria ter concedido aumentos elevados para aqueles que mais ganham nos altos cargos: presidente da República, ministros, deputados federais, senadores e de outros setores privilegiados da máquina do Estado. Ao fazer isso, está prestando um desserviço à sociedade que não mais confia em políticos e governantes, seja da esquerda, da direita ou das mais diversas colorações ideológicas. Estamos fartos da má política e da falta de respeito à sociedade brasileira.