GUERRAS INÚTEIS  NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

CUNHA E SILVA FILHO

O exemplo da guerra da Rússia contra a Ucrânia é um exemplo gritante e indigno da condição humana. Um outro exemplo desse mesmo tipo, entre outros que não citarei aqui, foi a guerra genocida da invasão do Iraque por tropas amaericanas: exemplo paradigmático de como chefes de Estado cometem atrocidades imperdoáveis de mandatários mentecaptos. as guerras geram ódio a países com tendência a hegemonias e a imperialismos.

Nehum país pode se arvorar em defensor ilícito de uma suposta paz mundial. Bush II foi um desses presidentes nefastos. Até a própria Inglaterra viu que o imprudente Bush filho cometera um grave erro que custou só milhares de mortos e inocentes num Iraque que não possuía armamento nuclear.

Ao contrário, na Segunda Guerra Munidal (1939-1945), sim, houve necessidade de países unidos se voltarem contra o nazismo hitlerista, responsável pelo pavoaroso Holocausto contra os judeus. Da Segunda Guerra só um fato reprovaria com veemência: as explosões contra Hiroxima e Nagazaki, porquanto os EUA teriam outras formas de obrigar o Japão a se render sem o recurso americano do genocídio.

No caso, porém, da Rússia, a invasão foi indevida e precipitada. Poder-se-iam tentar outra formas sem recorrer a uma invasão a um país soberano, por exemplo, as mais aceitáveis: o diálogo, as negociações diplomáticas e contínuas com a Ucrânia através das mediações de órgãos mundiais que lutam pela paz entre as nações, como o ONU. Evitar-se-iam as destruições materiais e vítimas inocentes. Isso não é utopia. É factível. Os tempos de invasões contra países e regiões do mundo já deveriam ser coisas dos passado e de bárbaros da Antiguidade. Precisamos de paz, de segurança, de emparego, de habitação sadia, de educação, de cultura, de amor às artes e ao desenvolvmento tecnológico voltado para uma vida sob a égide da solidariedadade e do amor aos semelhantes.

Um país invasor é que comete o primeiro passo ilícito e condenável, sobretudo pela ausência completa do humanismo que seria o motor maior e indispensável da paz universal. O emprego da força, da ilegalidade, das rupturas das leis internacionais contra a soberania das nações é uma determinação inominável e pusilânime. A violência gera violêcia e as invasões de países são um ato nefando, pois pode destruir toda um arcabouço de um Estado soberano.

Se a Ucrâmia tinha/tem pretensão de ser membro da OTAN. essa é uma decisão que cabe a ela dentro de suas escolhas, de seus intresses geopolíticos. Ao anexar, por invasão, a Crimeia ao território russo, Putin cometeu outro erro tático-militar e agiu como um Estado imperialista e expansionista. Não creio que a Rússia, uma potência armamentista e rica em recursos naturais (por exemplo, o gás) e energéticos do quais dependem nações adiantadas do Ocidente, como a Alemanha, a Itália, a França, poderia sofrer represálias da Ucrânia.

Putin, contudo, com suas pretensões belicosas e expansionistas optou pela violência da invasão de um país com a sua independência já consolidada. Daí que, a meu juízo, a invasão da Rússia contra a Ucrânia poderia ter sido evitada se Putin não fosse uma figura autoritária e infensa à paz mundial. Não é sem razão que se aliou ao ditador da Bashar Al_Assad, tirano da Síria.

Quantas vidas de inocentes foram ceifadas além dos atropelos e sofrimentos causados aos habitantes (crianças, adolescentes, adultos e idosos) ucraniana que tiveram que ser escorraçados, em parte, de sua própria pátria, de seus pertences, de seus lares, de sua cultura, de sua vida normal, de seus empregos e de seus sonhos acalentados, todos eles vítimas dos destroços provocados pelo bombardeios no país e elevados à condição de refugiados, quase párias, em outras nações para onde se dirigiram, amedrontados pelo terror da guerra e dos seus infinitos padecimentos. com gritos de indignação e sentimentos de ódio contra o país invasor.

Cito, mais uma vez, uma frase lapidar e profunda de Shakespeare: "The evil that men do lives after them" ("O mal que os homens praticaam sobrevive a eles"). As consequência já vêm surgindo, como foi o atentato ontem/hoje causando a morte da filha do guru de Vladmir Putin.

Sem um espírito pacifista, sem humanismo efetivo e não por palavras ou meras intenções de paz, retórica vazia, não atingiremos o entendimeneto e a solidariedade tão necessários e urgentes num mundo desunido e individualista dominado pelo vil metal, já dilacerado por outras chagas e males perigosos, taiss como o desmatamentos, as nossas florestas incendiadas, à frente a Amazônia, pelas ações dos homens predadores do meio-ambiente sem punição por parte de governos irresponsáveis, pouco se lixando para os efeitos deletérios do CO2, como o aquecimento global, o aumento dos níveis dos mares, o derretimento da calotas polares, as mudanças climáticas sem precedente e de forma desordenada e caótica (como os incêndios em países europeus, as ondas de calor em países geralmente de clima frio, enfim, com a correspondente reação impiedosa, mas justa da destruição da Natureza em fúria contras nós mortais.

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