O próprio Tiago explica a nova proposta de brasão:
"Um novo brasão para uma velha cidade. No lugar do forte braço empunhando a bandeira da cruz de Cristo, a figura simbólica do soberano que há décadas tem sob suas rodas uma cidade rendida, ofendida, poluída, esgarçada, suja, segregada, barulhenta, burra e, mais que tudo, congestionada. No lugar dos orgulhosos ramos de café, a pistola de combustível que alimenta os senhores das ruas e a impiedosa motoserra, sempre pronta para tirar a vida de qualquer coisa que atrapalhe o pleno domínio do tirano poluidor. No lugar dos frutos do cafeeiro muitos cifrões, para que ninguém esqueça o que move as autoridades e os 'especialistas' a serviço da carrocracia. Por fim, substituindo a coroa de torres há o que restou das antigas, belas e cada vez mais escassas árvores paulistanas, mutiladas e assassinadas à luz do dia ou na calada da noite, maltratadas pelos próprios órgãos públicos a despeito de serem um patrimônio coletivo de valor inestimável. Igual ao antigo brasão apenas o orgulhoso e ufanista lema de outrora, hoje ainda mais atual que ontem: 'Não sou conduzido, conduzo', divisa perfeita para uma cidade que orienta suas políticas e ações em benefício dos interesses dos automóveis e em detrimento da sustentabilidade socioambiental da qual todos dependem. As árvores sobreviventes da Marginal Tietê começaram a desaparecer. Os lacaios da carrocracia estão sorrindo. A história não os absolverá."
Triste, mas é verdade. Só para lembrar, no dia 10 de junho desse ano, São Paulo quebrou o recorde de congestionamento com 293 km, ou seja, cerca de 1/3 da cidade parada!
E agora estão fazendo mais duas faixas na Marginal Tietê (o tal Free way), o que vai melhorar o trânsito da região por um mês até mais pessoas se motivarem a ir de carro e tudo voltar a ser o mesmo caos de sempre. E adivinha a custo de quem? Das indefesas árvores dos canteiros da Marginal!
É por essas e outras que tenho evitado usar meu carro. Pelo menos, eu estou conduzido uma mudança na minha vida! E você? Está fazendo sua parte hoje? Ou que venha o próximo recorde?
"Entre os conquistadores espanhóis, nenhum nome é mais consagrado, temido e odiado do que o de Hernan Cortez, o capitão que subjugou e aniquilou a maior e mais poderosa civilização do Novo Mundo: o império asteca. Acompanhado por apenas 400 homens, 16 cavalos, 32 escopetas e 4 canhões (mas contando com a ajuda de milhares de indígenas), Cortez derrotou um exército de cerca de 500.000 homens e arrasou a cidade que talvez fosse a maior do mundo de sua época: a fabulosa Tenochtitlan, com seus modernos canais navegáveis, jardins botânicos, zoológicos, aquedutos e mercados. O ouro roubado dos astecas revolucionaria toda a economia européia, proporcionando a acumulação inicial de capital para a explosão capitalista que se seguiria. Historiadores calculam que, entre guerras e epidemias, morreram, em menos de 30 anos, 20.000.000 de indígenas. (...)". (http://www.planetanews.com/produto/L/204533/conquista-do-mexico--a-hernan-cortez.html)
"(...) Tlaxcala era uno de los reinos más civilizados de México. Contaba con una especie de senado y pagaba tributo a los aztecas, que periódicamente se aparecían para extorsionar a los tlaxcaltecas y además les robaban a sus jóvenes para sacrificarlos, así como a sus doncellas. Aunque parientes en los rasgos lingüísticos y étnicos (ambos eran pueblos nahuas), aztecas y tlaxcaltecas eran enemigos. (...) En el senado de Tlaxcala, el partido de la paz aprovechó estas derrotas para desarrollar su plan: pactar una alianza con los españoles con el fin de combatir juntos al poderío de Moctezuma. Vio Cortés que su principal aliado era la discordia que existía de pueblos a pueblos, lo mismo que vio Winfield Scott en 1847. Quiso Cortés ir a Cholula, república independiente, paso que militarmente le era necesario... Entre tanto el conquistador iba ganando amigos y aliados para el combate final. Pero al final, el conquistador fué derrotado. (...)". (http://foro.univision.com/univision/board/message?board.id=historia&message.id=17059)
"(...) [Em lugar de Hernán Cortés, na capital do império Asteca (Tenochtitlan), cujo povo também era conhecido como mexica] ficou Pedro de Alvarado. Seus homens, durante uma festa religiosa, destruíram imagens astecas, mataram vários chefes e guerreiros, levando o povo de Tenochtitlan à sublevação. Montezuma, tentando apaziguar os súditos, foi morto por eles. Seu irmão Cuitláhuac assumiu o governo, enquanto Cortés já regressara, depois de derrotar e incorporar as tropas de Velázquez. Em 30 de julho de 1520, na chamada 'noche triste', os espanhóis foram derrotados por Cuitláhuac, retirando-se para Tlaxcala. (...)". (http://www.emdiv.com.br/pt/mundo/povosetradicoes/965-a-conquista-da-america-espanhola.html)
LEGENDA DE GRAVURA ANTIGA REPRODUZIDA EM SITE MÍSTICO-ASTROLÓGICO: "(...) O encontro entre Montezuma (de pé) e o conquistador espanhol Hernán Cortés (a cavalo). Montezuma tratou Cortés como a encarnação do Deus Quetzalcoatl e recebeu-o no palácio real. Acabou deposto e morreu por ferimentos infligidos pelos espanhóis. Montezuma tinha muito mais o perfil de um intelectual do que de um guerreiro. Fez um grande esforço para compreender a religião cristã dos invasores (...)". (http://www.constelar.com.br/constelar/131_maio09/gripesuina2.php)
ESTÓRIA CONTADA E RECONTADA, ATÉ POR TZVETAN TODOROV (O JORNALISTA ANTONIO LUIZ COSTA APRESENTA INFORMAÇÕES RELEVANTES, INCLUSIVAMENTE DIVERGENTES DAS POSIÇÕES DE T. TODOROV) - "(...) Vários romances e filmes - inclusive um desenho animado, Eldorado da DreamWorks - foram inspirados nessa história ou em narrativas fantasiosas nela inspiradas. Mas quanto há nela de verdade? Obviamente, os astecas de fato receberam Cortés em sua capital e foram por fim derrotados por ele, mas de fato acreditaram que ele era o seu deus Quetzalcóatl? Se acreditaram, o que isso significava? Essa questão foi decisiva para sua derrota?
(...) Nos anos 80, a mesma versão foi tema de uma conhecida obra do filósofo búlgaro Tzvetan Todorov, A Conquista da América: a questão do outro, na qual se defendia que a derrota dos astecas e, por extensão, dos indígenas das Américas deveu-se não à inferioridade das armas e da tecnologia, mas a uma questão de interpretação de signos: os astecas, com sua crença em deuses e presságios e sua dependência de uma tradição oral imutável e conservadora, estavam despreparados para lidar racionalmente com uma situação inesperada. Já Cortés, fidalgo estudado em lógica e retórica na Universidade de Salamanca, estava em posição de interpretar corretamente os ingênuos nativos e aproveitar-se da falsa crença em sua "divindade" enquanto fosse possível.
(...) Nas últimas décadas, os historiadores têm questionado cada vez mais a veracidade dessa versão. Embora alguns nomes de prestígio ainda a sustentem em obras recentes (como o britânico Hugh Thomas em Conquest: Montezuma, Cortés and the Fall of Old México, de 1994), a maioria dos especialistas no México hoje a rejeita. Um ótimo resumo dos argumentos em contrário pode ser lida em um artigo da historiadora estadunidense Camilla Townsend para The American Historical Review (vol. 108), chamado "Burying the White Gods: New Perspectives on the Conquest of México", que pode ser lido gratuitamente na internet em http://www.historycooperative.org/journals/ahr/108.3/townsend.html. (ANTONIO LUIZ M. C. COSTA, "Como os espanhóis não foram tomados por deuses", 10.7.2007, 08h10, http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1745287-EI6607,00-Como+os+espanhois+nao+foram+tomados+por+deuses.html)
Obs. - Faltam elementos à Coluna "Recontando..." para que aqui se "prefira" alguma das posições sobre se os deuses eram cavaleiros ou não. É preciso estudar mais! (Entretanto, aqui se respeitam os escritos do Prof. Tzvetan Todorov, contestadas por C. Townsend, "que não é dona da verdade", mas pode, por outra via, estar efetivamente no caminho correto da elucidação desses grandes mistérios que caíram no domínio do grande público, também pela via da (exagerada, mas competente) ficção literária e cinematográfica de nossos dias). FB
(http://jotacolipo.wordpress.com/2008/04/)
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FOTOS DA SÉRIE GRANDES AUTORES QUE SE DEDICARAM AO PÚBLICO INFANTIL E INFANTO-JUVENIL (I)
MARIA CLARA MACHADO (1921 - 2001), retrato da dramaturga quando jovem
(http://www.casaruibarbosa.gov.br/template_01/default.asp?VID_Secao=9&VID_Materia=551)