Casa de Rui: em setembro, terá lugar o Seminário Angelo Agostini

A programação já foi divulgada e o evento, no Rio, celebrará o centenário da morte do grande criador ítalo-brasileiro, na Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada no bairro de Botafogo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 "- INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"

(D. PEDRO I DO BRASIL)

(http://newserrado.com/2009/08/31/7-de-setembro-dia-da-independencia/,

onde se fica sabendo que F.-R. Moreaux pintou esse curioso quadro:

"Um outro quadro intitulado Proclamação da Independência, realizado em 1844 pelo artista francês François-René Moreaux, revela como ainda naquele momento a afirmação do direito natural de D. Pedro I ao trono brasileiro impunha-se como preocupação central. O príncipe é representado ao entrar na cidade de São Paulo. Ele está cercado de figuras do povo e levanta seu chapéu em sinal de saudação. Em sua mão direita traz uma carta, provavelmente contendo as notícias vindas de Lisboa – que o motivou à decisão de romper os laços com Portugal. A obra permaneceria na sala do Senado por longos anos, podendo ser vista como uma imagem quase oficial do memorável evento.

A ênfase da composição, no entanto, não está na ação heróica de D. Pedro. Tanto o príncipe, quanto diversas figuras que o acompanham,  dirigem seus olhares para o céu, de onde desce um raio de luz que ilumina a cena. Nesta representação, não está em jogo a habilidade política de D. Pedro, tampouco seu caráter ou capacidade de liderança. A imagem vincula o evento à providência divina, diminuindo com isso o tom heróico e voluntarioso da figura do príncipe e reafirmando a legitimidade dos herdeiros da casa de Bragança ao trono do futuro império tropical. Neste aspecto, a obra tem mais em comum com as imagens da Aclamação e da Coroação de Debret, do que com Independência ou Morte! de Pedro Américo. Para que a ação de D. Pedro se tornasse o tema central da obra de Pedro Américo foram necessárias mais de quatro décadas de transformações políticas e culturais.”)

 

 

 

DpedroI-brasil-full.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"D. Pedro na qualidade de imperador do Brasil.
Artista [AUTOR DA PINTURA DE D. PEDRO I]
:

Simplício Rodrigues de Sá"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COROA IMPERIAL DE D. PEDRO II (MUSEU IMPERIAL DE

PETRÓPOLIS, ESTADO DO RIO, BRASIL): ESSA IMPRESSIONA

ATÉ QUEM VIVE, em nossos dias, EM REINOS E PRINCIPADOS 

EUROPEUS (*)!

(http://blogaleste.blogspot.com/2009/06/coroas-e-tal-3.html)

 

(*) RECOMENDA-SE AO SENHORES TURISTAS QUE ASSISTAM,

EM PETRÓPOLIS, NO REFERIDO MUSEU, À NOITE, UM

ESPETÁCULO DESLUMBRANTE DE SOM E LUZ, de nível

verdadeiramente internacional, que só não é mais bonito

do que o objeto acima exibido porque este último 

foi feito para não ser superado por cousa alguma!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NO PRIMEIRO LIVRO DE ATHOS CARDOSO [UM DOS

MAIORES CONHECEDORES, NO MUNDO, DA HISTÓRIA DA

COMUNICAÇÃO DE MASSA (não apenas a nacional),

PESQUISADOR, COLECIONADOR E PROFESSOR QUE RESIDE,  

NA ATUALIDADE, EM BRASÍLIA-DF], O QUE É AVENTURA

(SÃO PAULO:  BRASILIENSE, 1987; Coleção Primeiros Passos), 

ESSE ESTUDIOSO ASSINALOU, ORGULHOSAMENTE, EM RESUMO

AUTOBIOGRÁFICO, QUE UMA NETA SUA NASCEU EM MANAUS,

ESTADO DO AMAZONAS  (BRASIL), CIDADE ONDE ATHOS CARDOSO 

RESIDIU, COM SUA FAMÍLIA, EM RAZÃO DE SUAS ATIVIDADES

PROFISSIONAIS [A PROFª EDINA CARDOSO, SUA ESPOSA,

ESCREVEU, SOBRE O ROMANCE MAD MARIA, DE MÁRCIO

SOUZA, MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA]

(Só a reprodução da imagem da capa do livro do Professor Athos,

que é mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília e

ex-professor do Curso de Graduação em Jornalismo do Uniceub - DF:

http://www.leonardodavinci.com.br/categ.asp?pagina=11&categ=180)

 

 

 

UM ESTADISTA QUE MUITO GOSTAVA DE PARTICIPAR DE INDESCRITÍVEIS AVENTURAS:

D. PEDRO DE ALCÂNTARA (D. PEDRO I), um português [nascido e falecido em QUELUZ,

PORTUGAL] que proclamou a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL... de PORTUGAL - e

também foi REI DE PORTUGAL (D. PEDRO IV) [PRIMEIRO IMPERADOR DO BRASIL E

28º REI DE PORTUGAL, tinha o estadista um nome verdadeiramente extenso:

Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

(http://escuta.estudiolivre.org/2009/01/21/teatro-pedro-e-domita-fevereiro-de-2009/,

fonte do nome completo do PRIMEIRO IMPERADOR DO BRASIL, D. PEDRO I:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ISABEL LUSTOSA, DA CASA DE RUI BARBOSA:

HISTORIADORA E PESQUISADORA DA CARICATURA E

DAS ARTES GRÁFICAS NO BRASIL

(http://www.kalunga.com.br/revista/v2/2009/09_setembro/03_entrevista.asp,

onde consta que um título dessa autora é:

D. Pedro I – Um Herói sem nenhum caráter,  sendo que

ela escreveu: "(D. Pedro I) Foi o mais apaixonado dos brasileiros,

o mais agressivo dos jacobinos, o mais famoso antilusitano”,

todavia ANGELO AGOSTINI viveu no tempo de D. PEDRO II,

filho do mencionado imperador-estroina)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SEGUNDO REINADO BRASILEIRO, chefiado por DOM PEDRO II,

imperador do Brasil de 1840 até 1889, quando foi proclamada a República,

foi objeto de incontáveis ironias e gozações do genial ANGELO AGOSTINI,

que viveu até 1910, ano em que o grande artista italiano-brasileiro faleceu, no

Rio de Janeiro

(Só a pintura do Imperador, sem a legenda acida conferida, pode ser

encontrada, na Web, em:

http://www.oberlin.edu/faculty/svolk/110s08syllabus-Main.htm, onde

se pode ler o seguinte crédito do quadro:

"Dom Pedro II of Brazil, [retratado pelo pintor] Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1872)")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGOSTINI POR AGOSTINI

(http://blogdogutemberg.blogspot.com/2009/01/o-numero-1-dos-quadrinhos-2.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PÁGINA DE ANGELO AGOSTINI EM

LIVRO ORGANIZADO E APRESENTADO

POR ATHOS CARDOSO

(http://www.universohq.com/quadrinhos/especial_agostini.cfm)

 

  

 

As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora: os primeiros quadrinhos brasileiros 1869-1883
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Capa do álbum histórico sobre a obra de Angelo Agostini"

[O prefácio da obra foi escrito pelo Embaixador da Itália no Brasil]

(http://www.universohq.com/quadrinhos/especial_agostini.cfm,

artigo sobre esse livro, por Gian Danton (Macapá-AP, 11.10.2002): http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=759)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANGELO AGOSTINI (Vercelli, Itália, 1843 - Rio de Janeiro, Brasil, 1910)

(http://www.universohq.com/quadrinhos/especial_agostini.cfm)

OBS. - AGOSTINI VEIO PARA O BRASIL QUANDO TINHA 16 ANOS

DE IDADE, DE ACORDO COM O VERBETE CONCERNENTE DA

WIKIPÉDIA: "(...) {Agostini} Viveu sua infância e adolescência em Paris, e em 1859, com dezesseis anos, veio para São Paulo com a sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini. (...)".

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Angelo_Agostini)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOVO LIVRO ORGANIZADO E APRESENTADO POR ATHOS CARDOSO

(este não trata da arte de Angelo Agostini, mas do traço de J. Carlos):

"Conselho Editorial do Senado lança livro sobre O Tico-Tico"

[VEJA ÚLTIMA NOTÍCIA ADIANTE TRANSCRITA]

(http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n26082009_05.cfm)

 

 

 

 

 

"(...) Angelo Agostini (1843 - 1910) foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado [brasileiro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Reinado), período que vai de 1840 a 1889, quando foi proclamada a República, ou de 1831 a 1889, se considerado o período regencial que antecedeu o governo de D. Pedro II]. (...) Publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo. Mais tarde publica outro personagem, Zé Caipora.  (...) Agostini esteve à frente de sua época, criou um estilo, influenciou e tornou a caricatura, a sátira política e os quadrinhos parte de nossa nascente imprensa. Por esses feitos, o dia 30 de janeiro ficou instituído como o Dia do Quadrinho Nacional. (...)"

(GUTEMBERG, coordenador de comunicação na União dos Municípios da Bahia, artigo [cuja segunda parte adiante está transcrita] contido em:

http://blogdogutemberg.blogspot.com/2009/01/o-numero-1-dos-quadrinhos-1.html)

 

(*) - De acordo com o verbete 'Segundo Reinado', da Wikipédia, "(...) É historicamente incorreto referir-se a este período como 'segundo império', já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro e segundo reinados. (...)". Entre os governos de D. Pedro I e o de seu filho, D. Pedro II, governaram o Brasil (que desde 1822 já era independente de Portugal) os regentes Feijó e Marquês de Olinda [Pedro de Araújo Lima] (http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Reinado).

 

 

 

"(...) há seqüências de panorâmicas, que só seriam usadas nos quadrinhos ianques com Tarzã, na década de 20 do século XX. Outra cena mostra até um sonho, com o desenho envolvido por nuvens para demonstrar que os acontecimentos não devem ser lidos de forma literal. Em suma, Agostini antecipou muitas das técnicas que só seriam usadas pelos norte-americanos muito tempo depois. Só por isso, o álbum já vale a pena. Mas quem comprá-lo vai poder ter a oportunidade também de conhecer o primeiro herói brasileiro de quadrinhos, e também a primeira heroína, a índia Inaiá (...)".

(GIAN DANTON, artigo "A primeira hq de aventura" [Macapá, 11.10.2002],

no Digestivo Cultural: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=759)

 

 

 

 

 

 

 

                                                 Em memória dos imortais artistas gráficos Angelo Agostini,

                                                 J. Carlos e Nássara, para

                                                 Athos e Edina Cardoso, a

                                                 Gian Danton (colunista do Digestivo Cultural online),

                                                 Gutemberg (da União dos Municípios da Bahia),

                                                 Marcelo Naranjo (colaborador do portal Universo HQ),

                                                 Isabel Lustosa (pesquisadora da FCRB) e a                                

                                                 Cássio Loredano, colega-pesquisador de ATHOS

                                                 e colega-criador de AGOSTINI

 

 

 

6.4.2010 - A programação do Seminário Angelo Agostini acaba de ser divulgada - Angelo Agostini está no centro das atenções de vários pesquisadores que apresentarão comunicações e debaterão, na Casa de Rui Barbosa (Rio, Brasil) a respeito da vida e da obra do desenhista e argumentista que, felizmente, não foi esquecido no ano do centenário de seu falecimento [o dia exato já aconteceu: 28.1.2010]. A  organização do evento está a cargo da pesquisadora e escritora Isabel Lustosa (*) - e Athos Cardoso será um dos expositores. Como sempre acontece nos eventos que a CASA DE RUI promove, prenuncia-se o sucesso do Seminário. A seguir, a programação do evento.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

(*) - Essa pesquisadora da FCRB publicou vários livros, sendo um deles "Nássara: o perfeito fazedor de artes" (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999).

 

 

NOVOS DIAS E HORÁRIOS [ATUALIZAÇÃO: sexta-feira, 10.9.2010, 20h42]:

 

"Angelo Agostini: 100 anos depois

 
Clique na foto para ampliar

A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) promove, nos dias 15, 16 e 17 de setembro, em seu auditório, o seminário Angelo Agostini: 100 anos depois. Coordenado por Isabel Lustosa, o seminário reunirá, pela primeira vez, todos os especialistas na vida e obra de Angelo Agostini. A participação é gratuita. Mais informações:  21 3289-4640  21 3289-4640 e [email protected]

O homenageado foi o maior caricaturista da imprensa brasileira do século XIX. Italiano que se estabeleceu em São Paulo durante a década de 1860, Agostini começou ali uma carreira que só se encerraria em 1910. No Rio de Janeiro, para onde se transferiu na década seguinte, ele atuou em várias publicações até criar a sua "Revista Ilustrada" (1876/1898), a de vida mais longa do gênero em seu tempo. Abolicionista, anticlerical, republicano e dono de um traço e de um humor sofisticados, Agostini teve atuação marcante na história do Brasil imperial. Ele foi um precursor das histórias em quadrinho e exerceu grande influência sobre as gerações de caricaturistas que o sucederam.

Paralelo ao seminário, haverá a exposição Angelo Agostini o chargista e seu tempo, no hall da FCRB. A mostra é composta de painés fotográficos e vitrines com exemplares da Revistas Ilustradas, pertencentes ao acervo da FCRB - coleção Plínio Doyle. A curadoria é do pesquisador Luiz Guilherme Teixeira Sodré, o design é de Stela Kaz e a pesquisa, do pesquisador Pedro Krause.

Programação

:: Dia 15/09

10h

Agostini: percalços de uma longa investigação:  Antonio Luiz Cagnin (ECA/USP)
Esse ilustre desconhecido - história e memória de Angelo Agostini: Marcelo Balaban (História/UnB)

Debatedor: Antonio Herculano (FCRB)

14h

Guerra do Paraguai no traço de Agostini: Ricardo Salles (História/Unirio)

A escravidão e a campanha abolicionista: Gilberto Maringoni (Comunicação/Cásper Líbero)
As pernas finas do Imperador - riso, crítica e intimidade nos desenhos de A. Agostini sobre d. Pedro II: Lilia Moritz Schwarcz (Antropologia/USP)

Debatedor: Eduardo Silva (FCRB)

18h -  Inauguração da exposição Angelo Agostini o chargista e seu tempo

:: Dia 16/09

10h

O anti-lusitanismo e a polemica com Bordalo: Isabel Lustosa  (FCRB)
O humor na fronteira entre religião e a politica: Maria da Conceição F. Pires (UFV/BN) 

Debatedor: Marco Morel (História/Uerj)

14h

A imprensa paulistana do tempo de Agostini: Brás Ciro Gallotta (História/PUC-SP)
A São Paulo de Angelo Agostini: Ana Luiza Martins (CONDEPHAAT/Secretaria de Cultura/SP)
Fleuiss e Agostini, aproximações e divergências: Laura Nery (História/Uerj)

Debatedor: Lucia Guimarães (História/Uerj)

:: Dia 17/09

10h

Técnicas de impressão, da litografia ao clichê: Letícia Pedruzzi (Centro de Artes/UFES)   
Nhô Quin e Zé Caipora: Athos Eichler Cardoso (FAC/UnB)

Debatedor: Tânia Bessone (História/Uerj)

14h

Lápis e pincel nas mãos de um artista: o Brasil de Angelo Agostini: Rosangela de Jesus Silva (IFCH/UNICAMP)
A Revista Ilustrada (1876-1898): síntese de uma época: Marcus Tadeu Daniel Ribeiro (IPHAN)Angelo Agostini e Abigail de Andrade: uma paixõa interdita no Segundo Reinado: Claudia Oliveira (Escola de Belas Artes/UFRJ)

 Debatedor: Rafael Cardoso (Depto de Design/PUC)"

(http://www.casaruibarbosa.gov.br/template_01/default.asp?VID_Secao=9&VID_Materia=1855)


 

 

 

PROGRAMAÇÃO ANTES DA MUDANÇA

(não considere: OS DIAS E HORÁRIOS CORRETOS

ACIMA ESTÃO INDICADOS)



Seminário Angelo Agostini (27, 28 e 29 de setembro)

Fundação Casa de Rui Barbosa

Dia 27

Manhã: (de 10 a 12:30)

Trajetória de Angelo Agostini: Marcelo Balaban
A imprensa paulistana do tempo de Agostini: Brás Ciro Gallotta

Debatedor: Antonio Herculano

Tarde: (de 14:30 às 18:00 - com intervalo para café)

A São Paulo de Angelo Agostini: Ana Luiza
Fleuiss e Agostini, aproximações e divergências: Laura Nery
Nhô Quin e Zé Caipora: Athos Eichler Cardoso

Debatedor: Lucia Guimarães


Dia 28

Manhã: (de 10 a 12:30)

O anti-lusitanismo e a polemica com Bordalo: Isabel Lustosa
Anti-clericalismo e a Questão dos Bispos: Conceição Pires

Debatedor: Marco Morel

Tarde: (de 14:30 às 18:00 - com intervalo para café)

Guerra do Paraguai no traço de Agostini: Ricardo Salles
A escravidão e a campanha abolicionista: Gilberto Maringoni
D. Pedro II e Agostini: Lilia Moritz Schwarcz

Debatedor: Eduardo Silva


Dia 29

Manhã: (de 10 a 12:30)

A Arte de Angelo Agostini: Rosangela de Jesus Silva
Técnicas de impressão, da litografia ao clichê: Letícia Petrucci

Debatedor: Rafael Cardoso

Tarde: (de 14:30 às 18:00 - com intervalo para café)

A Revista Ilustrada (1876-1898): síntese de uma época: Marcus Tadeu Daniel
Ribeiro
Historiografia sobre Agostini: Tania de Luca
Os percalços de uma longa investigação: Antonio Luiz Cagnin

Debatedor: Tania Bessone

 

ENDEREÇO DA FCRB (Fundação Casa de Rui Barbosa):

Rua São Clemente, nº 134 - Bairro:  Botafogo - CEP: 22260-000 - Rio de Janeiro-RJ

 

 

 

 

Zé Caipora em apuros
 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Zé Caipora em apuros, no traço expressivo de Angelo Agostini"

(http://www.universohq.com/quadrinhos/especial_agostini.cfm)

 

 

Nhô-Quim e o espelho
 

 

 

 

 

 

 

 

"Drama de um caipira na cidade grande: Nhô-Quim briga com o próprio reflexo no espelho"

(http://www.universohq.com/quadrinhos/especial_agostini.cfm)

 

 

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O JORNALISTA GUTEMBERG, EM SEU BLOG, ESCREVEU SOBRE ANGELO AGOSTINI

 

"30 Janeiro 2009

 

O número 1 dos quadrinhos (2)

 

 
Revolucionária no uso de elementos narrativos da linguagem dos quadrinhos que só viriam a ser “descobertos” no século seguinte e por adotar um estilo realista de desenho indo de encontro à estética cartunesca vigente no período, a saga de Zé Caipora começa com uma deliciosa comédia de erros e depois se transforma numa grande aventura, emocionante e realista onde o personagem aos poucos se revela um herói épico. Agostini experimenta ousadas diagramações de página, enquadramentos cinematográficos, grandes cenas panorâmicas, coloca os personagens em situação dramática e cria a primeira heroína universal dos quadrinhos: a índia Inaiá. Toda essa revolução pode ser apreciada no álbum As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora: os primeiros quadrinhos brasileiros, um belíssimo trabalho organizado pelo professor Athos Eichler Cardoso e publicado pelo Senado Federal em 2002.

ZÉ CAIPORA
 
A segunda personagem fixa, Zé Caipora, praticamente mantém a mesma temática de Nhô Quim. Personagem que precede o Jeca, Pedro Malazartes, Macunaíma e outros famosos da galeria de ladinos brasileiros. Seu tipo físico é do caboclo de pés descalços, barriga proeminente e notável às situações mais escabrosas. As Aventuras de Zé Caipora ganharam as páginas da Revista Ilustrada em 1883. Interrompidas várias vezes, 35 capítulos foram republicados na revista Don Quixote, Outros tantos inéditos sairiam em O Malho, até 15 de dezembro de 1906, quando as peripécias de Zé Caipora desapareceram para sempre.
 
Com esta criação, o nome de Agostini garantiu definitivamente um lugar de honra na história dos quadrinhos modernos. Segundo Eichler Cardoso, o sucesso do personagem deve-se a dois fatores principais: “o traço realista e a temática de aventuras, que deram dimensão e conteúdo psicológico à narrativa”. Caipora era uma palavra comum na segunda metade do século XIX, associada a pessoas fracassadas ou com pouca sorte.
Aventureiro, cômico e romântico, Caipora tornou-se popular rapidamente. Suas peripécias pelo interior do País e pelas florestas alimentavam a imaginação dos leitores. O traço fino e realista de Agostini dava vida a boiadeiros, onças, sucuris, macacos e índios. Além de inaugurar um estilo que inspirou quadrinhos das décadas seguintes, Ângelo Agostini criou cenas em dois planos, referência do teatro medieval, e também abriu caminho para a sensualidade, criado a primeira heroína dos quadrinhos: a índia Inaiá, protetora e guia de Zé Caipora, que, com os seios à mostra, representa o mito das amazonas.
 
Todo esse talento de Agostini, que José do Patrocínio considerava “o mais brasileiros dos brasileiros”, ficou relativamente esquecido a partir de 1910. Com o resgate e a publicação das histórias de Nhô Quim e Zé Caipora, a nova geração pode rever  o pioneirismo do ilustrador Angelo Agostini. É bom lembrar que a nossa primeira história em quadrinhos de longa duração foi homenageado em selo dos Correios. A data inicial de sua publicação, 30 de janeiro, é hoje comemorada como o Dia do Quadrinho Nacional, e Angelo Agostini passou a ser, a partir de 1984, o nome do troféu que representa o mais importante prêmio concebido pela Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo.
 
“O mito do Menino Amarelo como primeiro personagem da história em quadrinhos, atravessado na garganta de muitos estudiosos, principalmente belgas e franceses, ficará abalado. Zé Caipora será a lenha na fogueira da contestação que ameaça extinguir-se por falta de combustível. Poderá o Menino Amarelo ser considerado o primeiro personagem e a primeira história em quadrinhos so porque tem balão e moldura?
 
Zé Caipora mostra tudo o que as modernas histórias em quadrinhos têm, antecipando-e em quase meio século às obras-primas de Hal Foster, com Tarzan e Príncipe Valente; Alex Raymond, com Flash Gordon e Jim das Selvas; e Roy Crane, com o Capitão César. Só não possui o balão, que os dois primeiros, também, não usaram”, conclui Athos Eichler Cardoso.
 
Agostini inovou o que existia em história em quadrinhos, substituindo a caricatura pelos desenhos realistas e o humorismo pela aventura de ação. Foi o primeiro a explorar o suspense, deixando o leitor na expectativa ate o capítulo seguinte. A obra de Athos é uma justa homenagem ao primeiro herói dos quadrinhos de aventuras. Assim, o Brasil, até nos quadrinhos tem um passado que faz parte de sua identidade. Vale conferir". (GUTEMBERG)

 

(http://blogdogutemberg.blogspot.com/2009/01/o-numero-1-dos-quadrinhos-2.html,

sendo que, no dia anterior, 29.1.2009, Gutemberg havia publicado o primeiro artigo sobre Agostini, que pode ser lido em:

http://blogdogutemberg.blogspot.com/2009/01/o-numero-1-dos-quadrinhos-1.html,

onde o jornalista e radialista informa que "Este artigo, de minha autoria, foi publicado no jornal A Tarde (21/07/2002)")

 

SOBRE O AUTOR DO ARTIGO ACIMA TRANSCRITO: 

"Jornalista profissional formado pela Escola de Biblioteconomia e Comunicação da UFBa em 1979. Registro Profissional DRT-BA 761. Atuou nos jornais Tribuna da Bahia, Diário de Notícias, Correio da Bahia, A Tarde e Bahia Hoje como repórter, redator e Editor de Cultura. Atuou ainda na Rádio Cruzeiro da Bahia (repórter), Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (gerente de produção), TV Itapuã (produtor) e rádios Piatã e Bandeirantes (produtor de programas). Atualmente exerce a função de Coordenador de Comunicação na União dos Municípios da Bahia"

(http://blogdogutemberg.blogspot.com/2009/01/o-numero-1-dos-quadrinhos-2.html)


 

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NO site UNIVERSO HQNOTÍCIA SOBRE NOVO LIVRO

ORGANIZADO E APRESENTADO PELO PESQUISADOR GAÚCHO

ATHOS EICHLER CARDOSO, autor também de O que é aventura,

best seller universitário publicado em 1987 pela Editora Brasliense

(Coleção Primeiros Passos), de São Paulo

(Texto: Marcelo Naranjo, agosto/2009)

 

"Conselho Editorial do Senado lança livro sobre O Tico-Tico

Por Marcelo Naranjo    |  26-08-09

Memórias d'O Tico-Tico - Juquinha, Giby e Miss Schocking O Conselho Editorial do Senado acaba de publicar o livro Memórias d'O Tico-Tico - Juquinha, Giby e Miss Schocking, com pesquisa e texto de Athos Eichler Cardoso.

A informação é do Zine Brasil e foi publicada na Agência Senado.

O álbum reúne as primeiras experiências gráficas de J. Carlos (1884-1950) nas revistas O Malho e O Tico-Tico. O autor do projeto gráfico e da capa, Josias Wanzeller da Silva, retocou todas as imagens e trabalhou na restauração e diagramação da obra.

A publicação tem 208 páginas.

É uma nova oportunidade de conferir a trajetória desse importante título, lançado inicialmente como publicação semanal, em 1905, e que posteriormente se tornaria revista periódica e ganharia diversas edições especiais, influenciando nomes como Carlos Drummond de Andrade.

Em 2006, dois livros foram lançados tendo O Tico-Tico como tema: O Tico-Tico 100 Anos - Centenário da Primeira Revista de Quadrinhos do Brasil (Opera Graphica) e O Tico-Tico: Cem anos de revista (Via Lettera)". (MARCELO NARANJO)

(http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n26082009_05.cfm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O RESULTADO - de relevância internacional - DA NOVA

PESQUISA DE ATHOS CARDOSO esgotou-se em menos

de um mês, depois do lançamento: COM PEDIDOS DE PESQUISADORES,

ARTISTAS GRÁFICOS (QUE ADMIRAM E ESTUDAM A ARTE DE J. CARLOS) E

BIBLIOTECAS DE UNIVERSIDADES DE VÁRIOS PAÍSES, O NÚMERO DE

EXEMPLARES IMPRESSOS DEVERIA TER SIDO MUITO MAIOR!

(Cabe ser lançada, por conseguinte - sem demora -, nova tiragem dessa

fabulosa obra)

(http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=9377&secao=Celebridades&data=20100107)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IMAGEM DA CAPA DE LIVRO DE CÁSSIO LOREDANO

SOBRE J. CARLOS: criador pesquisa a arte de criador

(http://www.capivaraeditora.com.br/catalogos_2.php?cod_produtos=8)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CÁSSIO LOREDANO, que também pesquisou

a vida e a obra de J. Carlos

(Só a foto do desenhista e pesquisador,

sem a legenda acima redigida:

http://veja.abril.com.br/161002/p_138.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REVISTA PARA TODOS, desenho da capa: J. Carlos

(http://paratodos4all.wordpress.com/2009/06/09/release-paratodos/)

 

 

 

 
J. Carlos - Revista Para Todos - 1927.
http://www.jotacarlos.org/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"J. Carlos - Revista Para Todos - 1927

http://www.jotacarlos.org/".

(http://dubdudu.tumblr.com/post/435701266

 

 

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REPRODUÇÃO DA IMAGEM DA CAPA

DO LIVRO DE ISABEL LUSTOSA, A

ORGANIZADORA DO EVENTO, SOBRE

O CARICATURISTA NÁSSARA

(http://www.editoras.com/relume/016063.htm