Caixões brancos são para virgens

[Flávio Bittencourt]

Caixões brancos são para virgens

Trata-se de lenda urbana muito conhecida em Portugal.

"Uma mala cheia de galos de Barcelos

Por Hoje Macau | 8 Nov 2010

Mulher de Hu Jintao aventura-se nas compras por lojas de artesanato

A mulher do presidente da China visitou ontem o Castelo de São Jorge, em Lisboa, ouviu explicações históricas, recebeu presentes e terminou a visita dentro das lojas de artesanato, a comprar peças “fabricadas em Portugal”. De calças pretas, sapatos rasos da mesma cor e casaco avermelhado, Liu Yongqing, mulher de Hu Jintao, chegou ontem de manhã, acompanhada pela sua comitiva, ao Castelo de São Jorge, onde a esperava unicamente a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, e o presidente da empresa municipal responsável pela animação cultural (EGEAC).
A chegada em carros oficiais com batedores à frente foi aparatosa para as ruas estreitas e tranquilas da freguesia do Castelo, numa manhã de domingo. Uma guia do castelo tratou de conduzir a visita, dando as necessárias explicações sobre o património lisboeta, que iam sendo descodificadas por uma tradutora chinesa, à visitante atenta, mas de semblante sério e pose austera. Contudo, bastaram alguns minutos para o clima se aligeirar e a sua postura mudar, revelando uma mulher risonha, que fazia perguntas, interagia e até posava para as fotos. (...)".
 

(http://hojemacau.com.mo/?p=4808)

(http://egg101.com/?p=684)

(http://gseparalucaslore.blogspot.com/)

"Cidades & Roteiros | 21.11.2009

Museu de Cultura Sepulcral em Kassel lança olhar sobre tema da morte

 

Carros fúnebres fazem parte da coleção

Museu de Cultura Sepulcral em Kassel, na região central da Alemanha, está alojado em um edifício moderno e bem iluminado - uma boa escolha para um museu que trata do tema da morte.

 

Em Kassel, encontra-se um museu único na Alemanha, o Museu de Cultura Sepulcral. Através de objetos e instalações multimídias, o museu lança um olhar sobre as tradições em torno da cultura da morte.

A experiência universal de luto e perda impulsionou a criatividade desde o início dos tempos. Portanto, não é surpresa que, para além dos objetos da cultura europeia de morte e luto, o museu também oferece uma programação onde está presente a dança, por exemplo.

 

Da perda à dança flamenca

 

A programação do museu inclui esporadicamente a dança, pois através dela expressamos nossas emoções, explicou Reiner Sörries, diretor do museu em Kassel. Esse é o caso, por exemplo, do flamenco.

"Há dezenas de filmes em que se dança o flamenco como uma expressão de amor perdido, e toda essa ira, toda essa fúria se manifesta nessa dança", disse Sörries, para quem muitas perdas se assemelham à experiência definitiva da morte. "Esse tipo de perda nos acompanha ao longo da vida, e nós precisamos encontrar maneiras de expressá-la."

Encontrar uma expressão para perdas definitivas, principalmente para perdas proporcionadas pela morte foi uma necessidade para culturas de várias partes do mundo – de canções a lápides, passando por rituais fúnebres, cheios de tradição e surpreendentemente diversificados.

 

Caixões coloridos

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caixão em forma de galo pode ser visto em Kassel

 

   

 

 

O museu funciona desde 1992. "A coleção do museu é direcionada principalmente à Europa Central, à cultura fúnebre alemã desde o início da era moderna, ou seja, desde os séculos 16 e 17", disse o diretor.

No museu, podem ser vistos objetos como caixões, carros fúnebres, vestuário de luto e jóias. Como, por exemplo, uma exposição especial com ataúdes de Gana, onde uma cultura própria de caixões se desenvolveu nos últimos anos.

O país tem abandonado as tradições de caixões sombrios, e apresenta agora caixões com cores brilhantes, em formas de instrumentos musicais, carros ou animais – qualquer objeto que o morto considerava importante. Um caixão de Gana, que tem a forma de um galo, tornou-se parte da coleção permanente do museu.

 

Símbolos da morte

O que seria de um museu da morte, na Europa, sem a peste medieval? O museu exibe obras de arte dos séculos 15 e 16, quando a peste negra se espalhou pelo continente. Surgiram ciclos de pinturas que retratam uma figura esquelética da morte, dançando em círculos com humanos.

Em um grupo de 42 pares de figuras de Basileia, na Suíça, um parceiro em cada par é humano, enquanto o outro é a figura da morte. Segundo Sörries, a figura humana pode ser "o imperador, o papa, um rei ou um nobre. Mas também poderia ser uma mãe, uma criança ou um mendigo. Ou seja: a morte é companheira de todos, independentemente de sua posição ou nome."

A arquitetura do museu, por outro lado, contrasta propositalmente com o sombrio e opressor tema da morte. Trata-se de um edifício moderno, bastante iluminado, localizado no ponto mais elevado do centro de Kassel. Isso também, explicou o diretor Reiner Sörries, é simbólico.

Autor: Michael Przibilla (ln)

Revisão: Carlos Albuquerque".

 

(http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4874161,00.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

                         

                        Penhoradamente agradecendo a Luciana do Rocio Mallon

 

                        pela competente recontação de impressionante lenda portuguesa,

         

                        com certeza

 

 

 

  

 

 

 

1.12.2010 - A lenda dos sepultamentos de virgens tendo que acontecer com as mesmas em caixões brancos é muito estranha - Há um exagero nela que parece ser tipicamente lusitano, o que significa que imagino que dificilmente essa narrativa popular teria sido inventada no Brasil. (Luciana do Rocio Mallon relatou a lenda.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

A tradição que diz que as virgens só devem ser enterradas em caixões brancos vem do antigo Egito .

Reza a lenda que a deusa Vesta , deusa da virgindade e pureza , dizia que se um dia falecesse queria ser enterrada em um caixão branco porque esta era cor que melhor representaria a sua inocência . Um certo dia , Vesta caiu em um sono profundo e todos pensavam que ela tinha morrido . Então colocaram esta moça num caixão alvo . No meio do velório , a defunta despertou e exclamou :

- Eu não morri , apenas fiz uma viagem e agora estou de volta !

- A partir de hoje , toda a donzela que morrer virgem deverá ser enterrada em um caixão branco e quem enterrar uma mulher que não seja mais pura num caixão alvo levará um grande castigo .

Assim a partir desta lenda surgiu a tradição de que toda a virgem deveria ser enterrada em um caixão branco .

Os anos se passaram e veio a Idade Média . Numa vila , existia uma jovem chamada Lara . Um certo dia esta moça , ainda solteira , apareceu grávida . Para que ela não fosse punida pela Inquisição , sua família escondeu a gestante no meio da floresta . Após dar a luz ao seu filho no meio do mato , esta mulher voltou para a vila e mentiu que o neném era seu primo de uma tia distante . Alguns dias depois , Lara faleceu de tuberculose . Então a mãe dela , dona Gertrudes , encomendou um caixão branco para que ninguém suspeitasse que sua filha não era mais donzela . Naquele mesmo dia , Gertrudes sonhou com uma moça com vestes egípcias , que disse :

- Eu sou a deusa Vesta do antigo Egito !

- Você não deve enterrar a sua filha num caixão branco , pois ela não é mais virgem .

- Consiga um caixão de outra cor , senão você e toda a sua família será castigada .

Desta maneira , a mulher foi atrás de um outro caixão para enterrar Lara".

(http://www.gargantadaserpente.com/veneno/luciana_rocio/34.shtml)

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Glaucosk fez pesquisa, para Ovopédia, sobre raças de galinhas,

tendo estabelecido o seguinte quadro de comparação.

"Mundo dos Ovos - Simplesmente tudo sobre ovos 

(...)

Raças de Galinhas

Posted in Ovopédia by Glaucosk on 16 Aug 2010

(http://egg101.com/?p=684)