Aniki-bobó e Cat Balou

Há nomes lendários da cultura de massa do século passado, que, além de charmosos, terminaram por ficar envoltos numa atmosfera de quase mística religiosidade pagã, onde o templo é a sala de projeção, a missa leiga é o filme e os deuses são vários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

ANIKI-BOBÓ: roteiro adaptado

(http://morreraler.blogspot.com/2008_07_01_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dante Alighieri

(http://en.academic.ru/dic.nsf/enwiki/4706)

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://cn.last.fm/label/Biscoito+Fino)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Oswald de Andrade em família

(http://geraldofreire.uol.com.br/familia_de_oswald_de_andrade.jpeg)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CAT BALLOU, foto de cena extraordinária,

numa época em que o racismo, nos EUA,

ainda era exacerbado, sendo que JANE FONDA

lutou contra as discriminações de "minorias"

e maiorias economicamente desfavorecidas

(Sem a legenda acima lida, a foto está, na web, em

http://www.homevideos.com/revcom/41b.htm)

  

 

 

 

Jane Fonda in Cat Ballou (1965) por cinema_lasuperlativ2.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JANE FONDA É CAT BALLOU

(http://www.flickr.com/photos/21058094@N04/2898880335/)

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Rare French release poster of Jane Fonda in the 1965 western comedy "Cat Ballou". Did you know the film was originally shot under the title "The Ballad of Cat Ballou" ?"
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

(http://www.screenhead.com/reviews/cat-ballou-classic-jane-fonda-on-dvd/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 (http://www3.schnittberichte.com/www/SBs/3606/catballoufonda-wc.jpg)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

JANE FONDA: os anos foram passando e ela foi ficando

cada vez mais bonita, tanto a casca estético-facial, quanto 

a polpa existencial do mais belo fruto que Deus já fez

(Só a foto, sem a legenda desta despretensiosa Coluna:

http://www.aveleyman.com/FilmCredit.aspx?FilmID=3078)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

JANE FONDA: MUITO NOVA E, JÁ TENDO ALCANÇADO A JUVENTUDE, AOS 72 ANOS DE IDADE

(http://www.usaflexnaotemigual.com.br/wp-content/uploads/2010/03/Jane-Fonda-72-anos.jpg)

 

 

 

 

 

 "(...) Guiado por Beatriz, Dante passa pelos vários céus do paraíso e encontra personagens como São Tomás de Aquino e o imperador Justiniano. Chegando ao céu de estrelas fixas, ele é interrogado pelos santos sobre suas posições filosóficas e religiosas. Depois do interrogatório, recebe permissão para prosseguir. No céu cristalino Dante adquire uma nova capacidade visual, e passa a ter visão para compreender o mundo espiritual, onde ele encontra nove círculos angélicos, concêntricos, que giram em volta de Deus. Lá, ao receber a visão da Rosa Mística, se separa de Beatriz e tem a oportunidade de sentir o amor divino que emana diretamente de Deus, 'o amor que move o Sol e as outras estrelas' ".

(HELDER DA ROCHA,

http://www.stelle.com.br/pt/index_comedia.html)

 

 

 

 

"DESSA RELIGIÃO TECNOLÓGICA, PAGÃ-MODERNA - o Cinema - O REALIZADOR PORTUGUÊS MANOEL DE OLIVEIRA É O PAPA E OS ATORES INFANTES DE ANIKI-BOBÓ SÃO OS ANJOS"

Coluna "Recontando estórias do domínio público"

 

 

 

 

 

 

                          Para Manoel de Oliveira, Nelson Pereira dos Santos e Jane Fonda,

                          em memória de Leila Diniz e

                          rememorando Oswald de Andrade e sua família, que vivem

 

 

 

 

 

31.7.2010 - Um filme é português e o outro, norte-americano, mas quando esses nomes próprios são pronunciados, há pessoas que chegam a chorar - Depois, veio Zorba, o Grego. Mas quem era, como dizem os portugueses, miúdo, ia assistir a  lendas fílmicas como Vinte Quilos de Confusão (com cenas gravadas na velha Disneylândia) e Hatari, COM O ELEFANTINHO. Não se deve falar de Help, com os Beatles, porque não se deve pronunciar esse nome em vão, fora de ambiente de culto (de cinéfilos e beatlemaníacos). No Brasil, lançado em 1966, aconteceu Rio, Verão e Amor, de Watson Macedo, com roteiro de Ziraldo. Há pessoas que não conseguem entender porque se fica aplaudindo por mais de dez minutos um senhor com mais de cem anos de idade: o cineasta português MANOEL DE OLIVEIRA. Eu o aplaudiria só por três minutos para não cansá-lo. Ele já é idoso. Mas o Prof. Dr. Manoel de Oliveira não é só patrimônio planetário. Acho que se trata de patrimônio da galáxia onde fica estrela que se chama SOL, que é menor do que ele. (No Brasil havia [e ainda há, no caso dos que estão vivos] Pelé, Garrincha, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Éder Jofre, Leila Diniz, Jorge Amado, João Gilberto, Chico Anysio, Chacrinha, César Lattes [que deveria ter recebido o Prêmio Nobel de Física], Bibi Ferreira, José Mojica Marins, Haroldo de Campos, Maria Ester Bueno, Carlos Drummond de Andrade, Ivo Pitanguy, Euclides de Jesus Zerbini, Dorival Caymmi, Nelson Pereira dos Santos, Fernanda Montenegro, Cartola, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Marcos Pontes, Henrique Mecking, outros, ainda) F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

GRUPO 2 (Portugal) INFORMA E ILUSTRA,

SOBRE O FILME ANIKI BOBÓ

(BLOG NAVEGANDO PELO DOURO)

 

"Terça-feira, 23 de Março de 2010

Aniki Bóbó de Manoel de Oliveira

 

Aniki-Bóbó é uma história com miúdos, baseada no conto de Rodrigues de Freitas "Meninos Milionários".
A história é simples e tem como ambiente de fundo a zona ribeirinha do Porto e Gaia. Retrata a rivalidade entre dois miúdos, o Carlos e o Eduardo, que gostam da mesma rapariga, de nome Teresinha. Um é atrevido, valentão e astuto enquanto o outro é tímido, bom e sossegado. A rivalidade entre ambos vai aumentando no decorrer do filme e, um dia, para tentar atrair a atenção e agradar à sua apaixonada, Carlos rouba uma boneca da Loja das Tentações, que sabia que a menina gostava e desejava ter para si.

Teresinha fica muito contente com a boneca e começa a prestar mais atenção ao Carlitos.
No entanto, um dia, numa brincadeira inocente, Eduardo escorrega e cai ao lado de um comboio que passa naquele momento. Todos, inclusive Teresinha, julgam que Carlos foi o culpado e afastam-se dele.
Carlos pensa fugir num barco ancorado no cais do rio por se sentir sozinho e abandonado pelos amigos, mas é descoberto. Finalmente, tudo se esclarece por intervenção do dono da "Loja das Tentações" que assistira ao acidente e que retira todas as suspeitas de cima do Carlitos.

Todos fazem as pazes com o rapaz e podem assim, voltar a jogar aos polícias e ladrões, ou seja, ao jogo do Aniki-Bóbó ("Anikibébé. Anikibóbó. Passarinho. Tótó. Berimbau. Cavaquinho. Salomão. Sacristão. Tu és polícia. Tu és ladrão") - fórmula mágica que, nas brincadeiras de crianças, permite determinar, sem discussão, quem é polícia e quem é ladrão.
Aniki-Bobó representa a passagem de Manoel de Oliveira do documentário para a ficção. É um filme que se desenrola numa rivalidade entre crianças que manifestam sentimentos como a hipocrisia, o egoísmo, a inveja, a superioridade.
O filme transmite uma mensagem de paz, de reconciliação feita através do dono da "loja das tentações", a todos os jovens perdidos em rivalidades inúteis. Faz um apelo à amizade, à compreensão sentida, verdadeira e real dentro das normas de convivência.
Estreou no cinema Éden, a 18 de Dezembro de 1942 e o público não acolheu com grande simpatia esta grande obra do cinema português.
Embora seja um filme protagonizado por crianças, não é um filme para crianças. Alguns críticos terão, talvez, pensado que o filme transmitia ideias erróneas sobre a vida e a inocência das crianças.