[Flávio Bittencourt]
A pequena Manuela
Nascida em 30.10.2012, ela fará 3 meses daqui a dez dias e é filha de Bruna Renata, que aqui recontara uma estória maravilhosa (verídica) para nós.
Foto: Bruno Rodrigo da Silva e Silva (tio de Manuela Vitória Silva Mahmoud Zein, a menina linda, focalizada na poltrona da casa deste colunista, hoje à tarde [20.1.2013])
Vendo a minha bengala, disseram os amigos:
"ESSA BENGALA É DE ALUMÍNIO? VOCÊ TROUXE DO HOSPITAL?"
(Bruno Rodrigo)
"UMA PERNA SUSTENTA DUAS"
(Bruna Renata)
(http://www.fibracirurgica.com.br/produtos/detalhe.php?ref=701303&linhas=22)
MUITO OBRIGADO PELA VISITA, MANUELA!
20.1.2013 - Nascida em 30.10.2012, a linda Manuela fará 3 meses daqui a dez dias e é filha de Bruna Renata, que aqui recontara uma estória maravilhosa (verídica) para nós - CONTOS DA MÃE E DE SEU IRMÃO, O TIO DA PEQUENA MANUELA, QUE A FOTOGRAFOU. F. A. L. B
CONCHA COLORIDA DAS FILIPINAS:
(http://rsiqueira.postbit.com/photos/conchas-do-mar/concha-colorida-das-filipinas.html)
"OFERTA DE IEMANJÁ
Bruna Renata
Fui para o Rio de Janeiro passar as minhas férias do final de 1998 [BRUNA RENATA MORAVA EM MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS (NORTE DO BRASIL)]. No final das férias, no último dia no Rio, antes de nossa volta a Manaus, resolvemos, eu e minha amiga Sheila, parar numa floricultura para comprar flores a serem ofertadas a Iemanjá, a Rainha do Mar. Permanecemos um pouco no calçadão de Copacabana, cada uma com uma rosa na mão e aí, enquanto uma se direcionou ao mar para jogar a rosa, a outra ficou reparando as malas [*]. Só depois de fazer as oferendas, caminharíamos até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, para pegar o frescão [ÔNIBUS GRANDE, CONFORTÁVEL, INTERNAMENTE REFRIGERADO], com destino ao Aeroporto.
Ela foi primeiro e logo retornou. Depois fui eu, com a rosa na mão, agradecer a estadia naquela cidade maravilhosa, agradecer por ter conhecido o mar - que é uma coisa linda! - e lancei a rosa ao Oceano Atlântico, para Iemanjá.
Logo em seguida, veio uma onda, lavando os meus pés. Quando a onda entrou em seu refluxo, notei que, perto dos meus pés, havia uma concha, inteira, grande, linda e colorida.
Acredito que tenha acontecido uma troca de presentes: Iemanjá retribuiu-me com aquela bela concha.
Desde então, não esqueci o episódio - e até hoje acho o mar a coisa mais linda do mundo.
(19.11.2011, relato maravilhoso [E VERÍDICO, COMO INFORMOU A SUA AUTORA], ditado, aprox. às 19h40, ao responsável pela coluna "Recontando...")
[*] - Reparar as malas; reparar o automóvel estacionado: tomar conta das malas; tomar conta do automóvel estacionado (regionalismo do Norte do Brasil).
(http://www.demochila.com.br/?p=334)
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RELATO (IGUALMENTE VERÍDICO) DO AUTOR DA
FOTOGRAFIA DA PEQUENA MANUELA, SEU TIO:
Marquinhos começou a chorar assim que soube da triste notícia
Bruno Rodrigo (*)
"Quando eu tinha dez anos de idade, cursava a terceira série de uma Escola Estadual de Manaus. A professora se chamava Edna e um dia perguntou quem tinha um mapa do Amazonas, para auxiliá-la na aula de geografia do dia seguinte.
Eu era o único aluno que tinha, em casa, um mapa do nosso Estado. Levei-o, no dia seguinte, para ela, que, mostrando-se agradecida e amiga, pegou emprestado aquele documento cartográfico a vivamente apresentar, com diferentes cores do arco-íris - ou da aquarela de um pintor de quadros de arte -, os municípios do Amazonas: Manaus, Tefé, Coari, Manacapuru, Parintins, Codajás, Itacoatiara etc. (Até hoje associo os nomes dos principais municípios às cores com as quais eles eram pintados...)
Aconteceu um fato muito triste, no mesmo dia, mais tarde: a Profª Edna veio a falecer horas depois de ter apanhado, emprestado, o meu mapa colorido do Amazonas.
Ela sofria de uma alergia aguda e recebeu, num hospital que a atendeu (SPA - Serviço de Pronto Atendimento [UNIDADE PÚBLICA DE SAÚDE] Alvorada) uma injeção de um medicamento à qual era alérgica - e morreu.
No dia seguinte, houve colegas meus que se mostraram animados - ou quase alegres, alguns, mas eles eram uma ínfima minoria -, porque não houve aula, naquele dia letivo. Por que há pessoas assim?
Marquinhos era o garoto danado da turma. Um pouco metido a valente, às vezes, e inconveniente, sempre, vivia fazendo piadas, com tudo e com todos. A professora falava uma coisa, ele "puxava" [A DISCUSSÃO DA AULA, PROPOSTA PELA MESTRA] para outra. Mas naquele dia ele mostrou sua outra faceta, a de grande e pecaminoso sofredor.
A classe foi comunicada, pela Direção da Escola, que a Profª Edna tinha morrido. Lembro-me que essa Professora tinha um [AUTOMÓVEL DE MARCA] Corsa (se não me engano, verde: ou era verde ou era vinho...).
Quando soube que a estimada Profª Edna havia morrido, Marquinhos começou a chorar. E não parou mais. Nós ficamos muito tristes - a Profª Edna era muito querida por seus alunos -, mas Marquinhos estava quase histérico. E chorava, chorava, chorava.
Perguntado se ele era da família da Professora, ele disse que não, mas:
"- Eu vivia dizendo que queria que ela morresse", o ex-"forte" Marquinhos falou, sem parar de soluçar.
Até hoje não sabemos se ele achava que seus maus pensamentos tinham contribuído para o óbito, porque ele não estava chorando de tristeza, de medo de ser punido, nem de algum tipo de falsidade para criar imagem de pessoa que se compadece.
Uma criança de dez anos não se torna, de repente, ótimo ator de teatro, nem muito menos carpideira quase profissional: Marquinhos sofria, de verdade, naquele momento de dor.
A possibilidade de que ele tenha desejado, sinceramente, a morte da nossa mestra apresentou-se, então, claramente: estava esclarecido o mistério do choro compulsivo daquele antes considerado insensível aluno impossível, tido como hiperativo, por alguns.
Mas por que um aluno travesso pode desejar o fim de uma professora?
Todos nós, que com ele convivemos, temos uma hipótese, que parece bastante plausível: ele não gostava de professor algum, porque detestava fazer deveres escolares, qualquer dever.
Mas, como era - e, se ainda estiver vivo, penso que continua sendo - uma pessoa boa, estava inconformado com os pensamentos pecaminosos que teve.
UMA COISA É NÃO SUPORTAR ESTUDAR, OUTRA É DESEJAR QUE PROFESSOR DESAPAREÇA DO MAPA. Parece que ele incorreu no pecado do desejo da morte de outrem.
(Por falar em mapa, nunca mais vi o meu mapa colorido do Amazonas, que acho que a minha estimada Professora Edna levou consigo para o céu)". (BRUNO RODRIGO)
(*) - Bruno Rodrigo é irmão da minicontista Roberta Christian, cujo relato "Desculpe, ele veio sentar no jardim" - até então inédito - foi apresentado nesta Coluna "Recontando estórias do domínio público", em fevereiro de 2010.
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AUGUSTO PESSÔA RECOMENDA:
"(...) LIVROS LEGAIS
- GRAMÁTICA DA FANTASIA de Gianni Rodari - Summus Editorial.
- GUARDADOS DO CORAÇÃO – Memorial para Contadores de Histórias de Francisco Gregório Filho - Editora Amais.
- FÁBULAS ITALIANAS de Ítalo Calvino - Editora Companhia das Letras
- DICIONÁRIO DE FOLCLORE BRASILEIRO de Câmara Cascudo - Editora Itatiaia
- VASOS SAGRADOS de Maria Inez do Espírito Santo - Ed Rocco
- MEUS CONTOS AFRICANOS - seleção de Nelson Mandela - Ed Martins
- LENDAS BRASILEIRAS de Camara Cascudo - Ediouro
- CONTOS TRADICIONAIS DO BRASIL de Camara Cascudo - Ed Itatiaia
- CONTOS POPULARES DO BRASIL de Silvio Romero - Ed Itatiaia (...)"
(http://augustopessoacontadordehistorias.blogspot.com.br/2009/08/conto-popular-manuel-da-bengala.html)
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Adaptação de Augusto Pessôa do conto popular
"MANUEL DA BENGALA":
CONTO POPULAR - Manuel da Bengala
MANUEL DA BENGALA
Há muito tempo atrás, num reino distante, era dia de grande alegria. Nasceu o filho do Rei. O Rei estava feliz e deu para seu filho o nome de Manuel. Mas logo o Rei ficou preocupado. Manuel crescia com rapidez incrível e tinha uma fome enorme. Com três dias de nascido, já comia um boi inteiro. O Rei estava assustado e mandou chamar os sábios para dar uma solução. Só que os sábios disseram ao Rei que o melhor era se livrar de Manuel. Com aquela fome tão grande poderia ser a ruína do reino. O Rei não queria se livrar de seu filho. Mandou-o então, para casa de um Barão seu amigo. Manuel, que de tanto crescer já parecia um rapazinho, aceitou ir para a casa do Barão. Mas pediu ao pai uma bengala de prata maciça. O Rei lhe deu a bengala e Manuel passou a ser conhecido como: Manuel da Bengala.
Na verdade, a casa do Barão era uma fazenda. Um canavial enorme. De perder de vista. Era época do início do corte da cana. O Barão aceitou Manuel na fazenda, mas disse que ele teria que trabalhar. Manuel, que também tinha uma força tremenda, pediu ao Barão uma foice. O Barão lhe deu a foice. Manuel pegou o instrumento e...ZAPT!! ZAPT!!! ZAPT!!! Em meia hora cortou toda a cana-de-açúcar do canavial. O Barão ficou besta. Aquilo era trabalho para mais de um mês. E Manuel o fez em meia hora. O nobre resolveu então, fazer uma ceia em homenagem a Manuel. Mandou matar três porcos e oito galinhas. Só que Manuel comeu tudo e pediu mais. Aquilo não deu nem para tapar o buraco do dente. O Barão ficou assustado, mas mandou matar mais três bois, quatro porcos e vinte galinhas. Que Manuel comeu tudo sozinho. O nobre ficou desesperado e mandou Manuel de volta ao Rei. Com aquela fome tão grande, o rapaz seria sua ruína.
O Rei recebeu Manuel de volta, mas teve logo que mandá-lo embora pelo mundo. Manuel aceitou ir pelo mundo, mas pediu ao pai uma carroça. Subiu na carroça e foi andando. Andou... andou... andou... até que passou por um campo muito bonito onde um homem capinava. Quando o homem do campo viu Manuel, achou engraçado aquele menino que mais parecia um homem, e perguntou:
- Oh menino, que mais parece um homem, como é teu nome? Pra onde você vai?
- Eu sou Manuel da Bengala. E vou pelo mundo!!
- Posso ir contigo?
- Vamos!!
Manuel perguntou como era o nome do homem do campo e ele respondeu que se chamava Arranca Serra. E os dois seguiram viagem. Andaram... andaram... andaram... até que passaram por um grande rio onde um homem pescava. Quando o homem do rio viu Manuel, achou engraçado aquele menino que mais parecia um homem, e perguntou:
- Oh menino, que mais parece um homem, como é teu nome? Para onde você vai?
- Eu sou Manuel da Bengala. E vou pelo mundo!!
- Posso ir contigo?
- Vamos!!
Manuel perguntou como era o nome do homem do rio e ele respondeu que se chamava Passavau. Os três seguiram viagem. Decidiram que cada dia um sairia para arrumar comida para os outros. O primeiro foi o Arranca Serra. Pegou uma arma e saiu procurando. Procura daqui... procura dali... e nada. Até que encontrou um garotinho que tinha uma cara gozada, um chapeuzinho de ferro na cabeça e um cachimbo na boca.
- Oh moço, me dá fogo pr'o meu cachimbo?
- Sai pra lá, menino. Eu estou caçando!!
- Dá fogo pr'o meu cachimbo, moço!
- Não tem fogo nenhum aqui, menino. Vai embora.
- Se o senhor “dé” fogo pr'o meu cachimbo eu lhe digo onde tem uma princesa prisioneira.
- Não quero saber de princesa, menino.
O garotinho pegou o cachimbo e...TUM!!! na cabeça de Arranca Serra. Que caiu para trás como morto. Mas não estava morto, só desmaiado. Quando acordou não viu mais o garotinho. Voltou ao encontro dos dois amigos e contou o que acontecera. Passavau e Manuel riram a valer. Passavau pegou a arma e foi caçar. Procura daqui... procura dali... e nada. Até que encontrou um garotinho com a cara gozada, um chapeuzinho de ferro na cabeça e um cachimbo na boca.
- Oh moço, me dá fogo pr'o meu cachimbo?
- Garoto, já ouvi falar em você, me deixa em paz.
- Dá fogo pr'o meu cachimbo, moço!
- Não tem fogo nenhum, garoto. Vai embora.
- Se o senhor “dé” fogo pr'o meu cachimbo, eu lhe digo onde tem uma princesa prisioneira.
- Não quero saber de princesa, garoto, me deixa em paz.
O garotinho pegou o cachimbo e... TUM!!! na cabeça de Passavau. Que caiu para trás como morto. Mas também não estava morto, só desmaiado. Quando acordou não viu mais o garotinho. Voltou ao encontro dos dois amigos. E Manuel riu a valer.
- Mas vocês... dois homens desse tamanho com medo de um garotinho.
Manuel pegou sua bengala e foi caçar. Procura daqui... Procura dali... e nada. Até que aparece o garotinho. Chapeuzinho de ferro na cabeça e cachimbo na boca.
- Oh moço, me dá fogo pr'o meu cachimbo?
- Garoto, me deixa em paz.
- Dá fogo pr'o meu cachimbo, moço!
- Não tem fogo nenhum, garoto. Eu quero caçar!
- Se o senhor “dé” fogo pr'o meu cachimbo, eu lhe digo onde tem uma princesa prisioneira.
- Quero lá saber de princesa, garoto, me deixa!
O garotinho pegou o cachimbo e...TUM!!! na cabeça de Manuel. Só que Manuel era cabeça dura. Pegou sua bengala e...TUM!!! na cabeça do garotinho. E eles começaram uma briga. Era...TUM! TUM! TUM! TUM! Até que Manuel foi mais ágil e roubou o chapeuzinho do garoto.
- Me dá meu chapeuzinho!
- Não “dô”!
- Me dá meu chapeuzinho!!
- Não “dô”!!
- Me dá meu chapeuzinho!!!
- Só lhe dou se você me disser onde está a princesa prisioneira!
- “Tá” bom!!!
O garotinho foi na frente, Manuel atrás. E atrás deles, sem que eles percebessem, o Passavau e o Arranca Serra que tinham seguido Manuel para ver como ele iria se arranjar. Ao chegar numa grande pedra, o garotinho fez um gesto mágico e a pedra se abriu. Passou o garotinho, passou Manuel e a pedra se fechou deixando para trás o Passavau e o Arranca Serra. O garotinho e Manuel andaram muito por uma gruta. Era uma gruta enorme. Até que avistaram um belíssimo castelo. Um castelo todo branco. Eles entraram no castelo que era ricamente decorado. Andaram por salas e salões, até chegarem numa pequena sala. Lá estava uma linda jovem que chorava. Era a princesa. Manuel ficou encantado com a beleza da moça. A princesa também ficou impressionada com aquele menino que mais parecia um homem. A princesa deu para Manuel um lenço branco. E o garotinho falou:
- Pronto, aí esta a princesa. Agora me dê meu chapeuzinho.
- Só dou depois que você preparar uma ceia para nós.
- “Tá” bom!!!
O garotinho saiu para preparar a ceia e a princesa ficou com Manuel. A moça contou sua história: estava ali presa pelo garotinho. Que não era garotinho coisa nenhuma, e sim um bruxo disfarçado. Ela só poderia sair dali, se alguém ficasse em seu lugar. Manuel prometeu ajudar e a princesa deu para ele um lenço azul.
A ceia ficou pronta. Manuel e a princesa sentaram e comeram. A moça tinha tanto apetite quanto Manuel. Terminada a ceia, o garotinho apareceu.
- Agora me dê meu chapeuzinho.
- Só dou se você libertar a princesa. Eu ficarei no lugar dela.
- “Tá” bom!!!
O garotinho fez um gesto mágico. A princesa jogou para Manuel um lenço vermelho e desapareceu. Aparecendo de novo, lá, depois da pedra. Junto com Passavau e Arranca Serra. No castelo o garotinho insistia:
- Agora me dê meu chapeuzinho.
- Você quer seu chapeuzinho?
- Quero!!
- Mas eu não dou.
Dizendo isso, Manuel jogou o chapeuzinho no chão. Pegou sua bengala e com toda força bateu no chapeuzinho... TUM!!! Foi chapeuzinho pra tudo que é lado. O garotinho começou a crescer... crescer... e se transformou num terrível bruxo. Logo que se transformou, começou a derreter... derreter... e se desmanchou no chão. O castelo começou a cair na cabeça de Manuel. O rapaz saiu correndo, mas a gruta também estava desmoronando. Manuel corria para se salvar. E a gruta despencando sobre sua cabeça. Quando chegou na pedra, ela estava fechada. O garotinho não existia mais e não tinha ninguém para abrir a pedra. O rapaz pegou sua bengala e com toda força que tinha...TUM!!! Foi pedra para tudo que é lado. E Manuel saiu...UFA!!! Mas onde está a princesa? O Passavau e o Arranca Serra sabendo da história da princesa, a levaram de volta para seu reino. Chegando lá, disseram ser os salvadores da jovem. Exigiam para um a mão da princesa, para outro uma grande fortuna. O Rei, pai da princesa, ficou tão feliz que nem ouviu os lamentos da filha. A moça só chorava dizendo que aqueles não eram seus salvadores. Mas o Rei estava tão feliz que nem ouvia. E Manuel, lá onde estava, não entendia nada. Pegou o lenço branco e pediu:
- Lenço, voa... voa e vai ao encontro da mulher que eu amo...
E o lenço se transformou num pombo e voou. Voou... voou... até que pousou no colo da princesa e se transformou novamente em lenço. A jovem pegou o lenço e mostrou ao pai.
- Olha meu pai, este lenço é do homem que me ama!!
E Manuel, lá onde estava, pegou o lenço azul e pediu:
- Lenço, voa... voa e vai ao encontro da mulher que me ama...
O lenço se transformou num pássaro azul e voou. Voou... voou até que pousou no colo da princesa e se transformou novamente em lenço. A jovem pegou o lenço e mostrou ao pai.
- Olha meu pai, este lenço é do homem que eu amo!!!
Manuel pegou o lenço vermelho e pediu:
- Lenço, voa... voa e me leva para os braços do meu amor...
O lenço cresceu... cresceu... envolveu Manuel e saiu voando. Voou... voou... até que chegou ao castelo da princesa. Manuel abraçou sua amada e a moça disse ao Rei:
- Olha meu pai, este é que me salvou. É o homem que eu amo.
O Rei viu verdade no que era dito pela filha. Expulsou Passavau e Arranca Serra do reino para que eles nunca mais voltassem. E fez um grande banquete que durou doze dias. Manuel e a princesa casaram-se e viveram felizes para sempre.
Adaptação de Augusto Pessôa do conto popular
"MANUEL DA BENGALA"
Postado por Augusto Pessôa às 08:06"(http://augustopessoacontadordehistorias.blogspot.com.br/2009/08/conto-popular-manuel-da-bengala.html)
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