Ele fala para os bosques, que assustam "como as catedrais", que rugem como órgãos, que tem eco nos corações de luto, nos corações malditos. Ele odeia o tumulto oceânico, tumultuário como ele-mesmo, o oceano tem insultos, sombras, ó belas noites sem estrelas, o poeta quer a escuridão, ama os precipícios, a escuridão onde os fantasmas habitam. Ele é o poeta das trevas, da noite.
Bosques, encheis de susto como as catedrais,
Como os órgãos rugis; e em corações malditos,
Quartos de terno luto e choros ancestrais,
Todos sentem ecoar vossos fúnebres gritos.
Eu te odeio, oceano! e com os teus tumultos,
Já que és igual a mim! Pois este riso amargo
Do homem a soluçar, todo sombras e insultos,
Eu o escuto no riso enorme do mar largo.