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[Flávio Bittencourt]

A controvérsia sobre a possibilidade de que venham a renascer certas espécies de animais

Como se sabe, alguns animais extintos da megafauna do Pleistoceno viviam na América do Sul.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"O 'tigre' dente-de-sabre não era tigre. Dizem que o passado sempre muda, de acordo com alterações de prismas, interesses e paradigmas, considerados científicos, do presente. Se descobrirem que se dessa espécie de puma-pleistocênico o tipo do dente não era de-sabre, vão causar a segunda extinção desse fortísiimo animal, vale dizer que a tristeza de fazer desaparecer uma espécie que já estava extinta será algo que pela primeira vez será conseguido pelos sabichões ditos racionais."

(Coluna "Recontando...")

 

 

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO,

AGO./2006:

 

"CIÊNCIA

 

Esperma congelado pode ajudar a reviver mamutes

da Folha de S.Paulo

O velho sonho de trazer os mamutes da Era do Gelo de volta à vida acaba de ficar um pouco menos distante da realidade, de acordo com pesquisadores japoneses. Eles conseguiram usar espermatozóides de camundongos congelados há 15 anos --e que, na prática, estavam mortos-- para produzir filhotes, sugerindo que o mesmo poderia ser tentado para mamutes e outros mamíferos extintos e preservados no gelo.

"Nesse estudo, as taxas de sucesso com espermatozóides de corpos congelados há 15 anos foram muito maiores do que esperávamos. Assim, a probabilidade de reviver os mamutes também é maior do que esperávamos antes", disse Atsuo Ogura, do Centro de Biorecursos Riken, que coordenou a pesquisa. O estudo será publicado na revista científica americana"PNAS".

Embora espermatozóides congelados sejam usados rotineiramente por bancos de esperma e clínicas de fertilização in vitro, a equipe de Ogura trabalhou com células retiradas de camundongos inteiros congelados, ou de testículos e epidídimos (canais que ajudam a conduzir o esperma) congelados. O mais impressionante é que os espermatozóides estavam "mortos": sua membrana celular estava seriamente danificada, e eles não conseguiram fertilizar naturalmente os óvulos.

Os danos foram resultado do tipo de congelamento pelo qual eles passaram, sem preparação prévia e em freezers convencionais. "Apesar disso, algumas dessas células, se não todas, estavam "genomicamente intactas" [ou seja, com seu DNA preservado], porque foram capazes de produzir prole aparentemente normal", escrevem Ogura e seus colegas.

Para usar esses espermatozóides, eles só tiveram de injetá-los microcirurgicamente no interior dos óvulos --um procedimento já dominado por milhares de clínicas de fertilidade mundo afora.

Para Robert McGaughey, diretor do Instituto de Estudos Reprodutivos dos EUA, o estudo mostra que "é claramente possível que algum dia possamos obter filhotes de animais congelados a temperaturas razoáveis por longos períodos de tempo". No caso dos mamutes, há pelo menos a possibilidade teórica de que os espermatozóides sejam obtidos, uma vez que carcaças quase inteiras dos bichos costumam ser encontradas no solo permanentemente congelado ("permafrost") da Sibéria.

Contudo, outros pesquisadores lançaram dúvidas sobre a temperatura de congelamento dos bichos, que não seria suficiente para preservar seu DNA. Mesmo que isso ocorresse, porém, obter óvulos de mamute seria bem mais difícil. A idéia seria fertilizar óvulos de elefantes modernos, parentes próximos dos animais, o que geraria um híbrido.

Com agências internacionais"

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15022.shtml; o grifo é nosso)

 

"16/08/2006 - 13h49

Erramos: Esperma congelado pode ajudar a reviver mamutes

da Folha de S.Paulo

Diferentemente do informado na reportagem "Esperma congelado pode ajudar a reviver mamutes" (Ciência - 15/08/2006 - 10h43 ), é a membrana celular, e não a parede celular, que apresenta dano nos espermatozóides congelados. Células animais não possuem parede celular. O texto foi corrigido."

 

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15032.shtml

 

 

 

 

 

3.1.2013 - Como se sabe, certos animais extintos da megafauna do Pleistoceno viviam na América do Sul - Achados arqueológicos confirmam a hipótese de que seres humanos, aqui, conviveram com tais megabichos ditos irracionais.  (A EXTINÇÃO DOS MEGABICHOS, HÁ POUCAS DEZENAS DE MILHARES DE ANOS NÃO ACONTECEU COMO A DOS DINOSSAUROS, QUE OCORREU HÁ MILHÕES DE ANOS, QUANDO OS HUMANOS AINDA NÃO EXISTIAM: SER HUMANO CONVIVEU COM A MEGAFAUNA DO PLEISTOCENO E NÃO CONVIVEU COM OS DINOSSAUROS.)  F. A. L. Bittencourt (

 

 

Los 12 animales extintos que podrían volver a la vida,

Youtube:

Enviado em 04/07/2011   -Bigbangamer

Aquí una lista de los 12 animales extintos que podrían volver a la vida dentro de unos años gracias a los avances tecnológicos y los nuevos descubrimientos

Tigre Dientes de Sable El Dodo Ciervo gigante Tigre de Tasmania El Gorila Perezoso gigante Rinoceronte lanudo Gliptodonte Oso de cara corta gigante El Moa Castor GiganteHomo neanderthalensisHomo neanderthalensis

 

 

 

 

 

 

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"29/08/2005 - 09h39

Dente-de-sabre não era tigre, sugere análise de DNA

REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S.Paulo

Está na hora de mudar de vez o nome popular de alguns dos maiores predadores que já aterrorizaram a Terra. Segundo uma análise recente de DNA, os dentes-de-sabre continuam tão terríveis quanto antes, mas não são tigres coisíssima nenhuma. Aliás, nem felinos são.

Reuters
Reconstrução do esqueleto do dente-de-sabre <i>Smilodon fatalis</i>
Reconstrução do esqueleto do dente-de-sabre Smilodon fatalis

A reviravolta, publicada no começo do mês na revista científica "Current Biology" (www.current-biology.com), é um daqueles raros casos em que fósseis e genes estão entrando em acordo, depois de anos batendo cabeça. Antes, a morfologia do esqueleto parecia indicar que os dentes-de-sabre eram parentes mais distantes dos felinos, enquanto o DNA sugeria que eles eram próximos dos leões e tigres modernos.

"Os dentes-de-sabre definitivamente são gatos, mas parecem ter sido os primeiros a se separar do resto da árvore genealógica", contou à Folha o especialista em evolução molecular Ross Barnett, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. "Imagina-se que eles tenham tido um ancestral em comum com os gatos modernos há uns 15 milhões de anos", completa Alan Cooper, da Universidade de Adelaide, Austrália. A dupla coordenou o estudo.

Predadores corpulentos, fortes e bem-sucedidos, os dentes-de-sabre e seus imensos caninos em forma de adaga colonizaram quase todos os continentes, da África à América, até desaparecer há uns 10 mil anos. Para sua análise, os pesquisadores obtiveram mtDNA (o DNA mitocondrial, presente nas mitocôndrias, as usinas de energia das células) de duas espécies deles, o Smilodon populator, comum no Brasil, e o Homotherium serum, da América do Norte. Depois, compararam as "letras" químicas do mtDNA com as de vários felinos vivos, como leões, jaguatiricas e guepardos.

A análise mostrou que os dentes-de-sabre ainda são os parentes mais próximos dos gatos vivos hoje, mas ficam de fora dos felinos, numa subfamília à parte. "É uma proposta muito sólida, com base no trabalho de muitos paleontólogos", diz Barnett.

De quebra, os pesquisadores esperam ter resolvido outro mistério: a verdadeira natureza do Miracinonyx trumani, o chamado guepardo americano, hoje extinto. Acreditava-se que esse felino fosse primo-irmão do guepardo africano, o mais veloz bicho terrestre, que corre a 110 km/h.

Mas o mtDNA sugere que ele é só uma versão corredora da onça-parda, ou puma. 'É uma convergência fantástica, que explica porque o animal ainda não tinha sido entendido', diz Cooper."

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13651.shtml)

 

 

 

 

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"Cientista sul-coreano quer clonar um mamute

 
 
 
• Segunda-feira, 24 de setembro de 2012 - 11h57
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Seul - Um laboratório de bioengenharia sul-coreano liderado pelo polêmico cientista especialista em células-tronco Hwang Woo-souk confirmou nesta segunda-feira que tem um projeto voltado a conseguir a clonagem de uma espécie de mamute extinta há 4.500 anos.

 

Com este objetivo, a sul-coreana Fundação de Pesquisa Sooam Biotech assinou um acordo com a Universidade Federal Nordeste da Rússia que lhe dá o direito exclusivo de estudar as células de mamute encontradas semanas atrás no noroeste da Sibéria, segundo responsáveis do laboratório citados pela agência "Yonhap".

 

Os pesquisadores da fundação sul-coreana tentarão clonar o animal, um mamute lanudo, mediante o uso de suas amostras de tecido junto com óvulos de uma elefanta indiana atual.

 

Após aplicar às células um processo de transferência nuclear, passo habitual nos processos de clonagem, os óvulos serão implantados no útero de uma elefanta, que gerará o mamute durante 22 meses.

 

"Ao haver recuperado amostras frescas de regiões polares nunca antes exploradas na Sibéria, este será um importante ponto de inflexão rumo à clonagem do mamute extinto", disse à "Yonhap" o professor Hwang.

 

Os especialistas consideram que clonar um mamute é possível, já que as células desse animal pré-histórico podem ser encontradas tanto em seu sangue e órgãos internos, como na pele e nos ossos.

 

O acordo com a universidade russa aconteceu seis meses depois que ambas as partes assinaram um primeiro pacto para que os pesquisadores sul-coreanos pudessem utilizar as amostras tiradas de restos de mamutes achados nas geleiras da República da Iacútia.

 

O veterinário e investigador Hwang Woo-souk, considerado então um pioneiro no âmbito das células-tronco ao clonar um cachorro em 2005, caiu em desgraça em 2006, quando foi acusado de desviar fundos públicos e falsificar testes científicos para confirmar suas inovadoras teorias sobre clonagem humana.

 

Em 2009, um tribunal de Seul o condenou a dois anos de prisão com suspensão da pena e atualmente realiza suas pesquisas no setor privado."

(http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/cientista-sul-coreano-quer-clonar-um-mamute-24092012-15.shl)