(1) Signos em rotação / (2) Faleceu em Manaus Luiz Bacellar, 84 anos
Por Flávio Bittencourt Em: 09/09/2012, às 15H32
[Flávio Bittencourt]
(1) Signos em rotação / (2) Faleceu em Manaus Luiz Bacellar, 84 anos
Um título de livro de Octavio Paz, um trecho de notícia de jornal, uma foto de cabeça de jaboti vivo, uma lenda de Goiás (Brasil) e seis momentos privilegiados da arte brasileira.
MATSUÔ BASHÔ:
(http://kitotabla.blogspot.com.br/)
“Água resmungona...
No tanque limoso
o pulo da rã."
(Bashô,
traduzido por Luiz Bacellar)”
SEMANA DE LITERATURA AMAZONENSE -
ESCRITOR AMAZONENSE LUIZ BACELLAR
(SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL),
Youtube:
O ADVOGADO, JORNALISTA E ESCRITOR
AMAZONENSE ADRINO ARAGÃO, UNS DOS
CRIADORES DO GÊNERO MINICONTO
NO BRASIL E UM DOS MAIS RESPEITADOS
PARTICIPANTES DO MOVIMENTO
CLUBE DA MADRUGADA, DE MANAUS:
(http://catadordepapeis.blogspot.com.br/2011/09/adrino-aragao.html)
DEPOIMENTO TRANSMITIDO, AGORA HÁ POUCO (18h40),
COM EXCLUSIVIDADE PARA O PORTAL ENTRETEXTOS -
POR TELEFONE CELULAR -, PELO ESCRITOR ADRINO ARAGÃO,
CONTERRÂNEO E GRANDE AMIGO DO POETA
(depoimento pronunciado ao telefone sob o choque
na notícia do falecimento grande amigo Luiz Bacellar):
"LUIZ BACELLAR ERA, DENTRE OS POETAS AMAZONENSES MAIS EXPRESSIVOS, O MAIS ACLAMADO PELAS ELITES, ESTUDANTES E POPULARES DE MANAUS. ERA O QUE EU MAIS ADMIRAVA. O BACELLAR, APESAR DESSE REFINAMENTO POÉTICO, NÃO ERA UM POETA DE FÁCIL CONSUMO. NO ENTANTO, ELE ERA NO AMAZONAS O POETA MAIS LIDO, MAIS CITADO E MAIS QUERIDO POR TODAS AS CLASSES SOCIAIS.
DE FORMAÇÃO CLÁSSICA E ESPÍRITO DE RENOVAÇÃO ESTÉTICA MODERNISTA, BACELLAR PÔDE CONSTRUIR, A PARTIR DE FRAUTA DE BARRO, ALGO DE NOVO NA DICÇÃO LÍRICA DE SUA POESIA E QUE HAVERIA DE SE AMPLIAR NOS LIVROS POSTERIORES. COM ESSE LIVRO, FRAUTA DE BARRO, ELE GANHOU O PRÊMIO OLAVO BILAC, DA PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. NA COMISSÃO JULGADORA DESSE CONCURSO ESTAVAM DOIS DOS MAIORES POETAS BRASILEIROS: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E MANUEL BANDEIRA.
DENTRE OS LIVROS DO POETA EU CITARIA UM QUE REVELA OUTRO GRANDE MOMENTO LITERÁRIO DO LUIZ BACELLAR: SOL DE FEIRA.
NO MOMENTO EM QUE ELE FALECE, EU RECOMENDARIA QUE AS NOVAS GERAÇÕES LESSEM PELO MENOS ESSAS DUAS OBRAS DO LUIZ BACELLAR E ASSIM CONHECESSEM, POR MEIO DE SEUS POEMAS, A TRAJETÓRIA LUMINOSA DO POETA AMAZONENSE QUE ASSISTIU AO ESTADO DE EXCELÊNCIA NA POESIA BRASILEIRA. MAIS QUE ISSO. ULTRAPASSOU A BARREIRA DO PRÉ-ESTABELECIDO: AO LIDAR COM ELEMENTOS TRADICIONAIS, APROFUNDA O EXATO CONCEITO DE MODERNIDADE.
NÓS APRENDEMOS A RESPEITAR POESIA LENDO LUIZ BACELLAR.
MORRE O HOMEM, PERMANECE VIVO O POETA LUIZ BACELLAR."
ADRINO ARAGÃO,
de Brasília-DF
(9.9.2012)
"MANÍ-MANÍ" [Música: Arnaldo Rebello (1905/1984) /
Poema: Luiz Bacellar] - Brasil I Duo,
Youtube:
Luiz Franco de Sá Bacellar (MANAUS - 4.9.1928 - 9.9.2012)
(http://acritica.uol.com.br/vida/Morre-poeta-amazonense-Luiz-Barcellar_0_770922903.html)
"RECEBO DA AMIGA AMAZONENSE ROBERTA CHRISTIAN SILVA
A TRISTE NOTÍCIA DO FALECIMENTO DO POETA
LUIZ BACELLAR E LEIO EM A CRÍTICA ONLINE:
'Morre aos 84 anos, o poeta amazonense Luiz Bacellar
O poeta amazonense Luiz Franco de Sá Bacellar, 84, morreu neste domingo (9). Ele estava com câncer no pulmão
Manaus (AM) , 09 de Setembro de 2012
O ROMANCISTA, POETA, ENSAÍSTA E
WEBJORNALISTA ROGEL SAMUEL
ESCREVEU HOJE, EM SUA COLUNA NO
PORTAL ENTRETEXTOS, SOBRE L. BACELLAR:
"FALECE LUIZ BACELLAR
UM DOS MAIORES POETAS DO BRASIL, LUIZ BACELLAR FALECEU HOJE À TARDE DE CÂNCER NOS PULMÕES
LUIZ BACELLAR
Rogel Samuel
Ele é o poeta maior da Amazônia. Escreveu pouco. Retrata tardes
manauaras, quentes, ensolaradas, vazias, quase inúteis. Fala de
quintais, saputilheira, dos sanhaçus, da prata das aranhas. Da infância, da "PORTA PARA O QUINTAL":
Bem haja o sol e a brisa neste canto!
Cá fico maginando a tarde inteira
deixando relaxar nesta cadeira
de embalo o corpo bambo de quebranto.
Brincam nas folhas da saputilheira
brilhos metalescentes, cor de amianto
saltitam sanhaçus de curto canto,
aranhas tecem prata na trapeira.
As telhas debruçadas dos beirais
vão com as calhas de lata, lá entre elas,
coisas de chuva e vento conversando
quais velhinhas comadres; nos varais
a roupa brinca de navio de velas
minha infância perdida reinventando...
Ele já viveu numa casa brasileira bem grande. Bem interiorana. Conhece a porta, sua paisagem - o quintal, árvores, varais, infâncias, o passado.
A porta para o quintal dá para vida voltada sobre si mesma, para dentro, o recolhido, uterino. Não a porta do espaço público. Mas do interno. A rua difere, como no "rondel da cana":
caba - colete
rolete - cana
danças na rua
tua pavana,
dança que a tua
dança é geral
dançada ao vento
do canavial
Há uma hierarquia metafísica na poesia, na poética do seu encontro com sua cidade. A poesia de unidade, de tempo, aquela cidade ficava uma pacata província pós-moderna (moderno foi o extrativismo da borracha), pós-modernismo decadentista, o da econômica crise dos 50 anos - de 1912 a 1962.
No texto fragmentos do passado recente, destruído pela civilização de shopping da "zona franca". Manaus devagar, tudo se centralizava na Avenida Eduardo Ribeiro e poucas mais. Manaus de chafarizes, estatuária afrancesados. Manaus das tacacazeiras. Da lembrança.
Ponha, numa cuia açu
ou numa cuia mirim
burnida de cumatê:
camarões secos, com casca,
folhas de jambu cozido
e goma de tapioca.
Sirva fervendo, pelando,
o caldo de tucupi,
depois tempere a seu gosto:
um pouco de sal, pimenta
malagueta ou murupi.
Quem beber mais de 3 cuias
bebe fogo de velório.
Se você gostar me espere
na esquina do purgatório.
(Receita de tacacá)
Às vezes o poema se inventa clássico, como no "rondel do sapoti":
pardo mamilo
de cunhatã
que aromatizas
o ar da manhã
tua rosa polpa
destila mel
poma leitosa
doce farnel
tuas duras folhas
verdes espelhos
bisando o sol
a passarada
te faz varanda
para o arrebol
Quando vou a Manaus, das primeiras pessoas que encontro é Bacellar. Ele aparece, fidalgo (que é), sai da moldura de um quadro de símbolos antigos: pontes, feiras, S. Jorge, Cachoeirinha, São Sebastião. Sai com seus "Sonetos provincianos", "Três noturnos municipais", "Romanceiro
suburbano", "Sol de feira". Existe um caso de amor com aaquela cidade em cada poema. Ele a ama, e nela se reconhece:
Como um prisioneiro
a lua me espia pelas
grades do banheiro."
(http://www.portalentretextos.com.br/noticias/falece-luiz-bacellar,1584.html)
DAN Galeria:
PLANOS EM SUPERFÍCIE MODULADA SÉRIE B Nº 3 [1958],
DE LYGIA CLARK (1920 - 1988):
(http://m.insideguidance.com/abmb/artists/9dbc8f2cf78d213962c2c6a4fa680aa7/)
JORNAL AQUI,
BRASÍLIA, DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 2012 -
Polícia, pág. 6:
"TRÂNSITO
TRÊS PERDERAM A VIDA APÓS ROUBAR
"(...) A vítima conseguiu ajuda e perseguiu os autores [DO ASSALTO A MÃO ARMADA,
QUE TINHA ACABADO DE ACONTECER], que caíram numa vala na altura do
balão do Jardim Mangueiral e morreram. (...)"
"MORAL DA ESTÓRIA:
DEUS, NA SUA INFINITA SABEDORIA,
CERTAS VEZES RESOLVE PUNIR
QUEM ASSALTA O PRÓXIMO
LOGO DEPOIS DO ATO CRIMINOSO,
FAZENDO COM QUE ACONTEÇA ALGO
DE TAL FORMA QUE O CORAÇÃO DO LADRÃO
(OU DOS LADRÕES) PARE(M) DE BATER"
(COLUNA "Recontando...",
sendo que ao final da presente matéria
a notícia está integralmente transcrita)
"HOJE SÃO APRESENTADOS SEIS MOMENTO PRIVILEGIADOS
DA ARTE DO BRASIL (QUATRO PINTURAS, UMA ESCULTURA
COM CASCO DE JABOTI E ENCANAMENTO PASSANDO POR
DENTRO DO CASCO DO QUELÔNIO E UMA INSTALAÇÃO
COM FILTROS, COPOS E SUPORTES DE MADEIRA SOBRE
OS QUAIS ESTÃO OS COMPRIDOS FILTROS DO ARTISTA PLÁSTICO -
NASCIDO NO ESTADO DA BAHIA - QUE É CONHECIDO COMO MAREPE
[Os filtros de Marepe])"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio publico")
Vergara, Carlos
Auto-Retrato com Índios Carajás , 1968
pintura sobre acrílico
130 x 90 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro:
"- INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"
(O PRÍNCIPE D. PEDRO DE ALCÂNTARA
DE BRAGANÇA, O Libertador (DO BRASIL), EM
MOMENTO HISTÓRICO QUE ACONTECEU
NECESSARIAMENTE ANTES DA COROAÇÃO
DESSE FUNDADOR E PRIMEIRO MONARCA
DO IMPÉRIO DO BRASIL: LEMA PRONUNCIADO
ÀS MARGENS DO RIACHO DO IPIRANGA)
CHICO BUARQUE - VALSINHA,
Youtube:
OS FILTROS DO ARTISTA PLÁSTICO MAREPE
(INSTALAÇÃO; do lado direito aparece
um enorme andador, possivelmente para
o "filho robusto do gigante e de sua provavelmente
também muito alta senhora"):
O PAPAGAIO E O TAMANDUÁ (lenda de Goiás, Brasil,
publicada no suplemento Super! do CORREIO BRAZILIENSE
(Brasília, sábado,18.8.2012), recontação que consta na página
central "CAUSOS DA NOSSA TERRA - Como surgiu a tradição popular
na Região Centro-Oeste",
por ANA PAULA CORRADINI / ESPECIAL PARA O CORREIO [CORREIO BRAZILIENSE]
"O PAPAGAIO E O TAMANDUÁ
Havia uma época em que a floresta e os animais eram todos brancos: não existia cor nenhuma! Cansados dessa pasmaceira, os bichos resolveram pedir umas latas de tinta para uma fada, para deixar todo mundo colorido. Acontece que deixaram o papagaio, que não parava de falar um minuto, tomando conta das tintas. Resultado: o tagarela se pintou todo, fez a maior bagunça e acabou com as cores. É por isso que ele é tão coloridão até hoje!
Depois de pintarem a floresta inteira, o papagaio resolveu se vingar dos bichos que lhe deram uma bronca: fez uma flauta de taquara e a levou para o tamanduá tocar. Naquele tempo, o papagaio tinha um bico fininho e, o tamanduá, um focinho curtinho. Pois o coitado do papa-formiga foi tocar a flauta, mas ficou com o nariz preso na flauta. Ao puxar a taquara, ela bateu no papagaio, que acabou ficando com o bico torto, e o focinho do tamanduá saiu fininho."
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/me_redacao/2012/08/18/me_redacao_interna,317943/causos-da-nossa-terra.shtml)
"QUANDO SURGIRAM OS DESFUNCIONAIS FILTROS DE MAREPE,
EM 1999 (instalação artística) - desfuncionais [a expressão é nossa,
não de Marepe] porque para colocar água no interior
deles seria necessária um escada -, MUITAS PESSOAS
PENSARAM QUE ESSA IDEIA TERIA SUPERADO O OVO por assim dizer
'de cabeça para baixo' DA PINTURA URUTU (1928), DA GRANDE
PINTORA MODERNISTA BRASILEIRA TARSILA DO AMARAL (;
DEPOIS DE APROXIMADAMENTE UMA DÉCADA DA APRESENTAÇÃO
DOS IMPRESSIONANTES FILTROS DESFUNCIONAIS DE MAREPE,
EM 2009, COM A SERENIDADE QUE OS CABELOS BRANCOS VÃO
DANDO A QUEM NÃO É MAIS NOVINHO, francamente, cheguei à conclusão
que tais complicados filtros NÃO SUPERARAM, artisticamente considerando,
A TELA URUTU, DE TARSILA DO AMARAL: cada um da sua 'raia',
ou cada um na suja 'baia', 'COMPETIÇÕES SÃO SINTOMAS
DE INFANTILIDADE COMPETITIVA' ou 'A BARCA É GRANDE,
NELA CABEM TODOS', não: URUTU PARECE SER ARTISTICAMENTE
SUPERIOR TANTO AO GRITO DO IPIRANGA, DE PEDRO AMÉRICO,
QUANTO AOS FILTROS DE MAREPE"
(O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA "Recontando estórias do domínio público",
acrescentando, mas apenas para quem sabe disso que Marepe é o nome artístico do
artista plástico baiano [NASCIDO EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS-BA, em 1970]
Marcos Reis Peixoto)
PORTAL BOL / NOTÍCIAS -
Entretenimento:
"Marepe
Marcos Reis Peixoto nasceu em Santo Antônio de Jesus em 1970. Vive e trabalha em Santo Antônio de Jesus, Brasil.
Estudou Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Teve um rápido reconhecimento: já em meados da década de 1990 era um dos artistas brasileiros de grande sucesso nacional e internacional.
Seu trabalho mantém uma estreita ligação com a vida cotidiana em seu estado natal, a Bahia. Os materiais que usa em seu trabalho são refugos do consumo. Lixo pra alguns e fonte de subsistência para outros: caixas de papelão, pedaços madeira, isopor, latas de alumínio. A cultura popular é vista nas barracas de ambulantes com cartões telefônicos, filtros de barro, bacias de metal e até mesmo um cajueiro que aparece em seus trabalhos com sua forma e função alterados,
O aspecto portátil de várias das obras do artista diz respeito à instabilidade da vida nos países periféricos, onde as pessoas precisam estar sempre prontas para recomeçar. Seus trabalhos "Embutidos e embutidinhos" fazem menção a essa instabilidade. Espaços reconfiguráveis, de tamanhos variados, feitos de madeirite sem pintura ou qualquer acabamento podem ser ao mesmo tempo uma casa, um comércio ou um escritório.
Marepe já expôs na Bienal de Veneza em 2003, Bienal de São Paulo em 2002, Bienal de Sidney em 2004, Bienal do Mercosul em 1999. Além do Centro Georges Pompidou (França) e Museu Reina Sofía (Espanha) entre outros importantes centros de arte contemporânea.
(Da Redação, com colaboração de T. Rivitti)"
Estudou Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Teve um rápido reconhecimento: já em meados da década de 1990 era um dos artistas brasileiros de grande sucesso nacional e internacional.
Seu trabalho mantém uma estreita ligação com a vida cotidiana em seu estado natal, a Bahia. Os materiais que usa em seu trabalho são refugos do consumo. Lixo pra alguns e fonte de subsistência para outros: caixas de papelão, pedaços madeira, isopor, latas de alumínio. A cultura popular é vista nas barracas de ambulantes com cartões telefônicos, filtros de barro, bacias de metal e até mesmo um cajueiro que aparece em seus trabalhos com sua forma e função alterados,
O aspecto portátil de várias das obras do artista diz respeito à instabilidade da vida nos países periféricos, onde as pessoas precisam estar sempre prontas para recomeçar. Seus trabalhos "Embutidos e embutidinhos" fazem menção a essa instabilidade. Espaços reconfiguráveis, de tamanhos variados, feitos de madeirite sem pintura ou qualquer acabamento podem ser ao mesmo tempo uma casa, um comércio ou um escritório.
Marepe já expôs na Bienal de Veneza em 2003, Bienal de São Paulo em 2002, Bienal de Sidney em 2004, Bienal do Mercosul em 1999. Além do Centro Georges Pompidou (França) e Museu Reina Sofía (Espanha) entre outros importantes centros de arte contemporânea.
(Da Redação, com colaboração de T. Rivitti)"
"OS ARGENTINOS COMPRARAM A TELA ABAPORU E
LEVARAM-NA PARA BUENOS AIRES? NÃO HÁ PROBLEMA,
RESTA NO BRASIL, MUITO BEM GUARDADO, O QUADRO
URUTU, QUE ALGUMAS PESSOAS PREFEREM -
DEPOIS EU EXPLICO A RAZÃO - CHAMAR DE O OVO.
Ora, como ali não há só um ovo retratado, por que resolveram
chamar URUTU apenas de O OVO? QUADRO DE ARTE
COM APELIDO, ESSE É O PONTO! (A TELA ABAPORU
NÃO TEM APELIDO...)"
(COLUNA "Recontando...",
lembrando que a épico-cívica tela O GRITO DO IPIRANGA,
do imortal Pedro Améerico, também é chamada de
INDEPENDÊNCIA OU MORTE! [ou vice-versa, tanto faz...])
"NA MINHA MODESTA E IRRELEVANTE OPINIÃO,
O FATO MAIS IMPORTANTE DAS ARTES BRASILEIRAS
(EM TODOS OS TEMPOS) RESIDE NA OPÇÃO QUE FEZ
A PINTORA MODERNISTA TARSILA DO AMARAL POR RETRATAR,
NA MUNDIAL E HISTORICAMENTE IMPORTANTÍSSIMA
TELA URUTU, UM OVO 'DE CABEÇA PARA BAIXO' "
(O RESPONSÁVEL PELA PRESENTE COLUNA
DO PORTAL ENTRETEXTOS)
"O quadro pintado por Pedro Américo "Independência ou Morte!", mais conhecido como "O grito do Ipiranga", óleo sobre tela de 1888, é estampado no reverso de diversas cédulas (Ano/Valor): 1891/200 Mil Réis , 1923/1 Conto Réis (imagem), 1927/50 Mil Réis, 1943 a 1964 /200 Cruzeiros (imagem).
(http://afnb-bsb-colecionismo.blogspot.com.br/2010/08/independencia.html)
O PENSADOR MEXICANO
OCTAVIO PAZ (1914 - 1998),
que foi agraciado com o
Prêmio Nobel de Literatura (1990),
autor da coletânea de ensaios
intulada Signos em rotação:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Octavio_Paz)
"ONTEM EU TINHA FICADO MUITO SENSIBILIZADO - comovido, até - COM A GENEROSIDADE
DA PROFESSORA DE FILOSOFIA MARLI ELENA (QUE NUNCA ESCONDEU A IDADE E LEMBRA
QUE TEM 68 ANOS) QUE DECIDIU PERMITIR QUE NESTA COLUNA DO PORTAL ENTRETEXTOS
PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA MAJESTOSA VIDA NÃO UM, MAS DOIS POEMAS FOSSEM DIVULGADOS.
AINDA IMPACTADO PELA CONVERSA QUE TRAVAMOS, LI UM TRECHO DE SEÇÃO POLICIAL
DE UM DOS JORNAIS DE BRASÍLIA, NO QUAL UM ÓBITO É TRATADO COMO SE FOSSE ALGO
ABSOLUTAMENTE NORMAL (a morte é natural [QUANDO NATURALMENTE OCORRE], mas
essa abordagem pública, nas circunstâncias ali jornalisticamente relatadas, é que emerge
como fato verdadeiramente anormal, quando - como se tem dito ultimamente -
há a 'BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA - ... em edição...
COLETÂNEA DE CONTOS FRANCESES,
traduzidos para o inglês (adaptados por S. Chamoud),
ILUSTRADA POR GRACE GIKISON,
QUE CONTÉM O MARAVILHOSO RELATO
"A VELHINHA INTELIGENTE":
"Chamoud, Simone (illus. By Grace Gilkison). Picture Tales from the French. J.B. Lippincott, 1933. Small oblong ex-library hardback w/o dj, library rebound, 115 pages, few smudged/soiled pages, few b&w illustrations, solid reading/research copy. Text in English. .....$25 ((ml7454))"
(http://www.gailsbooks.com/fr_juvcat.htm)
"SE O PREZADO AMIGO LEITOR FOR ACARICIAR UMA ANTA (mamífero,
quadrúpede, o maior da América do Sul desde a extinção da megafauna
do Pleistoceno), PODE PERDER UM DEDO: ANTA MORDE VIOLENTAMENTE - E
SE COLOCAR UM DEDO NO INTERIOR DA BOCA DE UM JABOTI, PODE FICAR
SEM UMA FALANGE DESSE DEDO: A MORDIDA DO JABOTI É FORTÍSSIMA"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
HAICAI DO DIA
Anta e jaboti
nunca devem ser tocados:
dedo não é lanche!
(Flávio Bittencourt,
hoje)
TÍTULO DA FOTO: JABOTI;
AUTOR: GILBERTO SANTA ROSA (2005):
CRÉDITOS DA FOTO DA CABEÇA DE JABOTI VIVO:
"Photographer Gilberto Santa Rosa {K:11147}
Project #35 Home Camera Model Sony Cybershot P 92
Categories Macro
Nature
Pets Film Format
Portfolio Home
pets
Macro Lens Sony Optical Lens 3x (8mm)
Uploaded 1/5/2005 Film / Memory Type N/A
ISO / Film Speed 0
Views 1413 Shutter 1/15
Favorites 0 Aperture f/2.8
Critiques 9 Rating Pending
/ 1 Ratings
Location City - r
State - RIO DE JANEIRO
Country - Brazil"
=== EM EDIÇÃO ===
ANA PAULA CORRADINI, do CORREIO BRAZILIENSE === em edição ===
AGRADECENDO AO FOTÓGRAFO-DE-LONGO-CURSO
GILBERTO SANTA ROSA,
PELA EXCELENTE FOTO DA CABEÇA DE UM JABOTI VIVO
GILBERTO SANTA ROSA,
AO ESCRITOR, POETA, CANTOR E COMPOSITOR
CHICO BUARQUE E
COMO FORMA DE FRATERNALMENTE ABRAÇAR OS MEUS AMIGOS E
AS MINHA AMIGAS:
JAIR JACQMONT CANTANHEDE
LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL
LUIZ JOSÉ VERÍSSIMO
FÁTIMA VIEIRA DA SILVA
ERNESTO RENAN DE FREITAS PINTO
JOSÉ MARINHO
SANDRO MIRANDA MACHADO
MÔNICA MACHADO
MARIA LUCIA SANTAELLA BRAGA
HEITOR HUMBERTO DE ANDRADE
RAMON QUINTELA TORREIRA
FRANCISCO MARQUES DE VASCONCELOS FILHO
GRACI VASCONCELOS
HAYDÉE RIBEIRO FRAGOSO
FRANK FRAGOSO WILLY
FRANCIS FRAGOSO WILLY
HAYDÉE MARIA FRAGOSO WILLY
CLÉBER JOSÉ COIMBRA
ROBERTA CHRISTIAN DA SILVA
BRUNO RODRIGO DA SILVA
RENATA SILVA
ADRINO ARAGÃO DE FREITAS
LUIZ CARLOS ASSIS IASBECK
JORGE VERÍSSIMO
ALBERTO FRANCISCO DO CARMO
SELDA VALE DA COSTA
FREDERICO SCHWERIN SECCO
JOCENIR CRUZ RIBEIRO
ATHOS EICHLER CARDOSO
JÚLIO MEIRELLES STEGLICH
DONALDO MELLO,
ARLINDO AUGUSTO DOS SANTOS PORTO
DÍLSON LAGES MONTEIRO
JORGE PALHETA
RENATO SÓCRATES GOMES PINTO
LUIS CÉSAR SARAIVA FEIJÓ
MARLI ELENA MACEDO FERREIRA
ROGEL SAMUEL,
JOSÉ AMÁLIO DE BRANCO PINHEIRO,
MAX CARPHENTIER,
LETÍCIA ROCHA BITTENCOURT
MARIA JOSÉ FARIA DE MELLO,
AMADEU THIAGO DE MELLO
CAMILA PIACESI,
EDUARDO NEIVA JÚNIOR,
ROBÉRIO BRAGA,
NOEMI FRELIGH BITTENCOURT
JOSÉ ROBERTO DE LIMA BUENO - A QUEM SE DESEJA MUITA SAÚDE,
VILA LONGA, PAZ, REALIZAÇÕES E DINHEIRO A RODO - E PARA
LUIZ BACELLAR, que hoje infelizmente faleceu, em Manaus,
OCTAVIO PAZ,
TARSILA DO AMARAL,
MARIA JACINTHA,
LYGIA CLARK,
COSME ALVES NETO,
MANOEL NUNES PEREIRA,
CARLOS DE ARAUJO LIMA,
PEDRO PAULO UCHÔA BITTENCOURT,
MÁRIO CARNEIRO
ELMO DA SILVA AMADOR
GUILHERME SCHERMULY SANTOS
LILIA SCHERMULY SANTOS
ALICE DE ARAUJO LIMA COELHO
AGNELLO BITTENCOURT
AGNELLO UCHÔA BITTENCOURT
JOSÉ DE RIBAMAR PEDREIRA CARVALHO
RUTH CASTELO DE ARAUJO LIMA,
BENJAMIN UCHÔA BITTENCOURT
NARCISO JÚLIO FREIRE LOBO
MARIA VALQUÍRIA ALVES MARQUES
WATSON MACEDO,
E
GARIBALDI CRUZ,
in memoriam
(A PARA A MINHA LU, AMOROSAMENTE)
obs. - OS NOMES ACIMA ELENCADOS, POR FAVOR CONSIDERE QUE ESTÃO EM
ORDEM ALFABÉTICA: eles foram sendo colocados aleatoriamente...
9.9.2012 - Octavio Paz vive - Signos em rotação: um título de livro de Octavio Paz, um trecho de notícia de jornal, um conto maravilhoso francês, uma lenda de Goiás (Brasil) e seis momentos privilegiados da arte brasileira. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
LYGIA CLARK (1920 - 1988), síntese biográfica:
http://pt.scribd.com/doc/56293327/Biografia-Lygia-Clarck
UM CONTO FRANCÊS,
MARAVILHOSO:
"A VELHINHA INTELIGENTE
=== em edição ===
"A pintura do Grito do Ipiranga, concluída em 1888, por Pedro Américo, exposta á visitação publica no Museu do Ipiranga"
(legenda: http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/08/nao-foi-no-grito-045.html;
imagem: )
REPRODUÇÃO DA TELA URUTU (TARSILA DO AMARAL)
(http://ceimemundoencantado.blogspot.com.br/2012/04/pre-matutino.html)
WALTERCIO CALDAS
(escultura) 1978 === em edição ===
W. Caldas, síntese biográfica:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3544&cd_idioma=28555
filtros... (REPETE-SE A FOTO DA INSTALAÇÃO - em
que grande andador também aparece, além dos
grande filtros de AQUI...)
LYGIA CLARK (1920 - 1988)
PLANOS EM SUPERFÍCIE MODULADA SÉRIE B Nº 3, 1958
Carlos Vergara, AUTO-RETRATO COM ÍNDIO CARAJÁ (1968)
C. Vergara, síntese biográfica
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=577&cd_idioma=28555
NOTÍCIA DOS LADRÕES QUE PRATICARAM
ASSALTO E LOGO DEPOIS MORRERAM:
texto sendo digitado neste momento
"TRÂNSITO
Três perderam a vida após roubar
Uma série de acidentes de trânsito deixou quatro mortos, ontem [sábado, 8.9.2012], no DF.Por volta das 11h, uma capotagem na BR-070
=== em edição ===
===
"Perde o Amazonas uma das maiores expressões de sua poesia. Para muitos, a maior. Na verdade, perde o Brasil que, um dia, surpreso, atônito, ouviu os doces e ternos sons de sua enigmática 'Frauta de Barro'. Eu, particularmente, perco um amigo. Mais que amigo, um irmão, porque é como tal que me sinto, ao fazer estes registros que devem ser publicados na coluna de Flávio Bittencourt, abrigada no portal do Professor Dílson Lajes Monteiro. E, como nos sentidos versos do poema A ESCADA, vai o poeta subindo por ela com uma branca e enorme estrela tremeluzindo na mão. Vai, Poeta! Segue, em paz, tua trajetória."
(FRANCISCO VASCONCELOS,
via e-mail, em 10.9.2012)
A
LUIZ BACELLAR (4.9.1928 - 9.9.2012),
in memoriam
(http://acritica.uol.com.br/vida/Morre-poeta-amazonense-Luiz-Barcellar_0_770922903.html)
