Pé de página

Vozes, águas, mãos e olhos são signos recorrentes. Capturam os sentidos para a contemplação da paisagem  do Médio Parnaíba piauiense

Em mais de duas dezenas de livros de poemas, a grande maioria produção independente, encontra-se uma poesia de alicerce na condição existencial e na evocação da memória.

Procurei ar no espaço sufocante dos prédios.

@gora vivo tent@ndo descobrir-me – ou me espantar –  em nov@s met@for@s!

Assim Vi Meu Pai é livro – cumpre enfatizar – autorreferencial.

Nunca se soube seu nome. Apenas uma vaga referência à cidade de origem.

Ontem parece hoje

Ao criar um mundo sobre-humano, mas não apartado do mundo real, o narrador vale-se da  narrativa de aventuras.

Ruas bem que poderiam ser apenas caminhos de passagem...

Como a técnica nos surpreende com sua rapidez de provocar êxtases e apagamentos.

O “ora por nobis” na panela, como a oração em latim, ecoa na imaginação e na memória, como chuva intermitente em pingos sincrônicos, sobre o teto.

O virtual era mesmo solidão?

Ao longo de todos os cantos, ao registrar particularidades de tipos e lugares, o narrador dissolve-se na paisagem sócio-humana observada

Em poemas populares, relatos, minicrônicas e frases de efeito vai traduzindo, ou intentando fazê-lo, a voz coletiva da gente nordestina

É a atmosfera de sofrência por amor que perpassa quase todo o volume de 61 poemas

A crítica literária no Piauí estaria incompleta se cogitássemos concebê-la sem a presença das contribuições de Carlos Evandro Martins Eulálio.

Em “Os Castello Branco ontem e hoje”, tal qual na biografia de “Fenelon Castello Branco”, a leitura é a da curiosidade que anestesia.

Descobri a literatura, formalmente, na cartilha escolar e em paradidáticos infantis que integravam uma ciranda de livros.

A mística do parentesco e o denso e abnegado trabalho de pesquisa em genealogia de Dr. Edgardo Pires Ferreira

Um instrumento valioso não apenas para a formação de um público leitor de literatura