V

O ENCONTRO DE CIBELE VELIDA
COM A FILHA FAMOSA,
A CERES DEMÉTER ELEUSIDA

Conforme já vos disse antes
e não me cansarei de vos relatar,
a Sacerdotisa Almandina
Rubirosa Cristina
da Face Esplendorosa Bonina,
aquela do Impetuoso Mirar
e do Convincente Falar,
estava a aproveitar,
poderosíssima!!!,
mui tranqüilamente,
as suas férias de julho
da profissão exemplar,
naquela Cidade Espetacular,
sem muito barulho
e sem trabalhar.
E a Íris Maravilhosa
Acastanhada Fermosa
Dengosa
do Olhar de Tiquerobem,
também.
E, naquela hora da noite,
localizada entre o imediato porvir
e o futuro distante,
hora em que os Anjos e Archanjos
Soldados do meu Deus dos Hebreus
e Cristãos
e da Nova Era Anunciada
se prostram nos Céus a rezar o Amém,
bem antes da Alvorada Azulada
de Dedos de Rosa!,
quem realmente atuava na cena da vida,
do aquém e além,
era, sem dúvida real ou fingida!,
a Cibele Gisele Romanelli
Thereze Terrosa DuCéu e DuMar
Demiurga Velida.

A Cibele Romanelli
Errante Terrante,
naquela madrugada intrigante
de uma enevoada e mitificada
quinta-feira brilhante,
foi passear confiante,
acompanhada de seus Invisíveis
Leõezinhos Bravinhos Inflamantes,
em uma outra encantadora
Rua Hiper-Dourada,
tremendamente animada,
que ficava bem no Centro
Inquietante
do Bairro da Famosa Tijuca
da Bellíssima Floresta Tijucana
Encantada,
na Forte Zona Norte
de Muita Azaração
e de Muita Animada Zoada,
aquele Epo-Bairro Esplendoroso
Maravilhoso
Vibrante,
interessante,
propagador-rastreador
de Mortal Misteriosa
Tenebrosa
Insolitíssima
e Terrível Balada.
Entretanto,
quomodo já vos tinha dito antes,
no primeiro conto ritmante
destes instigantes recontos cantantes,
a Cibele Gisele
Romanelli Demiurga Otomante
viera de uma desconhecida
Galáxia Mirim Bem Distante
à Terra Brasileira
dos Reais Ouros Rubis Esmeraldas
e Diamantes,
à procura de seus divos Filhinhos
e Filhinhas Atlantes Gigantes,
deusas e deuses superinteressantes
tonitruantes,
heroínas
e heróis mitificados
do Extra-Exaltado Olimpo Romano
e da Escrita Prosopopaicante,
brilhantes,
alados, os quais,
em outros tempos passados,
eram tãããããão malcriados!,
tãããããão enfezados!,
tãããããão mal-humorados!,
tãããããão exagerados!,
que, realmente!,
não conheço a fórmula poética secreta,
a narrativa-poesia-engenhosa,
a forma epo-ficcional-gloriosa,
para relatar-vos
as grandezas dos mesmos,
desde aqueles imemoráveis
ou memoráveis tempos finados.