O novo aplaudido
e amado Governo’atuante,
repleto de boas idéias interessantes,
com muito doído sentimento,
a sorte dos pobres pretendia mudar;
mas, inimigos ocultos
de seu próprio País
e de países distantes,
os forasteiros maracoteiros
e intrigantes,
apoiados evidentemente
pelas Forças do Mal,
estavam a denegrir
e a prejudicar
os inegáveis propósitos
do Dirigente Cordial
Sem-Igual
do Brasileiríssimo Olimpo
Maioral do Planalto Central.
Entretanto,
voltando ao assunto inventado,
o cheiro danado
manifestado
era do Terrível Basilisco
Mal-Humorado,
que por ali se escondia
em um cantinho afastado,
e o qual ninguém via.
O bafo medonho
do Basilisco Tristonho,
naquela madrugada de sonho,
de muita visagem
e real malandragem,
pairava no ar.
No entanto,
a Cibele Gisele Velida,
muito bem protegida,
graças à feroz proteção
de seus Leões Amestrados,
todos oriundos do Antigo Ceilão
ou da Ilha de Madagascar,
não se importou com a aragem fedida
e pelos caminhos da vida
continuou a andar.
Do seu esconderijo velado,
temporariamenti’acalmado,
Dom Basilisco Mal-Humorado
estava a vigiar,
pronto para dar um bote arretado,
e com seu cheiro danado
e olhar de tarado
a Cibele Gisele Velida paralisar.
Mas, os Invisíveis Leõezinhos
Bravios
de Cibele Gisele DuCéu e DuMar
resolveram atacar
o Bandido Basilisco
do Inenarrável Fedor
e do Terribilíssimo Olhar.
A briga homérica
ou por supuesto vyásica
foi de massacrar.
Aconteceu que
os tais Invisíveis Leões Valentões
resolveram se voltar,
para que, com garras e dentes,
pudessem derrotar
o tal Basilisco do Bafo Mortal
Irracional
e Desastroso Olhar.
Mas, retomando o qu’eu estava
anteriormente a vos dizer,
a narrar,
o Dom Basilisco
Monstro Mui Fabuloso Fedido,
proprietário de um Mortífero
Irreal Olhar de Bandido,
atrás da demiurga Cibele Gisele
resolveu caminhar.
Enquanto seguia a Deidade
Cibele Velida,
o Basilisco exalava uma aragem
pegajosa e apodrecida,
denunciando assim a sua presença temida
aos intrépidos Invisíveis Leões Valentões
de Cibele Romanelli DuCéu e DuMar.
Os Leões se voltaram,
e pra ele avançaram,
e, com garras afiadas,
e fantásticos volteios
de corpos
de antigas heróicas
danças guerreiras,
sagradas,
o desafiaram.
A luta,
novamente, vos digo!,
tornou-se estridente,
foi de assustar!,
pois os Leões de Cibele
não queriam brincar.
Se o fedor e o olhar
do Basilisco eram de matar,
as garras dos Leões
eram deveras de arrepiar!
Mas, direi a Vós o melhor:
Acontece que,
na tal briga horrorosa,
a Famosa Cibele Gisele
da Ebanística Pedra Preciosa
pediu um auxílio gentil
à poderosa Guarnição Valerosa
da Polícia Civil.