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A Cibele Gisele retornou ao Planeta Terra do Sistema Solar
depois de uma visita à Sacerdotisa Almandina,
a dos Olhos Brilhantes Instigantes,
a do Profundo Olhar,
no interior do Grande Templo de Imensos Diamantes,
o qual ficava bem no Centro da Megalópole Babilônica
dos Dialetos Variados Mas Muito Atuantes.

O Grande Templo há muito reinava
na Avenida Principal Primordial
daquela Cidade Extra-Sensacional
quomodo local de lazer e cultura
e conhecimento geral,
e era chamado carinhosamente
por seus freqüentadores fiéis,
escritores, poetas e menestréis,
de Biblioteca Nacional.
Era ali que Almandina Cristina
das Pedras Rubirosas,
a Bonina,
se refugiava, todas as terças-feiras gloriosas
das barulhentas semanas esplendorosas,
para se reciclar mentalmente
e adquirir informações preciosas,
as quais,
depois,
repassaria aos seus discípulos-ouvintes
com vigorosas entonações sonorosas.
Então?! Então, era do conhecimento
do mesmo público frequente
que Almandina Cristina
dos Grandes Rubis Incandescentes,
a Incomodada Vivente,
a Destemida Ladina,
às vezes, se metamorfoseava brilhantemente,
transformando-se,
num passe de mágica,
em Íris Influente,
a Mensageira Feminina de Zeus Impaciente.
A tal transformação sem-igual
ocorria sempre que ela se empolgava discursivamente
em suas palestras noturnas de Literatura Geral,
e era um espetáculo bonito de se ver
e et cœtera e tal.