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 A Bruxa não medita; ela tem sentidos desenvolvidos que a fazem "navegar" por todas as áreas dos mistérios. 

Milhares de anos a aprisionaram, a impeliram como ondas no Oceano Universal.
A audição é o principal sentido das Bruxas. É pela audição que o Saber penetra. Transformada em Audição, a metamorfose da MetafÍsica reúne todos os princípios e indícios da Criação. É como se a Buxa fosse privada de todos os sentidos: visão, tato, olfato, compreensão e audição. A pressão nos ouvidos forma um "instinto" que abrange todos os sentidos.
A Bruxa é um ser equiparado à uma força condutora, que vibra e repercute em todas as chamadas dos deuses e sub-deuses, que podem ser os elementais. Ela, a Bruxa, se desmancha nela mesma e responde em "conjunto" com a humildade que é o perpétuo consentimento dos deuses aos que respondem aos seus designos.
A Bruxa não pode ter planejamento para sua ação, que a se forma repercutindo os elementos divinos despertados pela Justa Forma da Verdade.
Em verdade, a Bruxa deixa de Ser – agora é somente um eco, uma resposta a Deus e age na medida de todas as medidas que ressoam na Criação, transformando as épocas, as energias, os fluxos e refluxos que movem o Criado.
No Injusto, a Bruxa sabe que existe o Justo, porque o Injusto é uma resposta que perturba o Justo e ela, a Bruxa, tem que ficar no Justo até sua energia modificar o Injusto.